Uma vertente que tem se destacado no Paraná é o Turismo Agrotecnológico, que desbrava a diversidade territorial e potencial agrícola do Estado.
São visitas guiadas em universidades, indústrias do campo, propriedades, cooperativas e centros de pesquisa, abordando técnicas usadas no meio rural – muitas delas inovadoras – e mostrando destinos estaduais referência na agropecuária.
Para além da busca por lazer e entretenimento, o recorte é mais educacional. Os participantes são, em geral, profissionais e estudantes que buscam entender processos produtivos, seja apenas para aprender ou, até mesmo, levar esses conhecimentos e tecnologias para seus estados e países. A atividade convida turistas a visitarem destinos paranaenses e descobrirem maquinários modernos, práticas sustentáveis e até a biotecnologia usada no meio.
“Diferente do Turismo Rural, que foca na experiência gastronômica e vivência no campo, essa vertente foca no potencial tecnológico do Paraná dentro do mundo agro”, afirmou Irapuan Cortes, diretor-presidente do Viaje Paraná – órgão de promoção do turismo estadual.
O Paraná é destaque em mais esse setor: é líder brasileiro na produção de feijão, erva-mate, cevada e frango, segundo maior produtor nacional de suínos, entre outros, segundo a Secretaria da Agricultura e Abastecimento (SEAB-PR). Além do uso da Agricultura 4.0, ou seja, digitalização da produção agrícola, aumentando a produtividade junto da sustentabilidade.
“Uma das nossas bases é a agricultura, que com os investimentos públicos e privados, se fortalece e fomenta também o turismo. Isso incentiva viajantes e empresas a nos visitarem, buscando entender como o Paraná mantém esse título de referência no setor”, diz Leonaldo Paranhos, secretário estadual do Turismo.
Segundo Anna Vargas, coordenadora de Gestão e Sustentabilidade da Secretaria do Turismo (Setu-PR), o Turismo Agrotecnológico ajuda a valorizar o Interior do Estado – onde muitas inovações para o meio são desenvolvidas.
“O foco é o conhecimento e a troca de saberes, principalmente sobre as técnicas usadas nas produções. Um exemplo é Castro, onde foi desenvolvido um sistema de ordenha robotizado, em que não há contato direto com o animal, uma inovação. Isso chamou a atenção das pessoas de fora, que até hoje visitam o Paraná para conhecer essa tecnologia e levar esse aprendizado para seus estados ou países”, contou.
A ferramenta faz parte do primeiro sistema de ordenha robotizado (VMS) da América do Sul, na Fazenda Santa Cruz de Baixo, em Castro. Pronta com início da operação outubro de 2012, a tecnologia consiste em um braço hidráulico que executa todo procedimento de ordenha sozinho, de forma automática.
Também em Castro, o governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou recentemente a criação de um laboratório de biotecnologia do leite, que contará com aporte estadual de R$ 20 milhões. O novo laboratório será instalado no Parque Tecnológico Agroleite, conectando conhecimento científico às demandas do mercado.
Outro exemplo inovador é o SteriCerto Plant, tecnologia agrícola de controle biológico para combater fungos, bactérias e pragas em lavouras. A técnica já passou pelos estágios de pesquisa e deve ser empregada em diferentes regiões rurais do Paraná em breve. Ela é resultado de uma cooperação firmada em 2023 entre o Governo do Paraná e o Consulado-Geral da Hungria em São Paulo, adaptando a técnica usada na Europa para as condições climáticas brasileiras.
Pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, há um programa que recebe demandas do setor produtivo para direcionar aos núcleos das universidades estaduais, incentivando a criação de soluções voltadas ao meio agro. O trator elétrico e o protótipo de um veículo aéreo não tripulado (Vant) - drone para pulverização agrícola -, ambos desenvolvidos na Universidade Estadual do Oeste do Paraná, são exemplos dessas inovações que partem do ambiente acadêmico.
MERCADO ESPECIALIZADO – A agência MVM Viagens e Turismo é um dos receptivos paranaenses especializados nesse recorte. Ela faz consultoria de roteiros técnicos para grupos brasileiros e do Exterior. Desde 1999, a empresa orienta sobre destinos e organiza excursões, focadas na produção de diversos itens ligados à agricultura e pecuária.
“Não é apenas visitar uma fazenda, mas conhecer o que se planta, como cultiva, o que se colhe e como vende tal item. A nossa função é organizar tudo isso, porque, pelo contato com técnicas exclusivas e por normas sanitárias, muitos lugares não permitem visitas sem nosso intermédio”, cita Afonso Martins, engenheiro agrônomo e um dos responsáveis pela agência.
No Paraná, alguns dos roteiros da MVM já foram feitos em propriedades e indústrias de Castro (Campos Gerais), Londrina (Norte), Campo Mourão (Noroeste), Cascavel, Medianeira e Foz do Iguaçu (todas na região Oeste). Além de visitas técnicas em Tibagi (também nos Campos Gerais), com grupos de turistas canadenses e ingleses.
“Promovemos um roteiro com guia fluente em outros idiomas se necessário, para que esses profissionais e estudantes consigam entender o diferencial das técnicas empregadas nesse mercado. É importante mostrar esse cenário no Paraná, porque ele movimenta a economia e ajuda, também, os empreendedores do campo”, completou Afonso.
O protagonismo do Paraná na atividade se favorece, também, de iniciativas dos próprios trabalhadores do campo. A Cooperativa de Turismo do Paraná (Cooptur), sediada em Ponta Grossa (Campos Gerais), é a primeira cooperativa nesse formato no Brasil. Criada em 2004, com apoio do Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar), ela reúne empreendedores do setor, como hotéis, restaurantes, grupos folclóricos e artesãos.
A iniciativa oferece roteiros técnicos, além de treinamentos, imersões, palestras, vivências e workshops. Uma das opções mais procuradas é a Imersão em Cooperativismo, modelo pioneiro que apresenta aos turistas o funcionamento de cases de sucesso de cooperativas, seja na área técnica, de gestão ou social, além dos roteiros turísticos regionais.
Outras experiências incluem rotas temáticas — holandesa, germânica, portuária, da erva-mate e a Intercoop — além de visitas às regiões Oeste e Norte Pioneiro e imersão no Programa de Educação Política do Cooperativismo Paranaense. Neste ano, a cooperativa prepara um novo roteiro internacional, com foco no conhecimento do cooperativismo no Quênia.
Para o presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken, a Cooptur atua como uma facilitadora de desenvolvimento social e econômico, provando que é possível aprender e cooperar na mesma viagem. “É um exemplo de como o turismo pode ser uma ferramenta poderosa para gerar valor, conhecimento e desenvolvimento para todos os envolvidos”, diz.
ESTADO EM DESTAQUE – A agroindústria é um dos pilares sólidos da economia paranaense há tempos. Os números comprovam: o Paraná liderou as exportações na região Sul entre janeiro e julho de 2025, somando R$ 71,9 bilhões de vendas para o Exterior. A soja é o mais vendido, ao lado de itens como carne de frango in natura, farelo de soja, açúcar bruto e carne suína in natura.
Para fomentar a iniciativa, o Governo do Paraná também conta com o Instituto de Desenvolvimento Rural (IDR-PR), que tem, entre suas missões, prestar serviço integrado de pesquisa e experimentação agrícola, de assistência técnica e extensão rural. A presença de turistas técnicos também impulsiona a economia, estimulando o comércio e incentivando as agroindústrias para que ampliem as possibilidades de visitação.
“Temos buscado a consolidação de rotas, que abordam também o aspecto técnico-científico, para isso, estamos identificando quais locais são próprios para visitas. O Paraná conta com muitos produtos e técnicas diferenciadas, o que tem despertado a procura de agências de viagens, que estão sintonizadas e buscam cada vez mais esses roteiros em ascensão”, disse Terezinha Busanello, diretora de Turismo Rural do órgão.
Por - AEN
A Secretaria da Educação do Paraná (Seed-PR) realiza a partir desta terça (19) e até quinta-feira (21), em Curitiba, o I Congresso dos Formadores em Ação Municípios.
O encontro é uma ação do Governo do Estado, em parceria com os municípios, com foco na melhoria da aprendizagem e da alfabetização dos estudantes da rede pública matriculados nos anos compreendidos entre a Educação Infantil e o 5º ano do Ensino Fundamental.
Cerca de 250 pessoas participam do encontro, que faz parte das ações do programa Educa Juntos, pelo qual o Governo do Estado tem uma série de ações para apoiar os municípios paranaenses na melhoria da aprendizagem e alfabetização dos estudantes nos primeiros anos de estudos. Entre essas ações está o Formadores em Ação, uma iniciativa de formação continuada para profissionais da rede estadual do ensino, que foi estendida aos professores das redes municipais.
Com caráter de formação continuada, o congresso tem como objetivo ampliar as competências pedagógicas e formativas dos educadores, em alinhamento às diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). A programação inclui oficinas, troca de experiências e integração, favorecendo o desenvolvimento profissional e o fortalecimento do Programa Educa Juntos.
“Nossos meninos e meninas, matriculados nas escolas públicas, necessitam deste olhar mais próximo em termos educacionais. Por isso, iniciativas que complementam os conteúdos da educação básica, desde os primeiros anos na escola, fazem toda a diferença na garantia do aprendizado”, afirma o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.
FOCO NA ALFABETIZAÇÃO – Pilar do programa Educa Juntos, a distribuição dos materiais didáticos produzidos pelo Governo do Estado tem contribuído diretamente para o avanço da alfabetização das crianças paranaenses. Elaborados pelas equipes técnicas da Seed-PR, eles incluem cadernos de atividades, guias do professor e materiais de apoio ao estudante, todos alinhados ao currículo estadual.
“A padronização de materiais didáticos e metodologias é uma garantia de que todos os nossos alunos tenham acesso ao mesmo nível de conhecimento”, avalia a professora Andréa Campanha Cortez Vanso, que leciona em Londrina e Ibiporã, no Norte do Estado. “Isso é importante para que a qualidade da educação seja a mesma em todo o Estado”.
Voltados à alfabetização em Língua Portuguesa e ao letramento em Matemática, os recursos oferecem suporte ao trabalho dos professores e fortalecem a aprendizagem dos estudantes do Ensino Fundamental. Desde o início de 2025, já foram distribuídos 2,25 milhões de exemplares aos 399 municípios do Paraná, totalizando um investimento que ultrapassa os R$ 14 milhões.
AVALIAÇÃO EDUCACIONAL – Outro eixo central do Educa Juntos é o acompanhamento contínuo da aprendizagem. Para isso, instrumentos como o Sistema de Avaliação da Educação Paranaense (SAEP), a Prova Paraná, Prova Paraná Mais e a avaliação de fluência leitora são aplicados nas redes municipais com suporte técnico da Seed-PR.
Os dados coletados geram relatórios detalhados por escola e por município, oferecendo um retrato fiel da realidade e auxiliando no planejamento de estratégias pedagógicas direcionadas.
Além do monitoramento, o programa também aposta na valorização das redes e escolas, reconhecendo iniciativas bem-sucedidas com premiações e incentivos financeiros. Essa política estimula a gestão baseada em evidências e reforça o compromisso com resultados efetivos na aprendizagem dos estudantes.
FORMAÇÃO DE PROFESSORES – O apoio prestado aos municípios representa outra iniciativa estratégica para o fortalecimento das políticas educacionais, garantindo que as ações de formação continuada cheguem de forma qualificada e estruturada às redes locais.
Esse suporte técnico-pedagógico assegura maior alinhamento entre as diretrizes estaduais e as práticas municipais, promovendo coerência curricular, atualização metodológica e ampliação do impacto sobre a aprendizagem dos estudantes. Somente na edição de 2025, aproximadamente 15 mil professores participaram das formações, refletindo o alcance da iniciativa.
Desde a criação do programa, o número acumulado de participantes já ultrapassa 54 mil profissionais da educação, o que evidencia sua relevância como política pública estruturante para o desenvolvimento da educação básica no Paraná.
Por - AEN
Mais de 900 pessoas participam nesta terça e quarta-feira (19 e 20) do seminário que debate estratégias e ações voltadas ao fortalecimento da Atenção Primária à Saúde (APS) - que é o atendimento feito nos municípios.
Denominado “APS nos Territórios: Equidade, Vínculo e Qualidade no Cuidado”, o seminário é promovido pelo Ministério da Saúde e reúne no Expo Trade, em Pinhais, profissionais e gestores da saúde, além de representantes dos 399 municípios paranaenses.
São realizadas palestras, oficinas e atendimentos especializados para gestores, visando ampliar a resolutividade e a qualidade da atenção à saúde em todo o território.
"Este é um momento importante de diálogo e construção conjunta com o Ministério da Saúde e os representantes dos municípios do Paraná”, disse o secretário da Saúde do Paraná, Beto Preto. “Nosso objetivo é fortalecer a Atenção Primária, garantindo mais proximidade com a população e qualidade no cuidado em saúde".
No encontro, são apresentados avanços expressivos no Paraná nas áreas de saúde digital, planificação da saúde, saúde bucal, boas práticas na saúde da família, dentre outros. Outro tema são mudanças promovidas pelo Ministério da Saúde no financiamento da Atenção Primária. "O cuidado em saúde acontece nos territórios", disse a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
"Por isso, é essencial que gestores e equipes compreendam as mudanças no financiamento da Atenção Primária, para registrar corretamente a produção nos sistemas nacionais. Esse processo garante mais recursos, fortalece a integração com os serviços especializados e consolida a Rede de Atenção à Saúde em todo o Paraná”, afirmou.
O encontro integra uma série de eventos presenciais que estão sendo promovidos nos estados e no Distrito Federal. Durante o evento serão realizadas oficinas práticas sobre o uso de indicadores de qualidade da APS, que orientam ações mais resolutivas, humanizadas e integradas no cuidado à população.
A programação também servirá para troca de experiências e apresentação de boas práticas de diferentes regiões do País.
Por - AEN
A Polícia Militar descobriu um laboratório de produção de cocaína em uma residência no bairro Cantelmo, em Francisco Beltrão, no Sudoeste do Paraná, na madrugada desta quarta-feira (20).
A operação começou ainda na noite de terça-feira (19), por volta das 22h, quando policiais do 3º BPM de Itapejara do Oeste receberam a informação de que um carro havia saído de Francisco Beltrão para realizar uma entrega de drogas.
O veículo foi localizado e abordado. Nele estavam dois ocupantes, um adulto e um adolescente. Durante a revista, os policiais encontraram 125,5 gramas de cocaína. A investigação revelou que a droga era produzida em Francisco Beltrão e revendida na região por R$ 50,00 o grama. Os dois foram encaminhados à 12ª Central Regional de Flagrantes de Pato Branco.
Com as informações, o 21º BPM foi acionado e uma equipe da 1ª Companhia seguiu até o endereço suspeito. No local, os policiais abordaram um homem de 29 anos e, durante buscas, confirmaram que funcionava ali um laboratório de drogas. Foram apreendidos 880 gramas de cocaína já pronta para venda, 920 gramas de insumos químicos, uma prensa hidráulica utilizada para compactar a droga em blocos e balanças de precisão.

Segundo a Polícia Militar, o prejuízo causado ao crime organizado com a apreensão foi de aproximadamente R$ 90 mil.
O homem foi preso em flagrante e responderá por tráfico de drogas, crime previsto no artigo 33 da Lei 11.343, com pena de 5 a 15 anos de prisão, e também por corrupção de menores, conforme o artigo 244 do ECA, que prevê pena de 1 a 4 anos. Ele, juntamente com o material apreendido, foi encaminhado à 19ª Subdivisão Policial de Francisco Beltrão para os devidos procedimentos.
Por - CAtve
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) oferece a partir de agora aos usuários a opção de parcelar sua Dívida Ativa junto ao órgão. O processo deve ser realizado por meio da página Consulta e Emissão de Certidões do DER/PR e utiliza o BB Pay do Banco do Brasil.
Multas e taxas que não foram pagas dentro do prazo são inscritas como dívidas ativas, que podem ser cobradas judicialmente e também impossibilitam o interessado de gerar certidões negativas de débito, entre outras consequências. Anteriormente, o usuário podia pagar somente o valor integral de cada dívida ou o saldo total de todas as dívidas pendentes.
“O parcelamento atende a uma demanda antiga dos contribuintes que buscam quitar a dívida ativa com o DER, e que já está disponível para todos os interessados, acessando nosso portal”, explica o diretor administrativo-financeiro do DER/PR, Mohamed Mudar Sheikh Kasem. “É uma oportunidade para que o contribuinte quite seus débitos com um impacto menor para suas finanças a curto prazo, e possa limpar seu nome na praça”.
Confira como utilizar o parcelamento de dívida ativa:
- Basta acessar o portal www.der.pr.gov.br entrar na opção ‘Serviços’ na barra de menu e escolher a opção ‘CND – Consulta e Emissão de Certidões’
- Informar o CNPJ ou CPF ou a placa do veículo para mostrar o auto (ou autos) de infração e clicar em ‘Ok’ e logo após em ‘Visualizar’
- Havendo débitos, aparecerá a lista dos autos em Dívida Ativa
- Escolher um ou mais autos, clicar no botão ‘Parcelar com BB Pay’, entrar com seus dados para a negociação com o Banco do Brasil (quantidades de parcelas) e efetivar o parcelamento
- Com o parcelamento aprovado pelo Banco do Brasil, a Dívida Ativa será baixada em até 24 horas nas bases do Estado.
Acesse mais informações sobre dívida ativa AQUI.
Por - AEN
O Governo do Paraná, por meio do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Educacional (Fundepar), vinculado à Secretaria de Estado da Educação (Seed-PR), e o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) lançaram um livro de receitas que reúne preparações desenvolvidas durante o curso de formação das merendeiras da rede estadual de ensino. O livro está disponível no site e nas redes sociais do Fundepar.
A publicação é resultado das aulas práticas realizadas em julho, em 22 polos do Senac espalhados pelo Estado, com a participação de mais de 1,8 mil merendeiras. O cardápio contempla pratos que valorizam a criatividade, o aproveitamento integral dos alimentos e a adaptação às realidades das cozinhas escolares.
O livro é organizado em quatro categorias: bebidas, lanches, pratos salgados e pratos doces. São receitas práticas, nutritivas e visualmente atrativas, todas elaboradas com ingredientes disponíveis na alimentação escolar.
Entre os destaques estão o Sanduíche de Frango Crispy com Maionese de Cenoura, que combina proteína com vegetais frescos, e o Pão de Beterraba, que alia cor vibrante e nutrientes, incentivando o consumo de vegetais.
Há ainda preparações que ampliam o repertório das merendeiras, como o Quibe de Carne Moída com Berinjela, o Macarrão ao Molho Branco de Inhame com Tilápia Assada e a Torta de Quirera e Legumes – exemplos de pratos que exploram insumos regionais e oferecem variedade ao cardápio escolar.
Para Rosangela Mara Slomski Oliveira, coordenadora de Planejamento da Alimentação Escolar (CPAE) do Fundepar, o livro representa mais do que um compilado de receitas. “É um instrumento de padronização, inovação e inspiração. Estimula o uso criativo dos insumos, amplia o repertório das nossas merendeiras e contribui para tornar as refeições escolares mais atrativas e nutritivas”, diz
Segundo Angelo Marco Mortella, diretor do Departamento de Nutrição e Alimentação (DNA), também do Instituto, o material é também um registro histórico. “Essa publicação simboliza uma ação inédita de formação profissional que reforça o compromisso do Fundepar com a capacitação e valorização das equipes de alimentação escolar", afirma.
A expectativa é de que as merendeiras possam reproduzir e adaptar as preparações apresentadas, reforçando a ideia de que a alimentação escolar pode ser, ao mesmo tempo, saudável e saborosa.
MERENDA NA REDE – O Governo do Estado adquire por ano quase 50 mil toneladas (49 mil toneladas em 2024) de produtos para servir três refeições por turno aos alunos da rede estadual. Uma boa parte da merenda é abastecida pela agricultura familiar: são mais de 11 mil toneladas de todos os produtos, entre ovos, frutas, verduras, hortaliças, adquiridas de 20 mil famílias paranaenses.
A utilização de orgânicos também ganha corpo todos os anos. Cerca de 1,4 mil famílias fornecem 2,7 mil toneladas de orgânicos, o que corresponde a 25% de todos os produtos que vêm da agricultura familiar.
Por - AEN





























