Governo do Estado libera R$ 50,5 milhões para pavimentação urbana em Cascavel

Investimento vai permitir que o município avance na meta de 100% de vias asfaltadas

Cascavel dará um passo histórico para alcançar 100% de pavimentação em vias urbanas. O Governo do Estado confirmou a liberação de R$ 50,5 milhões para obras de asfaltamento em 34,1 quilômetros de ruas ainda não pavimentadas. O anúncio foi feito nesta terça-feira (5), em Curitiba, pelo governador Ratinho Junior, durante solenidade do programa Asfalto Novo, Vida Nova._

Com cerca de 348 mil habitantes, Cascavel é a maior cidade da região Oeste e uma das que mais avançaram em infraestrutura urbana nos últimos anos. Os novos recursos permitirão que a prefeitura conclua os trechos remanescentes de vias não asfaltadas, além de executar obras de drenagem, calçadas com acessibilidade e sinalização.

“Esse é um dos maiores programas de pavimentação urbana da América do Sul, com mais de R$ 4,5 bilhões já aplicados em todos os cantos do Paraná”, afirmou o governador Ratinho Junior. “Queremos tirar de vez os paranaenses da lama e da poeira. É mais dignidade, mais saúde e mais segurança para as famílias.”

O deputado estadual e 1º secretário da Assembleia Legislativa, Gugu Bueno, também participou da cerimônia e destacou o impacto direto das obras. “Alcançar 100% de pavimentação é uma meta estruturante para o desenvolvimento urbano de Cascavel. Com esse novo aporte de R$ 50,5 milhões, o município avança de forma consistente na eliminação dos últimos trechos sem asfalto, especialmente em áreas que ainda carecem de infraestrutura básica. Trata-se de um investimento que melhora a mobilidade, valoriza os bairros e fortalece a qualidade de vida da população.”l

De acordo com o prefeito de Cascavel, Renato Silva, os investimentos contemplarão principalmente bairros mais afastados, onde a infraestrutura ainda é limitada. “É um recurso que chega para atender quem mais precisa. Vamos concluir os poucos trechos que ainda restam na cidade e iniciar melhorias em calçadas e drenagem. Agora, com esses mais de R$ 50 milhões, vamos ajudar a alcançar a marca de 100% de ruas asfaltadas em Cascavel”, afirmou.

O secretário estadual das Cidades, Guto Silva, também destacou o impacto do programa: “Estamos investindo para transformar de verdade o dia a dia das pessoas. São obras que melhoram a qualidade de vida, geram emprego, reduzem a desigualdade urbana e levam justiça social para todos os municípios”.

O programa Asfalto Novo, Vida Nova já contempla obras em 397 municípios paranaenses. Em Cascavel, a expectativa é de que a prefeitura dê início às licitações nos próximos meses, permitindo que as obras comecem ainda este ano.

 

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Bombeiros alertam: fogo em terrenos baldios pode causar grandes incêndios

O Corpo de Bombeiros Militar do Paraná (CBMPR) registrou entre janeiro e julho desse ano 4.830 incêndios em vegetação no Estado e 1.641 que começaram com fogo ateado a lixo em terrenos baldios.

O índice corresponde a quase 35% do total e não é isolado: no ano passado, ocorreram 11,9 mil incêndiosem vegetação no Estado e 4,5 mil foram em terrenos baldios, o que corresponde a 37,8%. A relação é clara e preocupa o Corpo de Bombeiros.

“Atear fogo a resíduos em terrenos baldios pode terminar em grandes incêndios florestais ou em residências. A fumaça traz transtornos graves para o trânsito e problemas de saúde se inalada”, afirma a porta-voz do Corpo de Bombeiros Militar do Paraná, capitã Luisiana Cavalca.

No tempo seco do inverno a situação se agrava ainda mais. De janeiro a maio de 2025 foram registrados 1041 incêndios em terrenos baldios e 641 apenas nos meses de junho e julho, o que corresponde a 38,1% de todas as ocorrências dessa natureza no ano. Foram 54 em junho e 587 em julho, destacando que a primeira quinzena de junho teve tempo chuvoso no estado. 

Segundo a capitã Luisiana, a destinação correta dos resíduos é fundamental para evitar o início de incêndios de grandes proporções. “Móveis descartados em terrenos muitas vezes são queimados, o que é sempre perigoso”, diz. Conscientizar a população acerca dos riscos é também função das administrações municipais. “As prefeituras podem nos ajudar a fiscalizar as condições dos terrenos baldios, quanto ao corte da vegetação e materiais despejados nesses espaços. Além disso, é importante que haja um serviço de coleta dos resíduos ou locais específicos para que sejam destinados, evitando o acúmulo de materiais combustíveis, potenciais focos de incêndio ”, diz a capitã Luisiana.

INCÊNDIO - Na última quarta-feira (30), o fogo queimou a maior parte de um terreno de 30 mil quadrados no Bairro Alto, em Curitiba, nas proximidades de um hospital. Com a vegetação rasteira seca, as chamas se espalharam rapidamente e o CBMPR mobilizou três caminhões e uma Guarnição de Combate a Incêndios Florestais (GCIF). Três residências próximas ao local foram evacuadas por precaução.

Além do fogo, a fumaça causou transtorno para o trânsito da Linha Verde, via de grande fluxo de veículos na região norte de Curitiba. A. “A fumaça gerada pelo incêndio florestal dificulta a visualização de outros veículos e obstáculos nas pistas e nos acostamentos, podendo ocasionar acidentes graves”, afirma a capitã Luisiana.

RECOMENDAÇÕES - O CBMPR alerta os paranaenses sobre os riscos de queimar lixo nos terrenos baldios. “A queima do lixo é uma prática que deve ser abolida, pois gera os riscos de incêndio florestal, em residências, problemas à saúde das pessoas próximas à fumaça e até acidentes automobilísticos”, explica a capitã Luisiana.

Atear fogo a terrenos baldios é crime previsto na Lei 9.605/98. O artigo 250 do Código Penal prevê prisão de 3 a 6 anos e multa para quem iniciar incêndios que exponham a vida e integridade física de pessoas, além do patrimônio alheio. Denúncias devem ser feitas pelo telefone 190 da Polícia Militar do Paraná (PMPR).

 

 

 

 

Por - AEN

 Polícia Científica vai coletar DNA de familiares para identificar pessoas desaparecidas

A Polícia Científica do Paraná (PCP/PR) vai integrar, a partir desta terça-feira (5), a edição 2025 da Campanha Nacional de Coleta de DNA de Familiares de Pessoas Desaparecidas, coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP).

A ação tem como objetivo incentivar familiares de pessoas desaparecidas a doarem material genético. As amostras coletadas serão inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos e comparadas com perfis de pessoas falecidas não identificadas ou de indivíduos vivos sem identificação formal. O lançamento oficial da campanha será no Palácio da Justiça, em Brasília (DF), e tem duração até o dia 15 de agosto. 

“A campanha se soma a um trabalho contínuo que o Governo do Estado vem realizando, com investimentos em tecnologia, estrutura e ampliação de equipes da Polícia Científica”, destaca o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. “Essa atuação integrada, aliada à competência dos profissionais e modernização dos processos, fortalece as forças policiais e aprimora todo o sistema de segurança pública”.

A coleta de novas amostram amplia significativamente as chances de localização e identificação de desaparecidos, com o uso de tecnologia e métodos científicos avançados. A iniciativa é coordenada pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) em parceria com laboratórios de genética forense, delegacias especializadas e órgãos estaduais. A ação também promove uma força-tarefa nacional para agilizar a análise de perfis genéticos pendentes. 

Segundo o diretor-geral da Polícia Científica do Paraná, Luiz Rodrigo Grochocki, a participação das famílias é essencial. “É vital que os familiares procurem nossas unidades para realizar a coleta. Esse gesto pode ser o elo que falta para encontrar alguém e encerrar anos de incertezas. A ciência tem um papel crucial nesse processo”, afirma.

No Paraná, todas as unidades da Polícia Científica estarão habilitadas a realizar a coleta de DNA durante o período da campanha. Para participar, o familiar deve apresentar um boletim de ocorrência de desaparecimento, registrado em qualquer estado, e seus documentos pessoais. 

Esta é a terceira edição da campanha. Em 2024, foram coletadas 1.645 amostras, resultando em 35 identificações no Brasil. No Paraná, duas identificações foram realizadas, incluindo um caso com cruzamento de dados entre estados.

INTERFORENSICS 2025 – De 25 a 28 de agosto, a Polícia Científica do Paraná promoverá, em Curitiba, um encontro nacional sobre a Política de Busca de Pessoas Desaparecidas, em parceria com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha (CICV). A reunião reunirá representantes das Polícias Científicas de todo o país para alinhar estratégias e aprimorar práticas voltadas à identificação de pessoas desaparecidas. A atividade integra a programação oficial do InterForensics 2025, principal congresso de ciências forenses da América Latina.

SERVIÇO – Em caso de dúvidas sobre a campanha, documentação necessária ou locais de coleta, acesse o site do Governo Federal ou entre em contato com a unidade mais próxima.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Com 94,2 mil vagas, Paraná tem 3º maior saldo de empregos gerados no 1º semestre de 2025

O Paraná encerrou o primeiro semestre de 2025 com 94.219 novas vagas de trabalho com carteira assinada, o que coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos do Brasil no ano, até o momento.

A informação consta nos dados mais recentes do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O saldo de empregos do Paraná é o resultado de 1.085.555 admissões e de 991.336 demissões ocorridas entre janeiro e junho deste ano. O desempenho foi o melhor da região Sul, à frente de Santa Catarina (80.381) e Rio Grande do Sul (76.368), ficando atrás apenas do saldo de São Paulo (349.904) e de Minas Gerais (149.282) no mesmo período.

Nos seis primeiros meses deste ano no Paraná, o setor de serviços foi o que mais contratou, com 50.434 novos postos de trabalho gerados. Com 21.610 vagas, a indústria teve o segundo melhor resultado, seguida pelo comércio (10.902 vagas), a construção civil (9.034) e a agropecuária (2.219).

Em junho, mês mais recente com dados consolidados pelo Novo Caged, o saldo de empregos no Paraná foi de 9.377 vagas, o quinto melhor resultado em nível nacional, sendo também o maior da região Sul. A maior variação mensal foi registrada no setor de serviços, com 7.629 vagas abertas. Depois, aparecem a indústria (1.369 vagas) e o comércio (1.164).

Depois das últimas variações, o Estado conta agora com 3.314.164 trabalhadores empregados com carteira assinada, definido no Novo Caged como ‘estoque’ de empregos.

Para o secretário estadual do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, os dados comprovam que o Paraná continua sendo uma referência na criação de oportunidades de emprego à população. Segundo ele, isso se deve ao estímulo à formação continuada dos profissionais e à atração de novos investimentos privados.

“Esse resultado é fruto de políticas públicas responsáveis, do apoio aos setores produtivos e do investimento contínuo na qualificação profissional. Com isso, o Estado está preparado para crescer ainda mais e garantir dignidade, renda e oportunidades para a população”, avaliou o secretário.

MUNICÍPIOS – Curitiba foi a cidade paranaense com melhor saldo entre contratações e desligamentos em 2025 até agora, com 24.540 novas vagas geradas na Capital. Londrina, com 6.656 postos de trabalho, Cascavel (4.081), Maringá (3.929) e São José dos Pinhais (3.783) completam o ranking das cinco cidades com melhores resultados no Paraná.

No total, 327 dos 399 municípios tiveram saldo positivo de empregos no 1º semestre de 2025, o equivalente a quase 82% das localidades do Estado.

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02