Estudantes do Paraná podem se inscrever na Olimpíada de Educação Financeira

Estão abertas as inscrições para a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (OLITEF) 2025, que vai distribuir R$ 4 milhões em prêmios para 10 mil estudantes de todo o Brasil. A iniciativa, de alcance nacional, é voltada a alunos do 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental e da 1ª à 3ª série do Ensino Médio de escolas públicas e privadas, incluindo a Educação de Jovens e Adultos (EJA).

As escolas interessadas devem inscrever seus estudantes até o dia 1° de setembro, de forma gratuita, no portal da OLITEF. As provas da olimpíada serão aplicadas pelas próprias escolas no período entre 9 e 13 setembro e abordarão tópicos como gestão de dinheiro, conceitos de orçamento, investimentos, empréstimos, prevenção ao endividamento, matemática financeira básica e noções de economia​​​​.

O regulamento prevê premiação de R$ 400 em títulos públicos do Tesouro Selic aos 10 mil estudantes melhor colocados. Nesta modalidade de investimento, os valores aplicados no Tesouro Direto têm rentabilidade atrelada à taxa Selic, proporcionando aos alunos a oportunidade de iniciar uma trajetória de gestão financeira com um ativo seguro e de rendimento garantido.

Premiações de R$ 8 mil na mesma modalidade de títulos públicos também estão previstas para os diretores e até quatro professores de cada uma das 54 escolas públicas sorteadas – duas por unidade da Federação. Além disso, às mesmas instituições sorteadas serão destinados kits educacionais no valor de R$ 100 mil. Eles incluem equipamentos para laboratórios de informática, robótica ou ciências.

“Iniciativas como a OLITEF mostram que a escola vai além da sala de aula. Ao incentivar a educação financeira desde cedo, oferecemos aos nossos alunos instrumentos para planejar o futuro e tomar decisões mais conscientes. É um orgulho ver tantas escolas paranaenses engajadas e premiadas, fortalecendo não só o aprendizado, mas também a comunidade escolar como um todo”, destacou o secretário de Estado da Educação do Paraná, Roni Miranda.

A edição de 2024 da Olimpíada contou com a participação de 342 escolas paranaenses, que somaram quase 2,3 mil alunos medalhistas. Duas escolas estaduais foram sorteadas para receber a premiação de R$ 100 mil: a Escola Estadual Doutor Antenor Pamphilo dos Santos, em Iporã, no Noroeste, e o Colégio Estadual Rocha Pombo, em Capanema, no Sudoeste.

Segundo a diretora do Colégio Estadual Rocha Pombo, Carolina Albertoni Silveira, a participação na OLITEF foi marcante para a comunidade escolar. “Ao todo, tivemos 300 alunos envolvidos, acompanhados por quatro professores. Desses, nove se tornaram medalhistas, o que para nós é motivo de muito orgulho”, ressaltou.

As conquistas da escola na olimpíada foram além do valor recebido e das medalhas individuais. Por ter estudantes premiados, a instituição pôde participar de um sorteio nacional, no qual foi contemplada com um laboratório de robótica no valor de R$ 100 mil.

“Entre as opções disponíveis, optamos pelo laboratório de robótica. Os alunos passaram a ter contato com equipamentos modernos e novas possibilidades de aprendizado”, celebrou a diretora.

OLITEF – Realizada anualmente, a OLITEF visa promover a educação financeira entre estudantes brasileiros, incentivando o aprendizado e o uso consciente dos recursos financeiros desde a Educação Básica. O evento é uma iniciativa do Tesouro Nacional e recebe apoio de entidades como o Ministério da Fazenda (MF), Ministério da Educação (MEC), Banco Central do Brasil, Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) e União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime).

EDUCAÇÃO FINANCEIRA NA REDE – Alunos da rede estadual estudam educação financeira nas escolas desde 2021. No Ensino Fundamental - Anos Finais, a Matriz Curricular apresenta a educação financeira como uma Unidade Curricular obrigatória para as instituições de ensino da Educação em Tempo Integral, e nas demais instituições, como um objeto do conhecimento abordado pelo componente curricular de Matemática. No Ensino Médio, a educação financeira é uma Unidade Curricular obrigatória para as três séries, em todas as ofertas e modalidades de ensino.

 

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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10,4 milhões de paranaenses residem em casas e 1,3 milhão em apartamentos, aponta IBGE

No Paraná, cerca de 10,4 milhões de pessoas residem em casas, com 3,7 milhões de domicílios deste tipo (86,2%). Outras 1,3 milhão de pessoas moram em apartamentos, com 595 mil lares nesse modelo. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Anual (PNAD), divulgados nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e que tem como base o ano de 2024.

Cerca de 57% dos paranaenses (6,7 milhões) residem em um imóvel próprio já pago; 23,8% (2,3 milhões) moram em imóvel alugado; 10% (1,2 milhão) residem em um imóvel em processo de quitação; 9% (1 milhão) em imóvel cedido e 0,2% (25 mil) em outras condições. Em todo o Brasil, a maior parte dos domicílios, 61,6% (47,7 milhões), são próprios já pagos, e 6,0% (4,7 milhões) são próprios, porém ainda pagando. 

Dos 4,3 milhões de domicílios do Estado, 4,2 milhões possuem geladeira (representando 11,7 milhões de moradores); 3,7 milhões têm máquina de lavar roupa (10,5 milhões de pessoas); 3 milhões possuem carro (8,7 milhões de moradores); 1 milhão de domicílios também contam com motocicleta na garagem (3,1 milhões de pessoas); e 817 mil residências possuíam carro e motocicleta (2,5 milhões de moradores).

Sobre o número de pessoas em cada domicílio, 30,4% das residências tem dois moradores (1,3 milhão de pessoas); 25,7% tem 3 moradores; 17,6% tem 1 morador, empatado com as residências com 4 moradores; 6,3% possuem 5 moradores; e 2,3% contam com seis moradores ou mais.

OUTRAS CARACTERÍSTICAS – Nos domicílios, 4,3 milhões de pessoas de uma população de 11,8 milhões são responsáveis pelo lar; outros 3,7 milhões são filhos ou enteados; 2,6 milhões são cônjuge ou companheiro; e 1 milhão se encontram em outra condição, como tio, avô ou similares.

A PNAD também traz dados sobre a pirâmide etária do Estado. São 2,3 milhões de paranaenses na faixa de 0 a 14 anos. Na outra ponta, o número de pessoas acima de 60 anos chegou a quase 2 milhões. Dos 15 aos 29 anos são 2,5 milhões; dos 30 aos 44 anos são 2,6 milhões; e dos 45 aos 59 anos são 2,2 milhões de paranaenses. No Paraná, as mulheres são maioria dentre os 11,8 milhões de habitantes, com 6 milhões, 50,9% do total. Os homens representam 49,1%, com 5,8 milhões.

Com relação aos domicílios e a espécie da unidade doméstica, 2,9 milhões são consideradas nucleares (casal com ou sem filho); 763 mil são unipessoais (mora sozinho); 555 mil são estendidas (responsável e outros parentes que não se enquadram como nuclear;) e 47 mil são compostas (responsável vive com alguém sem parentesco).

ÁGUA, ESGOTO E COLETA DE LIXO – No Paraná, 3,9 milhões de domicílios de um total de 4,3 milhões contam com rede geral de distribuição de abastecimento de água, 90,4% do total de residências do Estado. O índice é maior do que a média brasileira, de 86,3%. Todos os municípios atendidos pela Sanepar, por exemplo, tem sistema universalizado de atendimento de água.

Outros 228 mil domicílios contam com abastecimento feito por poço profundo ou artesiano; 121 mil abastecidos por meio de nascente; 64 mil por poço raso, freático ou cacimba; e cinco mil com alguma outra forma de abastecimento. O percentual de domicílios paranaenses com água canalizada também é superior à média brasileira, com 99,9%, ante 98,4% do País. É praticamente a totalidade das 4,3 milhões de residências, sendo que 100% da área urbana e 98,9% da área rural contam com a instalação.

Já sobre a destinação do lixo, 95,4% do que é gerado pelos domicílios paranaenses é coletado diretamente ou em caçamba por serviço de limpeza, correspondendo a 4,1 milhões de lares e abrangendo 11,2 milhões de pessoas. O índice é acima dos 93,1% do que é coletado no Brasil. Outros 169 mil lares no Estado têm o lixo queimado na propriedade (3,9%), abaixo da média nacional, de 6,1%; e 28 mil têm outro destino para os resíduos.

Quase 100% das residências paranaenses possuem banheiro de uso exclusivo, abrangendo 3,8 milhões de lares na área urbana e 456 mil na área rural. Desses domicílios, 3,1 milhões estão ligados à rede geral, rede pluvial ou possuem fossa séptica ligada à rede, com 73,1%. Outros 592 mil possuem fossa séptica não ligada à rede (13,7%) e 572 mil contam com algum outro tipo (13,2%).

Quanto à energia elétrica, 99,9% dos domicílios do Paraná são abastecidos com eletricidade, seja com rede geral ou fonte alternativa. Para o preparo de alimentos, dos 4,3 milhões de domicílios, 4,2 milhões utilizam gás de botijão ou gás encanado, 98,4% do total. Isso equivale a 11,6 milhões de paranaenses do total de 11,8 milhões.

PESQUISA – A PNAD Contínua: Características Gerais dos Domicílios e Moradores reúne informações sobre tipo e condição de ocupação, serviços de saneamento básico e energia elétrica e posse de bens, dados referentes à caracterização dos domicílios, entre outros dados.

Já a caracterização dos moradores apresenta informações sobre distribuição da população, sexo e grupos de idade, cor ou raça e unidades domésticas (arranjos domiciliares). Os dados estão disponíveis no Sidra, o banco de dados do IBGE.

 

 

 

 

 

Por AEN/PR

 

 

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 Estado vai custear análises de pequenas agroindústrias para segurança alimentar

As agroindústrias familiares e propriedades rurais de pequeno porte do Paraná terão apoio do Governo do Estado para realizar análises laboratoriais de forma gratuita ou com desconto, com o objetivo de facilitar a regularização sanitária de produtos de origem animal.

Com expectativa de investimento de R$ 740,8 mil para viabilizar esse projeto, as secretarias da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) e da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) assinaram uma carta de intenções nesta quinta-feira (21), na cerimônia de abertura da Feira Sabores do Paraná, em Curitiba.

A iniciativa busca reduzir custos para os produtores rurais e assegurar a qualidade dos alimentos que chegam à mesa dos consumidores. O intuito é auxiliar no cumprimento dos requisitos de qualidade sanitária estabelecidos pelo Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agroindustrial Familiar, Artesanal e de Pequeno Porte (Susaf) da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Atualmente, 193 municípios já aderiram ao Susaf e 136 agroindústrias estão cadastradas e aptas a receber o benefício.

Na prática, esse apoio técnico assegurará que os produtos atendam aos padrões de segurança alimentar previstos em lei, com aumento da competitividade dos pequenos empreendimentos no mercado e fortalecimento da sustentabilidade econômica dessas propriedades rurais.

O subsídio às análises laboratoriais permitirá a implantação dos Programas de Autocontrole (PAC), conjuntos de procedimentos que garantem higienização, controle de pragas, qualidade da água e rastreabilidade da produção, para prevenir contaminações e evitar multas ou interdições.

“Hoje os agricultores familiares pagam um valor alto pelas análises. Agora contaremos com o Tecpar, que é um laboratório de referência e uma empresa pública do Governo do Estado, fazendo a análise destas amostras e teremos a garantia de um produto de qualidade”, disse o diretor-presidente da Adapar, Otamir Cesar Martins.

“Nós temos os melhores produtos, alguns que já ganharam no Brasil, e agora eles serão desonerados do custo das análises por dois anos”, destacou.

Para o diretor de Ciência e Tecnologia da Seti, Marcos Aurélio Pelegrina, a iniciativa demonstra como políticas públicas baseadas em evidências científicas podem transformar realidades econômicas e sociais.

“Esta iniciativa consolida o compromisso do Estado em transformar pesquisa em ação concreta, gerando desenvolvimento econômico e garantindo segurança alimentar às famílias paranaenses, ao mesmo tempo que fortalece a cadeia produtiva local com base em conhecimento técnico e inovação”, explica.

COMO VAI FUNCIONAR – As análises serão realizadas nos laboratórios do Centro de Tecnologia em Saúde e Meio Ambiente do Tecpar. Os produtores enviarão as amostras seguindo orientações específicas sobre armazenamento e transporte para manter as condições necessárias à análise.

O projeto atenderá agroindústrias familiares registradas no Serviço de Inspeção Municipal (SIM) e cadastradas no Susaf, com seleção baseada em capacidade produtiva e outros critérios. Os custos das análises ficarão a cargo do projeto, enquanto o transporte das amostras será responsabilidade dos produtores.

O diretor-presidente do Tecpar, Eduardo Marafon, observa que a instituição conta com um complexo laboratorial especializado em análises que poderá apoiar os pequenos produtores paranaenses.

“O Tecpar está há 85 anos a serviço da sociedade e esse projeto é mais um passo que conecta o instituto ao campo, neste caso, com as agroindústrias familiares rurais de pequeno do porte, um setor que compõe a base da economia do Paraná. É vocação do instituto apoiar os setores econômicos do Estado em todas as suas frentes”, ressaltou.

COMPLEXO LABORATORIAL – O Tecpar desenvolve soluções tecnológicas para adequação de processos produtivos e realiza ensaios que avaliam a conformidade de produtos e matérias-primas. A estrutura de laboratórios atende empresas dos segmentos ambiental, agrícola, de alimentos e bebidas, de embalagens e da área da saúde, com análises químicas, biológicas e emissão de laudos técnicos.

Entre os serviços estão ensaios de resíduos de medicamentos veterinários e análises que avaliam a qualidade de produtos e as boas práticas de fabricação em alimentos, bebidas e rações animais.

FONTE DE RECURSOS – O projeto será financiado pelo Fundo Paraná, mecanismo de fomento científico e tecnológico do Estado. Os recursos, de origem constitucional, são administrados pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para impulsionar iniciativas inovadoras e estratégicas. Entre as áreas prioritárias estão agricultura e agronegócio, biotecnologia e saúde, energias sustentáveis, cidades inteligentes e desenvolvimento social, seguindo os princípios de transformação digital e desenvolvimento sustentável.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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