O Governo do Estado encaminha nesta segunda-feira (1º) à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) o que reduz em 45% o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) para a maior parte da frota paranaense.
A proposta é alterar, já para janeiro de 2026, a alíquota dos atuais 3,5% do valor venal dos veículos para 1,9% – a menor tarifa do Brasil.
A redução foi anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em agosto e beneficia cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos entre automóveis, caminhonetes e motocicletas acima de 170 cilindradas. Segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), isso representa cerca de 83% de toda a frota de 4,1 milhões de veículos tributados no Paraná.
Segundo Ratinho Junior, a proposta faz parte das ações de justiça tributária adotadas pelo Estado diante do bom momento da economia paranaense. "É mais uma medida dentro do nosso compromisso com redução de impostos e da máquina pública. Cortamos mordomias, incrementamos os investimentos públicos e agora chegamos no momento desse grande anúncio que vai beneficiar todos os paranaenses”, destaca o governador.
De acordo com o projeto de lei, "a redução da carga tributária proporcionará alívio financeiro às famílias paranaenses, gerando benefícios diretamente ao cidadão, como a ampliação de sua capacidade de consumo e o incentivo à regularização de impostos, e, consequentemente, estimulará a atividade econômica em diversos setores comerciais e industrias do Estado".
Para o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, a proposta representa não apenas uma economia para as famílias, mas também um aumento do consumo em todos os 399 municípios do Paraná. “É dinheiro no bolso que impulsiona o consumo e movimenta a economia como um todo”, diz. “Tivemos uma experiência bastante positiva no ano passado, com a isenção do IPVA de motocicletas, que trouxe mais qualidade de vida para os paranaenses sem impactar a arrecadação do Estado".
De acordo com a proposta, haverá compensações para garantir a arrecadação, como o aumento da multa por atraso dos atuais 10% para 20%. Além disso, a alíquota de 1,9% também deve diminuir a inadimplência e ainda repatriar veículos paranaenses que hoje estão emplacados em outros estados.
Conforme declaração de adequação de renúncia de receita emitida pela Receita Estadual, as alterações propostas, todas de regramento de caráter geral, não gerarão impacto na arrecadação deste ano, mas apenas em 2026, quando serão devidamente contempladas na estimativa de receita e na fixação das metas de resultados fiscais das leis orçamentárias do referido exercício, de acordo com o determinado na Lei Complementar Federal nº 101/2000.
O projeto agora será analisado pela Comissão de Constituição de Justiça da Assembleia, além de outras comissões temáticas, antes de ser votado no plenário da Casa. A expectativa é de que o texto seja aprovado ainda em 2025 para que a isenção comece o ano já em vigor
CALCULADORA – O Governo do Estado também disponibilizou recentemente uma ferramenta para os contribuintes entenderem o tamanho da redução no bolso. A calculadora permite simular de forma simplificada o valor do próximo IPVA, se a medida entrar em vigor.
Por - AEB
Proposta do Governo do Estado prevê alíquota de 1,9% a partir de 2026 e tornará o IPVA paranaense o mais barato do Brasil
O 1º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, deputado Gugu Bueno (PSD), confirmou o iniciou a tramitação do projeto de lei encaminhado pelo governador Ratinho Júnior que reduz a alíquota do IPVA de 3,5% para 1,9% a partir de 2026.
Gugu Bueno (PSD) detalha que o PL já está na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
“Eu e o presidente Alexandre Curi estamos garantindo toda a celeridade necessária. O projeto já entrou na pauta da CCJ e a expectativa é de votarmos em primeiro turno já nesta terça-feira. Nossa meta é concluir a votação até a próxima semana, garantindo esse benefício aos paranaenses e à economia do Estado”, afirmou Gugu Bueno.
A proposta beneficia diretamente cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos automotores, incluindo automóveis, caminhonetes e motocicletas acima de 170 cilindradas.
Segundo Ratinho Junior, a proposta faz parte das ações de justiça tributária adotadas pelo Estado diante do bom momento da economia paranaense. "É mais uma medida dentro do nosso compromisso com redução de impostos e da máquina pública. Cortamos mordomias, incrementamos os investimentos públicos e agora chegamos no momento desse grande anúncio que vai beneficiar todos os paranaenses”, destaca o governador.
Entre os principais pontos do projeto estão a nova alíquota de 1,9%, a atualização nas regras de isenção para pessoas com deficiência (PcD), o aumento da multa por atraso de 10% para 20%, e exigência de quitação integral do imposto para o licenciamento.
Um dos efeitos esperados é a repatriação de veículos emplacados em outros estados. “Com o IPVA mais barato do Brasil, muitos proprietários devem voltar a registrar seus veículos no Paraná. Isso representa ganho na arrecadação e corrige uma distorção histórica”, explicou Gugu Bueno.
Por - Assessoria
A primeira semana de setembro começou com instabilidades no tempo nas regiões Oeste, Sudoeste, Sul e Noroeste do Paraná.
De acordo com o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná), as chuvas e ventos fortes vão diminuir progressivamente e as temperaturas vão subir até quarta (03). Na quinta (04), entretanto, uma frente fria trará mais chuva e queda das temperaturas na metade sul do Estado.
No domingo (31) as rajadas de vento ultrapassaram os 50 km/h em Cascavel, Loanda, distrito de Horizonte em Palmas, Santa Helena, Santo Antônio da Platina e Toledo. Os maiores acumulados de chuva foram em Laranjeiras do Sul (26,2 mm), Morretes (16 mm) e Guaíra (11,4 mm). Nesta segunda-feira (1.º), as rajadas de vento até o meio-dia seguiram acima de 50 km/h em Cascavel, Guarapuava, Loanda, Maringá, distrito de Horizonte em Palmas, Ponta Grossa e Santo Antônio da Platina.
As instabilidades ocorrem no Oeste, no Sudoeste e Noroeste, com pancadas de chuva e trovoadas localizadas nas regiões de Toledo, Foz do Iguaçu e Umuarama, e permanecem apenas na região de fronteira com países vizinhos e divisa com Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.
“Nesta segunda-feira, as instabilidades no Paraná continuam devido à formação de uma área de baixa pressão que se formou na altura do Paraguai e Nordeste da Argentina, associada ao deslocamento de um cavado meteorológico pela Argentina. Esse sistema se afasta em direção ao oceano, no sul do Uruguai, até o final desta noite”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.
O sistema é diferente das frentes frias, vistas com frequência durante o inverno. Segundo Furlan, uma área de baixa pressão é caracterizada por uma região onde a pressão do ar é reduzida em relação às suas adjacências, tornando-se favorável ao levantamento de parcelas de ar que podem formar nuvens e favorecer a ocorrência de chuvas e tempestades. “Normalmente esses sistemas estão conectados com a circulação atmosférica em médios e altos níveis, que induzem queda de pressão na superfície, assim possibilitando a ocorrência de chuva”.
O sol predomina nas outras regiões e as temperaturas sobem bastante no Noroeste e no Norte, passando dos 30°C durante a tarde. No Leste do Paraná, entretanto, devido à circulação marítima, a nebulosidade e os chuviscos devem permanecer ao longo do dia e as temperaturas não passam dos 20°C. Em alguns pontos específicos as pancadas de chuva já foram fortes durante a manhã: a nova estação meteorológica instalada em agosto na base do Parque Estadual Pico Marumbi em Morretes, por exemplo, já registrou um acumulado de 78 mm até meio-dia.
SEMANA - Na terça-feira (02) a chance de chuva isolada no Leste diminui, mas a nebulosidade segue variando ao longo do dia. O sol aparece um pouco mais e as temperaturas podem chegar a 25°C. No Noroeste e Oeste as elas seguem subindo, e podem atingir 35°C. Perto da fronteira com países vizinhos e da divisa com Santa Catarina, a nebulosidade também permanece, com risco de chuvas isoladas, principalmente no período da tarde.
Na quarta-feira (03) as temperaturas sobem ainda mais em todo o Estado, chegando a 28°C na Região Metropolitana de Curitiba, e passando dos 30°C em boa parte do Paraná. “As instabilidades podem atuar de forma isolada na divisa com Santa Catarina e também no Oeste e Noroeste do Estado, devido ao aquecimento diurno e também pela oferta de umidade nessas regiões”, explica Furlan.
A situação muda apenas na quinta-feira (04), devido ao avanço de uma frente fria pelo Sul do país, que deve trazer chuva até sexta (05) e queda nas temperaturas, principalmente na metade sul paranaense, com uma diferença de mais de dez graus nas máximas em poucos dias.
Em Palmas, por exemplo, as temperaturas devem ficar entre 13°C e 26°C na quarta-feira (03), entre 12°C e 19°C, na sexta (05), e 9°C a 13°C, apenas, no sábado. Em Curitiba as temperaturas ficam entre 15°C e 27°C na quinta-feira (04) e já caem para 10°C a 13°C no sábado. No Oeste a queda será um pouco menor: aproximadamente 5°C de diferença. Na metade norte do Estado as temperaturas terão pouca alteração.
Furlan explica que uma frente fria é caracterizada por uma zona de convergência entre duas massas de ar de características distintas: massa de ar mais aquecido (seco ou úmido) e uma massa de ar mais frio (seco ou úmido).
“O ar quente fica situado na sua dianteira, enquanto na sua retaguarda temos o avanço do ar mais frio. No hemisfério sul as frentes frias se deslocam de oeste para leste e de sul para norte (do polo em direção ao trópico). Esses sistemas frontais, quando munidos de fluxo de umidade e calor e também de áreas de baixa pressão, favorecem a ocorrência de chuvas fortes e tempestades”, ressalta.
Por - AEN
No mês de conscientização sobre a prevenção ao suicídio, o Setembro Amarelo, a Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa) reforça a importância da rede pública de atendimento para o cuidado em saúde mental. O tema do Setembro Amarelo deste ano é “Conversar pode mudar vidas”, que destaca o poder transformador de um diálogo acolhedor. No próximo dia 10 de setembro será o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
O foco da Secretaria da Saúde é reforçar que o diálogo é uma ferramenta poderosa para acolher quem sofre em silêncio e destacar a importância do papel da sociedade na prevenção do suicídio. A pasta também está divulgado uma cartilha orientativa.
“A prevenção é algo que precisa ser feito por todos, unindo o setor público, privado, entidades civis e cidadãos em prol de um objetivo comum que é o de salvar vidas por meio do diálogo e do acolhimento”, afirma o secretário estadual da Saúde, Beto Preto.
No Paraná, a Divisão de Saúde Mental da Sesa dá suporte técnico para as 22 Regionais de Saúde, que envolvem os 399 municípios. O Estado possui 160 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sete Serviços Integrados de Saúde Mental (SIMPR), 41 equipes multiprofissionais de atenção especializada, além de leitos em hospitais gerais e especializados, somados à Atenção Primária em Saúde.
O atendimento direto à população acontece principalmente nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Centros de Atenção Psicossocial, que são estruturas fundamentais para a prevenção, tratamento e acompanhamento de pessoas com transtornos mentais, incluindo aquelas que já passaram por uma tentativa de suicídio.
Em situações emergenciais, o atendimento pode ser feito pelo SAMU (192) e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). O Centro de Valorização da Vida (CVV), pelo número 188, que funciona gratuitamente e de forma sigilosa, é outra ferramenta poderosa de apoio para quem precisa conversar. Fundado em 1962, o CVV é uma associação civil sem fins lucrativos, filantrópica, reconhecida como de Utilidade Pública Federal desde 1973.
ATENÇÃO ESPECIAL AOS JOVENS – Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), um em cada sete adolescentes entre 10 e 19 anos apresenta algum tipo de transtorno mental no mundo. A depressão e os transtornos de ansiedade estão entre os mais frequentes.
O Paraná segue as diretrizes da Política Nacional de Prevenção da Automutilação e do Suicídio, que busca implementar um sistema integrado entre União, estados e municípios. A lei garante acesso ao atendimento psicossocial, assistência às famílias das vítimas e a notificação dos casos para aprimorar políticas públicas.
AÇÕES E INVESTIMENTOS – Na última semana, o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, anunciou um investimento de R$ 30 milhões anuais para ampliar a oferta gratuita do Paraná para medicamentos para ansiedade, depressão e esquizofrenia, pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
A Sesa ainda foi uma das promotoras do VII Simpósio de Saúde Mental da Criança e do Educador, realizado durante a XVI Jornada Paranaense de Psiquiatria, no Canal da Música, em Curitiba. O encontro foi realizado na última quinta-feira (28) e reuniu profissionais de saúde e de áreas afins para debater os principais desafios e avanços no cuidado à saúde mental de crianças e adolescentes.
Onde buscar ajuda na rede pública do Estado do Paraná:
- Unidades Básicas de Saúde (UBS)
- Centros de Atenção Psicossocial (CAPS)
- Unidades de Pronto Atendimento (UPA)
- Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192)
- Centro de Valorização da Vida (CVV 188).
Por - AÈN
Agosto foi frio e seco na maior parte do Paraná. De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o mês terminou com temperaturas médias abaixo da média histórica e pouca chuva na maior parte do Estado.
Foram acumulados de chuva, para o mês, mais baixos dos últimos 10 ou 20 anos em algumas cidades, enquanto em outras 19 choveu mais do que a média.
O mês foi marcado pelas grandes diferenças no tempo. Castro, nos Campos Gerais, vivenciou uma precipitação de granizo histórica no dia 26, que em poucos minutos cobriu várias ruas de gelo e causou muitos prejuízos. As temperaturas máximas chegaram a ultrapassar os 36°C em agosto de 2025 em Antonina, Cerro Azul, Loanda, Capanema e Paranaguá em algumas tardes de agosto, e teve registro de veranico na região Noroeste.
Já as mínimas foram negativas no amanhecer de alguns dias em General Carneiro, Palmas, Guarapuava e São Mateus do Sul. General Carneiro, inclusive, chegou a registrar seis dias consecutivos de geada durante o mês de agosto.
Mesmo com essas variações, incluindo amplitude térmica de quase 20°C em poucas horas em algumas cidades ao longo do mês, todas as estações meteorológicas do Simepar registraram em agosto de 2025 temperaturas médias dentro ou abaixo da média histórica para o período. A diferença maior foi em Palotina, que ficou com 2,2°C abaixo da média, que é de 18,7°C. A cidade teve 16,5°C de temperatura média, a mais baixa desde 2018, quando registrou 15,7°C em agosto.
CHUVAS – Já com relação às chuvas, das 50 estações meteorológicas do Simepar, levando em consideração as que possuem mais de oito anos de medição, apenas 19 ultrapassaram a média de acumulado de chuva referente ao mês de agosto. Entre elas, o destaque fica para Pinhão, onde choveu 113,5 mm acima da média; e Santa Helena, onde choveu 111,8 mm a mais do que a média histórica.
Em outras regiões do Estado, praticamente não choveu. Em Cambará, o pluviômetro do Simepar não registrou nem 1 mm de chuva durante todo o mês de agosto. A última chuva significativa na cidade foi em 28 de julho, quando os pluviômetros registraram um acumulado de 16,2 mm. Este foi um dos únicos dias de chuva em todo o mês de julho, que registrou um acumulado de 20 mm, menos da metade da média histórica para o período, que é de 46,4 mm.
Em Jaguariaíva, a média histórica do acumulado de chuva para agosto é de 74,2 mm, e choveu apenas 3,8 mm - o menor volume de chuvas para o mês nos últimos 12 anos. Em Telêmaco Borba, a média de chuva para agosto é de 80,5 mm, e choveu apenas 4 mm - o menor volume de chuvas no mês dos últimos 25 anos.
O período seco já era esperado. O mês de agosto, pela climatologia, é o mês em que menos chove no Paraná. “Nesse ano, agosto teve chuvas mais concentradas em cidades do Oeste, Sudoeste e Centro-Sul do Paraná, em virtude do frequente deslocamento de sistemas meteorológicos na altura do Paraguai e nordeste da Argentina em direção ao Rio Grande do Sul. Com fluxo de calor e umidade direcionado para essas regiões paranaenses, as instabilidades atuaram com maior intensidade”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.
Confira a lista de cidades que atingiram a média histórica de acumulado de chuva de agosto, em 2025:
Localização / Acumulado médio de chuva para agosto / volume de chuva em agosto de 2025 / Diferença
Altônia: 56.4 mm / 87.4 mm / 30.6 mm
Capanema: 94.5 mm / 159.8 mm / 65.5 mm
Cascavel: 87.6 mm / 109 mm / 21.4 mm
Distrito de Entre Rios, em Guarapuava: 103.6 mm / 136.6 mm / 33.4 mm
Foz do Iguaçu: 87 mm / 134.2 / 47.2 mm
Francisco Beltrão: 109.3 mm / 117.8 mm / 8.7 mm
Guaíra: 63.8 mm / 120.6 mm / 57.1 mm
Guarapuava: 102.5 mm / 105.4 mm / 2.5 mm
Guaratuba: 112.3 mm / 136.6 mm / 24.7 mm
Laranjeiras do Sul: 107.4 mm / 200 mm / 92.6 mm
Palmas: 113.5 mm / 204.6 mm / 91.5 mm
Palotina: 72.4 mm / 73.6 mm / 1.6 mm
Pinhão: 101.5 mm / 215 mm / 113.5 mm
Santa Helena: 77.2 mm / 189.2 mm / 111.8 mm
São Miguel do Iguaçu: 87.4 mm / 141.6 mm / 54.6 mm
Toledo: 88.5 mm / 114.4 mm / 25.5 mm
Ubiratã: 73.7 mm / 91.6 mm / 18.3 mm
Umuarama: 53,4 mm / 57 mm / 3,6 mm
União da Vitória: 108.3 mm / 163.4 mm / 54.7 mm
Por - AEN
Com um avanço de 6,1% nas atividades econômicas no primeiro semestre de 2025, o Paraná lidera o crescimento econômico anual os estados.
O desempenho estadual também é praticamente o dobro do Brasil no mesmo período, cuja variação foi de apenas 3,2%, segundo dados divulgados pelo Banco Central e analisados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes).
Santa Catarina cresceu 6,05%, o Pará, 5,63%, e Goiás, 5,39% completam a lista dos principais avanços. Dos locais analisados, apenas Pernambuco registrou número negativo, -0,26%.
O bom resultado é reflexo do dinamismo em praticamente todos os setores produtivos paranaenses, cujos dados oficiais são usados para traçar o chamado Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br).
O IBC-Br é considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB) porque acompanha mensalmente a evolução das principais atividades da economia, como agropecuária, indústria, comércio e serviços. Embora não substitua o cálculo oficial do PIB, ele serve como um dos principais indicadores de tendência usados pelo governo e pelo mercado financeiro para medir o ritmo da economia do Brasil e dos estados.
Na indústria, por exemplo, o avanço das atividades foi de 5,2% de janeiro e junho deste ano no Paraná, mais de quatro vezes mais do que o 1,2% de alta na média nacional. O comércio varejista estadual também apresentou desempenho superior: alta de 2,4% nos seis primeiros meses do ano, contra 1,8% no Brasil no mesmo período.
O agronegócio, que é um dos pilares da economia paranaense, também manteve a tendência de crescimento. A produção de cereais, leguminosas e oleaginosas aumentou 21,8% a partir do Paraná na comparação com o mesmo período do ano passando. No País, a variação foi de 16,3% no mesmo recorte, segundo dados estimados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para o presidente do Ipardes, Jorge Callado, os dados do IBC-Br reforçam os diferenciais e potenciais econômicos do Estado. “Além do status de supermercado do mundo, derivado da pujança da agropecuária e da agroindústria, o Paraná registra números expressivos em segmentos industriais sofisticados, como veículos automotores, produtos químicos, bens de capital e materiais elétricos, o que junto com a expansão do setor de serviços se reflete no aumento da renda média da população”, destacou.
Segundo o secretário estadual do Planejamento, Ulisses Maia, os efeitos desse crescimento econômica forte já podem ser sentido pelas famílias paranaenses, com aumento do poder de compra e melhoria da qualidade de vida. “A elevação dos salários e a queda no desemprego são frutos da atividade econômica aquecida. Os ganhos dos trabalhadores comprovam que o Paraná continua no rumo correto”, afirmou.
Confira os dados:








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