Paraná

Com novo anúncio, Estado chegará a quase R$ 2,2 bilhões em obras na saúde desde 2019

 Com novo anúncio, Estado chegará a quase R$ 2,2 bilhões em obras na saúde desde 2019

O Governo do Estado disponibilizou mais R$ 500 milhões em projetos para a construção de diferentes estruturas de saúde aos municípios paranaenses.

A informação foi confirmada nesta quinta-feira (13) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em um evento em Foz do Iguaçu, no qual ele anunciou o maior pacote de investimentos para a saúde na história do Paraná. Apenas em obras de construção, ampliação e reformas, já são quase R$ 2,2 bilhões liberados desde 2019.

Segundo o governador, os novos recursos disponibilizados aos municípios fazem parte da estratégia de regionalização da saúde do Paraná. “Criamos um planejamento para deixar a saúde mais perto das pessoas, evitando que elas precisam se deslocar centenas de quilômetros para ter um atendimento médico com especialistas”, afirmou.

“Desde que tivemos a pandemia, fizemos um grande esforço para ampliar a capacidade da nossa rede hospitalar e agora estamos reorganizando este sistema com a construção de mais hospitais regionais, muito investimento nas Unidades Básicas de Saúde, Ambulatórios Médicos de Especialidades e nas parcerias com os hospitais filantrópicos e hospitais privados que atendem pelo SUS”, acrescentou Ratinho Junior.

Nos últimos seis anos, 604 obras foram concluídas, totalizando cerca de R$ 474 milhões. A maior parte delas, 506, foram para a construção, reformas ou ampliações em Unidades Básicas de Saúde (UBSs). Também houve investimentos em 35 hospitais municipais, 28 hospitais filantrópicos, 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), um Centro de Especialidades Médicas, quatro estruturas do Samu e seis outros estabelecimentos de saúde.

Entre unidades próprias e convênios com prefeituras, já foram inaugurados os hospitais em Ivaiporã, Telêmaco Borba, Guarapuava, Cornélio Procópio e Boa Vista da Aparecida. Também começaram a funcionar hospitais em Cafelândia e Toledo, que contaram com o apoio do Estado para aquisição de equipamentos e mobiliários.

Outros R$ 893 milhões estão sendo aplicados pelo Governo do Estado em 355 obras que estão em execução em todo o Paraná. A maioria, novamente, é para UBSs, com 238 obras. As outras são 33 UPAs, 31 hospitais municipais, 12 Ambulatórios Médicos de Especialidades (AMEs), 11 Unidades Mistas de Saúde, quatro Centros de Especialidades Médicas, duas maternidades e uma sede para a APAE, além de 10 estruturas de saúde diversas.

São onze hospitais em construção neste momento nas cidades de Guaratuba, São José dos Pinhais, Curitiba, Colombo, Rio Branco do Sul, Guarapuava, São Mateus do Sul, Salto do Lontra, Santo Antônio do Sudoeste, Ubiratã e Cianorte, distribuídos em seis Regionais de Saúde, além de Pinhais, em um modelo de Parceria Público-Privada (PPP), com financiamento do BRDE.

Além disso, são 13 Ambulatórios Médicos de Especialidades com obras em andamento em Almirante Tamandaré, Campo Mourão, Cianorte, Cornélio Procópio, Irati, Ivaiporã, Jacarezinho, Paranavaí, São José dos Pinhais, União da Vitória, Paranaguá, Goioerê e Pitanga.

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) também trabalha na documentação técnica para a liberação de mais 496 obras que estão em estudo, que somam aproximadamente R$ 321 milhões. Destas, há 465 UBS, 13 UPAs, seis hospitais municipais, cinco hospitais filantrópicos, três AMEs, um Centro de Especialidades Médicas, uma maternidade e uma Unidade Mista de Saúde.

Há algumas semanas, a título de exemplo, o Governo do Paraná anunciou um reforço de R$ 29,7 milhões na estrutura hospitalar de União da Vitória. Os recursos serão destinados à ampliação e modernização de dois importantes hospitais da região: o Hospital São Camilo e a Associação de Proteção à Maternidade e à Infância (APMI).

NOVOS PROJETOS – No novo pacote de projetos estruturais liberados, as prefeituras poderão pleitear ao Governo do Estado a construção de novos projetos de Pronto Atendimento Municipal (PAM), Unidade Mista de Saúde (UMS), Ambulatório Médico de Especialidades (AME) maternidade ou clínica de fisioterapia. Cada um deles conta com modelos de engenharia e arquitetura padrões, o que facilita a contratação e agiliza o processo de construção.

A liberação dos projetos para cada município dependerá da análise técnica feita pela Sesa, que divulgará nos próximos dias os detalhes do processo de solicitação a ser feito pelas prefeituras. Essa avaliação da equipe estadual levará em conta a realidade de cada cidade para comprovar que a estrutura pleiteada é adequada à demanda da população local, bem como outros critérios técnicos ligados à viabilidade da obra.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, Beto Preto, todos os municípios poderão apresentar seus pleitos ao Estado. “A liberação das UPAs e das Unidades Mistas de Saúde serão feitas de acordo com o tamanho de cada município. No caso das maternidades, serão dez novas unidades e também teremos uma boa quantidade de novos centros de fisioterapia, atendendo a um pedido antigo dos municípios”, comentou.

OPÇÕES – Os Pronto Atendimentos Municipais contam com uma estrutura de 812 metros quadrados e oferecem serviços de consultas, triagem, exames, suturas, emergências, aplicação de medicamentos, apoio diagnóstico e atendimento pediátrico de urgência. Com capacidade para até 2.100 atendimentos de baixa e média complexidade por mês, cada unidade é orçada em R$ 4,5 milhões.

As Unidades Mistas de Saúde possuem projeto para uma estrutura de 643 metros quadrados e combina atendimentos básicos e de urgência, além de atendimentos de emergência 24 horas por dia. A capacidade é de até 3,1 mil atendimentos por mês e o aporte previsto para cada unidade é de R$ 5,8 milhões.

Com 1.014 metros quadrados, os Ambulatórios Médicos de Especialidades funcionam como uma policlínica municipal com atendimentos ambulatoriais. A capacidade é de 5 mil atendimentos ao mês e o aporte do Estado para construção é de R$ 10 milhões.

As prefeituras que pleitearem uma maternidade terão uma estrutura de 900 metros quadrados, atendendo tanto gestantes do município como de regiões vizinhas. O local é equipado com centro cirúrgico obstétrico, banco de leite, posto de enfermagem e sete leitos. O objetivo é fortalecer e ampliar o cuidado à mulher, garantindo um atendimento humanizado durante a gestação e o parto, com um investimento de R$ 7 milhões por unidade.

Com orçamento de R$ 1,8 milhão cada, as clínicas de fisioterapia têm um modelo padrão de 350 metros quadrados, onde a população que necessita de reabilitação física poderá ser atendida com serviços especializados. O espaço contará com salão para cinesioterapia e mecanoterapia, jardim sensorial e ambiente dedicado à prática de atividades físicas.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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