Com 3,5%, produção industrial do Paraná registrou 3º maior crescimento em junho

O Paraná registrou a terceira maior alta na produção industrial em junho, com aumento de 3,5% na comparação com o mês de maio.

As variações entre junho de 2024 e de 2023, o acumulado do primeiro semestre deste ano e dos últimos 12 meses também foram positivas para a indústria paranaense, conforme dados da Pesquisa Industrial Mensal (PIM) Regional, divulgada nesta quinta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O índice paranaense de 3,5% na comparação entre junho e maio ficou atrás apenas do Rio Grande do Sul, com 34,9%, com a retomada das atividades industriais do estado após as fortes chuvas registradas em maio, e Pará, no Norte do Brasil, com índice de 9,7%. A média nacional na comparação entre os meses ficou em 4,1%. Entre os 15 locais pesquisados, cinco tiveram queda no período, com as mais acentuadas registradas em Goiás (-4,6%), Pernambuco (-5,2%) e Bahia (-5,4%).

O resultado do Paraná é ainda melhor na comparação entre junho de 2024 e o mesmo mês de 2023, quando a indústria paranaense registrou crescimento de 7,4%. É o sétimo melhor resultado do País entre os 18 locais pesquisados e o primeiro do Sul. Santa Catarina aparece na 7ª posição nacional, com 2%, e o Rio Grande do Sul teve recuo de 0,5%. O resultado do Estado é mais que o dobro da média do País, que ficou em 3,2%.

A PIM-Regional traz também dados do índice de média móvel trimestral, na qual o Paraná teve o melhor desempenho entre os meses de abril e junho. Enquanto que a média nacional ficou em 0,7%, o Estado registrou índice seis vezes superior, com 4,5%. Pará (3,2%), São Paulo (1,2%) e Mato Grosso (0,9%) completam a lista de melhores resultados. O Estado saiu da casa de -2,5% para 5,0%, segundo melhor ganho, atrás do Maranhão (de -0,3% para 10,7%).

No acumulado do primeiro semestre de 2024, a indústria local registrou crescimento de 1,3% na comparação com o mesmo período de 2023. Santa Catarina registrou 5,6% nos seis primeiros meses do ano, enquanto que o Rio Grande do Sul teve queda, com -1%.

No acumulado dos últimos 12 meses, entre julho de 2023 e junho de 2024, a indústria paranaense cresceu 3,5%, bem acima da média nacional, de 1,5%. É o sétimo melhor resultado do País e novamente o melhor do Sul. Santa Catarina aparece na sequência, com 3,4%, e o Rio Grande do Sul registrou queda de -2,3%.

SETORES – Segundo a pesquisa do IBGE, os principais setores que puxaram a alta paranaense nos últimos 12 meses foram o de derivados do petróleo, com evolução de 19,8%, fabricação de produtos de madeira (11,4%), fabricação de bebidas (9,7%) e fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9%).

No acumulado do primeiro semestre, em comparação com o primeiro semestre de 2023, a alta média de 1,3% foi puxada principalmente pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (29,9%), fabricação de madeira (12,9%) e fabricação de bebidas (11,5%).

No comparativo entre junho de 2024 e o mesmo mês do ano anterior, as fabricações de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (17,5%), de móveis (13,9%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (10,1%) foram os principais responsáveis pela alta de 7,4% registrada pelo Paraná.

BRASIL – A produção industrial nacional cresceu 4,1% em junho, frente ao mês de maio. No acumulado do primeiro semestre, a indústria brasileira registrou aumento de 2,6%, enquanto que na comparação entre o mês de junho de 2024 e junho de 2023 o crescimento foi de 3,2%. No acumulado dos últimos 12 meses, foi registrado crescimento de 1,5%.

Os dados completos da Pesquisa Industrial Mensal Regional estão no sistema Sidra, do IBGE.

 

 

 

 

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 Grupo Boticário anuncia investimento de R$ 840 milhões no Paraná

O Grupo Boticário anunciou nesta quinta-feira (08) que investirá R$ 840 milhões na ampliação de sua fábrica de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.

Com o aporte, a fábrica paranaense terá sua capacidade elevada em cerca de 40%. A expectativa é que sejam criados cerca de 200 novos postos de trabalhos diretos e mais 300 indiretos.

O governador Carlos Massa Ratinho Junior recebeu a notícia do investimento no início da semana em um encontro com o vice-presidente do Conselho Administrativo do Grupo Boticário, Artur Grynbaum. 

“Este importante investimento que o Grupo Boticário está fazendo mais uma vez no Paraná é extremamente importante porque gera empregos, movimenta a economia e gera qualidade de vida. Além disso, ratifica o trabalho que temos feito para oferecer um ambiente com segurança jurídica e tranquilidade política que pesa muito na escolha dos investidores pelo Estado”, afirmou o governador.

Para o incremento na capacidade industrial da fábrica, o novo investimento contempla a instalação de novas linhas de produção, modernização de linhas já existentes e ampliações logísticas e administrativas. Com a geração de novos postos de empregos diretos e indiretos, a empresa dará continuidade ao desenvolvimento de iniciativas sociais com foco em capacitação e empreendedorismo.

Este é o segundo investimento de grande porte anunciado pelo Grupo Boticário no Paraná em dois anos. Em 2022, a empresa já havia anunciado R$ 200 milhões para aumentar o polo produtivo da empresa em São José dos Pinhais.

“O Grupo Boticário é uma empresa paranaense, e nossa operação no Estado está em constante evolução. O novo investimento reforça nosso compromisso com a região e com os paranaenses, que têm sido impactados positivamente pela nossa atuação, seja consumindo nossos produtos, seja por meio de oportunidades de emprego”, afirmou Grynbaum.

“Para nós, essa é mais uma maneira de endossar nosso propósito de criar oportunidades para a beleza transformar a vida das pessoas e o mundo ao nosso redor”, complementou o vice-presidente do Conselho do Grupo Boticário. O plano de investimento da empresa é de R$ 3,34 bilhões para os próximos quatro anos em todo o País.

PARCERIAS – Paralelamente aos investimentos no setor de beleza, o Governo do Estado também conta com a parceria do Grupo Boticário em projetos que fortalecem as práticas ambientais, sociais e de governança, o chamado ESG.

Um dos exemplos é o Empreendedoras da Beleza. A iniciativa oferece capacitações a mulheres em situação de vulnerabilidade social que moram na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e desejam empreender na área. Para as outras cidades, o projeto oferece cursos de maquiagem, manicure, entre outros.

Outra parceria com a empresa é no projeto Viva Água, que reúne mais de 90 instituições com o objetivo de melhorar a qualidade da água da Bacia do Rio Miringuava, em São José dos Pinhais, e garantir a segurança hídrica da Região Metropolitana de Curitiba.

No início deste ano, o Estado e a Sanepar também assinaram protocolos de compromisso para o desenvolvimento de ações de conservação da Serra do Mar com a Fundação Grupo Boticário e o Instituto Life. A Sanepar irá destinar cerca de R$ 4 milhões a serem aplicados durante três anos em ações de conservação da biodiversidade e dos recursos hídricos na Mata Atlântica. Apenas para o  Movimento Viva Água Miringuava a Sanepar destinará R$ 2 milhões, que serão utilizados para práticas de conservação da natureza, segurança hídrica e adaptações a mudanças climáticas.

GRUPO – O Grupo Boticário é um dos maiores grupos de beleza do mundo. A empresa nasceu no Paraná em 1977 como uma pequena farmácia de manipulação e hoje agrega laboratório, fábrica, inovação, tecnologia, logística, marketing e varejo, em um ecossistema de 110 mil pontos de venda no varejo, parceiros e fornecedores. Atualmente a empresa tem mais de 20 mil colaboradores diretos, está presente em mais de 1,7 mil cidades brasileiras e 40 países.

 

 

 

 

 

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 Repasses constitucionais do Estado crescem 27,3% em julho

O repasse constitucional aos municípios teve crescimento nominal de 27,3% em julho de 2024 em comparação ao mesmo mês do ano passado. O Governo do Paraná, por meio da Secretaria da Fazenda, transferiu R$ 1.067.676.637,20 às 399 prefeituras, oriundos da arrecadação de impostos.

A parcela referente ao Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) representa a maior parte desse total. Foram R$ 935.491.433,05 provenientes do imposto – o que representa 87,6% de tudo o que foi encaminhado aos municípios.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) representa uma fatia de 11,2%, com R$ 120.167.634,77, enquanto o Fundo de Exportação adiciona mais R$ 12.017.569,38 à conta.

RECURSOS – Por fazer parte das receitas públicas correntes dos municípios, esse montante pode ser usado em áreas essenciais, como saúde, educação e transporte, além de outros serviços para a população. Em julho de 2023, o repasse foi de R$ 838.695.642,24

O aumento nas transferências é reflexo do bom fluxo de receita obtido pelo Estado ao longo deste ano, o que permitiu que o Paraná fosse, por exemplo, o terceiro estado brasileiro que mais investiu em 2024. Nos primeiros sete meses do ano, os repasses constitucionais subiram 15,7% em comparação ao mesmo período de 2023.

As transferências de recursos são realizadas de acordo com o Índice de Participação dos Municípios (IPM), seguindo as normas constitucionais. Esses índices são calculados anualmente, considerando uma série de critérios estabelecidos pelas leis estaduais, e qualquer ajuste é aplicado no ano seguinte à alteração.

Os valores destinados a cada um dos municípios, assim como seu detalhamento, podem ser acessados pelo Portal da Transparência.

Confira as 10 cidades que mais receberam repasses em julho de 2024:

Curitiba (R$ 106.896.314,77)

Araucária (R$ 65.430.082,44)

São José dos Pinhais (R$ 38.199.194,00)

Londrina (R$ 28.767.611,17)

Maringá (R$ 27.378.709,72)

Ponta Grossa (R$ 25.826.301,81)

Cascavel (R$ 24.625.891,29)

Foz do Iguaçu (R$ 20.392.318,28)

Toledo (R$ 17.801.673,23)

Guarapuava (R$ 15.440.057,75)

 

 

 

 

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 Paraná apresenta programa de distribuição de leite a produtores do Rio Grande do Norte

Representantes do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Estado do Rio Grande do Norte (Sindleite-RN) conheceram na tarde desta quarta-feira (07) o funcionamento do programa de distribuição de leite para crianças do Governo do Estado.

Eles foram recebidos por técnicos do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan) da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e elogiaram o controle de qualidade dos produtos entregues às famílias.

A reunião integra a agenda de visitas da equipe do Sindleite-RN ao Estado, que inclui ainda participação na Agroleite - evento da cooperativa Castrolanda, em Castro, que começou na terça-feira (06).

Criado com o objetivo de auxiliar na redução da deficiência nutricional infantil, o programa é um dos mais longevos programas em execução pelo Estado. Por meio dele, crianças de seis meses a três anos de idade recebem por dia um litro de leite integral pasteurizado e enriquecido com vitaminas A, D e ferro. São beneficiadas famílias com renda per capita de até meio salário-mínimo regional, conforme a lei estadual nº 16.475/2010. Atualmente, são atendidas cerca de 103 mil crianças e 44 usinas de leite estão credenciadas.

"Diversas pesquisas mostram a importância da nutrição nos primeiros anos da criança. O programa cumpre este papel, além de fortalecer a cadeia do leite, como um incentivo para que os produtores permaneçam na atividade", explicou a nutricionista do Desan Juliana Maruszak Schneider.

O Rio Grande do Norte tem uma iniciativa semelhante, o Leite Potiguar, que entrega cinco litros de leite por semana a famílias em situação de vulnerabilidade social, adquirindo o produto de usinas do estado. São 11 empresas que fornecem leite a 75 mil famílias dos 167 municípios. “Estamos aqui para conhecer um pouco do segundo estado que mais produz leite. A vinda ao Paraná é no intuito de ter essa troca de informação em que todos ganham”, disse o presidente do Sindleite-RN, Túlio Veras. Ele esteve na Seab acompanhado pelo tesoureiro do Sindicato, Teddy Talles.

Veras falou sobre a importância da participação de profissionais da área de nutrição e de qualidade de leite no programa. “Eu vi que vocês trabalham com um produto enriquecido, para atingir a necessidade nutricional da criança, e nós trabalhamos apenas com o leite pasteurizado integral. Esse enriquecimento com vitaminas foi algo que me chamou a atenção e que estou levando para dialogar lá”, destacou.

Ao fiscalizar, exigir instalações e procedimentos que atendam às normas higiênico-sanitárias, manter rigoroso controle mensal e efetuar o pagamento diferenciado pela qualidade do produto, o programa beneficia toda a população paranaense. “Quando você movimenta um programa do leite, você está movimentando a economia lá dentro da fazenda, nas indústrias, e o público que não teria condições de adquirir esse produto nobre”, completa o presidente do Sindleite-RN.

Para as usinas de processamento, o PLC também tem sido um instrumento eficaz de combate ao êxodo rural. "Ele fortalece essas pequenas indústrias que geram emprego e conseguem apoiar o pequeno produtor de leite local”, explicou o coordenador do PCL na Seab, Francisco Perez Júnior.

 

 

 

 

 

 

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 Estado compra mais de R$ 550 milhões em produtos de micro e pequenas empresas no semestre

O Governo do Paraná comprou mais de R$ 558 milhões de micro e pequenas empresas nos primeiros seis meses de 2024, conforme dados do Departamento de Logística para Contratações Públicas, da Secretaria da Administração e da Previdência (Seap).

De janeiro a junho, foram realizados 591 processos licitatórios pelas secretarias e autarquias do Estado, dos quais 222 foram vencidos por micro e pequenas empresas, representando aproximadamente 37,5% do total.

Desses 222 processos licitatórios vencidos por micro e pequenas empresas, 190 foram de pequenos negócios paranaenses, ou seja, 85% do total.

O resultado converge com a recente implementação do Programa Compras Regionais Paraná, instituído pelo Decreto 5.833/2024 em maio deste ano. O programa visa facilitar a participação de microempresas, empresas de pequeno porte, agricultores familiares, produtores rurais, microempreendedores individuais (MEI) e sociedades cooperativas de consumo, sediadas no território paranaense, nos processos de contratações públicas promovidas pelo Poder Executivo Estadual.

O decreto prevê que os pequenos negócios locais tenham prioridade nas compras públicas de bens, serviços e obras. Além disso, permite que o Governo do Estado contrate pequenos negócios sediados na cidade ou municípios próximos do objeto da licitação, mesmo que o valor apresentado seja até 10% maior do que a melhor proposta, desde que compatível com a realidade do mercado.

"O Programa Compras Regionais Paraná e o balanço do primeiro semestre fortalecem a economia local, gerando emprego e renda para os paranaenses. A prioridade dada aos pequenos negócios reflete nosso compromisso em promover o desenvolvimento econômico sustentável e inclusivo no estado", disse o secretário da Administração e da Previdência, Claudio Stabile.

De acordo com dados do Sebrae/PR, 77% dos empregos no Paraná são gerados por micro e pequenas empresas. “Isso reforça o potencial de desenvolvimento da economia local garantindo uma maior qualidade de vida aos paranaenses”, acrescentou Stabile.

SERVIÇOS E PRODUTOS – As compras de micro e pequenas empresas oferecem uma ampla gama de produtos e serviços aos órgãos da Administração Pública, incluindo materiais de escritório, produtos médicos e hospitalares, itens de higiene e serviços de manutenção. Além disso, uma parte significativa dessas aquisições, como frutas, verduras e legumes, é destinada a atender à demanda da merenda escolar em mais de dois mil colégios estaduais no Paraná.

TRANSPARÊNCIA – Todas as etapas das licitações públicas do Governo do Paraná são publicadas no Portal da Transparência. Clique AQUI para acompanhar.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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