A Secretaria de Estado da Educação do Paraná (Seed-PR) entregou nesta quinta-feira (04) quatro novos ônibus escolares que vão atender colégios agrícolas da rede estadual. O investimento de R$ 1,6 milhão garante mais conforto e segurança para que os estudantes possam se deslocar até as atividades práticas e de campo, que fazem parte da formação agrícola.
As instituições contempladas foram os Colégios Estaduais de Ensino Profissional ( CEEP) de São Mateus do Sul, de Cruz Machado, de Goioerê e o Naiana Babaresco, em Laranjeiras do Sul. A solenidade ocorreu na sede da Secretaria, em Curitiba, com a presença do secretário estadual, Roni Miranda, do diretor de Educação, Anderfabio de Oliveira, de gestores da pasta e dos diretores das escolas contempladas.
Para o secretário Roni Miranda a entrega desses veículos vai além de reforçar a frota. "É uma forma de transformar a rotina desses jovens. Queremos que nossos estudantes tenham condições de participar de todas as atividades, dentro e fora da sala de aula, com segurança e tranquilidade. Assim, eles conseguem aproveitar ao máximo a formação agrícola e saem preparados tanto para o futuro no campo quanto para as oportunidades na indústria”, disse ele.
O coordenador de Colégios Agrícolas da Seed-PR, Renato Hey Gondin, destacou que a chegada dos veículos é uma conquista significativa para a rede. “Os colégios agrícolas têm uma missão fundamental, que é formar jovens técnicos prontos para enfrentar os desafios do agronegócio, uma das maiores forças da economia do Paraná. Esses novos ônibus chegam para dar mais segurança e conforto no dia a dia, facilitando o acesso às atividades práticas, aos estágios e às visitas técnicas,” afirmou ele.
O ônibus será fundamental para as atividades práticas do colégio de Goioerê, avaliou o diretor da unidade, Ademir José Santana. "Os veículos levarão os alunos às propriedades rurais e empresas parceiras do agro, fortalecendo o que é aprendido em sala de aula", afirmou. "Assim como o trator e os 60 computadores já recebidos neste ano, esse veículo representa mais um importante investimento do Governo do Estado, que vem equipando a instituição recém-inaugurada e já consolidada como referência para Goioerê e toda a região.”
INVESTIMENTOS - Atualmente, o Paraná conta com 15 colégios agrícolas na rede estadual, todos voltados à formação técnica de jovens em áreas estratégicas para o desenvolvimento do campo. Nos últimos meses, essas unidades vêm recebendo uma série de investimentos. Foram entregues sete drones de pulverização agrícola e dez tratores cabinados de última geração para 11 colégios, que contam com o ensino técnico rural.
Em fevereiro, o Governo do Estado inaugurou o novo Centro Estadual de Educação Profissional Agrícola de Goioerê, construído do zero, com mais de R$ 24 milhões em recursos, uma estrutura completa com laboratórios, biblioteca, refeitório e alojamentos para mais de 280 estudantes. Em Londrina, está em andamento a obra do primeiro colégio agrícola tecnológico do Brasil, com investimento de R$ 20,7 milhões e previsão de entrega em 2026, que será referência nacional no uso de tecnologia aplicada ao agronegócio.
Outro marco para a educação agrícola paranaense foi a criação do Ganhando o Mundo Agrícola, uma edição inédita realizada em 2025 do maior programa de intercâmbio do Brasil, voltada exclusivamente a alunos dos colégios agrícolas. Neste primeiro ano, 100 estudantes foram contemplados para vivenciar um semestre em Iowa, nos Estados Unidos, um dos maiores polos do agronegócio mundial.
Em dezembro, 50 alunos já embarcaram, e os outros 50 embarcam em janeiro. Lá, além de aperfeiçoarem o inglês, eles participam de aulas e atividades em fazendas, indústrias e universidades, trazendo na bagagem conhecimento técnico de ponta e experiências que impactarão diretamente suas comunidades de origem.
Por -AEn
Uma frente fria que se formou na altura do Rio Grande do Sul começa o deslocamento em direção ao Paraná nesta quinta-feira (04).
De acordo com o Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), esse sistema trará chuva entre a tarde e a noite da quinta nas faixas Oeste e Sudoeste, e na sexta (05) nos Campos Gerais e Região Metropolitana de Curitiba (RMC). As temperaturas vão cair até 10°C, principalmente na região Leste.
Na quarta-feira (03) as temperaturas chegaram a 36°C em Capanema e 35,7°C em Loanda. Nesta quinta, no Norte Central, Norte Novo e Norte Pioneiro, principalmente na região de Maringá, de Paranavaí e também Londrina, as temperaturas continuam altas, podendo ultrapassar os 30°C. Já na região Sul do Paraná e na fronteira com países vizinhos, os termômetros não chegarão a 20°C durante a tarde.
“Juntamente com o avanço desta frente fria, a nebulosidade aumenta bastante em todo o Paraná, principalmente a nebulosidade mais alta, mas isso não impede que as temperaturas se elevem nos Campos Gerais e também na RMC ao longo desta quinta. Nessas regiões, o tempo só muda na madrugada de sexta-feira, com queda nas temperaturas e também atuação de instabilidades”, explica o meteorologista do Simepar, Leonardo Furlan.
CHUVAS – Com relação às chuvas, elas terão maior intensidade no Oeste, no Sudoeste e no Centro-Sul do Estado, onde podem acontecer algumas trovoadas localizadas. As instabilidades também atuam ao longo da sexta-feira na faixa central, nos Campos Gerais e na RMC, com chuvas na maior parte das cidades de fraca intensidade.
“Podem ocorrer chuvas de moderada intensidade e até mesmo algumas trovoadas bastante localizadas nestas regiões. Em toda a metade Sul do Estado as chuvas ocorrem de forma um pouco mais abrangente e podem ultrapassar os 50 milímetros de quinta até o sábado”, ressalta Furlan.
FIM DE SEMANA – No sábado as instabilidades se intensificam da faixa central para o Leste do Paraná, com fraca e moderada intensidade, mas de forma persistente. O destaque fica pelas baixas temperaturas e pouca amplitude térmica na metade sul, desde o Oeste até a faixa Leste. As temperaturas mínimas e as máximas sofrem pequena alteração durante o dia.
Foz do Iguaçu, que amanheceu com 20,8°C nesta quinta, deve chegar aos 25°C durante a tarde. Na sexta, as temperaturas na cidade ficarão entre 13°C e 19°C, apenas. Palmas amanheceu nesta quinta com 15,1°C, chega a tarde a 23°C, e no sábado (06) as temperaturas na cidade ficam entre 9°C e 18°C.
Em Curitiba as temperaturas ficaram em 15,5°C no amanhecer desta quinta, chegam a 26°C durante a tarde, e não passam de 9°C a 12°C no sábado. Em Antonina a queda nas temperaturas será ainda mais impactante: a cidade amanheceu com 17°C nesta quinta, chega perto dos 30°C à tarde, e já na sexta-feira fica com os termômetros entre 14°C e 18°C, apenas. No sábado, entre 12°C e 14°C.
Essa diferença nas temperaturas só não vai impactar quem mora na faixa norte do Paraná, região que continuará registrando máximas ao redor dos 30°C de quinta até o sábado. As chuvas também serão mais fracas.
“No Norte, as chuvas ocorrem de forma muito localizada, ou seja, podendo ocorrer em bairro sim e outro não dentro da mesma cidade. Baixos acumulados, de modo geral, desde o Norte Central até o Norte Pioneiro, englobando as regiões de Londrina, de Maringá, Paranavaí até a região de Santo Antônio da Platina, diferentemente do cenário esperado para a metade sul do Paraná”, detalha Furlan.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas atmosféricas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até situações como incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Por - AEN
As culturas de verão começam a preencher os campos paranaenses. Entre os destacados no Boletim Semanal de Conjuntura Agropecuária, elaborado pelo Departamento de Economia Rural, estão o milho e a batata.
O plantio da soja ainda é incipiente, com permissão para plantas emergentes apenas na Região 2, que engloba Norte, Noroeste, Centro-Oeste e Oeste. Nas outras o vazio sanitário está presente e o plantio deve ser liberado ao longo do mês.
As condições climáticas favoráveis possibilitaram o avanço da primeira safra de milho 2025/26. Até agora foram semeados aproximadamente 29 mil hectares, que correspondem a 9% dos 314 mil previstos para a safra. Principal produtora de milho nesta safra, com cerca de 23% do total de área, ou 72,2 mil hectares, a região de Ponta Grossa concentra a maior parte do plantio, com 21 mil hectares até o momento.
A segunda principal região de milho é a de Guarapuava, que concentra 15% do total estimado para o Estado, o que representa cerca de 47,6 mil hectares. A previsão é de se colher 3,2 milhões de toneladas neste primeiro ciclo do ano agrícola.
BATATA – A batata de primeira safra também está a campo, com plantio efetuado em 3,5 mil hectares (22%) da área total de 16,3 mil estimada para o ciclo. O porcentual de semeadura é inferior ao observado no ano passado neste mesmo período, quando havia 35% plantado. A tenacidade do solo, devido ao tempo seco, desacelerou a atividade.
Os núcleos principais produtores são os de Curitiba, que responde por 39% do total; Guarapuava, 23%, e Ponta Grossa, 13% do total. A previsão é que sejam colhidas 517,1 mil toneladas nesta primeira safra. Se o volume se confirmar será uma redução de 11% em relação às 584,2 toneladas retiradas do campo em 2024.
TABACO – O boletim mostra, ainda, que há uma expectativa dos produtores de tabaco de que a cultura venha a cobrir 85,3 mil hectares, o que seria a maior área já plantada no Estado. Alternativa importante de renda para pequenas propriedades, principalmente do Sudeste paranaense, estima-se colheita de 217,5 mil toneladas, o que superaria o recorde estabelecido na safra passada, com 195,1 mil toneladas.
FRANGO – O documento do Deral se refere, também, à exportação de frango pelo Brasil no período de janeiro a julho deste ano. Houve crescimento de 0,9% em faturamento, com US$ 5,472 bilhões. Em 2024 tinham sido US$ 5,425 bilhões. Em termos de quantidade reduziu-se de 2,975 milhões de toneladas para 2,906 milhões, ou 2,3% a menos.
No Paraná ocorreu uma retração de 5,7% no volume, caindo de 1,262 milhão de toneladas para 1,189 milhão. Em arrecadação a queda foi de 4%, baixando de US$ 2,272 bilhões para US$ 2,181 bilhões nos primeiros sete meses do ano. A queda deve-se principalmente aos embargos impostos por alguns países devido ao caso de gripe aviária em granja comercial, confirmado em 15 de maio em Montenegro (RS).
BOVINOS – Os preços da arroba bovina permaneceram em alta no Brasil durante agosto, encerrando o período com valorização de 5,49%. De acordo com o boletim do Deral, a menor oferta de animais sustentou a elevação. O mês foi encerrado com a arroba comercializada a R$ 310,50, de acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).
No mercado externo, as exportações estão firmes. Em julho o setor registrou recorde de 310 mil toneladas embarcadas. Internamente os consumidores enfrentam condições mais pesadas. Em agosto, segundo levantamento do Deral, apenas alcatra sem osso, que baixou em média de R$ 53,45 para R$ 52,50, e contrafilé com osso (de R$ 45,88 para R$ 43,37) retrocederam. Os demais cortes tiveram aumentos entre 1,7% e 4,3%.
Por - AEn
Alíquota de 1,9% para 2026, a menor do Brasil, é aprovada em 1º turno na Assembleia Legislativa
A Assembleia Legislativa do Paraná aprovou nesta terça-feira (2), em primeiro turno, o projeto de lei do Governo do Estado que reduz a alíquota do IPVA de 3,5% para 1,9%. Com a mudança, o Paraná passará a ter o menor índice do imposto entre todas as unidades da federação, beneficiando 3,4 milhões de proprietários de veículos.
O deputado Gugu Bueno (PSD), 1º secretário da Assembleia Legislativa do Paraná, os impactos positivos da aprovação do projeto de lei que reduz de 3,5% para 1,9% a alíquota do IPVA no Estado.
“Estamos falando de uma redução de 45% do IPVA do Paraná. É um projeto muito esperado pela população, e por isso demos a maior celeridade possível. A expectativa é que, com o imposto mais barato, aumente a adimplência e também o número de veículos emplacados no Estado”, afirmou Gugu Bueno, que acompanhou a tramitação da proposta desde a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
As novas regras entram em vigor a partir de 2026 e vão beneficiar diretamente cerca de 3,4 milhões de proprietários de veículos. Além da redução da alíquota, o projeto endurece regras de licenciamento, atualiza critérios de isenção para PcD e aumenta a multa por atraso no pagamento, que passará de 10% para 20%.
Gugu Bueno também esclareceu dúvidas relacionadas à arrecadação dos municípios. “Esse recurso que o cidadão paranaense vai deixar de pagar no IPVA não vai desaparecer da economia, muito pelo contrário. Ele vai se transformar em consumo nos municípios e em outros tributos. Além disso, com a menor alíquota do Brasil, teremos o retorno de veículos emplacados em outros estados e a redução da inadimplência, que chegou a 40% nos últimos anos. Isso fará o bolo do IPVA aumentar”, explicou o parlamentar.
O deputado lembrou que só nos seis primeiros meses de 2025 o Governo do Estado já repassou mais de R$ 8,2 bilhões aos municípios — o maior valor da série histórica. “Claro que temos uma narrativa da oposição aqui no Estado, que tenta achar o lado negativo dessa redução, mas não há um lado negativo. Há só um lado muito positivo, que é o Estado do Paraná ter o menor IPVA do Brasil”, completou Gugu Bueno.
O projeto deve retornar à pauta da Assembleia na próxima semana, após análise de eventuais emendas nas comissões temáticas.
Por - Assessoria
O Paraná foi o terceiro estado que mais aumentou o volume de investimentos em 2025 em todo o Brasil, segundo dados do Tesouro Nacional.
Entre janeiro e junho, o Estado liquidou R$ 1,56 bilhão – cerca de R$ 527 milhões a mais do que o registrado no mesmo período de 2024, o que representa um salto de 54,4%. Esse é o melhor resultado para um dos estados do Consórcio de Integração Sul e Sudeste (Cosud).
No cenário nacional, o crescimento do Paraná em termos percentuais fica atrás apenas de Goiás e Piauí, cujos investimentos aumentaram R$ 837 milhões e R$ 761 milhões, respectivamente, ao longo do semestre. Já na comparação com os membros do Cosud, o estado aparece à frente de Rio Grande do Sul (R$ 318 milhões), Santa Catarina (R$ 153 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 67 milhões), os únicos com variação positiva. Espírito Santo (- R$ 85 milhões), Minas Gerais (- R$ 223 milhões) e São Paulo (- R$ 3,4 bilhões) recuaram no total investido de um ano para o outro.
Os investimentos liquidados são aqueles que saíram do papel e que foram entregues de forma concreta. Trata-se da penúltima etapa do processo de execução orçamentária e, por isso mesmo, uma das mais importantes. Mais do que isso, a marca de R$ 1,56 bilhão é também o maior investimento liquidado pelo Paraná em toda sua história. Em termos comparativos, o valor representa um aumento de mais de 12 vezes em relação ao mesmo período de 2000, com R$ 131,2 milhões.
“Esse resultado é fruto de um esforço contínuo para aprimorar a gestão pública, melhorar a execução orçamentária e garantir que o investimento realmente chegue aonde importa: na vida do cidadão paranaense. Nosso compromisso é com entregas concretas, que gerem desenvolvimento, qualidade de vida e resultados duradouros para o Estado”, destaca o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara.
EMPENHO RECORDE – Os bons números paranaenses não se limitam apenas aos investimentos liquidados. O valor empenhado pelo Estado também quebrou recorde, atingindo o patamar inédito de R$ 4,4 bilhões entre janeiro e agosto de 2025, o maior de toda a sua história para esse período. Os empenhos correspondem à reserva de dinheiro do orçamento destinada para o pagamento de bens e serviços contratados. Na prática, isso significa que parte dos custos totais da obra já está separada e deve ser liberada à medida que os trabalhos avancem.
Em 2001, no começo da década, esse montante era de R$ 364 milhões, com salto para R$ 910 milhões em 2010, R$ 1,1 bilhão em 2019 e quatro vezes mais em 2025.
Os números apontam uma tendência de alta. O ano de 2024 foi o que o Governo do Paraná mais investiu em toda a sua história. O Estado aplicou R$ 6,41 bilhões, o maior valor de toda a série, iniciada em 2000, segundo dados da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa). O valor é 64,3% superior ao que a própria pasta havia projetado para o ano. Na Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2024, a previsão era de que os investimentos públicos chegassem à casa dos R$ 3,9 bilhões.
OBRAS – Esses números mostram o quanto o Paraná se tornou um grande canteiro de obras, com intervenções em todas as regiões do Estado. Ao todo, cerca de R$ 418 milhões foram investidos em 2025 em obras e instalações, abrangendo rodovias, infraestrutura urbana e edificações públicas como escolas e hospitais.
O exemplo mais emblemático dessa cifra recorde é a Ponte de Guaratuba, uma das maiores intervenções em execução no Paraná e que segue em ritmo acelerado com 70% da obra já concluída. A previsão de entrega é para o início de 2026.
Outras obras de grande porte em andamento são a revitalização em concreto da PRC-280, com 140 quilômetros entre Pato Branco e General Carneiro, concluída há alguns dias, e as duplicações em concreto das Rodovias dos Minérios (Grande Curitiba) e da PRC-466, entre Guarapuava e Pitanga, na região central. Há ainda a pavimentação da ligação entre Mandirituba e São José dos Pinhais e a duplicação da PR-445, em Londrina.
Além das obras viárias, o Estado também destinou cerca de R$ 192 milhões para a aquisição de viaturas policiais, ambulâncias, aparelhos médico-odontológicos e outros bens voltados à saúde. As forças de segurança receberam equipamentos novos e armamentos no primeiro semestre. Outro destaque foram os recursos destinados ao Casa Fácil Paraná, principalmente na modalidade Valor de Entrada, que ajudaram milhares de famílias a adquirirem a casa própria. O Paraná já atendeu 118 mil famílias dentro desse programa.
Por -AEN
A prisão do padre Genivaldo Oliveira dos Santos, de 42 anos, segue repercutindo em Cascavel e na região. O religioso, que já atuou por cerca de oito anos no bairro Periolo e também em cidades vizinhas, é investigado por crimes sexuais contra crianças e adolescentes.
Nesta quarta-feira (3), a Polícia Civil do Paraná, por meio do NUCRIA (Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes), divulgou atualização sobre o inquérito. Até agora foram realizadas 38 oitivas, que resultaram na identificação de nove vítimas relacionadas ao padre e quatro vítimas ligadas ao falecido bispo Dom Mauro.
De acordo com a Polícia, o caso ainda está em andamento e novas pessoas devem ser ouvidas. O interrogatório do religioso não tem data definida, mas será feito no momento processual adequado, com direito ao contraditório e à ampla defesa.
Outro ponto levantado nas apurações é que a Cúria de Cascavel contratou advogado para acompanhar padres ouvidos como testemunhas. Segundo os depoimentos, não foram eles que solicitaram a defesa. Para a autoridade policial, a medida pode ter servido como forma de captar informações de um processo que corre em segredo de justiça, além de possível intimidação a testemunhas.
Diante da gravidade do caso, a Polícia Civil informou que novos detalhes só serão divulgados quando não comprometerem as investigações. A população pode colaborar com informações pelos canais oficiais, com sigilo garantido.
O padre foi preso no último domingo (24). A cada nova revelação, cresce o sentimento de decepção na comunidade do bairro Periolo, onde ele atuou por anos.
Confira a nota completa:
A Polícia Civil do Estado do Paraná, por meio do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (NUCRIA) de Cascavel, informa sobre o andamento das investigações do inquérito policial que apura supostos crimes praticados por padre contra crianças e adolescentes.
Até a presente data, foram realizadas 38 (trinta e oito) oitivas no âmbito do procedimento investigatório em curso, tendo sido identificadas 09 (nove) vítimas relacionadas ao investigado padre e 04 (quatro) vítimas relacionadas ao falecido bispo Dom Mauro.
As diligências investigatórias prosseguem em andamento regular, considerando que ainda há número não determinado de pessoas que necessitam ser ouvidas pela autoridade policial para completa elucidação dos fatos. O interrogatório do investigado ainda não possui data agendada, sendo que será realizado no momento processual oportuno, observando-se os princípios do contraditório e da ampla defesa.
Durante o procedimento investigatório, foi apurado que a Igreja Católica, através da Cúria de Cascavel, contratou advogado para prestar assistência aos padres ouvidos na condição de testemunhas. Os referidos padres informaram, em seus depoimentos, que não foram eles próprios que contrataram a representação legal. A autoridade policial avalia que tal conduta possa ter sido empregada como forma de captar elementos de investigação que corre sob segredo de justiça, bem como possível intimidação às testemunhas por eventual represália no âmbito da instituição religiosa.
Em razão da natureza dos crimes investigados e da necessidade de preservação das vítimas, bem como da integridade do procedimento investigatório, informações adicionais somente serão divulgadas quando não comprometerem o regular andamento das investigações. A população pode colaborar com as investigações através dos canais oficiais da Polícia Civil, sendo garantido o sigilo das informações prestadas.
Por - Catve











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