A Lottopar lançou nesta semana um eBook para ampliar a divulgação do processo de formatação da autarquia que coordena as Loterias do Estado.
O documento apresenta a linha do tempo de criação da estrutura, cujas atividades começaram em 2022. A formação envolveu audiências públicas e contratação de uma plataforma de gestão e meios de pagamento.
Com a estrutura definida, a Lottopar lançou editais de exploração de jogos em 2023, inclusive com concessões inéditas na B3, e atualmente estão em operação o mercado regulamentado das bets esportivas, a raspinha e as modalidades Prognóstico e Passiva, típicas de jogos em casas lotéricas mais tradicionais.
A cartilha também aborda o desenvolvimento de ações para a promoção do Jogo Seguro e Jogo Responsável, com o objetivo de promover uma experiência de jogo segura e saudável, que ajude a minimizar os riscos associados ao jogo excessivo e descontrolado, o credenciamento de laboratórios de análise desses jogos e o lançamento de uma ferramenta de autoexclusão para evitar vícios.
A Lottopar desenvolveu diversas ações pioneiras no mercado lotérico brasileiro, entre as quais tornar o Paraná o primeiro estado a regulamentar as apostas esportivas. Também foi a primeira loteria associada à Associação Mundial de Loterias, a WLA, e a primeira a credenciar laboratórios de teste e certificação e a primeira associada à União de Loterias para Integridade nos Esportes (ULIS).
Desde que os jogos estão em andamento, a Lottopar já arrecadou R$ 52,5 milhões, entre outorgas e pagamentos mensais pela exploração. Os recursos são destinados a ações políticas do Estado em habitação, segurança pública e desenvolvimento social.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) cumpre, nesta sexta-feira (2), 20 mandados judiciais contra uma organização criminosa envolvida em furtos de veículos em Cascavel, na região Oeste do Estado.
Cinquenta e cinco policiais civis estão nas ruas com a missão de cumprir sete mandados de prisão e 13 de busca e apreensão nas cidades de Cascavel, Toledo, Iporã, São Miguel do Iguaçu e Apucarana, em uma ação que também conta com o suporte aéreo de um helicóptero da PCPR.
Segundo o delegado Marcos Fontes, a operação desta manhã é o resultado do trabalho investigativo de meses da corporação e que busca reprimir os furtos de veículos em Cascavel, especialmente os de caminhonetes e caminhões.
“Foram realizadas diligências durante quatro meses, por meio das quais constatou-se a formação de um grupo criminoso especializado no roubo de veículos, que eram posteriormente vendidos no Paraguai”, explicou Fontes.
Durante a investigação, foram constatados o furto de pelo menos 11 veículos, mas a Polícia Civil não descarta o envolvimento do grupo em outros crimes e delitos. Por isso, as investigações seguirão a fim de esclarecer todos os fatos.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu 46 pessoas que estavam foragidas por crimes contra crianças e adolescentes ocorridos em todo o Paraná.
As capturas aconteceram durante todo o mês de julho. As somas dos capturados totalizam 400 anos de pena. As ordens judiciais foram cumpridas em mais de 17 municípios do Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Alagoas. A atuação é fruto de uma força-tarefa com objetivo de tirar de circulação os indivíduos que estavam foragidos da justiça por estupro de vulnerável.
“Neste mês de julho fizemos um trabalho intenso no cumprimento de mandados contra homens que estupram menores de 14 anos. Prendemos 46 homens, com penas somadas de 400 anos, então estamos combatendo e não admitindo os estupros contra as crianças e adolescentes”, conta a delegada chefe da Divisão de Polícia Especializada da PCPR, Luciana de Novaes.
A PCPR atua diariamente na proteção e acolhimento de crianças e adolescentes através do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria). O núcleo atua desde 2014 e é responsável por investigar crimes de violência psicológica, física e sexual.
Além de garantir a segurança, tranquilidade e equilíbrio emocional das crianças, adolescentes e de familiares, possui um ambiente lúdico com pinturas e atividades recreativas, para estimular a coordenação motora de crianças e tornar o local agradável e propício para o atendimento especializado às vítimas.
Atualmente a PCPR conta com sete Nucria, em Curitiba, Cascavel, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá, Paranaguá e Ponta Grossa.
Por - AEN
Dados preliminares do Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO em Foco) divulgados nesta quarta-feira (31) pela Secretaria do Tesouro Nacional (STN) mostram que o Paraná ampliou em 91,4% os investimentos no 1º semestre de 2024 em relação ao mesmo período do ano passado.
A variação refere-se aos empenhos, termo usado para se referir à reserva de dinheiro do orçamento para pagar os bens e serviços contratados pelo Estado, que saltaram de R$ 1,79 bilhão para R$ 3,29 bilhões.
Com isso, o Paraná subiu seis posições em relação ao mesmo período do último exercício e agora é o terceiro estado que mais firmou investimentos no período, atrás apenas de São Paulo (R$ 7,48 bilhões), que executa o maior orçamento do País, e Bahia (R$ 3,57 bilhões). O Paraná figura na frente de Minas Gerais (R$ 3,18 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 2,11 bilhões).
Segundo o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara, o desempenho do Paraná está alinhado ao compromisso do Governo do Estado em abrir espaço orçamentário para novos investimentos. “Ao ampliar a capacidade de investimento, estamos garantindo a melhoria na qualidade de vida da população, o aumento da produtividade e o progresso social e econômico”, afirmou.
ÁREAS ESSENCIAIS – O relatório da STN registrou aumento nos investimentos do Paraná em duas áreas prioritárias. Na saúde, os investimentos mais do que dobraram, passando de R$ 232,3 milhões para R$ 557 milhões, o que resultou em um aumento de 140,1%. Deste montante, R$ 402 milhões foram para a atenção básica, enquanto a assistência hospitalar recebeu R$ 117 milhões.
“É um avanço extraordinário na atenção especializada, mas principalmente na atenção primária, cujos recursos praticamente triplicaram, além dos investimentos para ala hospitalar e ambulatorial”, comentou o secretário estadual da Saúde, César Neves. “Além de gastarmos melhor os recursos disponíveis, estamos fazendo com que eles cheguem de fato à população, tanto nos grandes quanto nos pequenos municípios”.
Para a área da educação, os repasses financeiros cresceram 13,3% em comparação com o mesmo período do ano passado, passando de R$ 178,8 milhões para R$ 202,7 milhões. A variação positiva beneficiou especialmente a educação básica, que recebeu R$ 109 milhões entre janeiro e junho deste ano.
Por meio da Fundepar, a Secretaria de Estado da Educação adquiriu novos mobiliários e equipamentos, como aparelhos de ar-condicionado, conjuntos escolares, armários e estantes de aço, cadeiras giratórias e refrigeradores. O dinheiro também foi usado na alimentação escolar, garantindo três refeições diárias aos cerca de 1 milhão de estudantes da rede estadual de ensino.
Houve também melhorias em infraestrutura com a liberação de recursos para construção de seis novos colégios estaduais e a ampliação de outras oito unidades educacionais. “Os investimentos recordes reforçam o compromisso do Governo do Estado com a educação. Com isso, a volta às aulas neste segundo semestre representa um período promissor para milhares de estudantes em todo o Paraná”, disse o secretário estadual da Educação, Roni Miranda.
BOM PAGADOR – Durante os últimos cinco anos, a condução da política fiscal do Estado fez com que o Paraná obtivesse a maior nota da Capacidade de Pagamento (CAPAG) em 2024. Foi a primeira vez que o estado obteve a chamada nota “A”, que atesta a sua saúde fiscal e eleva o estado ao seleto grupo que pode contrair empréstimos com garantias da União.
Os dados do relatório de investimentos dos estados brasileiros podem ser acessados na íntegra no site da STN.
Por -AEN
Por meio da Fundação Araucária, o Governo do Estado está investindo R$ 2,1 milhões em um estudo que busca identificar, a partir do sequenciamento genético de parte da população, características que podem apontar tendências de pessoas desenvolverem futuras doenças como câncer, doenças neurológicas e cardiovasculares.
A iniciativa é coordenada por pesquisadores do Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação (NAPI) Genômica, que integra o Projeto Nacional Genomas SUS.
O Paraná foi escolhido para integrar à rede nacional por já desenvolver um trabalho voltado à medicina de precisão desde 2023, em Guarapuava, por meio do Projeto Genomas Paraná. A iniciativa já recebeu R$ 3,3 milhões do Governo do Estado e reúne pesquisadores das universidades estaduais do Centro-Oeste (Unicentro) e de Ponta Grossa (UEPG), da Universidade Federal do Paraná (UFPR), do Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec), e do NAPI Genômica.
“O apoio da Fundação Araucária foi fundamental porque já tínhamos toda a base do programa Genomas Paraná montada, o que nos permitiu ser inseridos na rede Genomas SUS. Entre todos os centros, o do Paraná era o que estava mais adiantado do ponto de vista de coleta de amostras e entrevistas”, destacou o coordenador do centro de pesquisa em Guarapuava e professor da Unicentro, David Livingstone.
Segundo o pesquisador, integrar a rede nacional tem permitido grandes avanços nos estudos, como a padronização de procedimentos, capacitação e o aporte de mais recursos. “O sequenciamento destas amostras é muito caro, girando em torno de R$ 3 mil a R$ 4 mil cada, fora o investimento em bolsas pagas pela Fundação Araucária e o Ministério da Saúde e o investimento na estruturação para desenvolvimento da pesquisa”, acrescentou Livingstone.
Os pesquisadores esperam identificar variantes associadas com fenótipos de relevância clínica e transferir os resultados para o banco de dados genômicos da população brasileira, a ser criado pelo Programa Genomas Brasil, do Ministério da Saúde. Essas informações guiarão a implementação da chamada saúde de precisão no SUS.
“Os dados genômicos gerados no projeto permitirão identificar pessoas com maior ou menor risco para desenvolverem doenças, auxiliar na definição das melhores opções de tratamento e identificar possibilidades terapêuticas, baseadas na constituição genômica da população brasileira”, concluiu o coordenador do centro paranaense.
GENOMA SUS – Ao todo, o trabalho envolve oito centros de pesquisa em seis estados, sendo dois no Paraná. Um está em Guarapuava, onde o recurso estadual está sendo investido, com atividades desenvolvidas na Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), em parceria com o Instituto para Pesquisa do Câncer (Ipec). O outro, em Curitiba, fica no Instituto Carlos Chagas (ICC), vinculado à Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
Os demais locais de pesquisa estão instalados na Universidade Federal do Pará, em Belém; na Fundação Oswaldo Cruz/Instituto Aggeu Magalhães, em Recife; na Universidade Federal do Rio de Janeiro, na Capital fluminense; na Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte; e nos câmpus da USP em São Paulo e Ribeirão Preto.
O projeto pretende desenvolver um banco de dados a partir do genoma sequenciado de 21 mil brasileiros em seu primeiro ano, sendo 10% destas amostras de Guarapuava. Nos próximos três anos, a pesquisa deverá ser ampliada com a análise de cerca de 80 mil amostras.
Por- AEN
Diante do expressivo aumento no número de casos de coqueluche e da confirmação de um óbito pela bactéria no Paraná, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) realizou nesta quinta-feira (1) uma reunião junto a entidades públicas e privadas para estabelecer ações conjuntas de prevenção, como o reforço na imunização e cuidados no controle da transmissão da doença.
O encontro abordou diversas condutas de alerta e prevenção à doença, como a busca ativa de gestantes, puérperas, crianças e profissionais de saúde para aplicação da vacina contra a coqueluche, além de orientações sobre cuidados e investigação dos casos suspeitos e confirmados para medidas de controle e tratamento em tempo oportuno.
Também foram discutidas orientações gerais, entre elas o controle de visitas por sintomáticos respiratórios à bebês recém-nascidos, entre outros.
“Estamos reunidos com órgãos de extrema representatividade para que possamos ter uma força maior de conscientização sobre cuidados, ações e, principalmente, a importância da vacina no combate às doenças. A coqueluche se enquadra perfeitamente como evitável por meio da vacina. Precisamos que toda a população entenda sobre a relevância em manter o hábito regular de deixar em dia a carteira de vacinação”, disse o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
PREVENÇÃO – A principal forma de proteção contra a coqueluche é a vacinação. Em crianças a imunização começa com a vacinação da mãe, na gestação. A dose da vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche) deve ser aplicada, preferencialmente, a partir da 20ª semana de cada gravidez, podendo ser administrada até 45 dias após o nascimento do bebê (puerpério).
Ainda nas crianças, a imunização contra a coqueluche ocorre também por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses, aos dois, quatro e seis meses de vida. Já a DTP deve ser administrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.
Os trabalhadores da saúde e da educação também fazem parte do grupo que pode e deve receber a dTpa.
Em maio deste ano, após o aumento no número de casos de coqueluche em todo Brasil, o Ministério da Saúde (MS), por meio do Programa Nacional de Imunização (PNI), ampliou, de forma excepcional, a indicação da vacina dTpa para trabalhadores da saúde que atendem gestantes e crianças, e que atuam nos serviços de saúde públicos e privados, ambulatorial e hospitalar.
Esse atendimento inclui as áreas de ginecologia e obstetrícia, parto e pós-parto imediato, incluindo as casas de parto, unidade de terapia intensiva (UTI) e unidades de cuidados intensivos (UCI) neonatal convencional, UCI canguru, berçários (baixo, médio e alto risco), e pediatria, além de trabalhadores que atuam como doulas.
Também precisam se vacinar as pessoas que trabalham em berçários e creches com atendimento a crianças de até quatro anos como uma forma de proteger essa população.
Atualmente, no Paraná, a cobertura vacinal da pentavalente em crianças menores de um ano está em 86,54%, quando o preconizado pelo MS é 95%. Em gestantes e profissionais de saúde a cobertura da dTpa é de 72,23%.
“A vacina protege não só o indivíduo, mas garante uma proteção coletiva e atua contra a transmissão. Quando há um número expressivo de vacinados, os patógenos encontram dificuldades para circular. Por isso é fundamental imunizar o máximo de pessoas”, explicou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.
Segundo dados registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), o Paraná registra neste ano, 102 casos da doença e um óbito em todo Estado.
DOENÇA – O risco da coqueluche é maior para crianças menores de um ano e, se não tratada corretamente, pode evoluir para o quadro grave e até mesmo levar à morte. A doença evolui em três fases. Na inicial, os primeiros sintomas são semelhantes aos de um resfriado comum, com febre baixa, mal-estar geral e coriza. Na segunda, surgem crises de tosse seca (cinco a dez tossidas em uma única inspiração), que podem ser seguidas de vômitos, falta de ar e a face em coloração roxa. Na terceira os sintomas anteriores diminuem, embora a tosse possa persistir por vários meses.
DIAGNÓSTICO – O diagnóstico laboratorial é obtido por meio de cultura ou PCR em tempo real e pode ser realizado em todos os pacientes suspeitos de coqueluche. Recentemente, as coletas foram ampliadas e estão disponíveis nas unidades (ou serviços) de saúde do Paraná.
O tratamento é por meio de antibióticos e deve ser prescrito pelo médico. Desta forma, é importante procurar um serviço de saúde para receber orientações, diagnóstico, tratamento adequado, monitoramento e rastreio de contatos.
FORÇA-TAREFA – O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), criou uma força-tarefa com o apoio dos municípios para aumentar as coberturas vacinais de imunizantes que fazem parte do Calendário Nacional de Vacinação, com foco especialmente em crianças e adolescentes. A ação da secretaria é direcionada para as vacinas Influenza, Pentavalente, DTP, Pneumocócica 10 e Poliomielite, que estão com baixa adesão no Estado.
O objetivo é ampliar a proteção contra doenças preveníveis e evitar uma sobrecarga na Rede Hospitalar Estadual, especialmente nesta época do ano com temperaturas mais baixas. A ação incluirá, ainda, uma parceria entre as secretarias de Saúde (Sesa) e de Educação (Seed) para reforçar a necessidade da carteirinha em dia na volta às aulas neste ano letivo e uma reunião com as primeiras-damas do Paraná para replicarem a força-tarefa em seus municípios.
PRESENÇAS – Participaram da reunião representantes do Conselho Regional de Medicina (CRM), Sociedade Paranaense de Pediatria (SPP), Sociedade de Obstetrícia e Ginecologia do Paraná (Sogipa), Federação dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços de Saúde no Paraná (Fehospar), Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Paraná (Femipa) e Unimed Paraná.
Por - AEN