O prazo para pagamento do Certificado de Licenciamento de Veículo (CRLV-e) 2024 para carros com placas de final 1 e 2 começa neste mês de agosto.
A taxa no valor de R$ 90,94 é única para todos os veículos do Paraná. O documento é obrigatório para circulação e a quitação pode ser feita via pix nos caixas eletrônicos ou pelo internet banking dos bancos arrecadadores credenciados.
O calendário de licenciamento vence de acordo com os números finais das placas, iniciando em agosto e finalizando em novembro. Veículos com placas de finais 1 e 2 devem ter o licenciamento quitado em agosto; placas que terminam com 3, 4 e 5, em setembro; com final 6, 7 e 8, em outubro; e com final 9 e zero, vence em novembro. Confira AQUI o calendário detalhado.
DIGITAL – O CRLV não é mais emitido em papel-moeda desde 1° de janeiro de 2021, seguindo a Deliberação 180/2019 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 30 de dezembro de 2019. Ele está disponível apenas em versão digital (CRLV-e). É possível emiti-lo pelo portal do Detran-PR, em formato PDF e impresso, ou pelos aplicativos Carteira Digital de Trânsito e Detran Inteligente.
O CRLV é emitido até três dias após a quitação dos débitos do veículo, se houver. O Detran-PR não envia a carta de aviso aos proprietários.
LEGISLAÇÃO – Caso seja flagrado circulando com um veículo que não esteja devidamente licenciado, o motorista comete uma infração de trânsito gravíssima. O Artigo 230 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) prevê aplicação de multa de R$ 293,47, acúmulo de 7 pontos na CNH e apreensão do veículo.
Por - AEN
O Governo do Paraná tem conduzido diversos esforços para ampliar a cobertura vacinal em todo seu território.
Uma das estratégias mais recentes se deu pelo lançamento da campanha "Proteja seu filho em cada fase da vida", com foco prioritário na vacinação de crianças e adolescentes. Esse foi um dos temas abordados na entrevista concedida nesta quarta-feira (31) pelo secretário estadual de Saúde, César Neves, ao programa “Paraná em Pauta”, da TV Paraná Turismo.
César Neves destacou a importância da campanha para garantir a saúde pública e prevenir surtos de doenças evitáveis por meio da vacinação. “Nós temos utilizado várias estratégias, muito trabalho e muitas equipes. São mais de 1.800 salas de vacina em todo o Paraná. Eu sempre friso que quem vacina são os municípios, o Estado disponibiliza rapidamente o imunizante, mas quem vacina são os municípios. Por isso, estamos recomendando horários estendidos, inclusive para vacinação nos finais de semana", comentou.
Neves também ressaltou que a campanha incluirá parceria com a Secretaria de Estado da Educação (Seed) para viabilizar pontos de imunização em colégios estaduais. “A partir desse grande conjunto de esforços surgiu uma união entre as pastas para facilitar o acesso à vacinação. Tudo de forma muito tranquila, onde não existe pressão ou obrigatoriedade, mas convencimento”, disse.
Segundo o Painel do LocalizaSuS, o Paraná registrou, até julho deste ano, 86.54% de cobertura vacinal da Pentavalente, 82,77% para o 1º reforço com a vacina DTP, 81,99% da Pneumocócica 10 Valente, 83,59% da Pneumocócica 10 reforço, 86,06% da Vacina Inativada Poliomielite (VIP) e 83,15% da Vacina Oral de Poliomielite (VOP). Para todas essas vacinas a meta de cobertura é de 95%.
A vacina contra Influenza possui destaque especial, principalmente pela chegada dos períodos mais frios do ano, nos quais tendencialmente se concentra a maior expansão de casos. Atualmente, o Paraná é o 6º estado brasileiro em números absolutos para a cobertura de Influenza, com 2.717.308 doses aplicadas. A vacina está disponível para a população em geral acima de seis meses de idade.
“Temos observado, sobretudo a partir de 2015, uma queda nos gráficos de cobertura vacinal. As fake news, campanhas de descrédito, tudo culminou num cenário que busca deslegitimar as vacinas e é nosso papel assegurar aos paranaenses: os imunizantes são seguros, passam por um crivo rigoroso até que sejam disponibilizados e cheguem nos braços dos paranaenses”, complementou.
DENGUE – Ainda durante a entrevista, o secretário comentou sobre o encerramento do atual período epidemiológico da dengue. O ciclo ficou marcado por um grande enfrentamento do Estado, que mobilizou mais de R$ 100 milhões de recursos em vigilância em saúde, com a maior parte para o combate ao mosquito.
"Tivemos um período duro, com o fenômeno El Nino antecipando em alguns meses a incidência do mosquito, que tem se adaptado cada vez mais ao meio, o que nos levou a uma mobilização constante. Dentro das estratégias, sigo reafirmando que o protagonista ainda é a população. As famílias cuidando das suas casas, do quintal, do terreno baldio, são medidas que fazem a diferença", ressaltou.
O secretário também falou sobre perspectivas futuras para o combate à dengue. De acordo com Neves, a inauguração de duas biofábricas do Método Wolbachia, realizadas nesta semana em Foz do Iguaçu e Londrina, trazem novos panoramas para e possibilidades para este enfrentamento.
"Estamos ganhando mecanismos tecnológicos para este combate. A Wolbachia é um método que consiste na produção de mosquitos inoculados com uma bactéria que impede esses insetos de transmitir a dengue. Temos conversado com o Ministério da Saúde desde 2020 sobre a aplicação dessa estratégia e agora será uma grande ferramenta para o próximo período epidemiológico", destacou.
Por fim, Neves comentou sobre as expectativas para a vacinação contra a dengue no próximo ano. "Está vindo aí a vacina do Instituto Butantan. Será uma vacina monodose, e isso traz um grande conforto à população, que não tem que voltar aos postos de saúde. E também, outras duas novidades muito assertivas. Primeiro, vai dar cobertura aos quatro sorotipos da dengue: 1, 2, 3 e 4. E é uma vacina que está sendo testada em idosos, algo que a atual, infelizmente, não contempla", completou.
Por - AEN
O Governo do Estado instalou 59 poços tubulares no primeiro semestre de 2024, beneficiando 2.350 famílias paranaenses, moradores de comunidades rurais de 25 municípios.
O investimento foi de R$ 912.730,00. Houve aumento de 15,6% no número de poços em relação a 2023, que registrou a instalação de 51 unidades, alcançando 1.176 famílias.
A ação integra o programa Água no Campo, desenvolvido pelo Instituto Água e Terra (IAT), órgão vinculado à Secretaria do Desenvolvimento Sustentável.
Por conectarem aquíferos subterrâneos com a superfície, os poços artesianos são estruturas essenciais para o fornecimento de água em pontos mais isolados das cidades. Ao todo, o Estado possui 177 municípios que dependem de reservatórios deste tipo para colaborar com o abastecimento da população. A meta é chegar a 150 equipamentos instalados até o fim deste ano.
“O Paraná possui mais de 4 mil pontos que dependem de um sistema de saneamento rural. Geralmente a água nessas comunidades é coletada da captação de um córrego próximo, ou usando poços mais rasos, que são métodos que resultam em uma água de menor qualidade. Esses córregos também são mais propensos à escassez em períodos de estiagem. Por isso, a necessidade da construção de poços artesianos, estruturas bem mais eficientes no fornecimento de água”, afirma o diretor-presidente do IAT, José Luiz Scroccaro.
Desde 2019, o Água no Campo já perfurou 676 poços em 163 cidades paranaenses, totalizando um investimento de R$ 10,45 milhões, recursos que fazem a diferença nas estruturas administrativas municipais.
Segundo o diretor da Divisão de Poços do IAT, Ronye Alexandre Pinto Pascoalotto, se o município realizasse a contratação direta com uma empresa particular para perfuração de um poço, a obra poderia custar de R$ 70 mil a 120 mil por equipamento, dependendo do perfil geológico da região e da profundidade necessária para atender as necessidades hidrológicas dos habitantes.
“O benefício é muito grande para o município. Por meio da parceria, as prefeituras gastam no máximo R$ 16 mil por equipamento, para um poço com 300 metros de profundidade. A economia desse recurso pode ser aplicada em outras áreas, inclusive na implantação do sistema”, disse ele.
Após a conclusão dos serviços de perfuração, fica sob responsabilidade da prefeitura local a regularização da área de uso em comum, a operacionalização do poço (bomba, reservatório, energia e adução) e a solicitação da outorga de uso do manancial. No entanto, em 2023 o IAT também destinou recursos para ajudar na instalação de poços já perfurados, em ações que ultrapassaram R$ 2 milhões de investimentos para a compra de 91 kits de equipamentos destinados para 36 cidades.
“Nós, que estamos no campo, percebemos a gratidão da população por receber uma água de qualidade em casa, algo que antes era quase inimaginável para eles”, ressaltou Pascoalotto.
POPULAÇÃO – Comerciante em Jesuítas, cidade de pouco mais de 10 mil habitantes, no Oeste do Paraná, Lirson Padilha de Oliveira conta que a vida das sete famílias que moram na comunidade se transformou após a instalação do poço. “Era um sonho. Desde que a mina que nos abastecia secou, ficou complicado. Agora que o Estado furou esse poço é vida nova”, disse.
“É uma maravilha, a coisa mais linda do mundo. Agradeço à Nossa Senhora por agora ter água em casa, que esse poço dê bastante água para abastecer toda essa gente. Uma bênção”, acrescentou Iraci Calisto de Oliveira Ferri.
ÁGUA NO CAMPO – O programa Água no Campo, do IAT, tem como objetivo beneficiar famílias com dificuldade de acesso à água e que dependem das atividades econômicas ligadas ao campo, em ações conjuntas com as prefeituras locais.
Para a perfuração de um poço artesiano é necessário anuência do órgão ambiental estadual. Após essa etapa, é preciso possuir a outorga do uso de direto das águas. Os requerimentos podem ser protocolados por meio do Sistema de Informações para Gestão Ambiental e de Recursos Hídricos (SIGARH).
MUNICÍPIOS – As cidades beneficiadas nesses primeiros seis meses de 2024 foram Amaporã, Araruna, Bela Vista da Caroba, Boa Esperança, Brasilândia do Sul, Campo Bonito, Campo Mourão, Guaraniaçu, Iretama, Itambaracá, Jussara, Manoel Ribas, Marilena, Mariluz, Quarto Centenário, Quedas do Iguaçu, Ramilândia, Rebouças, Reserva do Iguaçu, Ribeirão Claro, Rio Azul, São Jorge do Ivaí, Tapira, Terra Boa e Vitorino.
Por - AEN
A Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), apreendeu 520 quilos de substâncias semelhantes à maconha na noite desta terça-feira (30). A droga estava em um terreno no bairro Vila Brasília, em Foz do Iguaçu, e foi encaminhada para 6ª Subdivisão da Polícia Civil da cidade.
Na ação, que segundo a PMPR soma um prejuízo de R$ 1 milhão ao tráfico, nenhum infrator foi localizado.
Após a droga ser entregue à delegacia, a Polícia Civil segue com as investigações com o objetivo de localizar os envolvidos que deixaram o entorpecente no local.
OUTRAS AÇÕES – Na segunda-feira (29), a Polícia Civil do Paraná (PCPR) apreendeu 859 quilos de maconha que estavam escondidos em um veículo encontrado em uma oficina mecânica de Medianeira, no Oeste do Estado. Os policiais chegaram até o local após uma denúncia anônima sobre um carregamento de entorpecentes.
Nas mesma data, a PMPR, por meio do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), interceptou na 203 quilos da mesma droga, na PR-323, no município de Cruzeiro do Oeste. A apreensão aconteceu no quilômetro 285 da rodovia estadual durante uma ação de fiscalização.
A equipe de Operações com Cães suspeitou de um veículo carregado com vários fardos embalados e deu ordem de parada ao condutor, que admitiu estar transportando drogas. A equipe policial ainda descobriu que o veículo utilizado havia sido furtado há cerca de dois meses na cidade de São Paulo e tinha sua placa alterada.
DENÚNCIAS – A ação ressalta a importância das denúncias no combate ao tráfico de drogas. A população pode colaborar de forma anônima com a atuação da PCPR por meio dos telefones 197, da PCPR ou 181, do Disque-Denúncia.
Por - AEN
Um hambúrguer sem carne com o mesmo sabor da carne, menos gordura e calorias e mais proteína e fibras.
Essa é a proposta da Typcal, spin-off da startup Fungi Biotecnologia, que tem sedes em Curitiba e Ponta Grossa. A foodtech paranaense inovou ao desenvolver uma proteína concentrada no micélio, que é a parte vegetativa de fungos e cogumelos. A startup foi umas das 68 selecionadas no primeiro edital do Paraná Anjo Inovador e recebeu R$ 250 mil de incentivo do programa desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital.
A ideia surgiu em 2021 quando o engenheiro de bioprocessos Eduardo Sydney juntou forças com o empreendedor da indústria de alimentos Paulo Ibri para criar um alimento alto em proteínas e fibras, e baixo em gordura e calorias. Diretor de Tecnologia da startup, ele explica que uma das maiores dificuldades de alimentos à base de plantas, como soja e ervilha, é o sabor.
“A vantagem do micélio é que ele não tem sabor nenhum, então quando você adiciona como ingredientes não afeta o sabor do produto. Nossa expectativa é escalar a produção e ver os primeiros produtos a base de micélio no mercado já em 2025”, afirma o engenheiro de produção.
O ingrediente é produzido a partir de um processo de fermentação líquida semelhante ao utilizado na produção de cervejas e etanol. O produto final sólido tem características como textura e aparência similares a um frango desfiado, sabor neutro, além de benefícios à saúde. Dessa forma ele pode ser usado no mercado vegano e vegetariano como um substituto de frango, por exemplo.
Outro foco da empresa é inserir o produto no mercado de comidas saudáveis, misturando a proteína do micélio com a proteína animal. Segundo Sydney, um hambúrguer híbrido contém 50% menos gordura e calorias, e maior quantidade de fibras, melhorando o perfil nutricional. Outra possibilidade é usar o ingrediente no mercado de nutrição esportiva para aumentar o valor nutricional de alimentos, como barrinhas de proteína, shakes e snacks.
Atualmente a empresa está em fase de escala piloto e de interação com a indústria, fechando os primeiros acordos comerciais para levar o produto para o mercado no próximo ano. Sydney explica que o aporte do Paraná Anjo Inovador é importante por causa da dificuldade de encontrar investidores no mercado na fase atual da startup.
“O investidor está focado na venda e geração de receita e não em desenvolver a tecnologia, que é uma área de risco, mas essencial para qualquer negócio, especialmente em biotecnologia. Por isso, o investimento do Governo do Paraná aumenta muito a nossa competitividade porque nos possibilita crescer como indústria, e no fim gerar empregos e renda para o próprio Estado”, afirma o diretor.
Além da Typcal, a tecnologia de fermentação do micélio ainda gerou outras duas spin-offs dentro da Fungi Biotecnologia. São elas a Mush, que trabalha com produção de embalagens e materiais sustentáveis e biodegradáveis, para os setores de arquitetura, designers e construção civil, como mesas, luminárias, peças de decoração e até urnas funerárias. E a Muush, que produz um biotecido similar ao couro que a indústria da moda aplica em bolsas, roupas, calçados e itens decorativos.
TECNOLOGIA – A Fungi atua com dois processos de fermentação: sólida e líquida. Em ambas são utilizados resíduos vegetais e subprodutos que sobram da agroindústria como palha, bagaço e folhas, para cultivar o fungo. Na produção dos alimentos da Typcal, a empresa usa o processo de fermentação líquida em que o fungo é adicionado em um meio líquido e ali ele se desenvolve dentro de um biorreator.
Essa técnica é pioneira na América Latina, sendo o processo fermentativo mais rápido do mundo quando comparado com outras startups que usam a mesma tecnologia. A média de tempo de fermentação de outras empresas é de 48h a 72h. A Typcal consegue realizar o mesmo processo em 24h, além de utilizar um fungo que tem histórico de consumo humano, o que facilita questões regulatórias para lançar o produto no mercado. Na escala atual, a fábrica-piloto consegue produzir até 100 quilos do micélio fresco por mês.
Segundo Sydney, no Brasil é necessário comprovar que a população já consome aquela espécie de fungo há mais de 25 anos, e que sem esse histórico seria preciso entrar com um novo ingrediente e passar por todas as etapas de regulação. “Cada startup trabalha com um tipo de fungo e nós escolhemos um que já é usado para a alimentação no Brasil. O que nos diferencia de outros players do mundo é o fungo que usamos e principalmente o tempo, porque conseguimos desenvolver um processo mais rápido e eficiente”, afirma.
A tecnologia desenvolvida pela Typcal também se destaca por ter uma produtividade 7 mil vezes maior e consumir 99% menos água que a de produção de carne bovina. Outro ponto é a redução de impactos ambientais e o alinhamento sustentável, uma vez que a empresa usa uma matéria-prima abundante e de baixo custo, os subprodutos da agroindústria que não são aproveitados pela indústria. Além disso, a produção acontece em escala vertical, utilizando menos espaço que uma fazenda de gado, por exemplo, que usa escala horizontal.
Por - AEN
A Secretaria da Fazenda, por meio da Diretoria de Contabilidade Geral do Estado (DCG), apresentou nesta terça-feira (30) aos poderes Legislativo e Judiciário, Tribunal de Contas do Paraná, Ministério Público e Defensoria Pública a nova metodologia do projeto de Modelo de Gestão de Custos dos Serviços Públicos do Estado do Paraná.
Vinculado ao Programa de Modernização da Gestão Fiscal (Profisco II), o projeto, já em implementação, tem o intuito de racionalizar os gastos públicos com controle e monitoramento das despesas do Estado para uma contabilidade de custos eficaz, com mais transparência para os dados de finanças e retorno satisfatório para a sociedade, com serviços públicos de qualidade.
Na prática, o projeto vai apurar os custos relativos a grandes áreas. Na educação, por exemplo, serão aplicados os critérios de seleção das despesas correntes, relativas à manutenção dos serviços prestados no exercício vigente, em relação ao número de matrículas de alunos. Já para segurança pública, serão os mesmos critérios para as despesas correntes, mas utiliza-se a função por número de habitantes.
Em relação aos investimentos na saúde, o projeto pretende apurar custos por atendimento dentro das unidades de saúde, bem como por internamentos e procedimentos cirúrgicos, dentre outros.
Na reunião, o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, destacou a importância do trabalho em conjunto com os Poderes. “A sintonia é fundamental para implementar gradualmente este grande projeto de Estado. Contamos com o apoio dos servidores para entregar cada vez mais serviços públicos de qualidade”, afirmou.
A diretora de Contabilidade Geral do Estado, Giselle Carlotto, enfatizou que o trabalho de apuração e controle de custos no setor público é um grande desafio tendo em vista a recente abordagem sobre metodologias com enfoque nesse tema. “A complexidade está no desenvolvimento da prática e a abrangência de todos os aspectos que atendam as especificidades de cada unidade do Governo do Estado que se beneficiará de tais informações”, disse.
Por meio do sistema B.I. (Business Intelligence) – um sistema para soluções de gerenciamento de informações e visualizações de dados para analisar e compartilhar informações sobre as finanças públicas – será possível apurar custos aplicados às áreas de grande visibilidade da administração pública, além de estipular métricas que permitam a previsão e alocação dos investimentos de maior necessidade. Ou seja, ele fornecerá os dados relevantes que dizem respeito aos resultados de curto e de longo prazo da gestão.
GESTÃO FAZENDÁRIA – Seguindo a linha de atribuir mais transparência das contas públicas e um aproveitamento eficiente dos recursos públicos, a Fazenda Estadual promoveu na segunda-feira (29) um encontro com os chefes dos Núcleos Fazendários Setoriais das Secretarias de Estado no intuito de padronizar procedimentos financeiros, diminuir entraves orçamentários e melhorar a aplicação dos recursos nos órgãos para ampliar investimentos.
No encontro, a Contabilidade Geral do Estado repassou orientação de normas e manuais contábeis sobre o Siafic, o novo sistema estadual para execução orçamentária e financeira. Já a Diretoria de Orçamento apresentou um cronograma de capacitação para preenchimento de planilha com a proposta de despesa do projeto de Lei Orçamentária Anual 2025 que está em processo de elaboração. A capacitação acontecerá ainda nesta semana no prédio sede da Secretaria da Fazenda, em Curitiba.
Por - AEN