O IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná — Iapar-Emater) e o Simepar (Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná) iniciam nesta segunda-feira (5) a 31ª edição do Alerta Geada, serviço que opera de maio a setembro com o objetivo de avisar, com antecedência, produtores rurais sobre o risco de danos causados pelo frio.
Criado originalmente para proteger cafezais recém-plantados, o Alerta Geada hoje atende diversas atividades agropecuárias — avicultura, suinocultura, horticultura e silvicultura, por exemplo — e ainda beneficia outros setores da economia, como turismo, comércio, mercado financeiro e construção civil, explica a meteorologista Ângela Costa, do IDR-Paraná.
Durante a vigência do serviço, pesquisadores divulgam diariamente boletins com informações sobre as condições do tempo e a evolução de massas de ar polar no Estado.
CAFEZAIS — Em lavouras com 6 a 24 meses de idade, recomenda-se amontoar terra no tronco até o primeiro par de folhas ou ramos, protegendo as gemas vegetativas contra eventuais geadas. Esse procedimento deve ser feito já em maio e mantido até meados de setembro.
Para mudas com até seis meses de campo, o ideal é cobri-las totalmente com terra ou palha, sempre que houver previsão de geada. Nos viveiros, a proteção se dá com duas a três camadas de plástico ou acionamento de aquecimento. As medidas devem ser adotadas conforme os avisos de alerta e desfeitas imediatamente após o fim do risco.
OUTONO/INVERNO — Segundo Ângela Costa, a entrada de massas de ar polar no território paranaense tende a se intensificar a partir de maio, alternando dias frios com períodos de temperaturas mais amenas. São esperados veranicos, nevoeiros e geadas — condições típicas da estação —, com variação de intensidade entre as regiões. O fenômeno El Niño permanece em fase neutra.
“Os modelos climatológicos indicam que as precipitações e temperaturas devem se manter próximas à média histórica para o Estado”, afirma a meteorologista.
METODOLOGIA - O Simepar realiza diariamente a análise e o monitoramento dos fenômenos meteorológicos. “Com o apoio de modelos de previsão do tempo, a equipe do Simepar elabora prognósticos sobre a evolução de intensas massas de ar de origem polar, que favorecem a ocorrência de geadas no Paraná, com até cinco dias de antecedência”, explica Reinaldo Kneib, meteorologista do Simepar. Para a semana de início de funcionamento do serviço, a previsão meteorológica não indica a formação de geadas no Paraná.
As informações podem ser obtidas nos seguintes canais:
Canal “Alerta Geada Paraná” no WhatsApp e Telegram
Aplicativo IDR Clima, disponível no Google Play e na App Store.
Disque Geada: (43) 3391-4500.
Página do IDR-Paraná (www.idrparana.pr.gov.br)
Redes sociais do IDR-Paraná (Instagram, Facebook e LinkedIn): @idrparana.
Página do Simepar (www.simepar.br).
Por - AEN
O Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv) intensificará o policiamento nas rodovias estaduais durante o feriado prolongado do Dia do Trabalhador a partir desta quarta-feira (30). Haverá reforço policial com foco na fiscalização de veículos e seus condutores. A operação acontecerá até as 8h da próxima segunda-feira (5).
O objetivo é manter a segurança e garantir a fluidez no trânsito das rodovias estaduais durante o período. A intensificação contará com operações utilizando radares portáteis para coibir o excesso de velocidade, além da de testes etilométricos durante as abordagens, visando combater a embriaguez ao volante.
Além disso, intensificará também a fiscalização em relação a ultrapassagens em local proibido e uso dos dispositivos de retenção veicular (DRV): cinto de segurança, assento elevado, cadeirinha e bebê-conforto. Tais atividades de fiscalização estão alinhadas ao PNATRANS (Plano Nacional de Redução de Mortes e Lesões no Trânsito), que o Paraná é adepto.
As equipes especializadas, como o Canil e a Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Móveis), também serão empregadas estrategicamente em apoio às atividades de fiscalização e combate à criminalidade em rodovias.
"Relembramos e orientamos o condutor para que verifique as condições do seu veículo, verifique as condições da sua documentação como condutor e utilize horários e rotas alternativos conforme a possibilidade", disse o tenente Sidinei Hudach.
Por - AEN
Além da tabela comum de levantamento do preço das terras divulgado anualmente, o Departamento de Economia Rural (Deral) divulgou também, na segunda-feira (28), a tabela que é repassada à Receita Federal com uma nova metodologia que incorpora o coeficiente de variação médio dos preços levantados.
A divulgação prévia dos valores dessa tabela, que já era anualmente encaminhada à Receita Federal como sugestão, em um processo interno, contribui para uma informação mais padronizada no Sistema de Preços de Terra (SIPT), facilitando também para que os produtores declarem valores mais compatíveis com a Receita Federal.
Na divulgação prévia foi descontado das médias municipais o coeficiente de variação médio da pesquisa. O responsável pelas publicações, Hugo Godinho, explica como o cálculo beneficia os produtores. “Foi aplicado um desconto baseado na variação dos preços observados, para mostrar melhor a partir de que valor as terras costumam ser negociadas com mais frequência a fim de evitar que proprietários que possuam valores abaixo da média sejam prejudicados”, afirma.
O documento do Deral destaca que a publicação da tabela não interfere na autonomia dos municípios em definir os valores de terras a serem informados para Receita Federal, pois a subjetividade da definição permite interpretações alternativas.
AUMENTO DE 6% - A oscilação dos preços de 2025 em relação a 2024 ficaram em média 6% maiores. Este valor está próximo dos valores de alguns índices importantes de inflação, como o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI). Segundo o chefe do Deral, Marcelo Garrido, isso mostra como o mercado de terras permanece com preços desaquecidos após a grande valorização das commodities ocorrida em anos anteriores a estes
Garrido também explica como aconteceu este aumento. “As áreas mais aptas ao cultivo de grãos puxaram essa variação média para baixo, assim como regiões onde o clima tem sido recorrentemente desfavorável nas últimas safras, principalmente considerando as precipitações irregulares e abaixo da média”, disse.
Por - AEN
Novo levantamento da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) mostra que até o início desta terça-feira (29) foram aplicadas 864.353 doses de vacina contra a gripe.
Este ano, o Paraná iniciou a Campanha Nacional de Imunização contra a Influenza de forma antecipada, em 1.º de abril. A meta do Ministério da Saúde é imunizar 90% do grupo prioritário, que somam 4,9 milhões de pessoas no Paraná.
Até agora o Estado já recebeu e distribuiu 2.968.000 doses aos 399 municípios. O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, falou sobre a importância da imunização neste período. “A hora de vacinar é agora. Já recebemos quase três milhões de doses e distribuímos aos municípios, e estamos próximos da marca de um milhão de doses aplicadas. Vacinar antes do inverno para garantir proteção quando o frio chegar”, disse.
Entre os grupos prioritários estão crianças de seis meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias), idosos com 60 anos ou mais, gestantes, profissionais de saúde, puérperas, professores dos ensinos básico e superior, povos indígenas, pessoas em situação de rua, integrantes das forças de segurança e de salvamento, e militares das Forças Armadas.
Também estão incluídos indivíduos com doenças crônicas ou condições clínicas especiais, pessoas com deficiência permanente, caminhoneiros, trabalhadores do transporte coletivo e de longo curso, portuários, funcionários do sistema penitenciário e a população privada de liberdade, incluindo jovens sob medidas socioeducativas entre 12 e 21 anos.
REFORÇO – Para ampliar a cobertura, a Sesa definiu 10 de maio como o Dia D de Multivacinação, promovendo a aplicação de doses contra gripe, Covid-19 e febre amarela, além das vacinas do Calendário Nacional de Imunizações.
Desde 14 de abril, a vacinação também está ocorrendo dentro das escolas, em parceria com a Secretaria de Estado da Educação. A iniciativa segue até 31 de maio, permitindo que estudantes atualizem suas carteiras de vacinação sem precisar se deslocar aos postos.
DADOS – De acordo com o 3º Informe Epidemiológico de Monitoramento dos Vírus Respiratórios deste ano, divulgado pela Sesa no último dia 10, o Paraná registrou 81 casos e seis mortes por Síndromes Respiratórias Agudas Graves (SRAG) associadas à Influenza. Entre os óbitos, cinco foram por Influenza A (H1N1) e um por Influenza B. Mais informações podem ser consultas no boletim AQUI.
Por- AEN
A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulgou nesta terça-feira (29) o novo informe semanal da dengue.
Foram registrados mais 5.802 casos da doença e sete óbitos. Os dados do novo ano epidemiológico 2025 totalizam 161.706 notificações, 48.604 diagnósticos confirmados e 40 óbitos em decorrência da dengue no Estado.
Ao todo, 396 municípios já apresentaram notificações da doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 353 possuem casos confirmados. Os sete novos óbitos ocorreram entre janeiro e março, sendo cinco mulheres e dois homens com idades entre 33 e 81 anos. Os pacientes residiam em Alto Paraná, na 14ª Regional de Saúde (RS) de Paranavaí; Maringá, Ourizona e Paiçandu, na 15ª RS de Maringá; e Cambé, na 17ª RS de Londrina.
As regionais com os maiores números de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (11.466); 14ª RS de Paranavaí (9.780); 15ª RS de Maringá (6.113); 19ª RS de Jacarezinho (3.342); e 12ª RS de Umuarama (3.177).
OUTRAS ARBOVIROSES – A publicação inclui ainda dados sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Foram confirmados 2.361 casos de Chikungunya, num total de 5.772 notificações da doença no Estado. Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registradas 54 notificações sem nenhum caso foi confirmado.
Confira o Informe Semanal completo AQUI. Mais informações sobre os dados da dengue estão neste LINK.
por - AEN
O Governo do Estado, por meio dos 19 viveiros florestais do Instituto Água e Terra (IAT), distribuiu 549 mil mudas de espécies nativas do Paraná no 1º trimestre de 2025, um aumento de 31,3% em relação ao mesmo período do ano anterior (418 mil).
O montante equivale a uma área de 500 hectares de restauração ambiental (500 campos de futebol). O levantamento divulgado nesta terça-feira (29) foi elaborado pela gerência de Restauração Ambiental do IAT, autarquia vinculada à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest).
O escritório regional de Curitiba, responsável pela Região Metropolitana da Capital, liderou a produção, viabilizando o plantio de 57 hectares – 63,9 mil mudas distribuídas. Outros viveiros que se destacaram foram os de Guarapuava, com 58.218 mudas, e Pitanga, com 56.164, ambos na área central do Estado; Ivaiporã, no Vale do Ivaí, com 51.727; Francisco Beltrão, no Sudoeste, com 38.407; e Toledo, no Oeste, com 37.830.
Chefe da Divisão de Produção de mudas nativas do IAT, o engenheiro florestal Alexandre Mastella atribuiu o aumento na distribuição de mudas às ações de recuperação de áreas degradadas e à grande participação de escolas em campanhas de plantio, como no Dia Mundial da Água, celebrado em março, em ação fomentada pelo programa Paraná Mais Verde.
“Foram mais de 8 mil mudas plantadas e cerca de 2.600 pessoas envolvidas nos plantios, em uma parceria com todos os escritórios regionais do Instituto”, explicou ele, destacando que apenas na data comemorativa do Dia da Água foram restaurados 264 hectares.
“A distribuição das mudas é essencial para diversas atividades, como restauração de Áreas de Preservação Permanente, de áreas de Reserva Legal e adequação ambiental de imóveis rurais”, acrescentou Mastella.
ESPÉCIES POR REGIÃO – As espécies de mudas fornecidas gratuitamente pelo IAT variam de acordo com a região fitogeográfica em que os viveiros estão instalados. Na região da Grande Curitiba, de Floresta Ombrófila Mista, por exemplo, as espécies mais solicitadas são a Araucária (Araucaria angustifólia) e plantas frutíferas silvestres, que atraem pássaros e estimulam a recuperação ecológica.
Mais para o Litoral, na Floresta Ombrófila Densa, são entregues várias mudas de palmeira juçara (Euterpe edulis Martius) e guanandi (Calophyllum brasiliens), uma madeira nobre. No Norte do Paraná, região da Floresta Estacional Semidecidual, espécies como jequitibá (Cariniana ianeirensis), peroba (Aspidosperma polyneuron) e ipê (Handroanthus) são as mais pedidas.
“O IAT fornece essas mudas de maneira gratuita como forma de valorizar a questão social da restauração ambiental”, destacou Mastella.
PARANÁ MAIS VERDE – O programa incentiva o plantio de mudas de espécies nativas do Paraná como forma de aliar o desenvolvimento ambiental, econômico e social, bem como incentivar a população a plantar árvores, seja em área urbana ou rural, para colaborar no equilíbrio do clima. As mudas são plantadas em áreas que precisam ser recuperadas ou melhor arborizadas.
São seis linhas de ação: Revitaliza Viveiros, Viveiros Socioambientais, Incentivo a Espécies Ameaçadas de Extinção, Datas comemorativas, Parques Urbanos e Poliniza Paraná.
Por - AEN