Quase 110 mil vagas: Paraná é o 3º estado que mais gerou empregos no 1º semestre

O Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos no primeiro semestre de 2024 no Brasil.

Foram 109.913 novas vagas de trabalho com carteira assinada no período, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado nesta terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado é o saldo de 1.043.392 admissões e 933.479 desligamentos entre janeiro e junho.

O número de empregos gerados no Paraná só é menor do que o saldo de São Paulo, que criou 379.242 vagas, e Minas Gerais, que gerou 162.139 novos postos de trabalho no semestre. Os dois estados são mais populosos. Na sequência, atrás do Paraná, estão Santa Catarina (95.398), Rio de Janeiro (90.857), Goiás (67.440) e Bahia (54.435). Em todo o Brasil, o saldo é de 1.300.044 novas vagas com carteira assinada, com 13.136.642 admissões e 11.836.598 demissões entre janeiro e junho.

“O Paraná segue se destacando como um dos maiores geradores de empregos do País. Este saldo é fruto de uma política dedicada à atração de investimentos nos mais diversos setores da economia, em todas as regiões do Estado, o que, na ponta, resulta em mais empregos e melhor renda para as pessoas”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O saldo no semestre é 55% superior ao total de vagas geradas no mesmo período em 2023, quando foram criadas 70.927. “É um avanço surpreendente e que comprova a eficiência das ações adotadas pelo Governo do Estado para que novas vagas de emprego sejam abertas todos os meses, inclusive com apoio das Agências do Trabalhador”, afirmou o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

Dos 109.913 novos postos de trabalho acumulados de janeiro a junho, 60.267 são na área de serviços, 25.900 foram gerados pela indústria, 13.400 são relacionados à construção, 9.447 estão ligados ao comércio e 901 são da agropecuária.

JUNHO – Somente no mês de junho, o saldo total de empregos no Paraná foi de 13.572 novas vagas formais. O resultado é o quarto melhor do Brasil, atrás de São Paulo (47.957), Minas Gerais (28.354) e Rio de Janeiro (17.229), e à frente de Santa Catarina (10.284), Mato Grosso (9.674) e Goiás (8.605).

ESTOQUE – Com os novos empregos gerados no período, o Paraná chegou a um estoque de 3.201.314 trabalhadores com carteira assinada. Este é o maior registrado no Estado ao longo da série histórica do Caged desde que foram estabelecidos os padrões atuais de coleta e compilação dos dados, em janeiro de 2020. Naquele mês o estoque era de 2.695.591.

MUNICÍPIOS – Em 322 dos 399 municípios do Estado, o saldo de novas vagas foi positivo ao longo do semestre. Isso quer dizer que em 80% das cidades foram registradas mais admissões do que demissões entre janeiro e junho.

Em 18 municípios, o saldo de novos empregos formais foi superior a 1 mil vagas. São eles: Curitiba (33.187), Londrina (5.018), Maringá (4.701), Cascavel (4.148), São José dos Pinhais (4.046), Ponta Grossa (3.980), Toledo (2.294), Colombo (1.961), Foz do Iguaçu (1.895), Araucária (1.860), Arapongas (1.432), Pinhais (1.389), Assis Chateaubriand (1.373), Pato Branco (1.277), Campo Largo (1.248), Rolândia (1.170), Francisco Beltrão (1.169) e Apucarana (1.009).

Os dados podem ser consultados no BI e no site do Caged.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná apresenta ações de prevenção e combate ao HIV em encontro dos estados do Sul

Estratégias utilizadas pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) voltadas à prevenção e ao diagnóstico precoce do HIV/Aids estão no centro das discussões de um encontro da região Sul sobre o tema.

O encontro está acontecendo em Curitiba desde segunda-feira (29). Intitulado “Formando Redes”, a série de palestras e atividades vão até quarta-feira (31) com a participação de representantes do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, Ministério da Saúde, autoridades médicas e referências no campo das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST).

Desde 2019, a Sesa tem fortalecido a Profilaxia Pré-Exposição (da PrEP), método de prevenção indicado para pessoas que podem ter maior chance de contato com o vírus do HIV. No último ano, o Estado recebeu do Ministério da Saúde o selo de reconhecimento de eliminação da transmissão vertical do HIV, que ocorre quando a doença é transmitida de mãe para filho no útero ou durante o parto.

Por meio da Sesa, o Governo do Estado também mantém, de forma permanente, campanhas de prevenção e capacitação junto às 22 Regionais de Saúde e municípios, com foco em diagnóstico precoce, prevenção e promoção da saúde.

O evento tem como objetivo principal discutir e promover estratégias de prevenção e fomentar a qualidade de vida de pessoas diagnosticadas. O primeiro caso de HIV no Paraná foi diagnosticado em 1984, seguido pelo primeiro caso em uma mulher em 1986 e, em 1989, o primeiro caso em uma criança. Ao longo desses 40 anos, o Estado tem avançado significativamente no diagnóstico e tratamento da doença

Na avaliação do secretário estadual da Saúde, César Neves, o assunto precisa ser olhado de maneira humanizada. “O Paraná tem sido uma referência na condução de ações de prevenção e na luta contra o preconceito. Temos diversas estratégias sendo conduzidas e a reunião de profissionais da área, com estímulo à troca de conhecimentos, é fundamental para avançar no estabelecimento de uma realidade segura para todos”, destacou.

Apesar da evolução, os cuidados continuam sendo fundamentais. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan Net) apontam que o Paraná registrou 264 novos casos de Aids e 818 novos casos de HIV somente em 2024. Neste período, 246 pessoas morreram por complicações relacionadas às doenças.

“Mesmo com todos os avanços que tivemos no campo do HIV/Aids, ainda é necessário fortalecer parcerias entre a sociedade civil e a ciência, que é algo que tem acontecido no Paraná. São doenças que exigem uma abordagem multissetorial e por isso esses eventos são tão importantes”, afirmou o diretor do Departamento de HIV/Aids, Tuberculose, Hepatites Virais e Infecções Sexualmente Transmissíveis (Dathi) do Ministério da Saúde, Draurio Barreira.

ESTIGMA – Um dos destaques do encontro é o combate aos estigmas que ainda cercam os portadores de HIV/Aids. Mara Franzoloso, chefe da Divisão de Doenças Sexualmente Transmissíveis da Sesa, enfatizou a necessidade de romper o preconceito. “Para quebrar esse preconceito é fundamental promover a educação e a conscientização sobre a doença, suas formas de transmissão e os avanços no tratamento. Campanhas de sensibilização que envolvam a comunidade e a mídia são fundamentais para ajudar a desmistificar a doença e promover a saúde”, declarou.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Segunda operação remota do IAT aplica R$ 16,4 milhões em multas por desmatamento ilegal

O Instituto Água e Terra (IAT) divulgou nesta terça-feira (30) o balanço da segunda operação de combate ao desmatamento ilegal, com a aplicação de multas, exclusivamente de forma remota, sem a necessidade da presença de um fiscal em campo.

A força-tarefa durou oito dias, entre 21 e 28 de julho, e resultou na lavratura de 252 Autos de Infração Ambiental (AIA) em 43 municípios. Foram aplicados R$ 16.416.750,00 em punições administrativas, quase três vezes mais (178%) do que em relação à primeira força-tarefa a distância, concluída em abril, que resultou em R$ 5,9 milhões em multas.

Já a área identificada de supressão vegetal cresceu 113%, passando de 701 hectares na primeira ação para 1.497,01 hectares nesta segunda. As duas principais ocorrências se deram em Rio Bonito do Iguaçu, no Centro-Sul, em espaços de 180,7 hectares e 161,9 hectares. As multas foram para um mesmo infrator e, somadas, passam de R$ 4 milhões.

O valor recolhido pelo Estado com as infrações é repassado integralmente ao Fundo Estadual do Meio Ambiente. A reserva financeira tem como finalidade financiar planos, programas ou projetos que objetivem o controle, a preservação, a conservação e a recuperação do meio ambiente, conforme a Lei Estadual 12.945/2000.

Gerente de Monitoramento e Fiscalização do IAT, Álvaro Cesar de Goes explicou que a verificação dos responsáveis pelos desmatamentos se deu por meio da análise de imagens de satélite, que foram contrapostas às informações prestadas pelos proprietários no Cadastro Ambiental Rural (CAR), documento que funciona com o registro público eletrônico das informações ambientais dos imóveis rurais.

Entre as irregularidades encontradas, destacou ele, estão o corte de floresta nativa do bioma Mata Atlântica nos estágios inicial, médio e avançado, em Reserva Legal e em Áreas de Proteção Permanente (APP). Em algumas dessas áreas também foram identificadas atividades sem licenciamento ambiental e uso do fogo para destruição da floresta, situação que aumenta o valor da multa aplicada.

“Fizemos as autuações com base em laudos emitidos pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação do IAT, sem a necessidade de ir a campo. O auto recaiu sobre uma área específica, com destaque para as regiões Sudoeste e Centro-Sul do Estado, com a verificação de mais áreas desmatadas”, afirmou o gerente. “Esse valor, superior a R$ 16 milhões, é muito expressivo e reforça o poder de fiscalização do Estado contra o desmatamento ilegal”.

MUNICÍPIOS – A fiscalização remota do IAT encontrou irregularidades em 43 municípios de nove regionais. Os núcleos de Francisco Beltrão e Guarapuava lideraram com 13 municípios, seguido por Pato Branco (5), Curitiba (4), Pitanga (3) e Irati, Litoral e Ponta Grossa (um por região).

A lista de cidades inclui Bela Vista da Caroba, Cruzeiro do Iguaçu, Barracão, Boa Esperança do Iguaçu, Bom Jesus do Sul, Santa Izabel do Oeste, Realeza, Verê, Santo Antônio do Sudoeste, São Jorge D’Oeste, Dois Vizinhos, Flor da Serra do Sul, Pranchita, Lapa, Rio Branco do Sul, Rio Negro, Piên, Campina do Simão, Condói, Cantagalo, Prudentópolis, Espigão Alto do Iguaçu, Rio Bonito do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Marquinho, Virmond, Quedas do Iguaçu, Turvo, Guarapuava, Nova Laranjeiras, Irati, Antonina, Londrina, Cambira, Clevelândia, Mariópolis, Mangueirinha, Coronel Domingos Soares, Coronel Vivida, Ponta Grossa, Laranjal, Pitanga e Nova Tebas.

SUPORTE DA TECNOLOGIA – Usar a tecnologia como aliada na fiscalização da supressão vegetal ilegal é um dos pilares da redução do desmatamento da Mata Atlântica no Paraná. Segundo o Relatório Anual do Desmatamento no Brasil (RAD), publicado pela Plataforma MapBiomas, uma iniciativa do Observatório do Clima, a queda foi de 70,7% em 2023.

Sistemas tecnológicos permitem, entre outras ações, verificar o licenciamento dos imóveis e também sua sobreposição com Áreas de Preservação Permanente e Reserva Legal. Relatórios técnicos de análise de imagens de satélite, produzidos pelo Núcleo de Inteligência Geográfica e da Informação (NGI) do IAT, setor desenvolvido para colaborar com a vigilância do patrimônio natural paranaense, são enviados diretamente para as regionais do Instituto para serem tomadas as devidas providências.

Além disso, o NGI conta agora com mais tecnologia de ponta para monitorar o desmatamento no Estado. Utilizando o Programa Brasil MAIS do Ministério da Justiça e Segurança Pública, o IAT acessa imagens diárias de satélite e analisa alertas de mudanças no uso e ocupação do solo com alta precisão. Um termo de adesão firmado com a Polícia Federal permite que o Instituto verifique, a partir de uma plataforma específica, dados de alta resolução (3 metros), capazes de identificar áreas menores que um hectare quase em tempo real.

Essa capacidade de monitoramento permite que policiais e fiscais ajam rapidamente para impedir a continuidade do dano ambiental enquanto ele ainda está ocorrendo.

MAIS AÇÕES – O Estado também está investindo na implementação do Sistema de Fiscalização e Controle Ambiental (Fica) e outras aplicações geoespaciais. O Fica deve começar a funcionar em 2024 e modernizará todo o processo de gestão dos autos de infração, incorporando controle de todas as fases processuais em um ambiente web, integrando os sistemas do IAT, como o licenciamento ambiental, a outorga do uso da água e monitoramento. Assim, possibilitará a elaboração de estratégias de fiscalização mais preditivas, proativas e com melhor embasamento técnico.

Um dos componentes do Fica é o aplicativo Auto de Infração Ambiental Eletrônico – AIA-e, para uso em dispositivos móveis, que permite o cadastro das autuações das infrações ambientais em campo. O AIA-e já está em fase de implantação e é baseado no uso da geotecnologia permitindo georreferenciar a ocorrência.

 

 

 

 

 

 

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 Mais de 100 mil carteiras de habilitação aguardam retirada nas Ciretrans no Paraná

Levantamento realizado pelo Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) mostra que 103.690 Carteiras Nacionais de Habilitação (CNH) aguardam retirada nas Circunscrições Regionais de Trânsito (Ciretrans) desde 2019. Os documentos são devolvidos ao órgão emissor após três tentativas de entrega pelos Correios.

Os principais motivos de insucesso na entrega das CNHs são por inconsistências no endereço, falta de complemento, dados incorretos, ou por ausência de pessoas para o receber o documento.

Das emissões feitas em 2024 no Paraná, considerando até o mês de julho, são 31.690 documentos esquecidos nas Ciretrans, praticamente o mesmo volume de todo o ano de 2023, que é de 31.361. Um aumento considerável se comparado aos anos anteriores – em 2022 foram 21.291; em 2021 um total de 10.469; em 2020 eram 7.940; e em 939 em 2019.

As principais cidades que concentram estes documentos são Curitiba, com 24.657 CNHs, seguida por São José dos Pinhais (5.486), na Região Metropolitana da Capital, Cascavel (5.225), no Oeste, Maringá (5.051), no Noroeste, e Londrina (4.147), no Norte do Estado.

O diretor-presidente do Detran-PR, Adriano Furtado, esclarece a importância do documento físico. “Estamos na era digital, e queremos modernizar todos os nossos serviços, assim como já temos a CNH Digital, mas o documento físico emitido deve ser retirado pelo portador, pois ele será solicitado na ausência do meio digital como, por exemplo, por falta de bateria no celular”, destaca.

Quem não recebeu a sua CNH deve ir até a unidade do Detran-PR para retirar o documento. Não é necessário agendamento prévio.

ATUALIZAÇÃO DE ENDEREÇO - O cidadão pode atualizar o endereço de cadastro junto ao Detran-PR por diferentes canais. No site www.detran.pr.gov.br ou pelo Aplicativo Detran Inteligente. O serviço também pode ser realizado por correspondência, via Correios, ou presencialmente nas Ciretrans.

 

 

 

 

 

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