A Polícia Militar do Paraná apreendeu 4,1 toneladas de maconha em duas operações nesta semana. Uma delas ocorreu em Toledo, no Oeste, e a outra em Umuarana, no Noroeste.
A maior quantidade foi apreendida por policiais militares do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), que localizaram 2,4 toneladas em patrulhamento pela PR-580, entre a cidade de Umuarama e o distrito de Serra dos Dourados.
Durante a patrulha, os policiais visualizaram um caminhão com placa de origem paraguaia trafegando em velocidade incompatível com a via e forçando ultrapassagem em faixa contínua. A equipe deu ordem de abordagem que foi ignorada pelo motorista, que fugiu por aproximadamente 10 quilômetros, até que acatou a ordem e parou.
“Após a abordagem, verificou-se que o caminhão estava vazio e havia bastante cal e graxa esparramados sobre a carroceria, o que indicava uma tentativa de esconder e induzir o faro dos cães. Esse caminhão foi conduzido para a sede da companhia e, utilizando o cão de faro do canil, foi indicado a existência de droga em um fundo falso”, explicou o comandante do BPFron, major Divonsir de Oliveira Santos.
Foi dada voz de prisão ao motorista de 34 anos de nacionalidade paraguaia. A carreta e a droga foram encaminhadas à Delegacia da Polícia Federal de Guaíra.
TOLEDO – Em Toledo, policiais militares do BPFron, em ação integrada com policiais militares do 19°BPM e alunos do Curso de Especialização em Policiamento de Fronteiras (CPFRON), apreenderam de 1,7 tonelada de substância semelhante à maconha.
Os policiais receberam informações de que em uma residência estaria ocorrendo tráfico de drogas. As equipes fizeram diligências e, ao se aproximarem do local, um indivíduo tentou fugir a pé, sendo detido em seguida pelos policiais. Na residência localizaram a droga.
O homem de 23 anos foi encaminhado, juntamente com a droga apreendida, para a Delegacia da Polícia Federal em Cascavel.
Por - AEN
O Laboratório de Química Forense da Polícia Científica do Paraná (PCP) obteve 100% de acerto em um ensaio de proficiência em drogas coordenado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) com laboratórios de todo o Brasil.
Os testes têm como objetivo promover a melhoria dos procedimentos e a qualidade dos serviços prestados pelos laboratórios forenses que atuam na análise de drogas brutas e no auxílio à justiça criminal.
Laboratórios de todo o Brasil receberam três amostras desconhecidas de substâncias sólidas na forma de pó. Após a realização das análises químicas, os resultados foram submetidos ao Inmetro para avaliação. No caso da PCP, todas as amostras encaminhadas foram identificadas corretamente.
Segundo a chefe da Seção de Química Forense da PCP, Raquel Vilhena, os ensaios de proficiência, que estão em sua 3ª edição, são uma importante ferramenta de controle de qualidade para o laboratório. Ela destaca que instituição paranaense também foi aprovada nas edições anteriores dos testes, realizados em 2022 e 2023.
“Os ensaios do Inmentro contribuem para avaliar o desempenho dos laboratórios e demonstrar a confiabilidade dos resultados gerados que são gerados por eles na análise de substâncias”, afirmou Raquel.
MODERNIZAÇÃO TECNOLÓGICA – Entre os fatores que ajudam a explicar a eficiência do laboratório da PCP, estão a aquisição, em dezembro de 2023, de dois novos equipamentos de cromatografia gasosa acoplados à espectrometria de massas (CG-MS). Eles permitem a separação e identificação de compostos desconhecidos em uma mistura para determinar substâncias químicas relacionadas a crimes.
Em abril deste ano, a Polícia Científica do Paraná recebeu um novo aparelho que permite a determinação de composição química de amostras recolhidas pelos peritos. O Espectrômetro Portátil de Fluorescência de Raios X (XRF) de alto desempenho contribui com o aprimoramento da qualidade dos laudos periciais.
ENSAIOS DE PROFICIÊNCIA – O Laboratório de Análise Orgânica do Inmetro é responsável pela organização das avaliações. Em parceria com o Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) e a Polícia Federal, são disponibilizadas rodadas anuais de ensaios de proficiência na área forense, incluindo a análise de drogas.
Além de proporcionar ferramentas para os laboratórios de Química Forense e avaliar seu desempenho na detecção de drogas, o Ensaio de Proficiência busca cumprir metas de cooperação estabelecidas e contribuir para o aumento da confiabilidade e aprimoramento contínuo dos laboratórios forenses nacionais. A iniciativa visa, também, aprimorar continuamente os métodos analíticos utilizados pelos laboratórios.
Por - AEN
Entre Guarapuava e Cantagalo, no quilômetro 374 da BR 277, caminhão e carro bateram, na manhã desta quarta-feira (31).
A motorista do carro e o condutor do caminhão foram encaminhados para atendimento médico em Guarapuava. O passageiro do veículo de passeio morreu no local.
Rodovia permanece com interdição total, será liberada primeiramente a pista no sentido decrescente Foz do Iguaçu para Curitiba e depois o sentido crescente Curitiba para Foz do Iguaçu.
Por - Catve
Nilson José Dybas completará 52 anos no próximo dia 10 de outubro. Isso oficialmente.
Desde 2015 ele também celebra aniversário no dia 15 de setembro e 3 de novembro. O empresário, que mora no em Campo Largo, na Região Metropolitana de Curitiba, precisou passar por dois transplantes de fígado no intervalo de cinco anos depois de ser diagnosticado com esteatose hepática e ter uma trombose biliar.
Além de ser um caso raro por precisar de dois transplantes, Nilson tem sangue AB+, considerado o mais raro de todos os tipos. No primeiro procedimento, foram 33 dias de espera. No segundo, 37.
“Tentei manter a calma ao receber a notícia de que eu precisaria de um transplante e depois de cinco anos ter que passar por tudo novamente. Era o que precisava ser feito”, conta. “Mas eu posso dizer que me senti seguro em todas as etapas porque via a organização da equipe. Sei, por exemplo, que os órgãos vieram de outras cidades e que até aeronaves foram usadas para que eu pudesse estar aqui hoje”.
O Sistema Estadual de Transplantes conta com aproximadamente 700 profissionais, incluindo 23 equipes de transplantes. Além disso, o governo estadual disponibiliza infraestrutura aérea e terrestre para o transporte de órgãos, incluindo nove veículos próprios do SET e 12 aeronaves para transporte emergencial.
Em 2023, foram realizadas 137 missões aéreas para o transporte de 211 órgãos, número que já é superado em 2024, com 64 missões e 155 órgãos transportados até o momento.
De acordo com o ranking Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), divulgado há poucos dias, o Paraná se mantém na liderança entre os estados com mais doações de órgãos e transplantes. Entre janeiro e junho de 2024 foram registrados 648 notificações de potenciais doadores, que resultaram em 242 doações efetivas.
O número de transplantes registrou um crescimento de 12% em comparação com 2023: foram 431 transplantes de órgãos no Estado de janeiro a junho, enquanto 384 procedimentos aconteceram em 2023. Transplantes de fígado como os realizados por Nilson aconteceram 148 vezes nos primeiros seis meses do ano.
CRIANÇAS – Há pouco mais de três semanas, Fernanda Nogueira, de 11 anos, ganhou um novo coração. Ela também é parte dessa grande rede de solidariedade. Foram três meses internada após descobrir uma insuficiência cardíaca.
“Eu fiquei nervosa e com um pouco de medo no começo. Mas quando acordei da cirurgia estava tudo bem. Agora não vejo a hora de voltar para a escola, conversar com meus amigos e estudar. Talvez eu seja professora ou enfermeira, porque quando fiquei internada vi as enfermeiras tratarem as crianças com muito carinho e pensei que eu poderia fazer isso também”, planeja.
Em 2024, entre janeiro e junho, houve quatro transplantes de coração em crianças de 0 a 18 anos. Além disso, outros nove transplantes de rim, cinco de fígado e 18 de córnea. Atualmente, são 51 crianças na lista de espera por algum órgão no Paraná.
De acordo com o médico Bruno Hideo, responsável clínico pelo transplante cardíaco pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe, o tempo de espera ainda é grande na fila dos pacientes pediátricos. “Temos pacientes que esperam por até um ano e meio, por isso é muito importante essa conscientização sobre a doação de órgãos. Essa é uma conversa que as famílias precisam ter, pois ela salva vidas”, afirma.
Em agosto deste ano, Jalisson Duarte, de 14 anos, completará 11 anos como transplantado. Ele recebeu um rim aos quatro anos de idade, depois de passar por sessões de hemodiálise três vezes por semana desde que tinha um ano. Da época, ele pouco se lembra, mas emociona-se ao falar sobre o que significa.
“É uma esperança de vida, uma alegria. Minha vida hoje é normal: jogo futebol, ando de bicicleta, de tudo um pouco. Por isso é importante doar, porque é um sonho”, afirma.
A mãe de Jalisson, Joice Duarte, conta que a vida da família mudou. Foi preciso sair de Itapejara D’Oeste (no Sudoeste do Estado) e deixar empregos para o tratamento do único filho. “Eu nunca vou esquecer o dia em que recebemos a ligação de que o rim havia chegado no hospital: dia 25 de agosto de 2013. É uma vida que recomeça, a gente largou tudo pra vir para acompanhar o tratamento. Temos muita gratidão aos médicos e aos envolvidos para que tudo isso acontecesse”, arremata.
Por - AEN
Com um saldo de 505.723 novas vagas criadas em quatro anos e meio, o Paraná chegou a um estoque recorde de 3.201.314 pessoas empregadas com carteira assinada, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta terça-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
A estatística leva em conta toda a série histórica do Caged desde que foram estabelecidos os padrões metodológicos atuais de coleta e compilação dos dados, em janeiro de 2020. Os dados são baseados nos cadastros feitos mensalmente por empregadores no sistema do Ministério do Trabalho e nos registros das plataformas eSocial e empregadorWeb.
Mesmo sendo o quinto estado mais populoso do Brasil, com 11,4 milhões de pessoas segundo o Censo de 2022, o Paraná é o quarto estado com maior população empregada com carteira assinada do Brasil e o terceiro que mais criou vagas desde 2020.
Em relação ao estoque total de pessoas com empregos formais, o Paraná fica atrás apenas de São Paulo (14.241.376), Minas Gerais (4.933.054) e Rio de Janeiro (3.829.889) que são mais populosos. Na sequência, logo atrás do Paraná, estão Rio Grande do Sul (2.809.293), Santa Catarina (2.557.424), Bahia (2.106.730) e Goiás (1.586.112). No Brasil, o estoque de empregos, segundo o Caged, é de 46.817.319.
Considerando somente o saldo de vagas criadas desde o início da série histórica, em 2020, somente São Paulo (1.926.190) e Minas Gerais (794.429) criaram mais vagas. Na sequência, com menos vagas criada do que o Paraná, estão Rio de Janeiro (482.685), Santa Catarina (421.923), Bahia (368.180), Goiás (321.865) e Rio Grande do Sul (274.740).
CRESCIMENTO – Os números mostram um aumento consistente na base de pessoas empregadas com carteira assinada, com uma aceleração no volume de contratações ao longo dos meses mais recentes. O saldo de 109.913 novas vagas entre janeiro e junho de 2024 conferem ao Paraná o segundo melhor resultado semestral desde o início de 2020.
O resultado só mostra um saldo menor de novas vagas criadas do que o registrado no primeiro semestre de 2021, quando o Estado se recuperava dos impactos da pandemia da Covid-19. Na oportunidade, foram abertos 115.445 novos postos de trabalho.
"Após a pandemia de Covid-19, o Paraná conseguiu reverter o cenário do mercado de trabalho e desde então vem registrando crescimento econômico. O Governo do Estado obteve muito êxito nas decisões que atraíram investimentos que permitiram o avanço da empregabilidade em todas as regiões do Estado", afirmou o secretário de Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
SETORES – Do estoque total de pessoas empregadas com carteira assinada, 1.388.411 trabalham no setor de serviços, 784.227 estão na indústria, 736.162 trabalham formalmente no comércio, 173.687 são empregadas na construção e 118.829 estão trabalhando na agropecuária.
Levando em conta apenas o saldo de mais de 500 mil de novos empregados desde 2020, quando começou a série histórica do Caged, 242.208 novas vagas foram abertas no setor de serviços, 104.671 foram criadas na indústria, 97.155 estão no setor de comércio, 46.435 são ligadas à construção e 15.251 são novas vagas na agropecuária.
“A expansão do emprego no Estado é ampla tanto em termos territoriais quando em âmbito setorial, não deixando regiões ou atividades produtivas à margem deste processo”, disse o diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes, Jorge Callado).
JUNHO – O recorde no estoque total de empregos foi alcançado após um saldo de 13.572 novas vagas abertas em junho, saldo de 161.305 admissões e 147.733 desligamentos que aconteceram ao longo do mês no Estado.
O saldo mensal paranaense foi responsável por 88,8% de todos os empregos gerados na região Sul do País, que teve um saldo de 15.287 postos de trabalho, e por 6,7% do total nacional, com 201.705 novas vagas.
Por - AEN
O Paraná se mantém como o Estado com maior número de doações de órgãos por milhão de população (pmp) no País, de acordo com a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO).
O Paraná registra 41,6 doações pmp, seguido por Rondônia com 40,5 pmp, Santa Catarina com 39,4 pmp e Rio de Janeiro com 26,9 pmp. A média nacional ficou em 19,1 pmp.
Entre janeiro e junho de 2024, o Paraná registrou 648 notificações de potenciais doadores, resultando em 242 doações efetivas. Este é o maior número de notificações já registrado no Estado. A taxa de recusa familiar para doação também diminuiu, passando de 122 recusas (27% das notificações) no primeiro semestre de 2023 para 103 recusas (25%) no mesmo período de 2024.
"Doar é um ato de amor e solidariedade humana e atingimos números importantes em 2024, além de diminuir a taxa de negativa dos familiares no que diz respeito às doações”, celebrou o secretário da Saúde, César Neves.
A Central Estadual de Transplantes (CET), localizada em Curitiba, coordena as atividades de doação e transplantes em todo o Estado, com quatro Organizações de Procura de Órgãos (OPOs) em Curitiba, Londrina, Maringá e Cascavel.
A OPO de Curitiba registrou o maior número de notificações e doações efetivas no primeiro semestre, com 234 notificações e 98 doações. Cascavel teve 148 notificações e 57 doações, Londrina 147 notificações e 41 doações, e Maringá 119 notificações e 46 doações.
TRANSPLANTES – No mesmo período, o Paraná realizou 431 transplantes de órgãos, um aumento de 47 procedimentos em relação ao mesmo período de 2023. Foram 256 transplantes de rim, 148 de fígado, 21 de coração, cinco de pâncreas/rim e um de fígado/rim, além de 644 transplantes de córneas. O número de transplantes de coração, com 21 procedimentos, é o maior dos últimos oito anos.
O Sistema Estadual de Transplantes conta com aproximadamente 700 profissionais, incluindo 23 equipes de transplantes, 16 centros de transplantes de órgãos, 25 centros de córneas, 23 centros musculoesqueléticos, seis centros de válvulas cardíacas, cinco bancos de tecidos e seis laboratórios de histocompatibilidade.
Além disso, o governo estadual disponibiliza infraestrutura aérea e terrestre para o transporte de órgãos, incluindo nove veículos próprios do SET e 12 aeronaves para transporte emergencial. Em 2023, foram realizadas 137 missões aéreas para o transporte de 211 órgãos, número que já é superado em 2024, com 64 missões e 155 órgãos transportados até o momento.
Para a coordenadora do Sistema Estadual de Transplantes (SET/PR), Juliana Ribeiro Giugni, o sucesso dos resultados deve-se ao trabalho árduo e dedicação das equipes envolvidas no processo de doação de órgãos e tecidos. "Os resultados positivos não são apenas números, representam esperança e vida nova para aqueles que aguardam na lista de transplante", reforça.
ESPERA – Atualmente, 3.829 pessoas aguardam na fila de espera por um transplante no Paraná, sendo 3.209 ativas e 620 semi-ativas. A maior demanda é por transplante de rim, com 1.809 pacientes ativos e 321 semi-ativos, seguido por transplante de córneas (1.175 ativos e 204 semi-ativos) e fígado (167 ativos e 80 semi-ativos).
Por - AEN