Além de manter o abastecimento de água para 100% dos moradores das cidades, a Sanepar também quer garantir o acesso à água potável para pequenas comunidades rurais do Paraná.
Desde o início 2024, em parceria com os municípios, a empresa está atendendo 31 comunidades em todo o Estado, beneficiando quase 2 mil famílias que moram em áreas distantes dos centros urbanos.
Uma parte destas comunidades está localizada nas regiões Oeste e Sudoeste, onde a Sanepar, neste ano, firmou convênio com oito municípios. Eles serão atendidos com projetos, equipamentos de bombeamento e com tubulações que, se colocadas em linha reta, alcançam a extensão de 93,3 quilômetros. Os investimentos para atender estas comunidades são de mais de R$ 4,5 milhões, sendo em torno de R$ 1,6 milhão das prefeituras e R$ 2,9 milhões da Sanepar.
Nas comunidades de Pérola do Oeste, Dois Vizinhos, Cascavel, Pato Branco, São Jorge do Oeste, Ramilândia e Santo Antônio do Sudoeste a implantação está em andamento e devem receber o sistema de abastecimento de água até o ano que vem, beneficiando 348 famílias.
A Comunidade Estrada Malvina, em Jesuítas, é também um dos locais em que o saneamento será implantado neste segundo semestre. As 22 famílias aguardam o fim das obras para ter acesso a água potável de qualidade. O poço está perfurado e as tubulações já chegaram. A expectativa é de que as obras de assentamento da tubulação iniciem no próximo mês.
A chegada da água potável é aguardada com ansiedade. Márcia Cristina Toledo diz que no sítio onde mora a família é abastecida por mina d´água que em períodos de estiagem quase chega a secar. Ela também conta que nem em época de chuva a situação é melhor. “A gente passa apuro com a água, principalmente em época de seca. A gente acredita que vai melhorar bastante com uma água de qualidade para beber e cuidar das crianças”, comenta.
Andréia Oliveira Pereira também é moradora da Estrada Malvina e diz que no sítio em que mora a mina tem água suficiente para atender as necessidades da família e dos animais da criação. Mas, para ela, o problema é a qualidade para o consumo da família que, acredita, será solucionado com a instalação da rede de água. “Agora com o poço, acho que vai melhorar. Dá mais qualidade para todo mundo. Tem sítio aqui na Estrada que não tem água, então vai ter mais conforto tanto para eles, como para a gente também”, diz.
O Programa de Saneamento Rural é uma parceria entre as prefeituras, o Governo do Estado e a Sanepar. “Pela parceria, a Sanepar fornece estudo técnico, materiais hidráulicos, equipamentos eletromecânicos, treinamento, apoio técnico, e, em contrapartida, o município participa com a disponibilização do manancial de abastecimento, mão de obra e insumos de construção civil”, explica a gerente geral da Sanepar Rita Camana. A empresa também atua no treinamento e organização das comunidades para operar o sistema rural.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) celebra neste sábado (3) os 13 anos do Núcleo de Operações com Cães (NOC). Atuando em apoio às demais forças de segurança na detecção de ilícitos – como drogas, armas, munições e até explosivos – o grupo contabiliza, somente neste ano, o atendimento a 533 ocorrências, com a apreensão de 944 quilos de drogas e a localização de 73 armas.
Quinze cães estão em serviço no NOC atualmente, além de outros em treinamento. São seis unidades do Núcleo distribuídas entre Curitiba, Pato Branco, Cascavel, Maringá, Londrina e Foz do Iguaçu, todas equipadas com viaturas adaptadas para o transporte dos animais com conforto e segurança. Isso permite que eles prestem apoio a operações policiais em todo o Paraná, dando suporte a forças policiais municipais, estaduais e federais. Os cães especialmente treinados para essa missão participam de operações, cumprimentos de mandados de busca e apreensão e abordagens a veículos em rodovias.
O delegado da PCPR e chefe do NOC, Cristiano Quintas, destaca que o trabalho do Núcleo reflete na prisão de criminosos. “Os cães são preparados para levar os policiais à apreensão de ilícitos que são importantes para provar a materialidade dos crimes que são investigados”.
Ele acrescenta que a presença destes animais aumenta a eficácia nas ações porque eles têm a capacidade de localizar as drogas, armas e munições de forma muito mais rápida do que os humanos. “Isso evita que os agentes fiquem expostos por muito tempo em ambientes que são hostis, mas nos quais eles precisam estar para dar cumprimento a mandados judiciais de busca e apreensão ou de prisão, por exemplo”, explica o delegado.
TREINAMENTO – Os cães podem chegar de duas formas ao NOC. Quando ainda são filhotes, com 60 dias de vida, em média, tendo todo o seu treinamento feito pelo policial que o acompanhará na jornada de operações durante sua atividade. Porém, o mais comum é a aquisição de animais com um pouco mais de idade e que já possuam uma base de adestramento.
“Quando o cão chega ao NOC, mesmo que já seja adestrado, o seu treinamento passa a ser direcionado para a função de detecção que ele vai exercer. Eles são aprimorados e treinados constantemente durante todo o seu tempo de serviço”, explica Quintas.
O treinamento tem como base as situações reais encontradas pelos policiais no dia a dia, permitindo que os animais saibam como agir durante as operações. A PCPR garante o bem-estar dos cães com instalações adequadas nos canis, boa alimentação, cuidados veterinários e, também, carinho por parte dos seus condutores.
Os animais permanecem na ativa até os oito anos de vida. Quando chegam próximos a esta idade, os condutores reduzem a quantidade e a intensidade do trabalho, a fim de poupá-los de maiores esforços. Chegando a aposentadoria, podem permanecer no canil do núcleo ou passar por um processo de adoção. A prioridade é dada ao policial que o acompanhou durante toda a vida. Caso ele não possa levar o animal para casa, o NOC realiza um processo seletivo interno para a adoção, no próprio Núcleo. A terceira hipótese é a abertura de um processo seletivo destinado aos demais policiais da PCPR.
AÇÕESEDUCATIVAS - Outro importante foco do NOC são as ações educativas. Em junho, mês dedicado à prevenção ao uso de drogas, 5,1 mil pessoas participaram de eventos promovidos por todo o Paraná que contaram com demonstrações destes animais em ação.
O público tem a oportunidade de conhecer de perto os cães e ver como eles detectam as drogas. Além disso, eles despertam a atenção e o interesse das crianças e adolescentes para o tema do combate aos entorpecentes.
“Além das atividades de repressão ao crime, o Núcleo de Operações com Cães colabora na divulgação e na conscientização no que diz respeito aos malefícios relacionados ao uso de entorpecentes e o tráfico de drogas”, destaca o delegado da PCPR.
Por AEN/PR
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia da Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), vai realizar em 15 de agosto uma audiência pública sobre a contratação da manutenção e conservação rotineira e periódica do pavimento de aproximadamente 10 mil quilômetros de rodovias estaduais. A licitação será dividida em 40 lotes, contemplando todas as regiões do Paraná, um investimento de aproximadamente R$ 5,5 bilhões, com execução ao longo de três anos.
A audiência ocorrerá no auditório do DER/PR em Curitiba e será transmitida ao vivo pela internet, no canal oficial do DER/PR na plataforma Youtube, das 9h30 às 12h. Serão apresentados os detalhes do Programa de Manutenção e Conservação de Rodovias do Estado do Paraná (ProMAC), com cidadãos podendo tirar dúvidas, encaminhar sugestões e contribuir tanto durante o evento quanto nos dias seguintes, utilizando o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Os serviços do ProMAC incluem um conjunto de operações destinadas a reparar ou corrigir defeitos no pavimento, garantindo uma operação segura, econômica e confortável para todos os usuários.
Informações sobre a audiência pública e o programa estão disponíveis no portal do DER/PR, clicando no banner específico.
Serviço:
Audiência pública - contratação de serviços de manutenção e conservação de rodovias do DER/PR.
Dia: 15/08.
Horário: 9h3h às 12h.
Local: auditório do DER/PR com transmissão online pelo Youtube.
Por AEN/PR
A Junta Comercial do Paraná (Jucepar) levou 8 horas e 31 minutos, em média, para a abertura de empresas no mês de julho.
Essa marca é muito similar da alcançada no mês anterior (8h37) e mantém o Estado como o 2º mais rápido do País. O dado está no
divulgado nesta sexta-feira (2), a partir dos números da Redesim, do governo federal. Foram 6.757 solicitações processadas no mês passado.O Paraná está à frente de Tocantins (9 horas e 13 minutos), Bahia (9 horas e 42 minutos), Pernambuco (11 horas e 56 minutos), Rio Grande do Sul (16 horas), Santa Catarina (24 horas), São Paulo (1 dia e 4 horas), Rio de Janeiro (1 dia e 6 horas) e Minas Gerais (1 dia e 13 horas). No Brasil, o tempo médio de abertura de empresas foi de 24 horas.
Julho foi o quinto mês consecutivo com a marca de 8 horas no Paraná e o quarto mês em que a Jucepar ocupa a 2ª posição do ranking nacional. Em janeiro de 2019, por exemplo, esse tempo era de 8 dias e 18 horas no Paraná.
Na liderança do ranking de julho está o Sergipe, com 5 horas e 37 minutos para o registro de uma nova empresa no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). Apesar do destaque, o Sergipe teve 12 vezes menos volume de processos para analisar do que o Paraná, com apenas 539 pedidos de abertura de empresas.
O tempo total de abertura de empresas e demais pessoas jurídicas leva em consideração o tempo na etapa de viabilidade, na validação cadastral que os órgãos efetuam e na efetivação do registro, com a obtenção do CNPJ. Nesse cálculo não são considerados os tempos de inscrições municipais ou estaduais e nem a obtenção de licenças para o funcionamento do negócio.
Um destaque é o tempo de consulta e viabilidade do nome, que é o menor do ano, com apenas 3 minutos. Já o tempo médio de registro é de apenas 1h e 53 minutos no Paraná.
O presidente da Jucepar, Marcos Rigoni, afirma que essa posição do Paraná no ranking nacional é resultado do investimento que o governo estadual vem fazendo para tornar mais céleres os processos para o empresariado.
“Somos o terceiro estado com maior movimento no Brasil, atrás apenas de São Paulo e Minas Gerais. Desde o início do ano a Jucepar tem mantido um tempo médio de abertura de empresas abaixo de 10 horas, consistentemente, entre as primeiras posições do ranking nacional”, diz Rigoni. “Este resultado demonstra nosso compromisso contínuo com a eficiência e agilidade nos processos, contribuindo para um ambiente empresarial mais favorável e competitivo no Paraná”.
AÇÕES - Nos últimos anos, o governo paranaense tem adotado uma série de ações que tornam mais rápido os serviços que o empreendedor precisa para abrir, reenquadrar e fechar empresas. Atualmente, todos os processos são digitais no Estado, o que o torna pioneiro na adoção de um sistema informatizado. O Empresa Fácil é um sistema online para abertura, alteração cadastral e encerramento de inscrição de empresas junto ao Cadastro Municipal, integrado à Rede SiM, que é de âmbito federal, estadual e municipal.
Em paralelo existe à disposição dos empresários o Descomplica Paraná, um programa que desburocratiza o processo de abertura de empresas e emissão de licenças e alvarás. Em 31 de janeiro deste ano começou a vigorar o Decreto nº 3.434 – mais conhecido como Decreto do Baixo Risco, que dispensa 771 atividades de licenciamentos nos órgãos públicos por serem considerados de baixo risco.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) participou nesta semana, em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, de uma avaliação da Organização Mundial da Saúde inédita no Brasil.
Pela primeira vez, o comitê da OMS avalia as capacidades de algumas regiões do País em prevenir, detectar e responder rapidamente aos riscos para a saúde pública, sejam eles naturais ou resultantes de eventos deliberados ou acidentais. A ação, denominada Avaliação Externa Voluntária (AEV), contou com a participação de representantes das instituições federais, estaduais e municipais.
O objetivo principal foi a verificação do cumprimento dos requisitos do Regulamento Sanitário Internacional, do qual o Brasil é signatário. Entre eles destacam-se as capacidades de atendimento e resposta a eventos de saúde pública de interesse internacional na fronteira terrestre, bem como suas capacidades relacionadas à imunização dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).
A missão internacional da OMS avaliou questões como os planos de contingência, a integração dos órgãos na fronteira, além da identificação de doenças, prevenção e vacinação.
Além da Secretaria estadual da Saúde, estiveram envolvidos nesta avaliação a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Secretaria municipal de Saúde de Foz do Iguaçu, Receita Federal, Polícia Federal, Ministério da Agricultura e Pecuária, Polícia Rodoviária Federal, Itaipu Binacional e demais parceiros que atuam na localidade.
“Importante ressaltar a relevância deste evento para a cidade de Foz do Iguaçu, tendo em vista sua importância no cenário nacional e mundial quanto à alta circulação de viajantes e grande fluxo de cargas no âmbito da tríplice fronteira”, ressaltou a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti Lopes.
Além de Foz do Iguaçu, os peritos da OMS passam por Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro e Belém. Após o ciclo completo de visitação, haverá uma reunião com o Ministério da Saúde para, posteriormente, divulgar a conclusão do relatório, ainda sem previsão de data.
A Avaliação Externa Voluntária (AEV) conta com 26 representantes de diversos países e contempla 15 componentes, além da imunização, como fatores de avaliação.
“A avaliação é um instrumento importante para compreendermos nossa atual capacidade de resposta às emergências e, principalmente, para verificar pontos frágeis e fortalecer os serviços que já estão bem consolidados. Ademais, a avaliação já evidenciou em campo a importância da integração constante com órgãos extrasaúde”, disse Tatiane Cristina Brites Dombroski, coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS).
AVALIAÇÃO EXTERNA – A avaliação da OMS é direcionada aos profissionais responsáveis e envolvidos em planos de contingência e nas operações relacionadas às capacidades básicas de rotina dos portos, aeroportos e fronteiras.
Essas ações abrangem o controle sanitário de entrada e saída de passageiros, inspeções e a garantia de acesso a serviços de saúde, entre outras medidas. O monitoramento dessas atividades visa obter informações que contribuam para a análise e a melhoria do trabalho realizado, permitindo o adequado controle sanitário.
O Brasil já encaminha anualmente, desde 2010, relatório com as informações e comprovações necessárias para os avaliadores. Esta etapa presencial é voluntária.
Por - AEN
A partir da próxima segunda-feira (5), os estudantes das escolas estaduais e municipais do Paraná poderão atualizar as suas carteiras de vacinação e reforçar a proteção contra diversas doenças.
A oportunidade faz parte da nova força-tarefa do Governo do Estado, por meio de um trabalho conjunto entre as secretarias da Educação (Seed) e da Saúde (Sesa), que visa ampliar a imunização entre crianças, adolescentes e jovens matriculados nas 3.276 instituições de ensino estaduais e municipais (inclusive creches e berçários) das 399 cidades.
A aplicação dos imunizantes acontecerá de 5 a 16 de agosto, com foco na vacina contra a influenza. Os alunos também poderão atualizar outras vacinas, como a pentavalente, pneumocócica 10, poliomielite, DTP e HPV. Elas previnem, entre outras doenças, coqueluche, difteria, tétano e hepatite B.
Antes de cada vacinação as equipes de saúde irão avaliar a carteirinha do estudante para determinar quais vacinas ele poderá receber. A vacina pentavalente, por exemplo, deve ser administrada aos 2,4 e 6 meses de vida, mas caso a criança não tenha sido vacinada nestas idades poderá receber a vacina até os seis anos.
A imunização será realizada dentro das instituições de ensino e está condicionada à assinatura do termo de consentimento pelos pais ou responsáveis. Eles também vão poder acompanhar o processo presencialmente nas instituições de ensino.
De acordo com o secretário estadual da Educação, Roni Miranda, os pais receberão os documentos das escolas em que seus filhos estão matriculados, que deverá ser assinado indicando a concordância ou não com a aplicação em seus filhos. “Após a assinatura, o documento deverá ser devolvido à escola pelo estudante, que em caso de aprovação deverá levar também a carteira de vacinação”, esclareceu. “Os pais que quiserem poderão acompanhar seus filhos durante o processo. Na rede estadual, será a maior campanha da história”.
ATENÇÃO CONTÍNUA – A ação integra a campanha de vacinação “Proteja seu filho em cada fase da vida - Caderneta de vacinação em dia é saúde a vida inteira”, iniciada pelo Poder Executivo estadual em julho. Ela também conta com o apoio do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems-PR).
Segundo o secretário estadual da Saúde, César Neves, apesar do Paraná ser um dos estados com maior cobertura vacinal do Brasil, contando com mais de 1.800 salas de vacinação espalhadas pelo Estado, a população não pode descuidar da prevenção. “Esta campanha busca reforçar a defesa da vacina como um instrumento crucial de saúde pública, essencial para proteger a população de doenças graves e potencialmente fatais”, defendeu. "Vamos atuar inclusive nas creches, berçários, visando a máxima proteção das crianças".
O imunizante da influenza estará integralmente disponível durante a campanha nas escolas. Outros imunizantes serão considerados a partir da verificação da carteirinha vacinal dos estudantes e poderão variar de acordo com a disponibilidade nas instituições de ensino, a depender da estratégia de distribuição adotada pela Sesa.
De março a abril de 2024, o Estado já desenvolveu ações com foco em crianças e adolescentes menores de 15 anos de idade, com abordagens voltadas aos ensinos infantil, fundamental e médio. Neste 1° semestre, o trabalhou envolveu a verificação de mais de 1,7 milhão de cadernetas de vacinação e a aplicação de 45 mil doses de vacinas em 334 municípios.
Por - AEN