Jovem é preso após furtar picanha de um supermercado

Um jovem de 26 anos acabou preso após furtar um quilo de picanha e um litro de Campari em um supermercado. A Polícia Militar (PM) registrou a ocorrência de furto no noite desse sábado (26) no Centro de Guarapuava. Um segurança do estabelecimento abordou o jovem na saída do supermercado ele percebeu que ele estava com os itens escondidos embaixo da blusa.

A equipe policial recebeu um chamado informando uma situação de furto em um supermercado. Quando os policiais chegaram ao local, o gerente do estabelecimento, de 31 anos, informou que o jovem furtou uma peça de picanha, que pesa 1,3 quilos e um litro de Campari. Além disso, ele relatou que um segurança do supermercado abordou o ladrão na saída e notou que ele estava com os itens escondidos embaixo da blusa.

Posteriormente, o gerente do estabelecimento informou que tinha as imagens das câmeras de segurança que comprovavam o fato. Além disso, afirmou que o jovem já havia furtado outros itens em datas anteriores. Diante dos fatos, a equipe policial encaminhou todas as partes envolvidas até a 14º SDP para procedimentos cabivéis.

 

 

 

 

 

Por Portal RSN

 

 

 Supermercado do mundo: Paraná exporta mais alimentos que países como Japão, Portugal e Coreia do Sul

Com uma agroindústria diversificada e reconhecida internacionalmente pela qualidade, o Paraná está se destacando no comércio exterior ao exportar mais alimentos e bebidas do que a maioria dos países do mundo. Se fosse um país, o Estado seria o 29º maior exportador de produtos alimentícios do planeta , à frente de países importantes como Indonésia, África do Sul, Coreia do Sul, Suécia, Suíça, Grécia, Portugal, Japão e Egito.

As informações são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços e da plataforma TradeMap, com dados organizados pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Os números, referentes a 2023, são os mais recentes disponíveis sobre o comércio exterior de alimentos no mundo.

O levantamento aponta que o Paraná exportou US$ 13,5 bilhões ao longo do ano em alimentos e bebidas. A Indonésia, que tem mais de 280 milhões de habitantes, por exemplo, exportou US$ 13 bilhões. Logo atrás do Paraná ainda estão África do Sul (US$ 12,1 bilhões), Singapura (US$ 11,5 bilhões) e Suécia (US$ 11,4 bilhões).

O Paraná ainda tem uma vantagem considerável na venda de alimentos e bebidas em relação a outros países como Grécia (US$ 8,2 bilhões), Portugal (US$ 8,1 bilhões), Japão (US$ 7,7 bilhões), Egito (US$ 7,6 bilhões), Malásia (US$ 7,6 bilhões) e Marrocos (US$ 7,3 bilhões).

O Estado ainda comercializa mais do que o dobro do que exportam Paquistão (US$ 6,6 bilhões), Colômbia (US$ 6,5 bilhões), Lituânia (US$ 6,4 bilhões), Bulgária (US$ 6,1 bilhões), Irã (US$ 5,7 bilhões) e Uruguai (US$ 5,4 bilhões), por exemplo.

Ao todo, as exportações de alimentos e bebidas movimentaram US$ 1,64 trilhão ao longo do ano de 2023. Os Estados Unidos ficaram na liderança global do ranking, com US$ 149,3 bilhões exportados, seguido pelo Brasil, com US$ 125 bilhões.

“Estes resultados refletem de forma muito direta as ações conjuntas das políticas públicas do Governo do Estado com o setor produtivo, como o agronegócio e a indústria, de maneira que os produtos do Paraná estão chegando aos seus destinos internacionais cada vez mais com valores agregados” afirmou o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado.

POTENCIALIDADES – A exportação de grãos, como milho e soja, representa mais de 44% das vendas de alimentos do Paraná. Ao todo, foram US$ 6 bilhões comercializados entre grãos e sementes com outros países. A força do Paraná nesta área é resultado da vocação do Estado para o agronegócio e do trabalho intenso das cooperativas locais, que figuram entre as maiores do mundo.

Com apoio do Estado, várias cooperativas têm investido para industrializar suas produções, visando o aumento de competitividade no mercado global. Resultado disso, o Valor Bruto da Produção (VBP) estadual de óleos e gorduras, por exemplo, dobrou desde 2019, saltando R$ 14,9 bilhões para R$ 30,5 bilhões.

Outro grupo de produtos importante na pauta de exportações do Paraná é o de carnes, com US$ 4,1 bilhões comercializados com outro país. O Estado, por exemplo, é o líder nacional na produção de frangos e o segundo maior produtor suínos. Nesta semana, o Estado abriu mais um mercado para exportação de carne suína, o Chile, cujo Ministério da Agricultura reconheceu o Estado como zona livre de febre aftosa sem facinação.

Considerando apenas a exportação de carnes de aves, carne suína, açúcar, soja e milho, que são os principais produtos vendidos pelo Estado, o Paraná seria o terceiro maior exportador do mundo, com US$ 11,4 bilhões, atrás apenas de Brasil (US$ 81,6 bilhões), Estados Unidos (US$ 50,6 bilhões). Logo atrás do Paraná, estariam Argentina (US$ 8,6 bilhões), Ucrânia (US$ 7,8 bilhões) e Espanha (US$ 7,4 bilhões), por exemplo.

ECONOMIA – Os números fazem parte de um cenário econômico dinâmico registrado pelo Paraná nos últimos anos. Desde 2019, o Estado tem se consolidado como um dos principais destinos de investimentos privados no Brasil, atraindo mais de R$ 300 bilhões em aportes destinados à instalação de novas fábricas, ampliações industriais e chegada de empresas de diversos setores. Esse movimento reflete a confiança do setor produtivo em um ambiente de negócios mais eficiente, moderno e competitivo.

Como resultado direto dessa transformação, o Produto Interno Bruto (PIB) do Estado praticamente dobrou em seis anos, passando de R$ 440 bilhões em 2018 para R$ 718,9 bilhões em 2024. Com esse salto, o Paraná alcançou a quarta posição entre as maiores economias do país, superando o Rio Grande do Sul.

O avanço econômico também se traduziu em resultados concretos para a população. Em 2024, o Estado registrou a menor taxa de desemprego de sua história, com apenas 3,3% de desocupação, conforme levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O índice é inferior ao de países desenvolvidos como Alemanha (3,4%), Itália (5,8%), Canadá (6,5%) e França (7,6%).

 

 

 

 

 

 

POr - AEN

 Café, feijão e milho: Deral traça panorama da safra de grãos no Paraná

O início da colheita do café, nos últimos dias, é destaque na Previsão Subjetiva de Safra (PSS) divulgada nesta quinta-feira (24) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). O grão avançou em 3% da área plantada.

A expectativa é colher 42 mil toneladas da área de 25,5 mil hectares de café, que se encontra com 93% em boas condições, mas que traz preocupações por conta das últimas ondas de calor e dos baixos volumes de chuva.

O agrônomo do Deral, Hugo Godinho destaca a importância do início da colheita de café no momento atual. “A safra de café é ansiosamente esperada pelos produtores nesse ano, por conta dos bons preços praticados no mercado”. Segundo Hugo, os preços abaixaram, mas continuam altos em relação ao ano passado. “O café se encontra em R$ 2.350 a saca, abaixo da média registrada nos últimos meses, porém ainda acima dos valores praticados em abril do ano passado”, afirma.

O documento aponta que a primeira safra de grãos do Paraná está praticamente finalizada, com a soja 100% colhida e milho em 98%, dando espaço ao início da colheita da segunda safra de feijão.

FEIJÃO – A área plantada da segunda safra do feijão diminuiu em 24% em relação ao ano anterior e está em 332,6 mil hectares com uma estimativa de produção de 570,3 mil toneladas. Com 9% das lavouras colhidas, a cultura apresenta problemas nas suas produtividades, que estão 7% abaixo do potencial.

MILHO – O Deral revisou a área da segunda safra da cultura. A diminuição da área plantada do trigo deu espaço para um aumento da área do milho que já se encontra 100% plantada e que agora é estimada em 2,71 milhões de hectares, 6,9% superior à da safra anterior e a segunda maior da história em relação à área.

A produção esperada é de 16,2 milhões de toneladas, cenário este que pode ser alterado devido aos desafios do clima, principalmente no Norte do Estado. O relatório aponta que cerca de 40% da condição das lavouras não são favoráveis e existe o registro de perdas irreversíveis de 1,5%, ou 240 mil toneladas.

BOLETIM – O Deral também divulgou nesta quinta-feira o Boletim de Conjuntura Agropecuária e o Relatório de Condições de Tempo e Cultivo desta semana.

KIWI – O documento apresenta algumas informações da cultura do kiwi, que, em 2023 registrou uma área de 181 hectares, uma produção de 2,3 mil toneladas e um Valor Bruto de Produção (VBP) de R$ 14,9 milhões, sendo o município de Antônio Olinto (Sul) o principal produtor (com 21,7% da produção estadual). A cultura se destaca com o Encontro Regional de Fruticultura – Kiwitec, em Mallet, também um grande produtor, a 25ª Kiwifest e a 1ª Agrofest, eventos previstos para as próximas semanas.

LEITE – No boletim, o Deral também apresenta dados nacionais sobre a Pesquisa Trimestral do Leite, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que aponta que o Paraná continua ocupando o segundo lugar no ranking nacional de leite industrializado, com 1,07 bilhão de litros entregues aos laticínios.

SUÍNOS – O Deral também traz no documento informações da Pesquisa Trimestral de Abate do IBGE, que mostram que em 2024 o Paraná se manteve pelo sétimo ano consecutivo como maior fornecedor de carne suína para o mercado interno. 956 mil toneladas (ou 84%) das 1,14 milhão produzidas no Estado foram comercializadas no Brasil.

PERUS – No primeiro trimestre de 2025, dados do Agrostat Brasil/MAPA mostram que o Paraná foi o terceiro maior exportador e produtor do país, com uma receita cambial de US$ 6.163 milhões e um volume de 2.893 toneladas exportadas do total nacional de US$ 29,978 milhões e 13.659 toneladas.

OVOS – O Paraná aparece como quarto maior exportador de ovos do Brasil no primeiro trimestre do ano, segundo dados do Agrostat Brasil/MAPA. O Estado exportou 1.833 toneladas e obteve um faturamento de US$ 8,651 milhões nos primeiros três meses de 2025. O México aparece como maior importador de ovoprodutos do Brasil.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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