Segurança Pública reduz em 45% roubos e furtos de celulares no Paraná desde 2018

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp) conseguiu reduzir em 45,6% a quantidade de roubos e furtos de celulares no Paraná entre janeiro e maio de 2025, comparado ao mesmo período de 2018, último ano antes da gestão do governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O número de ocorrências caiu de 23.608 em 2018 para 12.826 no período dos cinco primeiros meses de 2025.

Essa redução significativa é resultado direto das ações coordenadas pelas forças policiais, que ampliaram o patrulhamento ostensivo e fortaleceram as investigações dos crimes. “Segurança pública é uma prioridade. Trabalhamos de maneira estratégica para coibir furtos nos grandes centros urbanos e com as patrulhas rurais também cuidamos dos nossos pequenos municípios”, enfatiza o governador Ratinho Junior. 

Os aparelhos de telefone celular são muito visados pelos criminosos por conta do valor e também pela possibilidade de acesso a contas bancárias das vítimas. Mesmo assim, nos últimos anos as forças de segurança do estado do Paraná, dentro das diretrizes de combate ao crime, têm conseguido uma redução sistemática desse tipo de ocorrência. 

Para o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, os números comprovam o compromisso assumido por Ratinho Jr. desde o início da sua gestão. “O governador encontrou índices alarmantes quando assumiu, investiu fortemente em infraestrutura e tecnologia policial, e agora estamos colhendo os resultados positivos dessas ações”, destacou Hudson.

Um exemplo desse esforço das forças policiais foi a devolução em maio de 160 celulares furtados ou roubados em Cascavel, no Oeste do Estado. Os aparelhos restituídos foram furtados ou roubados na cidade em 2023 e 2024, e recuperados em pouco mais de dois meses de trabalhos contínuos de inteligência policial realizados pela equipe da Polícia Civil do Paraná (PCPR). Todas as vítimas foram contactadas pela PCPR para irem buscar seus aparelhos.

Também no mês de maio, a Polícia Militar do Paraná (PMPR) recuperou e devolveu 28 celulares que foram roubados ou furtados durante um show na cidade de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. Nesse caso, a ação rápida garantiu que as vítimas não ficassem no prejuízo.  Durante patrulhamento de rotina pelo centro de Curitiba, uma viatura foi abordada por uma vítima, que informou que teve seu celular furtado em show sertanejo e, pelo rastreamento, foi levada até as imediações de um hotel em Curitiba. No local, a equipe policial encontrou os 28 aparelhos e  prendeu seis pessoas. 

QUEDAS NOS CRIMES -  A queda nos furtos e roubos de celulares fazem parte de um cenário de queda de outros crimes no Paraná nos últimos anos, resultado do investimentos. Em 2024, o Estado registrou a menor taxa de homicídios, de acordo com dados do Centro de Análise, Planejamento e Estatística da Secretaria de Estado de Segurança Pública. Foram 1.663 homicídios dolosos entre janeiro e dezembro do ano passado, o que representa uma taxa de 14,06 homicídios por 100 mil habitantes. Tanto em números absolutos, quanto proporcionais, os índices são os menores desde o início da série histórica, iniciada em 2007. 

Em 2025, também houve queda de homicídios dolosos. Nos cinco primeiros meses do ano, o Estado registrou redução de 30,6% neste crime. Foram 540 crimes desse tipo entre janeiro e maio, contra 778 no mesmo período do ano passado, segundo dados do Centro de Análise, Planejamento e Estatística (Cape) da Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). Nos primeiros cinco meses de 2009, há 15 anos, por exemplo, foram registrados 1.231 homicídios no mesmo período.

 

 

 

 

Por - AEN

 Paraná tem projeto de proteção de microbacias no campo para garantir segurança hídrica

O Paraná tem um programa inovador de proteção dos seus recursos naturais: a proteção das microbacias hidrográficas dentro de propriedades rurais, que integra o Programa de Recursos Naturais e Sustentabilidade (PRNS).

A iniciativa é coordenada pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), em parceria com a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), e pretende ampliar os cuidados com a água, recurso cada vez mais estratégico diante das mudanças climáticas.

A proposta é simples: ajudar o solo a voltar a fazer o que a natureza sempre fez, filtrar, armazenar e proteger a água. O programa articula ações estratégicas como conservação do solo, reflorestamento, proteção de nascentes e incentivo de boas práticas agrícolas. Tudo isso a partir de uma atuação conjunta entre governo estadual e produtores rurais.

A meta do programa é atuar em 180 microbacias até 2026 e, até 2028, alcançar 343. O projeto começou neste ano com ações em 50 microbacias de abastecimento, priorizando aquelas que abastecem áreas urbanas, em todas as regiões do Estado. As 50 microbacias foram selecionadas com base em um levantamento técnico realizado pelo IDR-Paraná e pela Sanepar.

Em cada uma delas, será feito um diagnóstico detalhado com participação da comunidade. A partir dele, serão escolhidas propriedades de referência, que receberão projetos personalizados para recuperação ambiental. Esses espaços funcionarão como escolas práticas no campo, onde até 15 produtores vizinhos acompanharão e replicarão as ações em suas próprias áreas.

“Todo o programa foi pensado pela estiagem severa que enfrentamos de 2019 a 2022. Foi um período crítico para a agricultura e para o abastecimento urbano, especialmente em cidades como Curitiba”, explica o gerente de Políticas Públicas do IDR-Paraná, Amauri Ferreira Pinto. De acordo com ele, os sistemas atuais de uso do solo perderam a capacidade de infiltrar água. “Hoje em dia a água que não é absorvida pelo solo escorre direto para os mananciais, numa enxurrada, prejudicando o trabalho de tratamento da Sanepar”.

Segundo ele, esse é um trabalho de formiguinha, mas que tem potencial para mudar a paisagem rural do Paraná. "Estamos trabalhando para garantir segurança hídrica para todos”, afirma.

O diretor de Meio Ambiente e Ação Social da Sanepar, Julio Cesar Gonchorosky, explica que a companhia vai aportar cerca de R$ 8 milhões para o desenvolvimento do projeto com os produtores para a compra de veículos, drones e equipamentos de informática. “Para nós é de suma importância atuar pela recuperação, restauração e conservação da água, principalmente nas áreas de mananciais, tão importantes para o abastecimento público”, analisa.

Em março, o Paraná recebeu uma missão do Banco Mundial para construir o Programa de Segurança Hídrica do Paraná (PSH), uma ação multissetorial de investimento de US$ 263 milhões, cerca de R$ 1,6 bilhão na cotação atual. Destes, US$ 186 milhões serão financiados pelo Banco e o restante, US$ 77 milhões, serão uma contrapartida do Estado do Paraná. O PNRS e o projeto de proteção de microbacias são uma das ferramentas do programa apoiado pela entidade.

QUEM JÁ FAZ – Um exemplo inspirador vem de uma estância na região rural de São José dos Pinhais, cuidada pelo casal Sonia e Ildérico de Paula. A propriedade já desenvolve, a partir do acompanhamento técnico do IDR-PR, ações como reflorestamento e proteção de nascentes. Para eles, cuidar da água é também cuidar da vida. 

“A água é vida. Quando você protege a natureza e cuida da nascente, a diferença é sentida na produção, no sabor da água e até na cidade”, diz

Ildérico explica o passo a passo como as nascentes da propriedade estão todas protegidas, a partir da parceria com o Governo do Paraná. “Localizamos o ponto de surgência da água, fazemos uma estrutura de proteção com bambu e solo-cimento, puxamos uma tubulação para o reservatório e deixamos o excedente seguir seu curso natural. Isso garante água de qualidade para a propriedade e reduz o impacto no sistema público de captação e tratamento”, explica.

A propriedade do casal também integra o projeto do IDR-PR para a proteção de nascentes, que também faz parte do Programa de Recursos Naturais e Sustentabilidade (PRNS). A meta neste caso é recuperar 30 mil nascentes até 2026. Até o momento, 6.500 já foram protegidas pelo programa. Esse trabalho envolve proteção da vegetação no entorno para proteger a nascente do pisoteio de animais, contaminação com agroquímicos e do assoreamento causado pela erosão, além de permitir uma melhor infiltração da água da chuva, aumentando a vazão das fontes. 

“Ao recuperar o solo, proteger as nascentes e aplicar boas práticas agrícolas, o produtor não apenas aumenta sua produtividade, mas se torna um guardião da água. Estamos reconstruindo o ciclo natural da água, com inteligência, tecnologia e parceria”, conclui o gerente de Políticas Públicas do IDR-PR, Amauri Ferreira Pinto.

DIÁLOGO – Apesar dos avanços em tecnologias de pré-diagnóstico, nada substitui a visita técnica nas propriedades para compreender a realidade social, ambiental e econômica. Todo o processo será construído com a participação da sociedade. Para isso, o Governo do Estado, em parceria com as prefeituras, está trabalhando na reativação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural. Atualmente, cerca de 30% dos municípios já contam com esses conselhos estruturados, 40% precisam ser reativados e os outros 30% devem passar pelo processo de formalização.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estados da região Sul vão trabalhar agenda ferroviária em conjunto com a União

Os três estados do Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), além do Mato Grosso do Sul, vão trabalhar de maneira integrada para propor melhorias ferroviárias para a região.

Representantes dos quatro estados se reuniram nesta terça-feira (8) em Florianópolis e decidiram criar uma comissão oficial para participar do debate nacional sobre a renovação das concessões ferroviárias, principalmente da Malha Sul, e defender os interesses comuns. Cada estado vai indicar os representantes que vão trabalhar nos planos de ação.

O secretário de Infraestrutura e Logística, Sandro Alex, que acompanhou a reunião com os governadores Jorginho Mello (SC) e Eduardo Leite (RS), disse que trabalhar em bloco com o governo federal dará força para o projeto. "Vamos trabalhar em conjunto. O governador Ratinho Junior se reuniu há poucos dias com o ministro dos Transportes, Renan Filho, que também está querendo discutir essa questão. Então há um entendimento de todas as partes para trabalhar pela melhor solução", afirmou.

O secretário de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação do Mato Grosso do Sul, Jaime Elias Verruck, também participou do encontro.

O modal ferroviária é fundamental para o Paraná, que é um dos maiores exportadores de granéis agrícolas do País, principalmente do complexo soja e milho. Apenas o Porto de Paranaguá movimenta perto de 70 milhões de toneladas por ano, com cerca de 15 milhões da carga nesse modal.

"Queremos avançar nessa questão. Já estamos construindo o Moegão, uma obra de mais de R$ 590 milhões, para agilizar o transporte por ferrovias e estamos com a desestatização da Ferroeste em andamento, o que pode gerar novos investimentos no Estado. A união dos estados do Sul e do Mato Grosso do Sul fortalece o projeto de expansão do modal do Paraná", complementou.

Sandro Alex também reforçou a importância da resolução da Malha Sul, que inclui o trecho da Serra do Mar do Paraná. A concessão de uso da ferrovia de cerca de 2 mil quilômetros pertence à empresa Rumo Logística, que tem autorização para operar no Paraná até 2027. Há discussões em andamento sobre a possibilidade de renovação do contrato ou realização de um novo leilão. A concessão atual da Ferroeste, de 248 quilômetros entre Cascavel a Guarapuava, pode entrar nessa discussão.

"Nós estamos querendo uma solução. O Paraná tem a quarta maior economia do Brasil e vai defender novos investimentos junto ao governo federal", disse Alex.

No encontro, também foi debatido o futuro da concessão nos outros três estados. No caso do Rio Grande do Sul, dos 3.823 quilômetros originalmente concedidos na Malha Sul, apenas 921 estão operacionais após os danos causados pelas enchentes de 2024. O governador Eduardo Leite defendeu que é essencial garantir que a Região Sul tenha protagonismo na definição do novo modelo. "Não se trata apenas de defender um modal logístico, mas de impedir a desarticulação de uma infraestrutura estratégica para o desenvolvimento regional", disse.

Assim que a comissão for fechada, os representantes dos estados vão estabelecer uma mesa de diálogo com o governo federal para discutir as questões.

 

 

 

 

 

Por - AEN

Assembleia Legislativa do Paraná é homenageada na França pelo Selo Diamante de Transparência

Representando a Mesa Diretora, 1º secretário Gugu Bueno Bueno recebeu prêmio na Universidade de Sorbonne, em Paris

A Assembleia Legislativa do Paraná foi homenageada no mês de julho em Paris, na Universidade de Sorbonne, uma das instituições mais tradicionais do mundo, pela conquista do Selo Diamante em Transparência. A Moção de Reconhecimento foi entregue durante a III Missão CR Connection, realizada em parceria com a Associação dos Magistrados Brasileiros.

Representando o Legislativo estadual, o 1º secretário da Alep, deputado Gugu Bueno, recebeu a homenagem em nome do presidente Alexandre Curi, da Mesa Executiva, dos demais deputados e de todos os servidores.

“Foi um momento muito especial. Não é apenas uma homenagem à Assembleia, mas ao Estado do Paraná como um todo. A Alep tem sido exemplo de gestão pública, sendo o único órgão estadual a alcançar o Selo Diamante, com índice de mais de 95% de transparência. É uma alegria representar essa conquista em um palco tão simbólico como a Sorbonne”, destacou Gugu Bueno.
O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Alexandre Curi, também comemorou a conquista e reforçou a importância do reconhecimento internacional. “O Poder Legislativo, em razão de ser um ambiente multifacetado e essencialmente político, é a instância da máquina publica mais criticada e também a mais fiscalizada. Por isso, nos orgulha ter o Selo de Transparência e receber o reconhecimento desta conquista na Universidade Sorbonne. No caso do legislativo do Paraná, a transparência continuará a ser uma marca forte”, afirmou Curi.


A premiação reforçou a Alep como protagonista em governança, ética e transparência, servindo de inspiração para outras instituições no Brasil e no exterior. O selo reforça a credibilidade institucional da Casa e projeta o Paraná como referência em gestão pública moderna e eficiente.

Balanço positivo do semestre

Além da homenagem internacional recebida, o semestre legislativo encerrou com avanços significativos. Foram aprovados 260 projetos de lei, incluindo o novo Código do Consumidor, o Código do Empreendedor e a revisão de legislações obsoletas.

Outro destaque é a economia recorde alcançada pela Alep: até o fim do ano, estão previstos R$ 525 milhões em devolução ao Governo do Estado, valor que representa quase 46% do orçamento do Legislativo. Os recursos serão aplicados integralmente em obras e programas nos municípios paranaenses, fortalecendo a infraestrutura local e beneficiando a população.

A Assembleia também manteve o apoio às entidades filantrópicas, com destinação de R$ 1,5 milhão em emendas parlamentares individuais por deputado, ampliando o alcance social.

Aproximação com a população
O programa Assembleia Itinerante avançou no semestre com mais municípios atendidos e fortalecimento do projeto “Assembleia nos Bairros” em Curitiba. As ações reforçam a conexão do Legislativo com a população, incentivando a participação cidadã e aproximando as discussões legislativas do dia a dia das comunidades.

“Encerramos um semestre de muito trabalho e resultados concretos. Seguiremos focados em entregar uma Assembleia cada vez mais eficiente, moderna e transparente para a sociedade paranaense”, concluiu Gugu Bueno.

 

 

 

 

 

Por - Assessoria

 Com orçamento 440% maior, CastraPet Paraná vai intensificar vacinação antirrábica

O Instituto Água e Terra (IAT), vinculado à Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável (Sedest), intensificará a vacinação antirrábica em cães e gatos durante o 5º ciclo do Programa Permanente de Esterilização de Cães e Gatos (CastraPet Paraná), previsto para começar neste segundo semestre.

Haverá um incremento de 440% nos recursos destinados à imunização dos pets, alcançando R$ 723,5 mil.

A nova fase vai beneficiar animais de 318 municípios paranaenses (80% do Paraná), com investimento total de R$ 19,9 milhões por parte do Governo do Estado. A estimativa é que mais de 75 mil pets recebam a proteção imunológica.

Durante a 4ª etapa do projeto, entre novembro de 2024 e maio de 2025, foram vacinados 16,7 mil cães e gatos contra a raiva, cerca de 2,3 mil aplicações por mês, com investimento de R$ 133,8 mil.

“O CastraPet já é referência para o País e se comprova cada dia mais como um programa completo, que é bom para os animais, para a saúde pública, para a natureza e para a sustentabilidade”, destaca o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca.

Médica veterinária e chefe do Núcleo de Educação Ambiental e Bem-Estar Animal (NEA) do IAT, Girlene Jacob explica que a vacinação antirrábica foi incorporada ao projeto no ano passado, como contrapartida dos municípios que recebem o programa. Ação que permitiu ampliar o alcance do CastraPet Paraná como programa de Estado.

“Estamos falando de saúde pública, já que a raiva é uma doença que afeta também os seres humanos. Por meio da educação ambiental, mostramos quão importante é para a população vacinar seus pets, ter uma convivência saudável, garantindo a saúde de todos”, diz a veterinária.

Inserido no Plano Paraná Mais Cidades (PPMC), estabelecido pelo Governo do Paraná para apoiar o desenvolvimento dos municípios paranaenses, o programa teve início em 2020 e atendeu 104.378 pets desde então. Com o avanço para a 5ª etapa, ainda neste semestre, o projeto terá alcançado todas as 399 cidades paranaenses, cobrindo 100% do território.

A proposta, destaca a coordenadora do projeto, contempla exclusivamente pets da população de baixa renda, de organizações da sociedade civil ou de protetores independentes.

“Buscamos promover a saúde pública por meio de um esforço contínuo direcionado à educação sobre a tutela responsável de cães e gatos. A iniciativa não se limita apenas a controlar a reprodução de animais, mas almeja promover uma comunidade mais compassiva, desempenhando um papel crucial na sensibilização sobre a importância da esterilização e da prática da tutela responsável, que está diretamente ligada à vacinação periódica”, explica Girlene.

Além disso, o Núcleo de Educação Ambiental oferece palestras sobre zoonoses e orientações sobre a vacinação e desvermifugação de animais. A colaboração se estende a uma rede que une diversas ONGs e milhares de protetores independentes, todos compartilhando o objetivo comum de elevar a conscientização da sociedade em relação aos animais.

“O CastraPet Paraná assumiu um papel crucial na conscientização ambiental, especialmente entre crianças e adolescentes. Por isso, dentre as condições para que os municípios sejam integrados à proposta, está também o monitoramento das atividades de educação ambiental organizadas pelas cidades parceiras. Queremos conscientizar as pessoas cada vez mais cedo”, afirma a veterinária.

DOENÇA – A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente 100%. É causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae, e transmitida ao ser humano pela saliva de animais infectados, por meio da mordedura, arranhadura ou lambedura.

Entre os sintomas no homem estão mal-estar geral, febre, anorexia, cefaleia, náuseas e dor de garganta, entre outros. Por isso, em caso de agressão por parte de algum animal, a assistência médica deve ser procurada o mais rápido possível. Quanto ao ferimento, deve-se lavar com água e sabão e aplicar produto antisséptico.

Já os principais critérios para a decisão no tratamento em pets incluem fatores como a condição do animal no momento do acidente e a característica do acidente (leve ou grave). Um dos fatores determinantes é a possibilidade de observação do animal durante dez dias.

Se em todo esse período ele permanecer saudável e não houver morte, a raiva é descartada e, consequentemente, não há risco de transmissão do vírus. Caso contrário, a profilaxia deve ser iniciada imediatamente.

Alguns sintomas podem sinalizar a raiva no animal como mudança repentina de comportamento, dificuldade para ingerir ou recusa de água, engasgos, salivação excessiva, paralisia de cabeça, pescoço ou qualquer membro, arrastar as pernas, esconder-se, inquietação ou quietude anormais.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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