O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Saúde (Sesa), lança a campanha “Doe sangue, doe vida” para incentivar as doações durante o Junho Vermelho, mês de conscientização sobre a importância da doação – 14 de junho é o Dia Mundial do Doador de Sangue.
Durante esse período, as 23 unidades do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) reforçam a necessidade de ampliar o número de doadores para manter os estoques que, diariamente, salvam centenas de vidas. Os hemocomponentes captados são distribuídos em 384 hospitais – públicos, privados ou filantrópicos
Atualmente, a Hemorrede paranaense atende 95,6% dos leitos do Sistema Único de Saúde (SUS).
“Em nome da solidariedade que transforma vidas, manifestamos nossa gratidão a cada doador que, com seu gesto nobre, contribui para salvar vidas diariamente no Paraná. É fundamental que essa corrente de amor e compromisso continue, e por isso convido todos a manterem a regularidade nas doações, espalhando esse exemplo inspirador a amigos e familiares”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Somente em 2025, o Paraná registrou 87 mil doações de sangue. Durante todo o ano passado foram mais de 204 mil. Cada bolsa de sangue de 450 ml produz até quatro hemocomponentes que são separados em hemácias, plaquetas, plasma e crioprecipitado (plasma fresco congelado) e podem ajudar a salvar até quatro vidas.
Desde 2019, o Governo do Estado investiu aproximadamente R$ 238 milhões entre custeio, equipamentos e insumos modernos para o ciclo do sangue (hemoterapia), consolidando a hemorrede paranaense como uma das mais avançadas do país e referência para os demais hemocentros da rede nacional.
CAMPANHA – Publicações com informações e chamamentos utilizando a campanha “Doe sangue, doe vida” serão replicados durante todo o mês nas redes sociais da secretaria, Hemepar e unidades da Hemorrede descentralizadas por todo o Estado, além de apoiadores.
Ainda este mês, o Hemepar Curitiba promove a campanha “Doe Sangue pelo Esporte”, realizada anualmente pela Prefeitura de Curitiba por meio da Secretaria Municipal do Esporte, Lazer e Juventude de Curitiba (SMELJ), em parceria com a Sesa.
QUEM PODE DOAR – É necessário ter entre 16 e 69 anos completos. Menores de idade necessitam de autorização e presença do responsável legal. Os homens podem doar a cada dois meses, quatro vezes ao ano. As mulheres, a cada três meses, num total de três doações ao ano.
O doador deve pesar no mínimo 51 quilos, estar descansado, alimentado e hidratado (evitar alimentação gordurosa nas quatro horas que antecedem a doação) e apresentar documento oficial com foto (carteira de identidade, carteira do conselho profissional, carteira de trabalho, passaporte ou carteira nacional de habilitação).
“É importante que as pessoas doem sangue de forma regular para que possamos manter os nossos estoques nos níveis adequados. Contamos com 23 unidades dentro da Hemorrede que estão distribuídas em todas as Regionais de Saúde e esperamos que durante este mês, possamos incentivar ainda mais as doações”, disse a diretora do Hemepar, Vivian Patricia Raksa.
AGENDAMENTO – Para evitar filas e garantir o equilíbrio no estoque de diferentes tipos sanguíneos, o Hemepar orienta que os doadores façam o agendamento prévio da doação AQUI ou em uma das unidades da Rede:
Curitiba
Hemepar Curitiba - Travessa João Prosdócimo, 145 – Telefone: (41) 3281-4000
Biobanco - Rua Agostinho de Leão Junior, 108, Alto da Glória – Telefone: (41) 3360-1875
Apucarana
Rua Antônio Ostrensk, 3, Centro - Telefone: (43) 3420-4200 e WhatsApp: (43) 3420-4213
Campo Mourão
Rua Mambore, 1500, Centro – Telefone: (44) 3261-6294 e WhatsApp: (44) 99878-3811
Cascavel
Rua Avaetés, 370, Santo Onofre – Telefone: (45) 3226-4549 e WhatsApp: (45) 3226-8840
Cianorte
Av. Santa Catarina, 423, Centro – Telefone: (44) 3631-6292
Cornélio Procópio
Rua Justino Marques Bonfim, 27 – Telefone: (43) 3520-3503 e WhatsApp: (43) 98864-5917
Foz do Iguaçu
Avenida Gramado, 364, Vila A – Telefone: (45) 3576-8020
Francisco Beltrão
Rua Marília, 1327, Luther King – Telefone: (46) 3211-3650
Guarapuava
Rua Afonso Botelho, 134, Trianon – Telefone: (42) 3621-3672 / (42) 3621-3692
Irati
Rua Coronel Gracia, 761, Centro – Telefone e WhatsApp: (42) 3422-6240
Ivaiporã
Rua das Quaresmeiras, 55, Jardim Bela Casa – Telefone: (43) 3472-5005
Jacarezinho
Rua Coronel Cecílio Rocha, 425, Centro – Telefone: (43) 3525-1395 e WhatsApp: (43) 98874-0324
Londrina
Rua Cláudio Donizete Cavalieri, 156, Jardim Taruma – Telefone: (43) 3371-2218 / (43) 3371-2356 e WhatsApp: (43) 99115-3927
Maringá
Av. Mandacaru, 1600 – Telefone: (44) 3011-9400 ou (44) 3011-9495
Paranaguá
Av. Gabriel de Lara, 657, João Gualberto – Telefone: (41) 3420-6662 e WhatsApp: (41) 3420-6663
Paranavaí
Rua Rio Grande do Sul, 2490, Centro – Telefone: (44) 3421-3588 e WhastApp: (44) 98817-1128
Pato Branco
Rua Paraná, 1633, Centro – Telefone: (46) 3225-1014
Ponta Grossa
Rua General Osório, 427, Centro – Telefone e WhatsApp: (42) 3223-1616
Telêmaco Borba
Av. Avenida Marechal Floriano Peixoto, 1905, Alto das Oliveiras, Telêmaco Borba – Telefone: (42) 3272-3743
Toledo
Rua Eugênio Gustavo Keller, esquina com Rua Anne Russ, s/n, Jardim Coopagro – Telefone: (45) 3379-1993 e WhatsApp: (45) 98821-3171
Umuarama
Av. Manaus, 4444 - Zona Armazém – Telefone: (44) 3621-8300
União da Vitória
Rua Castro Alves, 26, Centro – Telefone: (42) 3522-1365
Por - AEN
O Paraná começa junho com 21.757 vagas de emprego com carteira assinada disponíveis nas Agências do Trabalhador e postos avançados em todas as regiões.
O número reforça o compromisso do Governo do Estado com a geração de emprego, renda e oportunidades para os paranaenses. Além do volume de vagas em Cascavel e Curitiba, outros destaques do mês são as vagas abertas em Campo Mourão e Londrina.
De maneira geral, a função com maior número de oportunidades segue sendo alimentador de linha de produção, com 6.370 vagas abertas, no segmento industrial, seguida por abatedor (820), operador de caixa (804) e magarefe - cortador de carne (794).
Em Campo Mourão são 2.810 vagas, sendo 1.133 para alimentador de linha de produção, 448 para magarefe, 245 para trabalhador volante da agricultura e 99 em abatedor. Na região de Londrina são 2.212 vagas abertas: 535 para alimentador de linha de produção, 97 para operador de caixa, 82 para faxineiro e 75 para repositor de mercadorias.
A região de Cascavel lidera o número de ofertas, com 4.947 vagas, sendo destaque para alimentador de linha de produção (1.274), abatedor (470) e operador de caixa (272). A Região Metropolitana de Curitiba tem 4.237 vagas. Os destaques são alimentador de linha de produção (606), cobrador interno (287), operador de caixa (198) e faxineiro (168). Somente a Agência de Curitiba conta com 795 vagas, incluindo faxineiro (77), auxiliar nos serviços de alimentação (55) e atendente de lojas e mercados (52).
O secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo, destaca o cenário positivo do mercado de trabalho em junho. "Toda semana, milhares de oportunidades surgem em nossas Agências do Trabalhador. Isso é resultado de uma política pública que funciona: aliamos qualificação, acolhimento e intermediação eficiente para aproximar empresas e trabalhadores. Na semana passada reforçamos a estrutura das Agências com novos investimentos, facilitando ainda mais as intermediações para o mercado", afirma.
Outras regionais com grandes ofertas de emprego são:
Foz do Iguaçu: 1.766 vagas (704 para alimentador de linha de produção e 109 para repositor de mercadorias).
Pato Branco: 1.547 vagas (506 para alimentador de linha de produção e 75 para magarefe).
Umuarama: 989 vagas (515 para alimentador de linha de produção e 99 de abatedor).
Maringá: 935 vagas (217 para alimentador de linha de produção e 75 para magarefe).
Para se candidatar a uma das vagas, basta procurar a unidade da Agência do Trabalhador mais próxima. O atendimento também pode ser agendado online pelo site.
Confira as vagas por região
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Por - AEN
Mesmo com o frio da última semana, todo o Paraná terminou o mês de maio dentro ou acima da média de temperatura.
Três cidades, inclusive, tiveram a temperatura média mais alta de toda a série histórica: Quedas do Iguaçu, São Miguel do Iguaçu e Toledo. A chuva no Estado ficou dentro ou abaixo da média em praticamente todas as regiões.
As únicas cidades que registraram chuva acima da média no mês passado foram Foz do Iguaçu (choveu 198 mm e a média para o mês é de 122,8mm) e Pinhão (choveu 151,4 mm e a média para o mês é de 139,2 mm).
Em municípios ao redor de Paranavaí, Guarapuava, Palmas, Jaguariaíva, Guaraqueçaba e Lapa o volume de chuva ficou dentro da média histórica. Todo o resto do Estado registrou chuva abaixo da média. Choveu menos no extremo Oeste, região de Cascavel e região de Londrina.
A chuva mais intensa prevista no Paraná em maio ficou nos estados vizinhos. “As chuvas foram mais frequentes no Rio Grande do Sul, com o escoamento de umidade mais direcionado para o estado, e com a formação de áreas de baixa pressão associadas a frentes frias de características oceânicas. Esse cenário favoreceu chuvas mais intensas lá, diferentemente do Paraná, que estava frequentemente sob atuação de massas de ar mais aquecido e seco”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar.
Outras condições também impactaram na quantidade baixa de chuva no Paraná em maio. “No retorno da umidade, as frentes frias passavam rapidamente pelo Estado, trazendo chuvas mais significativas em alguns pontos na divisa com Santa Catarina”, explicou ele.
“Neste período são esperadas chuvas mais consistentes por conta da passagem mais recorrente de frentes frias e pela formação de sistemas meteorológicos que se formam no Paraguai e Norte da Argentina, avançando em direção ao Paraná. Mas isso foi pouco observado neste mês de maio”, detalha Furlan.
TEMPERATURA – Algumas cidades tiveram o maio mais quente da série histórica. Em Quedas do Iguaçu, onde a estação meteorológica foi instalada em 2000, a temperatura média de maio de 2025 ficou em 19,6°C. Em São Miguel do Iguaçu, que tem estação do Simepar desde 1997, a temperatura média ficou em 20,9°C. Toledo, que teve as medições de maio iniciadas em 1998, ficou com temperatura média no mês passado de 20,6°C.
“O escoamento dos ventos do quadrante norte, atuante principalmente na faixa Oeste do Sul do país, e que transportou ar quente e úmido para o Rio Grande do Sul em alguns episódios de chuva persistente no Estado, favoreceu manhãs com temperaturas mais elevadas na faixa Oeste paranaense. As tardes, em geral, não tiveram temperaturas tão elevadas, mas com mínimas mais altas, a média do mês acabou ficando acima da média histórica nesta região de destaque”, afirma Furlan.
Todo o Noroeste, extremo Oeste, Sudoeste e boa parte da região Central do Paraná registraram temperaturas acima da média histórica para maio. Já na região Leste, Norte Pioneiro e em uma faixa do Oeste (próximo a Cascavel) até o Centro Sul do Estado, as temperaturas ficaram dentro da média. Mesmo com o frio da última semana de maio, nenhuma região teve temperaturas abaixo da média histórica em maio.
SIMEPAR – Com uma estrutura de 120 estações meteorológicas telemétricas automáticas, três radares meteorológicos e cinco sensores de descargas meteorológicas, o Simepar é responsável por fornecer dados meteorológicos para órgãos como a Coordenadoria da Defesa Civil e a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável, de modo a facilitar ações de resposta a situações extremas. São monitoradas desde situações causadas por chuvas extremas, como enxurradas, deslizamentos e alagamentos, até incêndios e secas.
Dados mais detalhados da previsão do tempo para os 399 municípios paranaenses estão disponíveis no site www.simepar.br. A previsão tem duas atualizações diárias. Para cada cidade é possível saber o quanto deve chover, temperaturas mínimas e máximas previstas, umidade relativa do ar e vento, com detalhamento por hora para a data e o dia seguinte.
Como o sistema atmosférico tem alterações constantes, a previsão indicada no site pode sofrer alterações. Por este motivo, é recomendável acompanhar a palavra do meteorologista, que está na página inicial do site do Simepar, e os boletins emitidos diariamente pela equipe de meteorologistas e divulgados nas redes sociais e no canal de WhatsApp do Simepar. Os meteorologistas contextualizam os dados e explicam as alterações atmosféricas em todas as regiões do Paraná.
POr - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu três homens durante uma operação de combate ao tráfico de drogas. As capturas aconteceram nesta quinta-feira (29) e sexta-feira (30), sendo a primeira em Florianópolis, em Santa Catarina, e as demais em Curitiba, no Paraná.
Conforme o delegado Rodrigo Brown, na quinta-feira (29), a PCPR prendeu um homem, de 33 anos, natural de Maringá, condenado a mais de 28 anos de prisão pelo Estado do Paraná. A captura ocorreu no norte da ilha de Florianópolis e contou com o apoio da Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC).
As investigações apontaram que o indivíduo é considerado um dos líderes de uma organização criminosa com atuação no Paraná e estava foragido. Ele possui antecedentes por tráfico de drogas, associação ao tráfico e porte ilegal de arma de fogo. A condenação judicial foi decorrente de uma operação e investigação da PCPR.
“Em decorrência da prisão de quinta, na manhã desta sexta-feira (30), a PCPR cumpriu novos mandados de busca e apreensão em Curitiba e na Região Metropolitana. Durante as diligências, foi preso um segundo integrante da mesma organização criminosa no bairro Xaxim. Ele estava evadido do sistema penitenciário”, explica.
Em outro endereço, também em Curitiba, foi localizado um ponto de venda de drogas. Um terceiro homem foi preso em flagrante com aproximadamente um quilo de maconha, dividido em cerca de 300 porções prontas para comercialização.
“As ações integram o esforço das polícias civis dos dois estados no combate às atividades de organizações criminosas e ao tráfico de drogas na região Sul do País”, completa o delegado. Todos os capturados foram encaminhados ao sistema penitenciário.
Por AEN/PR
Mais de 79 mil explorações pecuárias atualizaram o cadastro na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) no primeiro mês da Campanha de Atualização de Rebanhos. De um total superior a 184 mil explorações pecuárias no Estado, a campanha encerra o mês de maio com 43,4% das propriedades regularizadas. Os produtores têm até o dia 30 de junho para realizar a atualização junto à Adapar.
Os dados de cada região são organizados conforme as 23 áreas de abrangência dos Escritórios Regionais da Adapar. A regional de Toledo se destacou, completando mais de 66% das atualizações, com 7.482 propriedades cadastradas. Na sequência, aparecem as regionais de Ivaiporã, com 2.695 explorações - 49% do total, e Cianorte, com 2.070 propriedades atualizadas, também com valor próximo de 49%.
Por outro lado, algumas regionais apresentaram índices mais baixos. Em Paranaguá, das 443 propriedades cadastradas, apenas 95 realizaram a atualização, o que representa pouco mais de 21%. Em Curitiba, 28% das explorações foram regularizadas; de um total de 10.819, mais de 7 mil ainda precisam atualizar os dados. Na regional de União da Vitória, o índice de atualização é de 37%, restando mais de 3 mil propriedades das 5.408 existentes.
ALERTA PARA OS PRAZOS – Com o fechamento do primeiro mês da campanha, o chefe do Departamento de Saúde Animal (DESA) da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, faz um alerta aos produtores: “É fundamental que os produtores não deixem para a última hora a atualização do seu rebanho na Adapar. A atualização é obrigatória e garante a regularidade das atividades pecuárias no Estado”.
Ele reforça ainda que o não cumprimento da obrigação impede a emissão da Guia de Trânsito Animal (GTA), documento essencial para a movimentação de animais entre propriedades e para o abate nos frigoríficos. A partir de 30 de junho, o produtor que não atualizar o rebanho estará sujeito a penalidades previstas na legislação, inclusive multas.
COMO FAZER – Os produtores podem fazer a atualização pelo aplicativo Paraná Agro, pelo site da Adapar ou presencialmente em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento de seu município (prefeituras).
O acesso ao sistema também está disponível de forma direta por meio deste LINK. Para fazer a comprovação, o produtor deve ter o CPF cadastrado. Nos casos em que seja necessário ajustar o cadastro inicial (correção de e-mail ou outra informação), o telefone para contato é (41) 3200-5007.
POr - AEN
Às vésperas do Dia Mundial sem Tabaco, celebrado neste sábado (31), a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a importância da conscientização sobre os riscos associados ao tabagismo.
A data é um marco global para alertar a população sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao consumo de tabaco, tanto em sua forma tradicional quanto em dispositivos eletrônicos.
Em 2025, a campanha “Desmascarando a Indústria do Tabaco: expondo as táticas das empresas para deixar os produtos de tabaco e nicotina mais atrativos” visa incentivar a implementação de medidas que protejam a população da atratividade e do apelo desses produtos, que causam dependência e inúmeras doenças.
Helison Sávio Ramos, morador de Inácio Martins, na região Centro-Sul do Paraná, tem 33 anos e há dois anos e seis meses parou de fumar. Ele decidiu parar pois o hábito de fumar estava em conflito com seu bem-estar e causando falta de ar. “Decidi parar porque o cigarro estava em conflito direto com o estilo de vida que eu gosto de levar. Sempre fui uma pessoa ativa, gosto de praticar exercícios físicos”, lembra.
“No início foi bem difícil, pois eu fumava bastante. Mas, após uma ou duas semanas de tratamento, percebi uma melhora significativa: a ansiedade e os sintomas de abstinência diminuíram bastante”, afirma.
Uma das principais estratégias do Estado para diminuir o uso do tabaco está no Programa Estadual para o Controle do Tabagismo, que visa reduzir a prevalência de fumantes e a mortalidade decorrente do consumo de produtos derivados. As ações englobam capacitações, comunicação ativa, ações educativas junto à população, prevenção da iniciação do tabagismo, proteção acerca do tabagismo passivo, entre outras.
“O atendimento para quem deseja parar de fumar está disponível pelo Sistema Único de Saúde. Trata-se de uma condição totalmente evitável, desde que haja informação, conscientização e apoio adequado. O Dia Mundial Sem Tabaco representa uma oportunidade fundamental para promover a reflexão, incentivar hábitos saudáveis e fortalecer o cuidado com a saúde”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
ATENDIMENTO PERTO DE CASA – A Secretaria estadual da Saúde fornece capacitação profissional e distribui medicamentos para tratamento contra o tabagismo aos municípios. O usuário que precisa do tratamento deve entrar em contato com a Secretaria Municipal de sua cidade ou procurar a unidade básica mais próxima para se informar sobre a oferta do serviço na sua localidade.
Helison iniciou por esse caminho, procurando os serviços do SUS perto de casa. “Pedi ajuda na Unidade Básica de Saúde da minha cidade. Conversei com o médico, que me orientou sobre os métodos disponíveis. Comecei o tratamento com adesivos de nicotina e com o tempo, fui sentindo que já não precisava mais dos adesivos. Com orientação médica, finalizei o tratamento ainda na fase dos adesivos de 14 mg”, afirma.
“Precisamos estar atentos, pois a indústria do tabaco sempre produz novidades, a fim de garantir novas gerações que consumam os produtos”, alerta Rejane Cristina Teixeira Tabuti, chefe da Divisão de Prevenção e Controle de Doenças Crônicas e Tabagismo.
“Sem falar nos malefícios dos cigarros eletrônicos, no qual os usuários poderão encontrar dificuldades para o tratamento da dependência, considerando que esses dispositivos entregam cada vez mais nicotina e outros componentes nocivos à saúde”, complementa.
O programa está disponível em 332 municípios. A ideia principal da Divisão da Sesa é sensibilizar gestores, profissionais de saúde e a sociedade sobre as estratégias utilizadas pela indústria do tabaco para atrair novos consumidores — especialmente crianças, adolescentes e jovens.
“Parar de fumar transformou minha vida. Ganhei mais disposição, energia para as atividades do dia a dia e, principalmente, um sentimento de liberdade que não tem preço”, complementa Helison Ramos.
Por - AEN