Estado compra R$ 130 milhões da agricultura familiar e distribui 19 mil toneladas de alimentos

Criado em 2020, em meio aos desafios da pandemia da Covid-19, o Programa Compra Direta Paraná foi transformado, no ano seguinte, em uma política pública permanente que impacta positivamente a segurança alimentar e nutricional da população paranaense.

De 2020 a 2024, o Governo do Paraná adquiriu de produtores da agricultura familiar – dando preferência para os produtos orgânicos – R$ 130 milhões. Para 2025 a previsão é destinar R$ 70 milhões para a compra de alimentos que são distribuídos a quem mais precisa.

Os produtos comprados são entregues a entidades da rede socioassistencial, garantindo alimentação saudável para pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade social, além de gerar renda para pequenos produtores de todo o Estado. A política integra o conjunto de ações do Paraná no Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN), do qual o Estado é protagonista, com 343 municípios integrados – o maior número do país –, respondendo por 23% do total nacional.

Desde seu lançamento, o Compra Direta Paraná quase quadruplicou os investimentos, saltando de R$ 18,3 milhões em 2020 para R$ 70 milhões neste ano. Cerca de 19 mil toneladas de alimentos já foram distribuídas para todos os municípios paranaenses. A expectativa é chegar ao final de 2025 com 8,3 mil toneladas de alimentos entregues no ano.

“A gente percebe a alegria das pessoas em poderem acessar alimentos que normalmente não conseguiriam. São 63 produtos adquiridos da agricultura familiar, entre hortaliças, grãos, frutas, ovos, pães e sucos, que chegam diretamente a hospitais públicos e filantrópicos, restaurantes populares, cozinhas comunitárias, casas de longa permanência e aos Centros de Referência da Assistência Social”, detalha a chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Marcia Stolarski.

O programa tem mudado a vida dos pequenos produtores paranaenses, como os de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. “O Compra Direta, para nós, é muito importante porque nos ajuda a escoar a produção e tem a vantagem de ser uma venda garantida o ano inteiro. Além disso, por aqui somos produtores certificados de orgânicos e, por isso, conseguimos um preço diferenciado”, explica José Cassiano Gomes dos Reis, presidente da Cooperativa Agropecuária de Quatro Barras.

Segundo ele, a cooperativa, que tem 140 produtores cadastrados, distribuiu 180 toneladas para o Compra Direta no ano passado. “É gratificante saber que essas entidades estarão recebendo alimentos de primeira qualidade, e o produtor tem receita garantida o ano inteiro”, diz.

COMO FUNCIONA - Para participar, os produtores devem fazer parte de associações ou cooperativas e acessar o edital anual do programa, publicado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento. O resultado do edital de 2025 foi publicado na segunda quinzena de abril e teve 188 cooperativas de todas as regiões do Estado classificadas.

“As entidades socioassistenciais, por sua vez, também devem se cadastrar nos núcleos regionais de agricultura e se preparar para receber as entregas semanais dos produtores. É um complemento importante na alimentação saudável das pessoas”, afirma a coordenadora do Compra Direta Paraná, Angelita Avi Pugliesi.

Durante toda a participação no programa, os produtores recebem o apoio dos técnicos do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná). “Auxiliamos os produtores com a programação da produção e incentivamos o plantio daquilo que o edital do Compra Direta pede. Além disso, ajudamos na etapa da documentação, na legislação ambiental da propriedade e na assistência técnica em toda a cadeia de produção”, explica a extensionista rural do IDR-PR em Quatro Barras, Karla Piekarski.

IMPACTO NA PONTA - Além dos agricultores, quem recebe os alimentos também sente os reflexos dessa política pública. Um dos exemplos é o Asilo São Vicente, em Curitiba, que atende cerca de 150 idosas e participa do programa desde 2021.

“Servimos seis refeições todos os dias. São mais de mil refeições diárias, e contamos com parcerias como essa, do Governo do Estado. Quando a gente recebe alimentos saudáveis, com folhas bonitas, é maravilhoso. Sabemos que não estamos falando de qualquer produto, estamos falando de produtos de qualidade, para que a instituição faça os melhores alimentos para quem atende”, afirma o padre José Aparecido, coordenador da Ação Social do Paraná, mantenedora da instituição.

No ano passado, a instituição recebeu por meio do programa 25 toneladas de alimentos, entre hortaliças, frutas, feijão e farinhas.

SEGURANÇA ALIMENTAR - Hoje, o Paraná possui o segundo melhor índice de segurança alimentar do Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O avanço é resultado de um conjunto de políticas públicas, como o próprio Compra Direta Paraná, o Programa Leite das Crianças, que atende diariamente 102 mil crianças; o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o apoio à implantação de Equipamentos Públicos de Segurança Alimentar e Nutricional (Epsan), como cozinhas comunitárias, restaurantes populares, hortas comunitárias e bancos de alimentos.

No final de 2024, o Governo do Paraná lançou o IV Plano Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional, com validade até 2027. O plano é dividido em nove eixos, alinhados aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, e conta com 83 metas e mais de 170 ações desenvolvidas de maneira integrada entre as secretarias da Agricultura, Educação, Saúde, Adapar, IDR-PR e municípios. O documento pode ser acessado AQUI.

“Parece paradoxal: o Brasil é um grande produtor de alimentos e, ao mesmo tempo, temos uma grande quantidade de pessoas com obesidade, por não terem acesso a uma alimentação saudável. E, mesmo quem tem recursos financeiros, muitas vezes acaba fazendo escolhas erradas. Esse é um trabalho que a gente também quer avançar, levando informação para que as pessoas tenham uma alimentação correta. E também ter em mente que a produção na agricultura reflete muito naquilo que as pessoas consomem”, analisa a chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, Marcia Stolarski.

 

 

 

 

 

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 Abril Laranja: maus-tratos de animais não se limitam à agressão física, alerta PCPR

Você sabia que deixar um animal sem água, comida adequada ou exposto ao sol e à chuva também é crime? Durante o Abril Laranja, mês voltado à prevenção aos maus-tratos contra os animais, a Polícia Civil do Paraná (PCPR) reforça o alerta que maltratar não se limita à agressão física.

De acordo com a legislação brasileira, qualquer ação ou omissão que cause sofrimento físico ou psicológico a um animal pode ser considerada maus-tratos. Isso inclui, por exemplo, manter o animal em ambiente insalubre, privado de alimentação, água, espaço adequado ou atendimento veterinário. Casos de abandono, confinamento em correntes ou gaiolas por tempo prolongado e negligência com higiene e abrigo também são passíveis de responsabilização criminal.

O delegado-chefe da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente da PCPR, Guilherme Dias, explica que os animais têm necessidades muito parecidas com as dos seres humanos. Além de comida e água, eles precisam de abrigo, interação e liberdade. Quando essas condições não são respeitadas, mesmo sem violência física, o tutor pode ser responsabilizado criminalmente.

Conforme a Secretaria de Segurança Pública do Paraná (SESP), somente em 2024, o Disque-Denúncia 181 recebeu mais de 11 mil registros sobre situações de maus-tratos no Paraná. No ano anterior, foram pouco mais de 9 mil. As ocorrências formalizadas com base na Lei de Crimes Ambientais também aumentaram: de 2.105 casos em 2023 para 2.295 no ano seguinte. Esses números mostram que a população está cada vez mais atenta, mas também que o problema persiste.

Em situações recentes investigadas pela PCPR, a atuação rápida das autoridades resultou no resgate de milhares de animais em condições de maus-tratos. Em Arapongas, no dia 11 de abril, mais de cinco mil aves, além de coelhos e porquinhos-da-índia, foram encontrados em ambiente com acúmulo de fezes, ração estragada, gaiolas sujas e superlotadas. Muitos animais apresentavam sinais de doença, ferimentos e desnutrição. Dois homens foram responsabilizados e autuados por maus-tratos.

Outro caso foi registrado no dia 27 de fevereiro em Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, onde um macaco-prego foi encontrado após viver 31 anos acorrentado. A investigação apontou que o animal era mantido em uma gaiola desde 1994, possivelmente como resultado do tráfico de animais. A responsável foi indiciada por maus-tratos e por crime ambiental, e o macaco foi encaminhado para um santuário.

PREVENÇÃO E EDUCAÇÃO - Além das ações de fiscalização e resgate, a Polícia Civil também investe em prevenção e educação. Em Campina da Lagoa, no dia 10 de abril, estudantes da rede municipal participaram de uma palestra sobre bem-estar animal, direitos dos animais e como agir em caso de suspeita de violência. Esse tipo de atividade faz parte da programação especial do Abril Laranja e busca conscientizar desde cedo sobre a responsabilidade na convivência com os animais.

A PCPR orienta que qualquer pessoa que presencie maus-tratos deve denunciar. A comunicação pode ser feita diretamente pelo site da Polícia Civil do Paraná, Delegacia Virtual de Proteção Animal | Polícia Civil do Paraná na aba de boletins de ocorrência, onde há um campo específico para casos envolvendo animais. 

“Quem preferir pode ligar para o número 181, do Disque-Denúncia, ou 197, da PCPR, sem necessidade de se identificar. Também é possível procurar presencialmente a delegacia mais próxima”, explica o delegado Guilherme Dias. “Denunciar é uma forma de proteger os animais e responsabilizar quem comete o crime. Abril Laranja é um momento de reforçar esse compromisso com a vida e o respeito aos direitos de todos os seres.”

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 Estado vai distribuir 1.200 novos abrigos para pontos de ônibus em 30 cidades paranaenses

Trinta municípios paranaenses vão receber 1.200 novos abrigos de pontos de ônibus adquiridos pelo Governo do Estado por meio da Agência de Assuntos Metropolitanos do Paraná (Amep).

O anúncio foi feito nesta terça-feira (22) pelo governador em exercício Darci Piana e envolve investimentos de R$ 7,4 milhões do orçamento estadual e de outros R$ 3,1 milhões de emendas indicadas por deputados estaduais.

Segundo Piana, a iniciativa busca dar mais conforto e segurança a uma parcela relevante da população paranaense que depende diariamente do transporte coletivo para trabalhar, estudar e ter acesso a diversos tipos de serviços.

“Esses equipamentos vão atender os moradores das regiões metropolitanas de todo o Paraná, que terão a partir de agora espaços mais adequados para aguardar o ônibus, onde estarão protegidos da chuva, do vento e do calor, o que também significa mais saúde à população”, afirmou.

A entrega dos novos abrigos aos municípios será iniciada pela Amep em maio e seguirá um cronograma previamente definido com os representantes das prefeituras, que serão responsáveis pela instalação das estruturas modulares. De acordo com o presidente da Amep, Gilson Santos, a estratégia foi definida com base em um mapeamento sobre a atual situação das estruturas paradas de ônibus existentes nas cidades.

“Temos o mapeamento por onde circulam os ônibus do transporte coletivo e a instalação começará naqueles locais onde os pontos de parada não possuem nenhum tipo de estrutura para abrigo dos usuários. Na sequência, serão substituídos os abrigos que são muito antigos ou estão em situação precária”, esclareceu o presidente da Amep.

Esta é apenas a primeira etapa do projeto, que tem como objetivo garantir mais conforto e segurança aos usuários do transporte coletivo metropolitano do Paraná. Para a segunda fase, o Governo do Estado já reservou outros R$ 20 milhões para a aquisição de aproximadamente 2 mil abrigos a outros municípios, conforme informou o secretário estadual das Cidades, Guto Silva.

“Melhorar as condições do transporte coletivo tem reflexo direto na qualidade de vida de quem depende desse serviço, por isso iniciamos com estes 1.200 abrigos, mas a ideia é ampliar esse projeto para todos os municípios que fazem parte das regiões metropolitanas do Paraná, garantindo que todos os pontos de ônibus tenham um espaço adequado para os usuários”, declarou Silva.

CIDADES ATENDIDAS – A maior parte dos municípios beneficiados na primeira etapa são da Região Metropolitana de Curitiba (RMC): Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Balsa Nova, Bocaiúva do Sul, Campo do Tenente, Campo Magro, Colombo, Doutor Ulysses, Fazenda Rio Grande, Itaperuçu, Lapa, Mandirituba, Piên, Quitandinha, Rio Branco do Sul, São José dos Pinhais, Tijucas do Sul.

Também fazem parte da lista Londrina, Primeiro de Maio e Rolândia, que integram a Região Metropolitana de Londrina; Iguaraçu, Marialva e Paiçandu, da Região Metropolitana de Maringá; e os municípios de Corbélia, Guarapuava, Santa Lúcia, Saudade do Iguaçu, Paraíso do Norte, Quedas do Iguaçu e Rio Branco do Ivaí.

“Este é um projeto que já contemplava a RMC, mas que pela primeira vez a Amep conseguiu ampliar para atender também cidades das regiões metropolitanas de Londrina e Maringá, além de outras indicadas pelos deputados estaduais via emendas, o que garante que os abrigos cheguem a municípios de todas as regiões do Paraná”, pontuou Santos.

Para o prefeito de Campo Magro, Rilton Boza, que participou do anúncio, a instalação dos abrigos nos pontos de ônibus atende a uma grande demanda da população. “É um equipamento de suma importância para aquelas pessoas que vão diariamente para o trabalho, mas também para os jovens estudantes, que terão mais segurança, conforto e qualidade de vida não apenas em Campo Magro, mas em toda a grande Curitiba, já que o transporte coletivo é integrado”, disse.

PRESENÇAS – Também estiveram presentes no evento o chefe da Casa Civil, João Carlos Ortega; o superintendente-geral de Relações Institucionais, Renato Adur; o presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, Alexandre Curi; os deputados estaduais Gilberto Ribeiro, Mara Lima, Marcia Huçulak, Thiago Bührer e Batatinha; além de prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

 

 

 

 

 

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 Com rendimentos maiores que as dívidas, Paraná tem melhor resultado contábil do Brasil

O Paraná encerrou 2024 com rendimentos maiores do que os gastos com juros da dívida. As aplicações do Estado rentabilizaram cerca de R$ 4,7 bilhões ao longo de todo o ano passado, valor suficiente para cobrir os R$ 2,73 bilhões de juros da dívida no período.

Com isso, o Paraná encerrou o ano com juros nominais (diferença entre rendimento e juros da dívida) de R$ 1,97 bilhão, o melhor resultado de todo o Brasil, segundo dados do Relatório Resumido da Execução Orçamentária (RREO) do Tesouro Nacional.

Os juros nominais são o saldo líquido entre os juros passivos, que correspondem aos encargos financeiros pagos pelos estados sobre sua dívida pública, e os juros ativos, que são os rendimentos obtidos por meio de aplicações financeiras e recebimentos de juros sobre créditos concedidos. Essa conta é um indicador que pode ser utilizado para avaliar a gestão financeira dos estados, pois revela se o governo está pagando mais juros do que recebe ou se, ao contrário, possui um saldo financeiro positivo nessa equação. No caso paranaense, trata-se da segunda opção.

Na prática, isso significa que o Paraná alcançou um nível de gestão do endividamento público que poucos estados brasileiros conseguiram. Enquanto a maior parte da federação lida com o aumento da dívida por causa desses encargos, o Paraná conquistou sustentabilidade financeira. Com os juros sendo pagos apenas com os rendimentos, o governo estadual não precisa alocar recursos do orçamento para esse fim, o que significa que sobra mais espaço para obras e outros investimentos – não à toa o Estado alcançou em 2024 o maior investimento da história.

Como explica o secretário da Fazenda, Norberto Ortigara, trata-se da mesma lógica do orçamento doméstico. “Se uma família tem aplicações que rendem o suficiente para pagar o financiamento da casa ou do carro, sobra dinheiro no fim do mês para que ela viaje ou invista na melhoria de sua qualidade de vida”, ilustra. “Com as contas públicas, não é diferente. Gastar menos com juros significa gastar mais com aquilo que vai mudar a vida do paranaense”.

LIDERANÇA NACIONAL – Para ter uma ideia do que esses R$ 1,97 bilhão alcançados pelo Paraná representam, a cifra é equivalente ao triplo do obtido pela Paraíba, segundo colocado no ranking do Tesouro Nacional, que terminou o ano com um saldo positivo de R$ 639,1 milhões. Entre as principais economias do País, São Paulo (-R$ 26,5 milhões), Rio de Janeiro (-R$ 18,6 milhões) e Minas Gerais (-R$ 8,1 milhões) tiveram saldos negativos.

Além disso, o resultado paranaense também foi responsável por garantir à região Sul a liderança entre as regiões que mais se rentabilizaram em 2024. Enquanto o Rio Grande do Sul fechou o ano com um resultado positivo de R$ 33,5 milhões, Santa Catarina teve mais juros da dívida do que de aplicações, encerrando o período com juros nominais negativos de R$ 1,38 bilhão. 

Isso significa que, além do Paraná ter puxado o resultado da região para cima, fechando em R$ 617,8 milhões — o melhor do Brasil, à frente do Centro-Oeste, com R$ 59,4 milhões —, o próprio resultado paranaense foi três vezes maior do que a soma do trio sulista.

“É uma soma de fatores que trazem esse resultado tão expressivo para o Estado, principalmente na forma como a administração dos ativos financeiros do Paraná foi feita, além da aplicação eficiente de recursos”, explica a diretora do Tesouro Estadual, Carin Deda. 

DÍVIDA NEGATIVA – Segundo ela, o resultado positivo do Paraná traz ainda algumas consequências bastante benéficas. A principal delas é a redução da necessidade de financiamento adicional para lidar com a própria dívida pública. “Isso é algo que melhora a posição fiscal do Estado, pois mostra o comprometimento da gestão de não aumentar o endividamento, mantendo as contas em ordem”, explica.

Outro ponto é a dívida consolidada líquida (DCL), que é a diferença daquilo que o Estado tem disponível em caixa com o saldo da dívida em si. Em 2024, o Paraná fechou com uma dívida negativa de R$ 3,3 bilhões. Em termos práticos, isso quer dizer que o Estado tem capacidade de pagar todas as suas obrigações e ainda sobraria dinheiro e que evidencia o nível da saúde financeira paranaense.

Como explica a diretora do Tesouro Estadual, a dívida negativa é um importante indicativo de que a gestão financeira está nos rumos certos, pois mostra o quanto o Paraná vem conseguindo equilibrar sua disponibilidade em caixa com a dívida consolidada. “Em última instância, esse saldo positivo dá mais fôlego para o Estado investir e garantir seu crescimento. Tanto que, mesmo com os investimentos recordes do último ano, o Paraná não aumentou seu endividamento”, diz.

 

 

 

 

 

 

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 Oportunidade pós-feriadão: Agências do Trabalhador iniciam a semana com 21,5 mil vagas

As Agências do Trabalhador do Paraná e postos avançados iniciam a semana com a oferta de 21.571 vagas de emprego com carteira assinada em todo o Estado.

A maior parte é para alimentador de linha de produção, com 6.857 oportunidades. Na sequência, aparecem as de magarefe (cortador de carne), com 890 vagas, operador de caixa, com 783 e abatedor, com 742 oportunidades.

A Região de Cascavel conta com o maior volume de postos de trabalho disponíveis (4.562). São 1.380 vagas para auxiliar de linha de produção, 429 para abatedor, 222 para operador de caixa e 160 para magarefe.

A Grande Curitiba aparece em seguida (3.969), com 470 oportunidades para alimentador de linha de produção, 217 para faxineiro, 214 para operador de caixa e 184 para atendente de lojas e mercados.

Nas demais regionais do Interior são destaques Campo Mourão (2.534), Londrina (2.415), Pato Branco (1.800) e Foz do Iguaçu (1.414). Em Campo Mourão, as funções que lideram as ofertas de vagas são alimentador de linha de produção, com 1.012 vagas, magarefe, com 411, abatedor, com 122 vagas e vendedor de comércio varejista, com 51 oportunidades.

Na Região de Londrina, há oferta de emprego para as funções de alimentador de linha de produção, com 543 oportunidades, servente de obras, com 116, assistente administrativo, com 111 e operador de caixa, com 105.

Em Pato Branco, os destaques são para alimentador de linha de produção (433), magarefe (90), operador de caixa (87) e faxineiro (69).

Na Região de Foz do Iguaçu, são ofertadas 691 vagas para alimentador de linha de produção, 74 para repositor de mercadorias, 72 para auxiliar de escritório em geral e 70 para abatedor.

ATENDIMENTO – Os interessados devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.

Confira as vagas disponíveis por regionais .

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Por - AEN
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