Há uma modalidade de dieta que está conquistando muitos seguidores satisfeitos. O jejum intermitente se trata da "estratégia que envolve a restrição total ou parcial do consumo de energia (restrição que varia de 25 a 100%)", conforme explica a literatura nutricional.
Quando o corpo fica um certo tempo sem receber alimento, ele faz uso de uma maior quantidade de substratos energéticos próprios do que os que vêm da dieta.
Desse modo, a gordura estocada passa a ser usada como energia à glicose produzida no fígado, utilizando assim o glicogênio muscular e hepático ao invés dos carboidratos. A produção de energia também é redirecionada pelas proteínas.
Apesar de ser apontado como uma vantagem à saúde, a falta de respaldo científico em relação ao método ainda não indica que o jejum intermitente seja para todos.
Algumas pequenas pesquisas já apontam que há várias melhorias no organismo quando se pratica o jejum intermitente, sendo:
- saúde metabólica
- melhor desempenho cognitivo
- redução da obesidade
- redução de condições ligadas à obesidade, como a esteatose hepática (presença de gordura no fígado)
- redução de doenças crônicas como diabetes e câncer
- queda dos níveis de insulina no sangue, o que facilita a queima de gordura
- aumento dos níveis do hormônio do crescimento hGH
- favorece o aumento de massa muscular
A prática indevida dessa dieta pode trazer várias consequências, como desidratação, estresse e compulsão alimentar. Assim, é indispensável procurar a ajuda de um especialista na área para garantir a orientação adequada. (Com Nutrição em Pauta)