Num relatório de 200 páginas divulgado na última quinta, dia 28, a entidade explica que os cigarros eletrônicos podem ajudar milhões de pessoas, se usados corretamente.
Como se sabe, é possível regular as taxas de nicotina do fluido desses dispositivos. O usuário pode reduzir esses níveis até chegar a zero. Há, também, fluidos sem nenhum resquício de nicotina, substância que causa o vício em cigarros convencionais.
De acordo com os médicos britânicos, o receio de que os e-cigs sejam uma porta de entrada para os cigarros convencionais é infundado. Além disso, muitos fluidos não possuem as substâncias tóxicas que existem no tabaco.
O uso de cigarros eletrônicos no Brasil não é ilegal, mas a sua comercialização é proibida. No entanto, muitas pessoas vêm driblando a regra, importando o produto ou mesmo comprando de atravessadores, principalmente via internet.
Já em países como os EUA e o Reino Unido, as vendas de e-cigs vêm aumentando desde que os produtos foram introduzidos. Hoje, estima-se que um em cada 20 adultos britânicos é adepto de cigarros eletrônicos. Segundo informações da emissora "BBC", quase todas essas pessoas são ex-fumantes ou fumantes tentando abandonar o tabaco. (com O Globo)