Sexta, 11 Dezembro 2015 15:20

Felinos não são os verdadeiros responsáveis pela transmissão da toxoplasmose

Embora os gatos e outros felinos sejam hospedeiros definitivos do protozoário Toxoplasma Gondii, causador da toxoplasmose, estes animais não são os verdadeiros responsáveis pela transmissão desta doença tão temida pelas gestantes. 

 

Segundo o ginecologista Jurandir Passos, para que haja a contaminação, seria necessário ter contato direto com as fezes do animal infectado, situação bastante improvável. 

 

Este mito tornou-se conhecido porque, ao evacuar, os gatos despejam o verme na terra e este sobrevive por até seis meses em locais com grande umidade.

 

Em ambientes onde vivem outros animais, como galinhas e vacas, eles acabam se contaminando também por entrarem em contato direto com estas fezes. "A ingestão de carne mal passada e de ovos com gema mole são formas comuns de transmissão da toxoplasmose, assim como verduras, frutas e folhas mal lavadas", alerta o especialista.

 

Quando o protozoário Toxoplasma Gondii entra na corrente sanguínea do ser humano, ele traz prejuízos à musculatura, cérebro e fígado, multiplicando-se dentro das células e destruindo os tecidos. Em uma criança em formação, os danos são muito maiores e, consequentemente, mais graves. 

 

Para as gestantes que possuem gatos como animais de estimação, é seguro levá-los ao veterinário para que eles tomem um vermífugo adequado. Não precisa ter medo de conviver com o animal, pois ao tomar o vermífugo eles estão sãos e salvos.

 

"O mais importante para se preservar da toxoplasmose é tomar cuidados com a alimentação, ingerindo somente carnes bem passadas e cozidas, ovos com gema dura e lavando bem as verduras e frutas. É importante também ter cuidado redobrado com a alimentação feita fora de casa, evitando as saladas", conclui Passos.(Com Bonde)

 

 

 

Veja também:

  • Saiba quais as doenças mais comuns em cada faixa etária

    Ainda que muitas pessoas se sintam eternamente jovens e dispostas, o processo natural de envelhecimento chega para todos.

     

    E, quando a saúde começa a dar sinais de que já não é mais a mesma, alguns problemas costumam surgir.

  • Exercícios físicos na gravidez: há riscos?

    Nas redes sociais, é comum fotos de mulheres grávidas fazendo exercícios físicos. Mas essa prática é permitida pelos médicos?

     

    De acordo com a ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Cristóvão, Dra. Maria Rita Curty, se a gestante já é adepta a atividades físicas, é aconselhável que continue com uma frequência de duas a três vezes por semana, em períodos de uma hora, sempre com muita hidratação. “Se a gestação estiver saudável, pode fazer exercício até a 36ª semana”, complementa.

  • É possível engravidar fora do período fértil?

    Engravidar fora do período fértil é sempre uma preocupação e dúvida entre as mulheres. Para que a gravidez ocorra, tem que haver a ovulação e, na sequência, a fecundação, portanto, sempre se engravida em algum período fértil.

     

    O que acontece então?

Entre para postar comentários