No entanto, a especialista ressalta que em torno da 30ª semana, normalmente, começa a ocorrer excesso de pressão intra-abdominal, então é preciso diminuir a carga e a intensidade dos treinos aeróbicos. “Evite exercícios de impacto com o objetivo de reduzir chances de descolamento placentário ou hematomas retrocoriônicos (sangue atrás da placenta)”, explica Dra. Maria Rita.
As atividades mais aconselhadas pela médica são exercícios aeróbicos leves, caminhadas ou esteira devagar, intercaladas com treinos musculares. “São muitos os benefícios de se exercitar.
O principal é o fortalecimento da musculatura do assoalho pélvico (músculos que sustentam bexiga, reto e órgãos reprodutivos), o que reduz a predisposição a perdas urinárias devido ao aumento da pressão intra-abdominal e ao estiramento das fibras musculares na gestação”, indica a ginecologista.
Os exercícios físicos não são aconselhados quando se trata de atividades exaustivas, como corridas e musculação em excesso. “É contraindicado para gestantes com alterações no colo uterino, que tem ou já tiveram sangramento, com descolamento de placenta, hipertensas e com doenças prévias, como alterações ósseas ou musculares, ruptura de ligamentos, entre outras”, alerta a profissional.