Esses remédios podem tratar vários tipos de infecção, entre elas tuberculose, hanseníase, além de infecções urinárias, respiratórias e digestivas.
Segundo o médico ginecologista Nilson Roberto de Melo, o antibiótico destrói as bactérias que fazem as reações enzimáticas responsáveis por estimular a liberação e ativação dos hormônios que produzem o efeito anticoncepcional.
Ele alerta que é preciso conversar com o médico sobre a melhor forma de lidar com o problema. Em alguns casos, é indicado o uso métodos contraceptivos adicionais.
Outros medicamentos que podem cortar o efeito da pílula são os anticonvulsionantes - entre eles a carbamazepina, os barbitúricos e a hidantoína e os antialérgicos. O fenômeno inverso também pode acontecer: a pílula pode diminuir os efeitos de alguns remédios, como os anti-hipertensivos metildopa e guanetidina.
O ginecologista José Bento lembra que, em geral, de cada cem mulheres que tomam a pílula anticoncepcional corretamente durante um ano, três engravidam. Isso porque nenhum método garante 100% de proteção. (Com G1)