Segundo Marista, o movimento faz uma luta em todo o Brasil e internacionalmente em defesa das populações atingidas por barragens. Eles também buscam por um projeto energético popular.
Atualmente está sendo realizado um debate sobre o processo de construção das hidrelétricas e a negação dos direitos humanos que ocorrem durante a construção das barragens. Também são feitas análises e discussões em relação a riqueza energética e financeira que é gerada nas usinas, porém que não fica a uso das populações atingidas.
“Por isso a importância de se discutir projeto energético popular, na década de 90 foi privatizada e hoje o setor passa por um processo de constante privatização, onde devemos refletir melhor sobre isso”, aponta Maristela.
Situação local
De acordo com Maristela da Costa, em Rio Bonito do Iguaçu existe uma situação que há décadas mexeu com os moradores ribeirinhos, no caso a construção da Usina de Salto Santiago que fez desaparecer o Saltos naturais de Santiago.
“Nos anos 70 os moradores tiveram um dos piores tratamentos dados pelo Estado na época, fazendo esse processo de repressão em cima dos moradores atingidos, negação de direitos etc”, salienta a geógrafa. De acordo com MAB, muitas famílias que residiam na região do Salto Santiago até hoje nunca foram indenizadas pela União.
8º Encontro Nacional do MAB
A delegação do MAB apresentou o prefeito a agenda e o cartaz divulgando a realização do 8º Encontro da entidade organizada que será realizado no Rio de Janeiro entre os dias 1º a 5 de outubro. “O Rio de Janeiro é um estado onde estão as maiores sedes das empresas ligadas ao setor elétrico”, explica Maristela o motivo do local da realização.
Desde o começo do mandato, em conversas com o atual Governo Municipal, os dirigentes do MAB locais tentam levantar recursos e conseguir meios de descolamentos para participarem do evento em terras fluminenses.
“Viemos apresentar o evento que pretendemos participar ao prefeito Ademir. Estaremos realizando em breve um jantar dançante para arrecadar fundos com a esperança que será possível juntar o necessário para o deslocamento das nossas famílias até esse importante encontro”, planeja a coordenadora do movimento.
Por Assessoria