Quarta, 18 Maio 2016 15:22

Reserva do Iguaçu - Exames não retirados geram prejuízo de mais de R$ 20 mil aos cofres públicos

A Administração Municipal está preocupada com o destino do dinheiro público aplicado na área da saúde.

 

Esta preocupação é reflexo do prejuízo de mais de R$ 20 mil, resultado da não retirada de exames laboratoriais entre os anos de 2015 e 2016. Além da questão financeira, a situação tem prejudicado a saúde dos usuários.

 

Entre os exames não retirados estão ultrassonografias, endoscopia, preventivos, tomografias, ressonância magnética, laudos de raio X, hemogramas e outros. Centenas de resultados continuam nos arquivos da Secretaria de Saúde porque os pacientes não foram buscar. O preço dos exames varia entre R$ 10 e R$ 500, dependendo do grau de complexidade.  

 

A Primeira Dama e Secretária de Assistência Social e Saúde, Eliane Lima, explica que alguns pacientes têm repetido os exames mais de três vezes em um curto espaço de tempo. Além disso, cerca de 20% dos pacientes que utilizam do serviço não retornam ao Centro de Saúde para retirar os resultados.

 

“O serviço está sendo prestado normalmente, mas na contramão, existe o prejuízo financeiro e o prejuízo na saúde dos pacientes, pois se eles deixam de se tratar adequadamente ou de retirar seus exames, provavelmente irão retornar ao Centro de Saúde para iniciar um novo tratamento, gerando novos custos”, disse Eliane.

 

Eliane ainda esclareceu que os exames estão sendo agendados e realizados ininterruptamente, incluindo o serviço de coleta de sangue, que é realizado tanto no Centro de Saúde como no ambulatório da Vila Copel. “A coleta de sangue é feita na sede do município nas segundas, terças e quartas-feiras. Na quinta-feira, o serviço é realizado na Vila Copel. A demanda pelo serviço é muito grande, e tem dias que chegamos a fazer mais de 30 coletas. Mesmo assim, temos feito o possível para evitar as filas e atender a todos da melhor forma possível”, disse.

 

SITUAÇÃO ANTES

 

O funcionário responsável pelos agendamentos, Maicom Guilherme da Cruz, comentou sobre a situação das filas de espera, encontradas no início de 2013. “Quando assumimos esse trabalho, constatamos que havia uma fila enorme para a realização de exames. Com o aval do prefeito e do secretário de saúde na época, fizemos um trabalho bem elaborado, onde foi eliminada a fila de espera de exames, sendo que alguns deles foram solicitados em 2009, e até o momento não haviam sido encaminhados”, disse.

 

 

 

 

Por assessoria

 

 

 

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