De acordo com um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM), em comparação ao primeiro decêndio do mesmo mês em 2015, o decêndio teve uma queda de 4,8% em termos nominais, ou seja, comparando os valores sem considerar os efeitos da inflação. Quando considera-se o valor real dos repasses e consideram-se as consequências da inflação a queda é ainda maior: 11,98%.
No acumulado de 2016, o FPM soma nominalmente R$ 24,515 bilhões frente aos R$ 25,772 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em termos reais, o somatório dos repasses é 13,42% menor do que o mesmo período do ano anterior.
Para o Prefeito Emerson Julio Ribeiro, a situação de queda dos repasses realizados ao fundo é extremamente preocupante. Quase 5% a menos no bolo do fundo prejudica ainda mais as finanças municipais, que basicamente é constituída dos recursos repassados pelo Governo Federal.
“A população deve saber da situação complicada que enfrentamos. O momento é bastante difícil, de crise política e de recursos financeiros, e a queda dos repasses agrava ainda mais este cenário. Isso significa menos recursos para custear o aumento de obrigações do município, como também do aumento de preços, consequente da inflação. Mesmo com todas as adversidades, temos feito o possível para manter todos os serviços em funcionamento, honrando com os compromissos que assumimos para com a população”, disse Emerson.
Por assessoria