O monitoramento foi solicitado pelo município, com o objetivo de identificar se há ou não a população do mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus. Mesmo com a realização de um intenso trabalho de conscientização, alguns moradores ainda continuam deixando água parada, conforme apontam os agentes.
As vistorias realizadas na última semana indicaram a existência de focos do mosquito na Vila Copel e na sede do município. Também foram encontradas larvas em parte das 50 armadilhas montadas em pontos estratégicos, mas ainda não se sabe se são do mosquito Aedes aegypti.
De acordo com o agente entomológico, Nélio dos Reis, os dados oficiais do monitoramento serão divulgados por meio de um relatório, que será encaminhado à 5ª Regional de Saúde para posteriormente ser apresentado ao município. “Ao contrário do que encontramos em outros municípios, a situação aqui está dentro da normalidade. Tudo indica que Reserva do Iguaçu não tem o Aedes, mas se tiver, a população do mosquito é mínima. A situação pode ser revertida por meio de um trabalho conjunto entre poder público e a comunidade”, disse.
O Prefeito Emerson Julio Ribeiro disse que novas atividades de conscientização serão desenvolvidas com base no relatório da equipe entomológica do Estado. Ele também destacou que a população deve continuar em alerta, apesar de que no município não há registro de casos de dengue.
“Nós, enquanto poder público, continuaremos fazendo a nossa parte, que é de desenvolver um trabalho preventivo, criando mecanismos que impeçam o surgimento do mosquito, seja através da conscientização da população ou da notificação de situações irregulares que podem favorecer a proliferação do Aedes. A população deve continuar em alerta para nos ajudar nesta batalha”, disse.
Também participaram da reunião o Secretário de Saúde, Luiz Zanon, e técnico em vigilância, Mauro Antonichen.
Por assessoria