Quarta, 23 Novembro 2016 22:34

Quedas - Justiça determina reintegração de posse em área da Araupel

A Justiça Estadual do Paraná determinou a reintegração de área da Araupel em Quedas do Iguaçu invadida na última sexta dia 18.

 

Em decisão publicada na noite desta terça dia 22, a juíza substituta Ana Paula Menon Loureiro Pianaro Angelo, da Vara Cível de Quedas do Iguaçu, confirmou que a empresa é proprietária do imóvel.

 

A magistrada escreveu que a apropriação consiste em “injusta privação da posse”. Ainda de acordo com o texto da decisão, a ação dos invasores trouxe transtornos para a Araupel e passou a "dificultar o desenvolvimento de suas atividades na região". Conforme fotos agregadas ao processo, foram levantadas moradias improvisadas de madeira no local.

 

Os invasores estão a 200 metros do viveiro onde há cerca de 400 mil mudas de pinus e muito próximos da área industrial, o que causa apreensão aos funcionários. Quase 1.000 pessoas trabalham na unidade em Quedas do Iguaçu – a Araupel está entre as maiores empregadoras na região.

 

Ainda de acordo com a decisão, a juíza determinou a reintegração de posse sob pena de multa diária de R$ 2.000 para os invasores. E acrescentou: "caso o oficial de Justiça certifique a necessidade de auxílio policial para o cumprimento da decisão, determino a expedição de ofícios aos Comandos Geral e Local da Polícia Militar do Estado do Paraná e à Secretaria de Segurança Pública do Paraná, para que disponibilizem a força policial necessária para a execução da reintegração de posse."

 

Outras áreas produtivas da Araupel sofrem com invasões, o que vêm dificultando a extração de madeira reflorestada destinada à industrialização. No início deste mês, a empresa anunciou o fechamento do setor de silvicultura, que chegou a ter 147 pessoas, porque os invasores não permitiam os funcionários da empresa de trabalhar nas florestas.

 

Recentemente, em reunião com autoridades do governo estadual, executivos da Araupel mostraram fotos comprovando que invasores têm ateado fogo em estruturas e árvores plantadas pela empresa. Há, inclusive, registros de furto de madeira, matéria-prima para a indústria.

 

 

 

 

Por Cláudia Paes

 

 

 

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