Roberto Martínez de Guereñu, Diretor Geral da HIRIA UP, instituição criada para gerar estratégias visando o desenvolvimento econômico e consultor da GARAPEN, Associação dos Países Bascos de Desenvolvimento Local, participou do encontro, demonstrando conceitos e ações realizados no território espanhol.
Para o gerente regional do Sebrae, Orestes Hotz a presença do Roberto Martínez na região Cantuquiriguaçu, é uma troca de experiências, com demonstração de ações desenvolvidas no País Basco de forma que a região da Cantu possa aprender com isso. "O País Basco tem regiões muito parecidas com a Cantuquiriguaçu, e essas experiências enriquecem cada vez mais nossas análises e debates para a construção de estratégias de desenvolvimento do território da Cantiquiriguaçu", disse.
Orestes ressalta ainda a importância da participação de líderes regionais e prefeitos eleitos, para integrar cada vez mais poder público e iniciativa privada. "Temos que somar forças para o desenvolvimento, não existe desenvolvimento sem que haja uma participação efetiva dos poderes públicos, é um passo importante que estamos dando para os próximos anos traçando uma estratégia de desenvolvimento regional.
País Basco
É um território que, apesar do nome, não é um país independente, mas uma área de 20 mil quilômetros quadrados entre a Espanha e a França onde vivem os bascos. Estabelecido ali há mais de 4 mil anos, esse povo conservou boa parte dos seus traços culturais originais, especialmente o nacionalismo e a língua, que não tem parentesco com nenhuma outra. O País Basco compreende três províncias da Espanha, as quais recebem a denominação de territórios históricos: Álava (299.957 habitantes), Guipúscoa (688.708 habitantes), Biscaia (1.136.181 habitantes).
Lideranças
Na última sexta dia 11, participantes da Escola de Líderes apresentaram projetos elaborados que visam o desenvolvimento da Cantuquiriguaçu para os próximos 20 anos. De acordo com o consultor do Sebrae e facilitador da Escola de Liderança, Adilson Santos, os grupos foram estimulados a pensar alternativas e organizar ações que serão implementadas futuramente, desencadeando um movimento de desenvolvimento do território como um todo. "Não podemos fazer isso desconectados do território e da realidade, os projetos apresentados nasceram de um trabalho feito ao longo do treinamento que visava a identificação de problemas que dificultam o desenvolvimento econômico e social regional", disse.
Por Assessoria de Imprensa