O delegado-chefe de Paranavaí, Luiz Carlos Mânica, afirma que a autoria do crime se confirmou com a divulgação do resultado da amostra de sêmen encontrada no corpo de Gabriela Cerci Bernabe, de 26 anos.
Ela e André de Freitas Perez Silva, de 22, foram encontrados mortos no quarto de um motel em abril deste ano.
O resumo do documento divulgado pela polícia nesta quinta aponta que o material genético pertence a esse preso de Maringá – após a fuga, ele foi recapturado. A polícia não divulgou o nome do preso e também não deu detalhes se suspeito teve relações sexuais com Gabriela antes ou depois de cometer o crime.
Fuga
De acordo com o delegado Luiz Mânica, alguns dias antes do crime o suspeito fugiu da Casa de Custódia de Maringá e estava escondido no motel após roubar um banco em Paranavaí.
Através de análise de imagens do sistema de segurança do local, a polícia identificou uma pessoa entrando no quarto onde estavam Gabriela e André logo após a chegada dos jovens. Para o delegado de Paranavaí, o resultado do exame de DNA e essas imagens comprovam a autoria do crime.
O crime
Gabriela e André foram encontrados mortos em um motel de Paranavaí no dia 4 de abril.
Segundo as investigações, os jovens saíram de uma boate da cidade na madrugada daquele dia e foram até o motel por volta das 04:00 hrs.
Como os dois não apareceram em casa no dia 4, as famílias procuraram a polícia e registraram Boletim de Ocorrência sobre os desaparecimentos. Pouco tempo depois, os dois foram encontrados mortos deitados na cama de um dos quartos do motel.
No dia 10 de abril, a Polícia Civil divulgou os laudos do Instituto Médico-Legal (IML) sobre as causas de morte de André e Gabriela. Segundo o laudo, Gabriela morreu devido a uma fratura no pescoço provocada por uma queda. Já André morreu por embolia pulmonar causada por intoxicação.(Com G1)