As instituições que não foram selecionadas podem recorrer. Entre as universidades que fizeram o cadastramento no Sistema Integrado de Monitoramento Execução e Controle (SIMEC) para ofertar o curso em Guarapuava, foram classificadas a Universidade Positivo, Faculdade Campo Real, Sociedade Evangélica Beneficente de Curitiba, Faculdade Guairacá, Universidade Estácio de Sá, Instituto Filadélfia de Londrina (Unifil).
De acordo com o ministro, o primeiro vestibular deve ser ofertado no período de três a 18 meses, ou seja, entre o começo de 2016 e início de 2017. Em Guarapuava serão ofertadas 55 vagas. Pelo critério do edital, 10% das vagas serão destinadas a alunos bolsistas.
A estrutura no setor de Saúde disponibilizada em Guarapuava foi decisiva para a definição por parte do Governo Federal para a implantação do curso de Medicina no Município. O anuncio de que a Faculdade Campo Real terá Medicina foi feito na manhã desta sexta feira (10).
Guarapuava seguiu todos os trâmites exigidos pelo Governo Federal, desde a assinatura do Termo de Compromisso até a oferta da infraestrutura necessária para a implantação do curso.
A abertura de novos cursos de Medicina foi anunciada pelo Governo Federal em setembro de 2014 e as inscrições para as mantenedoras de faculdades interessadas foi aberta em dezembro do mesmo ano. Ao todo, 39 cidades foram selecionadas. No Paraná, além de Guarapuava outras três cidades foram contempladas: Campo Mourão, Pato Branco e Umuarama. Com a assinatura do termo, os gestores municipais se comprometem a manter a estrutura necessária na rede pública de saúde e fazer as adequações recomendadas para habilitação dos novos cursos.
Durante o processo de seleção, os municípios foram visitados por uma comissão de especialistas. Entre os critérios avaliados, estava a quantidade de pelo menos cinco leitos no Sistema Único de Saúde disponíveis por aluno e unidade hospitalar com potencial para hospital de ensino. Para escolher as localidades, o governo federal também considerou a necessidade do curso, a organização da rede de saúde para desempenhar as atividades práticas e a capacidade para criação da residência médica. As cidades autorizadas precisam ter mais de 70 mil habitantes, não possuir faculdade de medicina e não ser capital de estado. (Com RSN)
