O motim registrado em Cascavel, por exemplo, onde muitas pessoas foram mortas, parece que encorajou outros presidiários pelo estado a fora e intimidou as nossas autoridades, que transferem o problema de um presidio para outro. Com isso, promovem insegurança nos agentes penitenciários que vivem diretamente com a calamidade e pouco podem fazer.
No último final de semana na PEP II – Penitenciária Estadual de Piraquara, dois agentes e nove presos foram mantidos reféns por quase 24 horas, durante a rebelião liderada por dois presos que haviam recém chegado de Cascavel, onde também estiveram à frente do motim. O pesadelo carcerário só terminou depois que as autoridades ligadas a SEJU- Secretaria de Justiça do Estado, prometeram a transferência de 43 detentos para outros presídios.
Durante o motim, os representantes do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná (Sindarspen), participaram de uma reunião na Secretaria de Justiça, que não teve um resultado positivo. As reivindicações como a ampliação do quadro de agentes, melhores condições de trabalho e a regulamentação da aposentadoria especial, não foram atendidas.
Esta foi a quarta rebelião em menos de um mês no Paraná. Desde o final do ano passado, já ocorreram 19 motins nos presídios do estado. O presidente do Sindarspen alega que as condições nas penitenciárias são críticas e novas rebeliões podem acontecer.
Com informações, Notícias Policiais.