Os detentos reivindicavam melhores condições na cadeia e transferências para outras cadeias e penitenciárias do estado. A cadeia pública de Guarapuava foi projetada para abrigar 166 detentos entre homens e mulheres, porém, estava com 301 quando a rebelião começou. As negociações começaram às 11:30 hrs com dois promotores e com o delegado Alexandre Rorato Maciel. Os presos exigiram a presença de um advogado para seguir com as negociações de transferência. Segundo a Seju, um advogado de Curitiba que representa os detentos chegou a Guarapuava ainda na tarde deste domingo e auxiliou nas negociações.
A Seju também informou que dez presos foram transferidos ainda neste domingo para a Penitenciária de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Além disso, entre terça, dia 9, e quarta-feira, dia 10, mais 29 detentos homens e 35 presas mulheres também serão transferidos para a Penitenciária de Piraquara, de acordo com a pasta.
A Seju informou ainda que a Polícia Militar (PM), juntamente com o Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), fará uma vistoria geral em todas as alas na segunda, dia 8. Neste domingo, não foram encontradas armas de fogo com os presos, apenas armas artesanais confecionadas pelos próprios detentos.
Segundo a PM, os agentes carcerários foram rendidos por um grupo pequeno de detentos quando entregavam o almoço para os presos. Após renderem os agentes, os presos foram abrindo as celas e liberando outros presos. Durante a rebelião, a área no entorno da cadeia pública foi isolada pela Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) permaneceram no local.
Com informações, Rádio Educadora.