O grupo foi o primeiro a cumprir todos os requisitos previstos no edital do concurso público para ingressar na corporação. Outros nove delegados, 38 investigadores e quatro papiloscopistas ainda serão chamados. Assim, o efetivo da Polícia Civil terá 536 novos profissionais.
Além disso, o governador enviou à Assembleia Legislativa um pedido de autorização para chamar mais 65 investigadores aprovados em concursos que vencem em julho. “Teremos o maior efetivo de policiais civis de toda a nossa história. Aumentar o contingente reflete em queda da criminalidade”, disse Richa na solenidade de nomeação, realizada no Palácio Iguaçu, em Curitiba.
Com as nomeações o Paraná vai atingir a meta de ter um delegado em cada Comarca do Estado. “Esta é uma marca histórica, o que demonstra nosso respeito com a segurança pública, que foi a maior preocupação apontada pelos paranaenses quando assumi o governo”, afirmou o governador.
Até o final de 2014, o Governo do Estado terá incorporado 10 mil profissionais para as polícias Militar, Civil e Científica. “É a maior contratação de contingente das polícias da história do Paraná num prazo tão curto, de pouco mais de três anos”, afirmou o secretário de Segurança Pública, Leon Grupenmacher.
REMUNERAÇÃO – Além de novos policiais civis, o governo estadual já contratou, também, 5.500 policiais e bombeiros militares. O governador autorizou, ainda, a convocação de mais 2.631 candidatos, aprovados em concurso público.
A valorização dos profissionais é outro destaque. O governo melhorou a remuneração paga aos profissionais da Segurança Pública. No primeiro semestre de 2012, foi implantado o subsídio salarial, que colocou o Paraná como um dos estados brasileiros com a melhor remuneração das polícias Civil e Militar.
PARANÁ SEGURO - O aumento do efetivo das forças de segurança faz parte do Paraná Seguro, programa estratégico do governo estadual, implantado em 2011, que reúne o maior investimento em segurança pública da história do Estado.
Foram adquiridas cerca de 1.500 novas viaturas e novos equipamentos para melhor aparelhar a polícia. O programa inclui, ainda, investimentos em inteligência e operações sistemáticas da polícia para apreensão de drogas e prisão de traficantes.
As ações já resultam em diminuição dos índices de criminalidade. No ano passado, o Paraná registrou o menor número de assassinatos desde 2007, quando a atual série histórica começou a ser contabilizada. O número de homicídios dolosos foi 21% menor em 2013 com relação a 2010. Somente na semana passada, Richa apresentou 2.500 policiais militares, que concluíram a primeira etapa da formação e agora vão para as ruas em estágio supervisionado. (AEN)