Nascidas longe de qualquer acompanhamento médico em um parto normal na vila, as duas precisavam urgentemente de assistência para terem chances de sobreviver.
Os pais, Claudine Mukhena e Zaiko Munzadi, imediatamente colocaram os bebês recém-nascidos na garupa de uma moto e avançaram em uma jornada épica para tentar salvar as meninas. Foram pelo menos 15 horas de viagem passando por estradas estreitas e pela floresta até chegarem ao hospital mais próximo, em Vanga.
Lá, porém, não havia o equipamento necessário, nem médicos com experiência para fazerem uma cirurgia complexa, como é a da separação de siameses. Assim, os pais das meninas contaram com a ajuda de uma companhia aérea humanitária (MAF) para viajarem de avião até a capital, Kinshasa, onde as filhas finalmente receberam o atendimento de que precisavam.
Foram pelo menos 1.400 quilômetros percorridos e muita tensão dos pais para tentar salvar as gêmeas, que agora estão saudáveis e monitoradas pelo hospital.
As duas não compartilhavam nenhum órgão, mas nasceram grudadas - e de forma natural – quando a mãe completou 37 semanas de gravidez. (Com UOL)