Terça, 07 Fevereiro 2017 11:00

Pelo menos dez asteroides passarão perto da Terra nesta semana

Ao menos dez asteroides devem passar próximo a Terra até sexta dia 10, de acordo com um relatório da Nasa (Agência Espacial Americana).

 

Calma! Nenhum deles estará perto demais do nosso planeta.

 

O mais próximo a passar pela Terra será o 2017BM93, com aproximadamente 21 metros de diâmetro. Ele chegará a 1.305.600 quilômetros da superfície do planeta na quarta dia 08 --isso é mais que três vezes a distância da Lua para nosso planeta azul.

 

Segundo a Nasa, todo mês dezenas de asteroides chegam a uma distância de até 7.479.894 quilômetros da Terra. No último domingo (5), um objeto, identificado como 2013FK passou a uma distância 2,7 milhões de quilômetros do planeta. Para se ter uma ideia, a Lua está a 384 mil km de distância e a Estação Espacial Internacional, a 400 km.

 

Só nesta terça, serão quatro os asteroides a se aproximarem da Terra, dois deles com mais de 200 metros de diâmetro. O maior asteroide é o 2015BN509 com 290 metros de diâmetro. Ele deve chegar a uma distância de até 6.220.800 quilômetros do planeta.

 

Em 2017 são previstas mais de 65 aproximações com asteroides -- nenhuma oferece riscos à Terra.

 

A maior parte dos asteroides que passam pela Terra não podem ser vistos a olho nu, mas alguns podem ser vistos com binóculos ou telescópios.

 

Existem registros de queda de asteroides e cometas na Terra, algumas catastróficas, mas muito raras. A mais conhecida é a que provavelmente deu fim aos dinossauros há 65 milhões de anos).

 

"Essas quedas catastróficas são raríssimas, mas as quedas de objetos pequenos são mais frequentes. Um exemplo é a queda que ocorreu em 15 de fevereiro de 2013 na Rússia", explica o professor Enos Picazzio do IAG (Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas) da USP.

 

No Brasil, o monitoramento espacial, que inclui a passagem de asteroides é feito pelo Observatório Nacional por meio do projeto Impacton (Iniciativa de Mapeamento e Pesquisa de Asteroides nas Cercanias da Terra). Os cientistas usam um telescópio, com espelho de 1,5 metro, instalado no interior do Estado de Pernambuco.

 

A câmera da polícia da Universidade de Wisconsin-Madison, nos Estados Unidos, capturou o momento em que um meteoro passa pelo céu, na noite deste domingo dia 05. O registro ocorreu próximo ao campus da instituição. Assista ao vídeo:

 

O fenômeno, de acordo com site "USA Today", foi visto também nos estados de Illinois e Indiana. O Serviço Meteorológico Nacional, em Chicago, também postou no Twitter um vídeo feito pela polícia da vila de Lisle na manhã desta segunda.

 

 

 

Veja também:

  • Astrônomos brasileiros descobrem anel em planeta anão vizinho de Plutão

    Trabalhando em conjunto com uma equipe internacional, um grupo de astrônomos brasileiros descobriu a existência de um anel, similar aos do gigante Saturno, em um planeta anão vizinho de Plutão.

     

    A descoberta foi publicada hoje dia 11, na revista científica Nature.

  • Tremores de terra atingem Rio Branco do Sul e Jerônimo da Serra, no Paraná

    Dois tremores de terra foram registrados na madrugada desta segunda dia 18, em ao menos duas cidades do Paraná, de acordo com o Centro de Sismologia da USP (Universidade de São Paulo). 

     

    O primeiro tremor de magnitude 4,5 na escala Richter ocorreu às 3h16 na cidade de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba. A profundidade foi de 52 km. Segundo o Corpo de Bombeiros, foi possível sentir o tremor por alguns segundos e muitos moradores também ligaram para a corporação. Não há informações de feridos, mas há varios registros de rachaduras em casas e prédios. 

  • Terra bate novos recordes de calor, poluentes e nível do mar em 2016

    A Terra bateu uma série de recordes negativos em 2016, incluindo o de ano mais quente dos tempos modernos, nível mais alto do mar e maior quantidade de gases de efeito estufa emitidos, segundo um relatório global sobre o clima divulgado nesta quinta dia 10. 

     

    Uma série de indicadores climáticos e meteorológicos importantes mostram que o planeta está cada vez mais quente, uma tendência que não mostra sinais de desaceleração, disse o Relatório anual do Estado do Clima. 

Entre para postar comentários