Segundo a imprensa uruguaia, a menor sofre com um leve retardo psicológico. Ela engravidou aos 11 anos e já está no sétimo mês de gestação, mas o caso só foi descoberto em abril, quando ela já estava com 14 semanas de gestação. Autoridades concederam a ela o direito ao aborto, mas ela recusou.
“Eu quero me casar, ainda que a lei me proíba”, disse a menina, acrescentando: “Quero ter meu bebê. Já até tenho roupinhas. Não importa que eu seja jovem”.
Em uma entrevista com um psicólogo, a menina chegou a afirmar que quis engravidar. Em seu parecer, o profissional chegou a afirmar que a menor “não está consciente de sua atual situação” e que “seu único interesse é preservar o relacionamento (com o abusador)”. Ele ainda acrescentou que a jovem “se encontra em uma situação de extrema vulnerabilidade emocional e existencial”.
A mãe da menina já afirmou que concorda com o aborto, contudo, diante da negativa da própria vítima, o Ministério da Saúde Pública já anunciou que nada poderá fazer, já que não pode obrigar a garota a interromper a gravidez, mesmo com a previsão dos médicos de que continuar a gestação poderia lhe causar problemas de saúde. A tendência, portanto, é que ela tenha o bebê dentro do prazo. O caso está sendo acompanhado pelas autoridades públicas. Pela lei, a jovem não poderá se casar com o pai. (Com Bem Paraná)