Dois acertadores de Guarapuava fazem a quina da Mega Sena

Nenhuma das apostas acertou as seis dezenas do concurso 2.353 da Mega-Sena, realizado nesta quarta-feira (17), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. O prêmio era de R$ 40 milhões.

 

As dezenas sorteadas foram 03 – 19 – 34 – 41 – 48 – 53.

 

Como ninguém acertou, o prêmio acumulou e o sorteio deste sábado (20) tem o prêmio estimado em R$ 45 milhões, segundo a Caixa Econômica Federal.

 

A Quina teve 71 apostas ganhadoras e cada uma vai receber R$ 45.966,00. Sete dessas apostas eram do Paraná, das cidades de Cascavel (2), Guarapuava (2), Maringá, Santo Antônio da Platina e Sertanópolis.

 

A quadra teve 5.457 apostas ganhadoras e cada uma leva R$ 854,36.

 

 

 

Força-tarefa desmonta esquema bilionário de sonegação em quatro estados

Mais de 710 policiais civis, auditores das receitas e peritos desmontaram nesta terça-feira (16) um esquema bilionário de sonegação no Paraná, Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo. Trinta pessoas foram presas e mais de R$ 500 mil apreendidos somente no Paraná. A operação, denominada Expresso, mirou ilícitos no ramo de comercialização de café em grão, crimes de falsidade ideológica, lavagem de dinheiro e associação criminosa.

 

Levantamentos iniciais apontam que os valores devidos aos cofres públicos podem ultrapassar R$ 1 bilhão em impostos estaduais e federais, multas e correção monetária. Para fins de comparação, este montante poderia ser usado para comprar cerca de 17,2 milhões de doses de vacinas contra a Covid- 19 ou implantar aproximadamente 5.540 novos leitos de Unidades de Terapia Intensiva.

 

Foram cumpridos 16 mandados de prisão no Paraná, nove em Minas Gerais, três no Espírito Santo e dois em São Paulo. Durante a ação ainda houve apreensão de 15 veículos em Londrina, no Norte do Paraná, e R$ 300 mil em joias, no Espírito Santo, além disso de diversos celulares, computadores e documentos que vão auxiliar na continuidade das investigações.

 

A força-tarefa responsável pela operação Expresso é coordenada pela Polícia Civil do Paraná (PCPR), por meio de sua Divisão Estadual de Combate à Corrupção, com a atuação integrada, dentro das atribuições de cada órgão envolvido, da Receita Federal do Brasil, das Receitas Estaduais do Paraná, Minas Gerais e São Paulo, dos Ministérios Públicos do Paraná e Minas Gerais, das Polícias Civis do Espírito Santo, São Paulo e Minas Gerais, além da Polícia Científica do Paraná.

 

O delegado da PCPR Thiago Vicentini disse que esse tipo de operação depende de uma força-tarefa como essa. “Este trabalho enaltece a Polícia Civil do Paraná, pois mostra que podemos buscar por nível de excelência, trazer resultados positivos para sociedade, e fica mais fácil com o trabalho em conjunto”, afirmou.

 

Resultado de investigações iniciadas há mais de dois anos pela Polícia Civil do Paraná e de trabalhos anteriores da Receita Federal e da Receita Estadual de Minas Gerais, a força-tarefa tem como objetivo desmantelar um grande esquema criminoso de sonegação de impostos e creditação indevida de ICMS na compra e venda de café em grão cru decorrente de comercializações interestaduais.

 

O secretário da Fazenda do Paraná, Rene Garcia Junior, afirmou que a operação sáo foi possível pela integração dos órgãos. “A operação nos ajuda a identificar situações como essa e a desqualificar pontualmente empresas que possam emitir notas fiscais sem devido lastro”, disse.

 

Os alvos da operação foram pessoas físicas e empresas. Entre estes, grandes atacadistas e corretores de café em grãos do Paraná, além de transportadores, proprietários e representantes de torrefações paranaenses conhecidas no ramo cafeeiro nacional.

 

ABRANGÊNCIA — Os mandados judiciais foram cumpridos em 39 municípios: Londrina, Carlópolis, Cornélio Procópio, Ibaiti, Jandaia do Sul, Mandaguari, Maringá, Matinhos, Pérola, Rolândia e Santo Antônio da Platina, no Paraná; São Paulo (capital), Espírito Santo do Pinhal, Hortolândia, Itatiba, Itu, Leme, Santo Antonio do Jardim, São Bernardo do Campo e Santos, em São Paulo; Vitória, Colatina e Vila Velha, no Espírito Santo; Belo Horizonte, Aimorés, Andradas, Borda da Mata, Divino, Itamogi, Itueta, Manhuaçu, Matozinhos, Miraí, Muriaé, Ouro Fino, Patrocínio, Poços de Caldas, São Sebastião do Paraíso e Varginha, em Minas Gerais.

 

ESQUEMA — De acordo com a força-tarefa, atacadistas e corretores de café de Londrina e região possibilitavam a diversas torrefações do Paraná a aquisição do café em grão cru de duas formas. A primeira, destinando o produto juntamente com créditos fraudulentos de ICMS advindos de notas fiscais falsas; a segunda, na aquisição do café em operações fraudulentas (dentro do Paraná), em que o recolhimento dos tributos não era feito.

 

Em ambos os casos, a mercadoria era oriunda de Minas Gerais e do Espírito Santo, comercializada por cooperativas e produtores rurais desses estados, sendo as notas fiscais destinadas a empresas de fachada, as chamadas “noteiras”, também localizadas em Minas Gerais e no Espírito Santo.

 

As operações envolvendo empresas dos dois estados possibilitavam o não recolhimento do ICMS sobre as notas fiscais falsas. Paralelamente, outra empresa “noteira”, situada em São Paulo, emitia notas fiscais falsas destinadas a atacadistas e torrefações do Paraná.

 

Nos dois tipos de aquisição irregular do café em grão cru, os destinatários do Paraná se beneficiavam com o crédito de milhões de reais em ICMS de operações interestaduais fraudulentas que nunca foram pagos.

 

As investigações apontam, ainda, que por diversas vezes o produto adquirido por meio de notas fiscais falsas oriundas de São Paulo era destinado a empresas de café solúvel de Londrina e de Cornélio Procópio, ocasiões em que, simulando uma venda da mercadoria dentro do Paraná, os atacadistas emitiam uma terceira nota fiscal falsa, acarretando aos próprios atacadistas o não recolhimento do tributo.

 

VALORES — Somados os valores, as “noteiras” de Minas Gerais e de São Paulo emitiram mais de R$ 6 bilhões em notas fiscais, entre janeiro de 2016 e fevereiro de 2021, sendo R$ 2 bilhões só em 2020. Os valores devidos aos cofres mineiros passam de R$ 350 milhões.

 

Quanto às empresas destinatárias das notas fiscais falsas no Paraná, a estimativa é que elas tenham acumulado créditos tributários fraudulentos de aproximadamente R$ 100 milhões, considerando que receberam cerca de R$ 1 bilhão em notas frias. Sobre o valor fraudado, ainda devem ser acrescentados 60% de multa, correção monetária e juros, fazendo com que o valor devido aos cofres paranaenses chegue a cerca de R$ 200 milhões.

 

TRIBUTOS FEDERAIS — Houve também sonegação de tributos federais (IRPF). O montante pode chegar a R$ 200 milhões. Além disso, como há o intuito de fraude, a multa é qualificada e corresponde a 150% do valor lançado, ou seja, o valor dos tributos federais sonegados e a multa correspondente pode chegar a R$ 500 milhões.

 

Os órgãos envolvidos na Operação Expresso alertam que, além de subtrair recursos da coletividade, a sonegação de tributos gera concorrência desleal, uma vez que, ao não cumprir com suas obrigações legais, a empresa fraudulenta cria condições para oferecer produtos com valores abaixo do praticado pelo mercado, prejudicando as empresas cumpridoras de seus deveres. (Com AEN)

 

 

 

Paraná recebe novo lote com 258,4 mil doses de vacinas contra Covid-19

O Paraná receberá mais 258.400 doses da vacina contra a Covid-19. Os imunizantes chegarão na noite desta terça-feira (16), às 21h20, no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), e a partir desta quarta-feira serão direcionados para as 22 Regionais de Saúde do Estado.

 

Com a nova remessa enviada pelo Ministério da Saúde do imunizante CoronaVac, desenvolvido pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, o Paraná chega à marca de 1.260.000 doses recebidas. É a oitava fase de envios do governo federal. Esta etapa conta com a distribuição de 3,4 milhões de doses aos estados.

 


Os imunizantes serão recepcionados no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. Após a verificação da qualidade e subdivisão, as vacinas serão distribuídas para as Regionais que formam o sistema público de saúde do Estado.

 

O Paraná recebeu 1.001.600 doses de vacinas contra a Covid-19 desde o início da campanha de imunização, em 18 de janeiro. Da Coronavac/Instituto Butantan foram seis remessas: 265.600 no primeiro lote, 39.600 no segundo, 147.200 no terceiro, 64.800 no quarto, 146.800 no quinto e 148.600 no sexto lote, na semana passada. Do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford/AstraZeneca/Fiocruz foram outras 189 mil doses.

 

Até esta terça-feira (16), 679.615 paranaenses foram imunizados contra a Covid-19, sendo 506.333 com a primeira dose e 173.282 que já completaram o ciclo, com as duas aplicações. Com isso, o Estado vacinou, com a primeira dose, 12,5% do total de 4.019.115 de paranaenses dos grupos prioritários.

 

Com as novas doses, o Paraná dá continuidade à aplicação nos públicos prioritários, seguindo o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, na mesma linha do Programa Nacional de Imunizações (PNI). (Com AEN)

 

 

 

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