O exercício de 2020 foi o melhor dos 39 anos da trajetória da Credicoopavel, a Cooperativa de Crédito Rural Coopavel. O anúncio foi feito nesta semana durante AGO (Assembleia Geral Ordinária) com a presença de diretores e de alguns cooperados – foi realizada observando protocolos sanitários e de distanciamento social orientados por decretos governamentais e autoridades de saúde.
Um número mostra o bom desempenho que a Credicoopavel teve no ano passado: a previsão estimada de lucro para o exercício era de R$ 10 milhões e o resultado chegou a R$ 15,8 milhões. “Esse é o resultado do trabalho sério, do planejamento e da dedicação de todos”, destacou o presidente do Conselho de Administração Dilvo Grolli. A AGO decidiu como ratear o saldo das sobras: do total, R$ 6 milhões foram capitalizados na conta capital dos sócios.
De acordo com o diretor financeiro Paulo Aparecido Arantes, quem manteve saldo em conta corrente obteve rentabilidade de 3,13% ao ano e para quem fez empréstimo a cada R$ 100 pagos em juros a Credicoopavel devolveu R$ 6,58. “Esses são dois aspectos particularmente importantes de nossa cooperativa, porque ninguém remunera com percentuais tão expressivos atualmente no sistema financeiro brasileiro”, ressalta Paulo.
Quem manteve aplicações, além do rendimento normal da Selic, recebeu mais 48,48%. Ou seja: em vez de 100% da Selic, recebeu 148% – 100% entram como rendimento na conta do associado e 48% integralizados em cota-capital. O número de cooperados em 31 de dezembro de 2020 era de 6.487, crescimento de 10% na comparação com o ano anterior. “Todas as metas estabelecidas no início de 2020 foram cumpridas e superadas ao longo do exercício”, observa Dilvo Grolli.
A assembleia aprovou ainda as seguintes metas para o ano de 2021: conquista de 800 novos associados, ativos de crédito de R$ 300 milhões, depósito à vista R$ 150 milhões, depósito a prazo R$ 150 milhões, resultado financeiro/lucro R$ 15 milhões e patrimônio líquido de R$ 100 milhões. A AGO desta semana também elegeu o novo Conselho Fiscal da Credicoopavel, com mandato de um ano. Os efetivos são: Paulo Roberto Orso, Aguinel Waclawovsky e Altair Brotas Garcia; e os suplentes Jair Wenggen, Enio Pereira da Silva e Luis Felipe Orsatto. (Com Assessoria Coopavel).
Os leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) agora são 100% leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). “A mudança foi necessária, em razão do aumento da demanda de leitos de UTI em toda a macrorregião. Planejamos essa ampliação do atendimento de pacientes graves o mais rápido possível, com objetivo de minimizar os impactos da pandemia”, diz o diretor geral do Huop, Rafael Muniz de Oliveira. Os leitos estão disponíveis a partir da noite desta quarta dia 24.
A necessidade de ampliação dos leitos foi discutida com a Secretaria de Saúde do Paraná (Sesa) e 10ª Regional de Saúde. O planejamento iniciou em março desse ano, com a abertura de 12 novos leitos de UTI, totalizando 50 leitos de UTI e 20 de enfermaria. Agora, o hospital transformou todos os demais leitos exclusivos para pacientes com Covid-19, em leitos de UTI, totalizando 70 leitos.
Para essa ampliação do atendimento da Unidade de Terapia Intensiva, o hospital recebeu equipamentos da Secretaria de Saúde do Paraná, que foram doados através da Organização das Cooperativa do Paraná (Ocepar). Foram 19 respiradores doados através dessa iniciativa. Além disso, a Sesa também disponibilizou outros 20 monitores multiparâmetros.
Os leitos de UTI demandam mais equipamentos, insumos, além disso, servidores. Nessa nova reorganização para abertura dos leitos, foi necessário também a contratação de mais profissionais de saúde para dar suporte ao atendimento. Os profissionais foram chamados através do Processo Seletivo Simplificado (PSS), e chamamento público, que teve um aditivo de 20% do valor de contrato para os que optarem por atuar na unidade Covid-19. “Uma das dificuldades durante o planejamento da ampliação dos leitos foi a contratação de profissionais, e por isso, a necessidade do aditivo do valor, para que fosse mais atrativo aos profissionais de saúde”, afirma.
AMPLIAÇÕES DE ATENDIMENTOS NO HUOP
Nesse um ano de pandemia da Covid-19 no Huop, a abertura dos leitos foi gradativa, conforme a demanda de atendimentos da macrorregião. A disponibilização dos leitos exclusivos para pacientes com Covid-19 iniciou em março de 2020, com 10 leitos de UTI e 20 de enfermaria, e a ampliação do número de atendimento, iniciou em junho com a abertura de mais 10 leitos de UTI; em julho, mais 10 leitos de UTI, e 7 de enfermaria, totalizado 30 leitos de UTI e 27 de enfermaria; em dezembro, uma nova organização disponibilizando 38 leitos de UTI, e 15 de enfermaria; e em março de 2021, mais 12 leitos de UTI, totalizando 50 leitos de UTI, e 20 de enfermaria, e a partir de hoje (24), 70 leitos de UTI, exclusivos para esse atendimento. (Com Assessoria H.U Cascavel).
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta quarta dia (24) mais 5.550 casos confirmados e 175 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Os dados acumulados do monitoramento da Covid-19 mostram que o Paraná soma 807.453 casos confirmados e 15.339 óbitos em decorrência da doença
Os casos divulgados nesta data são de março (5.296), fevereiro (93) e janeiro (13) de 2021 e dos seguintes meses de 2020: abril (1), maio (1), junho (2), julho (51), agosto (13), setembro (4), outubro (1), novembro (42) e dezembro (33).
VACINA – A Secretaria da Saúde possui agora um vacinômetro atualizado instantaneamente, assim que municípios inserem o número de doses aplicadas no sistema. Confira os dados sobre vacinação.
INTERNADOS – 2.776 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 2.218 em leitos SUS (872 em UTI e 1.346 em clínicos/enfermaria) e 558 em leitos da rede particular (273 em UTI e 285 em clínicos/enfermaria).
Há outros 2.708 pacientes internados, 929 em leitos UTI e 1.779 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.
MORTES – A secretaria estadual informa a morte de mais 175 pacientes. São 71 mulheres e 104 homens, com idades que variam de 25 a 97 anos. Os óbitos ocorreram de 19 de julho de 2020 a 24 de março de 2021.
Os pacientes que morreram residiam em Curitiba (27), Maringá (20), Araucária (12), Londrina (8), Santa Terezinha de Itaipu (8), Cascavel (6), Guaratuba (4), Pinhais (4), Quedas do Iguaçu (4), São José dos Pinhais (4), São Pedro do Ivaí (4), Francisco Beltrão (3), Guarapuava (3), Lapa (3), Palotina (3), Sarandi (3), Tijucas do Sul (3), Almirante Tamandaré (2), Campo Largo (2), Castro (2), Coronel Vivida (2), Honório Serpa (2), Mandaguaçu (2), Marialva (2), Paiçandu (2), Pato Branco (2), Ponta Grossa (2), Quatro Barras (2), Rio Branco Do Sul (2), Toledo (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Cambira, Campina do Simão, Cantagalo, Cerro Azul, Cianorte, Coronel Domingos Soares, Cruzeiro do Sul, Fazenda Rio Grande, Foz do Iguaçu, Grandes Rios, Itambé, Itapejara D'Oeste, Mandaguari, Marilândia do Sul, Marilena, Nova Aurora, Nova Esperança, Nova Londrina, Nova Santa Barbara, Palmeira, Paranaguá, Pinhão, Realeza, Rolândia, Rosário Do Ivaí, Santo Antônio da Platina, São Carlos Do Ivaí, Tupãssi, Vitorino, Wenceslau Braz.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento da Sesa registra 5.252 casos de residentes de fora, 115 pessoas morreram. (Com AEN).
O Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop) recebeu a visita da presidente do Conselho Regional de Enfermagem do Paraná (Coren-PR), Rita Franz. O objetivo foi conhecer a instituição e as dificuldades enfrentadas durante a pandemia da Covid-19, além de conversar com os profissionais de saúde. “Estamos viajando todo o Estado para também se solidarizar com os colegas de profissão, que enfrentam esse desafio. É importante que a Enfermagem saiba que estamos presentes, sentindo as dificuldades que estão passando”, diz a presidente do Coren-PR.
A Diretora de Enfermagem, Sara Treccossi, apresentou o espaço, dimensionamentos das equipes de Enfermagem, e mudanças realizadas no hospital durante esse um ano de combate à Covid-19. Ela ressaltou a importância da presença do Coren conhecer a instituição nesse momento. “É essencial termos essa ponte, em saber que não estamos sozinhos. Nós como gestores, também sentimos dificuldades, então nos sentimos seguros com esse respaldo, com essa oferta de ajuda. Esperamos poder cada vez mais estreitar esse laço, e estarmos cada vez mais juntos para propiciar ainda mais melhorias a nossa área de atuação”, afirma.
A representante dos técnicos de Enfermagem, Dariane Barbosa, ressaltou as dificuldades nesse período, além disso, explicou sobre a função que exerce e resultados positivos que tem observado no hospital. “Estou há pouco mais de um ano nesse cargo, que iniciou nessa nova gestão, então a responsabilidade é grande, de desenhar o funcionamento da representação de uma categoria tão importante para o hospital. Mas o resultado tem sido muito positivo, nos esforçamos bastante, principalmente durante a pandemia, para que os novos profissionais tivessem os treinamentos necessários e se sentissem inseridos no hospital da melhor maneira possível”, comenta.
Hoje, o Huop conta com 835 profissionais de Enfermagem. O número de profissionais tem aumentado conforme a ampliação de leitos da instituição. De março de 2020 até hoje, foram abertos gradativamente novos leitos de UTI, e enfermaria, exclusivo para pacientes com Covid-19.
De acordo com a presidente do Coren-PR, além de solidarizar com os profissionais da assistência, o objetivo também é se aproximar da gestão. “Sabemos da dificuldade, e o Huop nos orgulha em ter enfermeiros ocupando altos cargos de direção e gestão. Queremos que saibam que estamos do lado deles, para ajudar nas dificuldades que tiverem, principalmente em momentos como esse, em que há escassez de profissionais em todo Estado”, enfatiza Rita.
O diretor geral do Huop, Rafael Muniz de Oliveira, agradeceu a visita, e como enfermeiro, ressaltou a importância da união de esforços nesse momento. “É importante essa proximidade com o Coren-PR, principalmente em momentos como esse, em que há a dificuldade de contratação de profissionais da Enfermagem. Esperamos que esse contato possa ajudar a garantir melhorias para nossa área”, finaliza. (Com Assessoria H.U/Cascavel).
No inicio deste mês de março, a Coofamel (Cooperativa Agrofamiliar Solidária dos Apicultores da Costa Oeste do Paraná), de Santa Helena, reuniu os cooperados em uma assembleia diferenciada. Realizado de forma 100% online, o encontro apresentou os resultados de 2020 e as perspectivas para 2021. Segundo o presidente da cooperativa, Antônio Schneider, o balanço, no geral, é positivo.
“Vivemos um período de reestruturação e 2020 foi o ano de reerguer a cooperativa. As condições foram favoráveis com o dólar em alta para a exportação. Tivemos, portanto, uma das melhores movimentações financeiras de toda a história e a comercialização passou de 200 toneladas de mel”, observa Antônio. O dirigente lembra de uma parceria com o Governo do Paraná, onde cooperados também puderam comercializar hortifruti para os kits que foram entregues em substituição da merenda escolar, no período de cancelamento de aulas presenciais.
Durante o ano, outras ações também foram destaque, como a parceria com o Sebrae/PR. Com ela, a Coofamel fez um novo planejamento de comunicação e reestruturou questões importantes na gestão administrativa e financeira da cooperativa.
“Iniciamos o grande projeto de mídia com elaboração de um novo site e entrada em redes como Instagram, Facebook, LinkedIn e Google. No mesmo período, também fizemos a remodelação dos rótulos e embalagens”, acrescenta o presidente.
Outro resultado que foi apresentado na assembleia diz respeito aos investimentos na sede: a partir da consultoria com o Sebrae/PR, a cooperativa percebeu a necessidade de fazer adequações na unidade de Santa Helena a fim de obter o Selo SIF definitivo (Serviço de Inspeção Federal).
“Com toda a certeza, 2020 foi um ano de virada para a Coofamel. Nessa Assembleia, foram apresentados resultados significativos que vão impactar diretamente na expansão de mercado da cooperativa”, analisa o consultor do Sebrae/PR, Emerson Durso. (Com Assessoria SEBRAE-PR).
Março é lembrado como o mês de conscientização sobre a prevenção do câncer do colo do útero. Ele é um dos tumores ginecológicos mais frequentes e atinge mulheres em idade jovem, entre 15 e 50 anos. Em 2020, a estimativa do Inca (Instituto Nacional do Câncer) foi de 16.710 novos casos.
O câncer do colo do útero é causado pela infecção do Papilomavírus Humano, conhecido como HPV. Em estadio inicial, praticamente não ocasiona dores ou sintomas. Com a progressão da doença, sintomas como: cólicas abdominais, corrimento vaginal persistente e sangramentos fora do período menstrual podem surgir, diminuindo as chances de tratamento e cura da doença. Um fator importante que reforça a necessidade de as mulheres estarem sempre em dia com os exames preventivos.
“As pacientes que descobrem a doença no começo têm a taxa de cura elevada para praticamente 100%. Nos diagnósticos mais tardios, no entanto, as taxas de cura podem cair para menos de 10% de sobrevida em cinco anos”, alerta a médica oncologista do CEONC Hospital do Câncer, doutora Tariane Foiato.
A boa notícia é que existem formas simples de prevenir a doença. A primeira é a vacina contra o HPV, fornecida pelo SUS para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos, que na teoria ainda não iniciaram a vida sexual. A segunda forma é a realização do exame conhecido como Papanicolau, indicado para mulheres após o início da atividade sexual ou a partir dos 25 anos. Outra questão importante é o uso de preservativos durante as relações sexuais.
Fatores de risco
Os fatores de risco do câncer do colo do útero estão diretamente associados à infecção persistente do vírus HPV. Cerca de 80% das mulheres sexualmente ativas irão adquiri-lo ao longo de suas vidas, mas nem todas irão desenvolver a doença. Existem pesquisas em andamento para averiguar porque algumas pessoas clareiam o vírus com facilidade e outras não. Além deste, outros fatores estão ligados ao surgimento da doença ou colaboram de forma indireta para tal, como explica a doutora Tariane Foiato.
“O início precoce da atividade sexual, múltiplos parceiros sexuais, presença de outras doenças sexualmente transmissíveis, ter um parceiro de alto risco, tomar medicamentos imunossupressores, ter tido gestação com menos de 20 anos ou multiparidade ou ainda, possuir história de doença vulvar ou vaginal, estão entre os principais fatores de risco para contrair o câncer do colo do útero. O tabagismo é outro fator de risco importante para o câncer do colo uterino”, enumera a médica.
No que diz respeito ao tratamento, existem variados protocolos que podem incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia alvo e imunoterapia – podendo ser indicados de forma combinada ou isolada, dependendo das condições da paciente. É importante que todas as opções sejam discutidas entre médico e paciente, bem como quais serão os efeitos colaterais para ajudar a tomar decisões que melhor se adaptem às suas necessidades, levando em consideração idade, expectativa de vida e condições de saúde. (Com Assessoria).






























