A alunos de especialização em saúde, secretário destaca importância do SUS

A importância do fortalecimento do SUS foi destacada pelo secretário estadual da Saúde, Beto Preto, em mensagem aos formandos do Curso de Especialização em Saúde Pública. Os 37 alunos concluíram os estudos na turma da 16ª Regional de Saúde de Apucarana. O curso foi promovido pela Escola de Saúde Pública do Paraná.

 

“Vivemos um momento difícil, dramático. Parabenizo todos que terminaram o curso no meio de uma pandemia. Digo que devemos continuar firmes na construção permanente do sistema único”, disse Beto Preto. “Quero utilizar o exemplo do Programa Nacional de Imunização, que é uma joia da coroa do SUS. Temos que continuar com esse espírito”, afirmou.

 

As aulas iniciaram em julho de 2019. Esta foi a terceira turma, com cursos já realizados em Curitiba e Londrina. “A Escola é um instrumento fundamental para reflexão e produção do conhecimento sob a ótica da saúde, permitindo o aprimoramento e o aperfeiçoamento”, ressaltou o secretário.

 

O curso foi realizado em parceria com a Rede Brasileira de Escolas de Saúde Pública (RedEscola), juntamente com a Fiocruz, coordenado pela Escola de Saúde Pública do Paraná.

 

Mais de 100 pessoas, de todas as localidades do Paraná, não apenas com graduação em Saúde, já completaram as três edições do curso. “A Escola tem feito um trabalho no sentido ofertar aos profissionais uma oportunidade de aprofundar a sua formação, despertando interesse não apenas aos que atuam na saúde, mas de toda a sociedade, nas suas diferentes áreas de atuação, que buscam alguma afinidade com o tema”, disse o diretor da Escola de Saúde Pública do Paraná, Edevar Daniel. (Com AEN)

 

 

 

Hemepar busca doação de plasma de pacientes que tiveram Covid-19

Pessoas que já se recuperaram da Covid-19 podem ajudar outros pacientes de uma forma bastante simples: doando plasma. Um dos componentes sanguíneos, justamente a parte líquida do sangue, o plasma de pacientes que tiveram a doença pode concentrar uma grande quantidade de anticorpos que agem no combate à infecção – é o chamado plasma hiperimune ou plasma convalescente.

 

Desde o ano passado, o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) faz a coleta e a produção de plasma hiperimune para repassar a hospitais que usam a terapia como alternativa no tratamento dos pacientes internados. Mais de mil bolsas foram produzidas no período, mas para atender à demanda, que é diária, é necessário que mais pessoas façam a doação ao Hemepar.

 

Para isso, o paciente recuperado precisa esperar até 45 dias do diagnóstico do RT-PCR ou 30 dias após o fim dos sintomas. Também é necessário agendar a coleta no Hemepar (AQUI).

 

A coleta de sangue pode ser feita em qualquer unidade da Hemorrede no Paraná. Já a coleta somente do plasma, nas doações por aférese, é feita apenas em Curitiba, assim como a produção do material que é destinado aos hospitais. Para isso, o sangue do doador é analisado para ver a quantidade de anticorpos IgG (Imunoglobulina G) circulante. Caso haja uma boa titulação de anticorpos, é feita a produção. Cada bolsa de sangue produz 200 ml de plasma hiperimune.

 

Na outra técnica, a doação por aférese, uma máquina separa todos os componentes primários do sangue, podendo coletá-los individualmente. Dessa forma, só o plasma é retirado, e em maior quantidade. “Com a aférese conseguimos coletar até 600 ml de plasma, o que corresponde a três doses. Além disso, as pessoas podem doar uma vez por semana, diferente da doação de sangue convencional, que só pode ser feita novamente com um intervalo de 60 a 90 dias”, explica a diretora-geral do Hemepar, Liana Labre de Souza.

 

TERAPIA – A transfusão de plasma convalescente é experimentada há tempos como terapia para doenças infecciosas. Chegou a ser usada na pandemia de gripe espanhola, no início do século passado, e também em surtos mais recentes, como do sarampo, da influenza e até do ebola. O Hemepar prepara um estudo junto com médicos do Hospital do Rocio, de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, para avaliar a efetividade da terapia.

 

No caso da doença causada pelo novo coronavírus, a transfusão é feita no início da infecção, nos primeiros cinco dias, em pacientes que não estejam com o pulmão muito comprometido e sempre com autorização dos familiares. “Temos efetivamente bons resultados com o plasma convalescente, e um estudo será publicado com essa avaliação nos pacientes com Covid-19. Mas ainda é tudo muito empírico, é preciso que mais trabalhos científicos sejam publicados”, afirma Liana.

 

“A Covid-19 é uma doença nova, e os médicos e cientistas ainda buscam por um tratamento eficaz. As terapêuticas que temos hoje, inclusive a transfusão de plasma, ainda não tratam a patologia, mas dão uma boa melhorada. Temos boas respostas em alguns pacientes, e resposta nenhuma em outros”, ressalva. “Mesmo depois de um ano de pandemia ainda não há um tratamento de eleição, somente indicativos de melhora. O que se sabe de concreto é que distanciamento, uso de máscaras e higiene das mãos é o que efetivamente dá certo”, acrescenta. (Com AEN)

 

 

 

Paraná terá Botão do Pânico Virtual com o aplicativo 190

O Paraná vai ampliar a proteção às mulheres com o lançamento do Botão do Pânico Virtual, que funcionará no aplicativo 190. Com a novidade, as mulheres com medidas de proteção poderão acionar a Polícia Militar pelo celular. A ferramenta será lançada nesta sexta-feira (12), às 14 horas, por videoconferência, no YouTube do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR).

 

O Botão do Pânico Virtual foi desenvolvido para dar mais proteção às mulheres vítimas de violência e que possuem medidas protetivas de urgência. O programa é uma parceria entre o TJPR, o Governo do Estado (secretarias de Segurança Pública, da Justiça, Família e Trabalho, Celepar e Polícia Militar) e a Assembleia Legislativa, que aprovou as leis para embasar o projeto.

 

As mulheres que terão direito a usar o dispositivo não precisarão possuir créditos no telefone, nem pacote de internet. Ele funcionará como ligação de emergência gratuita. A integração foi executada pela Celepar e o Tribunal de Justiça será responsável por determinar quem serão as mulheres que receberão acesso ao botão do pânico.

 

Desde dezembro de 2020 a ferramenta estava funcionando de forma experimental em Londrina, Fazenda Rio Grande, Ponta Grossa, Pinhais, Cascavel, Irati e Arapongas, como forma de avaliar a estrutura de atendimento e o funcionamento do sistema. Agora, a partir da validação, mais oito cidades passam a integrar o programa: Curitiba, Foz do Iguaçu, Maringá, Campo Largo, Matinhos, Apucarana, Paranaguá e Araucária. Serão 15 cidades atendidas nesta fase de implantação.

 

“Esta é mais uma ação do Governo do Estado em parceria com o TJPR para garantir a segurança de mulheres que correm um imenso risco de sofrer feminicídio”, afirmou o secretário estadual da Família, Justiça e Trabalho, Ney Leprevost.

 

Segundo o chefe do Estado-Maior da PM, coronel Gelson Marcelo Jahnke, a medida possibilita que a mulher seja atendida de maneira prioritária e emergencial em 15 comarcas. “O botão do pânico permitirá que em três segundos seja aberta a ocorrência. Por 60 segundos o som ambiente será gravado e ele servirá de prova para um futuro processo criminal. O sistema, quando acionado, também oferece a correta localização da mulher através do GPS”, destacou.

 

JUSTIÇA – A coordenadora estadual da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar (CEVID), do TJPR, desembargadora Ana Lúcia Lourenço, destacou que a implementação e a ampliação do serviço nas cidades paranaenses vão ajudar o Estado a ser mais rápido. “Cada vez mais mulheres precisam receber este apoio que consiste em poder acionar a Polícia Militar através do app 190, instalado no celular. Assim, os policiais podem dar cumprimento às medidas de proteção de urgência que são aplicadas pelo Judiciário, bem como fiscalizar o cumprimento dessas medidas”, explicou.

 

Os números do TJPR mostram que, em todo o Estado, 29.361 mulheres têm medidas protetivas de urgência. A escolha das cidades, nesta primeira fase, foi feita com base em estudos que levaram em consideração a proporção entre os índices de violência e o tamanho da população. O mesmo critério será utilizado para a ampliação do serviço. A expansão será gradual, levando em conta a estrutura necessária para a operação, principalmente a capacitação de pessoas para atuar no atendimento.

 

"É muito gratificante participar desta importante iniciativa durante a semana da mulher. Com o auxílio da nossa tecnologia, por meio do aplicativo 190, as forças policiais poderão ajudar mulheres que estejam em situações delicadas, sob risco iminente. Para isso se concretizar, foram somados esforços de diversas equipes da Celepar, da segurança pública, bem como do Poder Judiciário", disse o presidente da Celepar, Leandro Moura.

 

Serviço:
Lançamento do Botão do Pânico Virtual
Data: 12 de março, sexta-feira
Horário: 14h
Transmissão: canal do Youtube do Tribunal de Justiça do Paraná (Com AEN)

 

 

 

Paraná já imunizou 11% do grupo prioritário no combate à Covid-19

O Paraná alcançou nesta quinta-feira (11) a marca de 450.589 pessoas vacinadas contra a Covid-19. O número representa 11,2% do grupo considerado prioritário pelo Plano Estadual de Vacinação, contingente que abrange 4.019.115 paranaenses e que deve ser totalmente imunizado até o fim de maio.

 

O cálculo é diferente do utilizado sobre a população geral e leva em consideração que o Estado só tem recebido doses para vacinar o grupo prioritário.

 

De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde foram aplicadas 600.421 doses, levando em conta as duas ações que garantem a proteção por completo. O quantitativo significa 60% do total de doses encaminhadas ao Estado pelo Ministério da Saúde. Entre imunizantes da CoronaVac/Butantan e AstraZeneca/Oxford, o Paraná recebeu 1.001.600 vacinas.

 

“São 1.850 salas de aplicação espalhadas pelo Paraná. As doses ainda não são suficientes para proteger todos, mas estão chegando. São mais de um milhão de vacinas enviadas pelo Governo Federal desde janeiro. E a perspectiva é que agora em março, até o fim do mês, completemos mais um milhão”, destacou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

 

Definido pelo Ministério da Saúde, o recorte que abriu o processo de vacinação no País em janeiro foi replicado no Paraná e é composto por pessoas com 60 anos ou mais, institucionalizadas ou não; população indígena em terras demarcadas; trabalhadores de saúde; pessoas em situação de rua; trabalhadores da força de segurança e salvamento; pessoas com comorbidades; trabalhadores educacionais e da assistência social; pessoas institucionalizadas com deficiência; pessoas com deficiência permanente severa; quilombolas, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; caminhoneiros; trabalhadores do transporte coletivo rodoviário e ferroviário de passageiros; trabalhadores do transporte aéreo; trabalhadores portuários; população Privada de Liberdade (exceto trabalhadores de saúde e segurança); e trabalhadores do sistema prisional.

 

AGILIDADE – Beto Preto ressaltou que o Estado tem atuado com agilidade na distribuição, fazendo com que os imunizantes cheguem aos municípios, muitas vezes, em menos de 24 horas. “Por isso, reforço o apelo aos prefeitos e secretários municipais da saúde para que não deixem doses para trás. Vacinem e vacinem com rapidez, especialmente os mais idosos”, afirmou o secretário. “São eles que mais sofrem com a doença. Os mais idosos representam 77% das mortes decorrentes do coronavírus”.

 

NOVA REMESSA – O Governo do Paraná começou a distribuir na quarta-feira (10) um novo lote de vacinas contra a Covid-19. São 79.630 doses do imunizante CoronaVac, produzido pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo.

 

A remessa é formada pela metade do lote encaminhado na terça-feira (09) pelo Governo Federal, com 74.300 aplicações, e mais um residual com 5.530 doses do conjunto de imunizações da semana passada.

 

Com a carga desta semana, formada por 148.600 aplicações da vacina CoronaVac, o Estado ultrapassou a marca de 1 milhão de doses recebidas, chegando a 1.001.600 vacinas. O lote vai permitir ao sistema público de saúde começar a imunizar idosos com uma faixa etária mais baixa, a partir dos 75 anos. “A expectativa é que uma nova quantia, parecida com essa, seja enviada ao Paraná até o início da próxima semana”, disse Beto Preto.

 

BOLETIM – Segundo o boletim epidemiológico da Secretaria de Estado da Saúde divulgado nesta quinta-feira (11), o Paraná soma 740.955 casos e 13.053 mortes pelo novo coronavírus. (Com AEN)

 

 

 

feed-image
SICREDI 02