O reajuste salarial para professores do Estado anunciado nesta segunda-feira (6) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior vai aumentar o salário de todos os 66,6 mil profissionais da categoria.
O aumento, em média de 20%, faz parte de um pacote de melhorias na educação paranaense promovido nos últimos três anos: modernização do currículo escolar, melhora da infraestrutura e, agora, reconhecimento financeiro dos profissionais.
O aumento varia de acordo com o nível e classe do professor. No entanto, os professores da base – aqueles que estão em início de carreira – são os principais beneficiados: o aumento é de 48,7%. Assim o piso salarial da categoria passa de R$ 3.730 para R$ 5.545. Para este grupo, o reajuste equivale à antecipação na progressão da carreira em pelo menos oito anos.
A medida é celebrada pelo governador como mais um passo para uma mudança profunda na educação do Paraná. “A educação no Brasil como um todo teve pouca evolução desde os anos 1980. Pouco mudou, mesmo com tamanha dedicação dos nossos profissionais da educação. Ficou parada em uma estrutura que não teve ganho de desempenho. Então decidimos fazer uma grande proposta: tirar da zona de conforto algumas metodologias e investir na modernização”, afirmou o governador.
O secretário estadual de Educação e do Esporte, Renato Feder, detalhou as medidas do Governo do Estado que criaram esse ambiente de fomento. Da parte da infraestrutura, foram 939 obras realizadas ou concluídas, totalizando um investimento de R$ 549,4 milhões. O número abrange, inclusive, a retomada de obras paralisadas na gestão anterior.
Da parte de modernização, algumas das novas medidas implementadas incluem educação financeira, implementação de inteligência artificial na correção de redações, criação de um aplicativo para ensino de inglês, atividades gamificadas de matemática e ensino de robótica.
“É uma educação tecnológica, com currículo moderno. A gente pediu muito dos professores, e eles trabalharam demais - em qualidade e quantidade. Nós precisávamos reconhecer isso. Avançamos em vários pilares, e estava na hora de avançar na parte salarial dos professores”, ressaltou Feder.
EVOLUÇÃO – A melhora da performance do Paraná no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é um dos indicadores que confirma a evolução do Estado nessa área. De 2017 para 2019, o Paraná passou de 5º para 1º lugar nos anos iniciais do ensino fundamental, aumentando a nota de 6,3 para 6,8. Nos anos finais do ensino fundamental, a posição subiu de 7º para 3º, elevando a nota de 4,6 para 5,1. Já no ensino médio, o Paraná passou da 7ª para a 4ª posição. De 3,7, a nota aumentou para 4,4.
“Nos resultados do Ideb para os anos finais do ensino fundamental e médio, o ganho de aprendizado foi muito alto: em ambos os casos, foi o maior do Brasil e o dobro da média nacional, considerando os outros estados”, explicou Feder. “Queremos mudar a educação pública para ter uma educação de alta qualidade”.
MODERNIZAÇÃO – A atuação dos professores e do Governo do Estado junto aos estudantes durante a pandemia também foi destacada pelas autoridades. Foram 180 mil aulas síncronas por dia. Todos os professores foram treinados para ministrar aulas EaD. Além disso, cada escola manteve seu próprio controle de presença dos alunos online.
Dentre os processos de modernização, a educação financeira foi um dos primeiros a serem implementados na gestão. A iniciativa ajuda os jovens a organizar as finanças e a contribuir com o planejamento do orçamento familiar. A princípio, a disciplina entrou na matriz curricular do Ensino Médio com uma aula semanal para quase 400 mil alunos. Com o Novo Ensino Médio e a ampliação da carga horária, serão ministradas duas aulas por semana.
A robótica é outra área que passou a ser abarcada no currículo. Com o retorno das aulas presenciais, mais de 2,5 mil kits de robótica foram entregues para cerca de 250 colégios da rede, com investimento de R$ 9,1 milhões.
Já o Redação Paraná, que utiliza inteligência artificial na correção das redações, foi um projeto-piloto implementado no fim de 2020. A tecnologia facilita a correção de textos por parte do professor e possibilita aos estudantes o aperfeiçoamento da escrita para melhores resultados em avaliações internas e externas. Só em outubro de 2021, foram mais de 150 mil redações realizadas na plataforma.
Outra novidade foi a implementação do programa Edutech, com 150 mil vagas oferecidas aos estudantes. Os cursos gratuitos de programação, games e animação são ofertados para alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio – além de professores da rede –, dando oportunidade à nova geração de iniciar um caminho em um mercado de trabalho em plena ascensão e carente de profissionais qualificados.
INGLÊS PARANÁ – A língua estrangeira também foi foco de melhorias por parte da rede estadual de ensino. Em outubro, o Estado lançou o Inglês Paraná, aplicativo disponível em celulares e computadores para o ensino do idioma.
O programa é composto por um conjunto de ferramentas virtuais para aprimorar o ensino e o crescimento profissional dos jovens, estimulando o aprendizado de uma segunda língua com atividades audiovisuais na escrita, leitura, fala e escuta. Mais de 420 mil estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio usam o programa, além de quatro mil professores.
Para dar suporte a todas essas iniciativas, o Estado começou a entrega de 10 mil computadores para 483 escolas de 146 municípios, além da instalação de 22,5 mil pontos de acesso wi-fi para todos os colégios da rede. As entregas e instalações devem ocorrer até o fim de janeiro de 2022. São R$ 65 milhões nessas duas ações de modernização da infraestrutura tecnológica das instituições.
PRESENÇAS – Compareceram ao evento o vice-governador Darci Piana; o chefe da Casa Civil, Guto Silva; o secretário estadual de Comunicação Social e Cultura, João Evaristo Debiasi; o secretário estadual de Segurança Pública, Rômulo Marinho Soares; o diretor-geral da Secretaria de Educação, Vinícius Mendonça Neiva; e os deputados estaduais Hussein Bakri (líder do governo na Assembleia Legislativa), Gugu Bueno, Galo e Márcio Pacheco.
Por - AEN
Nenhum dos mais de 66 mil professores vinculados à rede estadual de educação vai receber menos de R$ 5.545 por mês a partir de janeiro de 2022.
O incremento em relação ao atual piso salarial em vigor no Estado (R$ 3.730) para 40 horas/aulas semanais é de 48,7% e vai beneficiar mais de 22,4 mil profissionais em começo de carreira, entre servidores efetivos e temporários, além de ter reflexo na remuneração dos demais docentes que pertencem a outras classes salariais.
A nova base de vencimentos, anunciada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior nesta segunda-feira (6) durante evento no Palácio Iguaçu, integra um pacote de ações construído pelo Governo do Estado como forma de valorizar o magistério e dar prosseguimento ao processo que busca fazer do Paraná o estado com o melhor sistema educacional público do País.
O projeto de lei encaminhado à Assembleia Legislativa contempla ainda a manutenção do pagamento do vale-transporte (R$ 842), implantação de gratificação de R$ 800 a partir de janeiro e a manutenção do atual mecanismo de progressão de carreira. O investimento é de R$ 674,4 milhões e conta com recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb).
“É um dos maiores aumentos salariais do País já oferecidos para a categoria. Queremos com isso valorizar cada vez mais nossos professores, profissionais que passaram toda a pandemia buscando saídas e estratégias para oferecer o melhor ensino para os nossos alunos. Eles são os responsáveis pelo futuro do Paraná, então nada melhor do que remunerá-los da melhor forma possível”, afirmou o governador.
Ratinho Junior lembrou que essa é mais uma medida na estratégia de fazer com que o Paraná tenha a melhor educação do Brasil – o Estado saltou do 7º para o 3º lugar no ranking nacional segundo levantamento mais recente do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Ele citou, ainda, programas já implementados pela rede pública, como o oferecimento de aulas de robótica, programação, línguas e educação financeira, entre outros, além da possibilidade de intercâmbios internacionais por meio do projeto Ganhando o Mundo, como iniciativas que modernizaram o sistema de ensino paranaense.
“Esse novo piso equivale a cerca de oito anos na progressão salarial de um professor. Ou seja, o Governo do Estado está antecipando o reajuste, oferecendo um salário que eles só receberiam próximo a 2030. E vale ressaltar que tudo isso será implementado sem colocar em risco a saúde financeira do Estado, acompanhando um planejamento da Secretaria da Educação e do Esporte em parceria com a Secretaria da Fazenda”, destacou Ratinho Junior.
O objetivo do governo, explicou o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder, é tornar o início da carreira no magistério público ainda mais atraente, equiparando os vencimentos base dos trabalhadores temporários, do Processo Seletivo Simplificado (PSS), ao do Quadro Próprio do Magistério (QPM), atendendo a uma demanda histórica da categoria.
“Estamos falando de algo muito significativo, nivelando o ponto de partida de todos os professores do Paraná. Além disso, ao todo, no ano que vem, cada professor receberá quase R$ 10 mil em gratificações, com um reajuste médio para toda a categoria de 20%. Isso sem mexer em nenhum direito dos profissionais”, comentou Feder.
A proposta estadual contempla outras duas adequações às legislações vigentes no País. A pedido do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR), o vale-transporte deixa de ser pago durante o período de férias dos professores e também não terá mais reflexo sobre o 13º salário. Já como forma de unificação dos regimentos trabalhistas, o adicional noturno passará a ser contabilizado a partir das 22 horas.
Por - AEN
Os deputados estaduais iniciam hoje, segunda-feira (6), durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa do Paraná, o debate do projeto de lei 695/2021, que estabelece as regras para o pagamento do consumo de energia elétrica para as famílias de baixa renda residentes no Paraná.
De autoria do Poder Executivo, o Programa Energia Solidária beneficia famílias cujas unidades consumidoras sejam utilizadas exclusivamente para fins residenciais e que atendam uma série de requisitos estabelecidos na legislação. A matéria, que tramita em regime de urgência, será apreciada em primeira discussão.
O projeto institui o Programa por meio da revogação da Lei Estadual n° 17.639/2013, que trata do Programa Luz Fraterna. De acordo com o Governo, devido à fragilidade socioeconômica imposta pela pandemia da Covid-19, há uma necessidade de ampliação do benefício. Em setembro de 2021, o Luz Fraterna atingiu 187 mil famílias de baixa renda, com investimento do Governo do Estado de R$ 5,5 milhões. Com a nova proposta, o Governo pretende ampliar a concessão de desconto no pagamento de energia elétrica para residências que consumam até o limite de 150kWh, alcançando aproximadamente 289 mil famílias.
“Em virtude do aumento no número de famílias em situação de vulnerabilidade social, caracterizada como pobreza ou extrema pobreza, houve um acréscimo no número de beneficiários dos programas sociais do Estado. Ainda, além de garantir conforto no acesso à energia elétrica, representando segurança social para aqueles que se encontram em situação de vulnerabilidade social, propõe-se a alteração do nome do programa, que passa a ser denominado Energia Solidária”, argumenta o Governo na justificativa da matéria.
O projeto de lei proposto pelo Governo determina que, para ser tornar beneficiário do Programa Energia Solidária, o consumidor deve preencher cumulativamente alguns requisitos, como possuir unidade consumidora classificada como residencial; possuir unidade consumidora beneficiária da Tarifa Social de Energia Elétrica do Governo Federal; que a família seja inscrita no Cadastro Único com renda per capita menor ou igual a meio salário mínimo nacional, ou que possua quem receba o Beneficio da Prestação Continuada.
Lotepar
Os parlamentares analisam, também primeira discussão, o projeto de lei 544/2021, do Poder Executivo, que cria Loteria do Estado do Paraná. A Lotepar será uma autarquia pública com orçamento e autonomia próprios e vinculada à Secretaria de Estado da Fazenda (SEFA). A justificativa do texto enfatiza que os recursos levantados pela loteria pública financiarão atividades “socialmente relevantes relacionadas à promoção de direitos sociais”. Especificamente, a arrecadação com a exploração do jogo auxiliará o Estado a custear serviços de segurança pública, habitações populares e ações e programas do Governo Estadual, especialmente quando voltados à promoção de direitos dos idosos.
O Poder Executivo informa ainda que a loteria significa uma forma de incrementar aos cofres públicos, especialmente no contexto de crise econômica e sanitária atuais. “O aumento da arrecadação fornece meios para que o Governo Estadual possa ter recursos para implementar políticas públicas de forma a garantir direitos à população”.
Também em primeira discussão, os deputados analisam o projeto de lei 694/2021, que altera a lei n° 18.451/2015, que instituiu o Programa de Estímulo à Cidadania Fiscal do Estado do Paraná. A proposta oferece novas regras de cálculo dos créditos do Programa Nota Paraná. As mudanças decorrem em razão do atual cenário econômico nacional, oferecendo aos consumidores paranaenses estímulos para solicitar a emissão de documento fiscal nas aquisições efetuadas em estabelecimentos varejistas, mediante o retorno de créditos do programa.
Os parlamentares analisam em segunda discussão o projeto de lei complementar 8/2021, que trata do parcelamento de valores relativos ao ICMS incidente sobre medicamentos e produtos farmacêuticos, instituindo um programa de parcelamento incentivado de débitos fiscais relativos ao ICMS (sujeitos ao regime de substituição tributária). O projeto diz respeito a fatos geradores tenham ocorrido até 31 de maio de 2020 e que tenham sido objeto de comunicado de autorregularização pelo fisco estadual aos estabelecimentos varejistas de produtos farmacêuticos.
De acordo com o governo estadual, a proposição é necessária para implementar na legislação tributária a dispensa da multa punitiva, autorizada pelo Convênio ICMS 68/2021.O projeto também pretende adequar dispositivos da Lei Complementar n° 231/2020, já que, como se encontram, não passíveis de execução pela Secretaria de Estado da Fazenda. A matéria também tramita em regime de urgência.
Debates
Na terça-feira (07), a Frente Parlamentar do Coronavírus, coordenada pelo deputado Michele Caputo (PSDB), recebe a médica Mariângela Galvão, vice-diretora da Organização Mundial de Saúde (OMS), para esclarecer dúvidas referentes ao surgimento da Ômicron, a nova variante da Covid-19 que tem causado preocupação nas autoridades de saúde. A Frente se reúne às 9h30.
Na segunda-feira, às 9 horas, uma audiência pública debate a situação carcerária dos indígenas no Paraná. A proposição é do deputado Tadeu Veneri (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e da Cidadania. De acordo com o parlamentar, a discussão é um pedido do Núcleo de Estudos Ameríndios do Programa de Pós-graduação em Antropologia e Arqueologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR).
Na quarta-feira (08), às 14 horas, ocorre o debate "Presente e futuro das Universidades Estaduais". A proposição é do deputado Goura (PDT), coordenador da Frente Parlamentar de Promoção e Defesa das Universidades Públicas do Paraná, e do deputado Professor Lemos (PT). De acordo com o deputado Goura, o debate é urgente para que as universidades continuem desempenhando com qualidade o papel de produção de novos conhecimentos, técnicas e tecnologias por meio da pesquisa, do ensino e da extensão. "As universidades têm um papel central na construção de uma sociedade democrática, justa, fraterna e solidária, sendo dever de todos e todas defender o ensino público de qualidade, laico e gratuito", afirmou.
Outra audiência pública discute na quinta-feira (09), por proposição do deputado Homero Marchese (PROS), os congestionamentos entre Maringá e Sarandi. O parlamentar quer debater quais as soluções de engenharia para desafogar o trânsito na região. O encontro ocorre às 9 horas. Também por proposição do deputado Homero Marchese, a Assembleia Legislativa realiza na sexta-feira (09), às 9 horas, a audiência pública "O uso de energia renovável na avicultura paranaense". Todas as audiências serão transmitidas pela TV Assembleia e pelas redes sociais do Legislativo.
Por - ALEP
O Secretário da Segurança Pública do Paraná, Romulo Marinho Soares, esteve sábado (04) em Foz do Iguaçu para recepcionar os 80 policiais da Força Nacional enviados pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), após solicitação do Estado, a fim de reforçar a fiscalização e o policiamento da região de fronteira do Paraná.
Na solenidade realizada em Foz do Iguaçu, o secretário anunciou o retorno ao policiamento preventivo da PM de 25 policiais militares que até então prestavam apoio às penitenciárias de Foz.
O secretário Marinho reforçou que este apoio estadual e federal disponibilizado à região Oeste veio em bom momento. “Por conta da grande movimentação de pessoas após a vacinação contra a COVID e a abertura dos pedágios paranaenses, o Oeste, mais especificamente na região da tríplice fronteira, tornou-se uma das nossas prioridades. A criminalidade não para, portanto, sempre devemos buscar mais recursos para combatê-la, e é isso que estamos fazendo”, disse.
O prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro, também comemorou o reforço no policiamento da cidade, devido à alta movimentação de pessoas pela região de fronteira no período de fim de ano. “A ação estratégica coordenada pela SESP e com o MJSP, vai dar a sensação de segurança que procuramos levar aos moradores e a todos que ainda visitarão a cidade”, disse o prefeito.
FRONTEIRA - A partir de segunda-feira (06/12) todo o efetivo de policiais da Força Nacional será redistribuído nos pontos críticos de fronteira e de maior movimentação de pessoas, como é o caso da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu, da Ponte Ayrton Senna, em Guaíra, e nas imediações das cidades de Icaraíma e Alto Paraíso, que também entraram no planejamento. Os eixos comerciais das ruas serão alvo da Operação que será chamada de Sete Quedas.
Estes profissionais vão trabalhar em conjunto com as forças policiais da região de fronteira (14º Batalhão de Polícia Militar, Batalhão de Polícia de Fronteira, 7º Batalhão de Polícia Militar, 25º Batalhão de Polícia Militar, 6ª Subdivisão da Polícia Civil, 16.ª Delegacia Regional de Polícia Civil, e demais unidades do DEPPEN das cidades da fronteira) cada um no seu papel, porém com ações intensificadas e em colaboração.
A região da fronteira do Paraná, composta por 139 municípios, tem sido utilizada como entrada de contrabando e tráfico de drogas no estado. De janeiro a setembro de 2021, foram apreendidas 156 toneladas de maconha, o que representa mais de 70% da droga apreendida no estado, pelas forças estaduais de segurança na região Oeste. Assim, a Secretaria da Segurança Pública (SESP), juntamente aos demais órgãos federais e municipais, tem desenvolvido diversas ações para minimizar todos esses problemas de contrabando, comercialização de armas e tráfico de drogas e a Força Nacional chega para contribuir na execução deste planejamento.
TRABALHO INTEGRADO - O comandante do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON), tenente-coronel André Cristiano Dorecki, explica que o serviço prestado pelos policiais da Força Nacional na região fronteiriça do estado será integrado com o dos militares estaduais que já atuam na fronteira, conforme o planejamento existente de apoio às forças que vêm para essa região.
“O BPFron é um dos batalhões especializados da Polícia Militar que, a fim de levar segurança à população fronteiriça, já possui um plano de atuação e de apoio integrado a qualquer força que venha a atuar fronteira do estado. E com este reforço vindo do Ministério da Justiça, a segurança pública contará com equipes muito competentes que auxiliarão na nossa busca diária pela paz e tranquilidade da comunidade”, disse o comandante do BPFron.
De acordo com o delegado-chefe da Polícia Civil de Foz do Iguaçu, Rogério Antônio Lopes, o trabalho que já vinha sendo feito na Ponte da Amizade e nos demais pontos estratégicos será otimizado. “Sem dúvida, com o aumento do número de pessoas que visitam nossa cidade e ultrapassam as fronteiras, o apoio dos 80 policiais da Força Nacional possibilitará uma melhor distribuição das forças de segurança nos pontos mais críticos de acesso ao estado, e permitirá um fluxo de serviço coordenado de forma integrada”, disse o delegado.
RETORNO DE POLICIAIS - Na solenidade de Foz do Iguaçu também foi anunciado que, a partir deste mês, os 25 policiais militares que atuavam nos serviços de administração, trabalhos de guarda e escolta nos complexos prisionais, retornarão ao efetivo policial militar nas ruas de Foz do Iguaçu, conforme rege sua atividade fim. Com isso, o policiamento preventivo será reforçado.
O comandante do 14º Batalhão da PM (Foz do Iguaçu), major Adelar Davies, ressaltou, durante o encontro, que os policiais do batalhão retornarão para cumprir seu papel rotineiro de policiamento nas ruas. “Cumprida a missão de apoio ao DEPPEN, nossos policiais recebem um novo objetivo, retornar ao patrulhamento ostensivo e garantir que todos os cidadãos que venham frequentar a Tríplice Fronteira sintam-se seguros ao caminhar pelas ruas”, disse.
O retorno às atividades cotidianas destes policiais militares se deve ao novo regramento estabelecido pela PEC 104/2019, que faz a Constituição Estadual acompanhar a legislação federal, visto que o antigo Departamento Penitenciário do Paraná (DEPEN), alcançou o nível de autonomia das demais polícias ao tornar-se Departamento de Polícia Penal, conforme PEC 01/2021 e assumir suas atividades, entre elas a escolta.
ICARAÍMA - Ainda neste sábado, o secretário Marinho esteve na cidade de Icaraíma para reunir-se com o prefeito da cidade, oficiais e delegado responsáveis pela segurança da região, para conversar com sobre a atuação dos policiais da força nacional em Icaraíma e Alto Paraíso, conforme planejamento.
“A região Oeste e Noroeste do Paraná possui uma grande fronteira com outros países, o que a tornou mais propícia para a movimentação ilegal de drogas e outros ilícitos. Com essa ação, podemos notar como o governo do estado se preocupa com a região e com os cidadãos que nela residem, principalmente por coordenar uma ação integrada que durará todo o verão”, disse o prefeito de Icaraíma, Marcos Alex de Oliveira. “Esta união das forças estaduais, federais e municipais trará diversos benefícios para a Segurança Pública. Quem mais ganha com isso é o cidadão”, completa.
FORÇA NACIONAL - Desde 2004 a Força Nacional tem atuado em conjunto com as forças estaduais, por meio de programa de cooperação federativa, através do Ministério da Justiça e Segurança Pública e as unidades federativas. O efetivo da Força Nacional é composto por policiais militares e civis, bombeiros militares e profissionais de perícia, mobilizados das instituições de segurança pública dos estados e do Distrito Federal.
PRESENÇAS - Em Foz do Iguaçu, estiveram presentes: o secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares; o assessor militar da SESP, coronel Adilson Luiz Correia dos Santos; o prefeito de Foz do Iguaçu, Chico Brasileiro; o comandante do Batalhão de Polícia de Fronteira, tenente-coronel André Cristiano Dorecki; o comandante do 14º Batalhão da PM, major Adelar Davies; os representantes da Força Nacional, major Fernando Magalhães e capitão Moreira Vaz; o delegado-chefe de Foz do Iguaçu, Rogério Antônio Lopes; o coordenador regional do DEPPEN em Foz do Iguaçu, Marcos Marques; o delegado da Receita Federal em Foz do Iguaçu, Paulo Bini; a diretora da Penitenciária Feminina de Foz do Iguaçu, Cláudia Grignet Fardoski Souto; o diretor da Cadeia Pública de Foz do Iguaçu, Anderson Barreto; o diretor da Penitenciária Estadual de Foz do Iguaçu II, Marcos Guerra; o diretor do Centro de Socioeducação de Foz do Iguaçu, Marcio Filal, e o representante da Guarda Municipal de Foz do Iguaçu, Éder Santos.
Em Icaraíma, participaram participaram da reunião o prefeito Marcos Alex; a chefe de Gabinete e primeira-dama, Susana Graciano; o comandante do 25º Batalhão da PM, tenente-coronel Anderson Puglia; o delegado-chefe de Altônia (que responde pelas cidades de Pérola e Icaraíma), Reginaldo Caetano da Silva; o subcomandante do 7º Batalhão da PM, major Cláudio Longo; o comandante da 1ª Cia do 25º Batalhão, capitão Cláudio Rocha, e do pelotão do Batalhão de Fronteira da região, capitão Namur Hamilton Zandona e tenente Vitor Voltolini Júnior.
Por - AEN
O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) assinou nesta sexta-feira (03) um acordo, junto a um consórcio de laboratórios e núcleos de pesquisa, para a formalização do Centro Científico e Tecnológico de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de Células-Tronco.
O propósito do centro, que irá compartilhar infraestrutura e experiências entre os parceiros, é realizar pesquisas de novos produtos que possam vir a ser fornecidos ao Sistema Único de Saúde (SUS).
A assinatura foi na sede do Tecpar, em Curitiba, para formalizar a parceria do instituto com a Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), com a R-Crio Criogenia, com o Hospital Paranaense de Otorrinolaringologia (Ipo) e seu Núcleo de Ensino e Pesquisa (Nep/Ipo), com a Eco Medical Center e com a BlinMed.
Em mensagem enviada ao Tecpar, o governador Carlos Massa Ratinho Junior ressaltou que a iniciativa entre o Tecpar e seus parceiros reforça a posição do Paraná como um Estado transformador e inovador na área de biotecnologia. “Coloco o Governo do Estado, por meio do Tecpar, como parceiro nesse desafio e desejo bons resultados para essa aliança estratégica”, disse.
CÉLULAS-TRONCO – As células-tronco são uma reserva natural do organismo e têm alto poder de regeneração. Elas são encontradas em maior ou menor quantidade em todos os tecidos do corpo.
A tecnologia patenteada da R-Crio Criogenia possibilita expansão de células-tronco mesenquimais puras, prontas para uso terapêutico, a partir de coletas de material oriundo dos dentes de leite, periósteo do palato e tecido adiposo. O objetivo do acordo é ampliar o uso das células-tronco mesenquimais para propor novas soluções a problemas de saúde em ossos e cartilagens, por exemplo.
Segundo o diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado, a partir do desenvolvimento de produtos de bioengenharia e produtos de terapias avançadas, é possível registrá-los junto aos órgãos regulatórios para eventualmente fornecê-los ao SUS.
“Ao longo de seus 81 anos, o Tecpar esteve sempre conectado com as demandas da sociedade brasileira. Como laboratório público oficial, o instituto busca diversificar suas ações para fornecer novas soluções para o país na área da saúde. A terapia com células-tronco já é uma realidade e queremos, com essa parceria, viabilizar novos produtos”, afirmou.
MEDICINA REGENERATIVA – Para Jose Mauro Cunha Pereira, diretor de Projetos Especiais da Anadem e R-Crio Criogenia, a parceria das instituições com o Tecpar busca gerar oportunidades de produção de medicamentos de terapia celular e medicina regenerativa.
“Essa aliança traz um impulso na possibilidade de pesquisas visando o bem-estar do ser humano. Agora vamos trabalhar em projetos de pesquisa e desenvolvimento de produtos que serão apresentados ao Governo do Paraná, ao Ministério da Saúde e ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações”, salientou.
João Luiz Garcia de Faria, fundador e diretor clínico do IPO, explicou que o projeto é um desenvolvimento da ciência acoplado a novos entendimentos do que seria possível em termos de regeneração genética. “Esse é um estudo multifocal em que, junto ao Tecpar, e aos demais parceiros, iremos integrar sistemas para o desenvolvimento de novas tecnologias para aplicabilidade em regeneração genética”, ressaltou.
Para James Giacomassi, CEO da BlinMed, com a parceria com o Tecpar o Estado do Paraná entra na vanguarda em relação à medicina regenerativa. “A medicina regenerativa é a mais moderna que se encontra no mundo e muitos países já estão bastante desenvolvidos neste assunto. Com essa parceria, o Paraná sai na frente e se coloca como um expoente para todo o país no desenvolvimento mais acelerado nesta área tão importante para a saúde pública”, afirmou.
PRESENÇAS – Estiveram presentes à solenidade o diretor administrativo do BRDE, Luiz Carlos Borges da Silveira; o diretor geral da Secretaria de Estado da Saúde, Nestor Werner Júnior; o coordenador de Ciência e Tecnologia da Superintendência de Ciência, Tecnologia, Marcos Pelegrina; o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Direito Médico e Bioética (Anadem), Rodrigo Canal; o diretor e reitor do Núcleo de Ensino e Pesquisa do Hospital IPO, Evaldo Dacheux de Macedo Filho; e os diretores do Tecpar, Carlos Pessoa (Tecnologia e Inovação), Lindolfo Luiz Junior (Novos Negócios e Relações Institucionais), Iram de Rezende (Indústria da Saúde) e Daniel Romanowski (Administração e Finanças), além da procuradora jurídica do Tecpar, Adrianne Correia, e da gerente do Centro de Desenvolvimento e Produção de Medicamentos Biológicos do Tecpar, Jaiesa Zych Nadolny; o diretor de Projetos Especiais da Anadem e cientista fundador da R-Crio Criogenia, José Ricardo Muniz Ferreira; a vice-reitora da UFPR, Graciela Inêz Bolzón de Muniz; o diretor-presidente do BRDE, Wilson Bley Lipski; o secretário da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost; o presidente do Sindicato dos Médicos Veterinários do Paraná (Sindivet), Cesar Amin Pasqualin; a diretora da Secretaria da Fazenda, Márcia Rebonato; e Bruna Lunardi Dias, do Observatório Sistema Fiep.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) formou 42 operadores de segurança pública do Brasil em manipulação de explosivos em 2021.
Nesta quinta-feira (2), os alunos da 3ª turma deste ano participaram da aula prática em detonação de carga e destruição de fogos de artifício, em Rio Branco do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba.
O conhecimento nessa área tem sido demandado por outras instituições. Este ano a PCPR realizou três edições do Estágio de Prática e Manipulação de Explosivos.
O investigador da PCPR e coordenador do estágio, Laércio Turra, explica que a demanda pelo treinamento tem crescido. “Nós observamos um déficit nessa área para conter os criminosos, então criamos o estágio. Atendemos não só servidores do Paraná, mas de outros estados também”, disse Turra. Em quatro anos de oferta do estágio, a PCPR realizou nove edições do treinamento.
O coordenador do projeto afirma que a capacitação permite prevenir acidentes com os materiais perigosos durante a atividade policial. “No estágio eles aprendem a reconhecer os tipos de explosivos, e isso capacita eles a identificarem os materiais que possam encontrar nas ocorrências. Se eles chegarem lá e verem que não têm condições de manipular o equipamento eles irão buscar grupos especializados”, contou o investigador da PCPR.
O delegado da Polícia Civil de Santa (PCSC), Danilo Bessa, foi um dos alunos do último estágio que terminou na sexta-feira (3) e reuniu outros 13 servidores da PCSC, Polícia Militar de Santa Catarina (PMSC), Exército Brasileiro e Receita Federal.
Bessa vê como essencial o aprendizado para a melhoria dos serviços em segurança, assim como na integração entre unidades de operações policiais. “O professor Turra e a PCPR são referências no Brasil nessa área, e vimos que esse estágio seria o primeiro passo para o aprimoramento da nossa equipe tática”, avaliou o delegado durante aula prática.
Para ele, é cada vez mais necessário que as equipes de operações especais tenham conhecimento no manuseio de explosivos.
EXPLOSÃO – Explosivos pirotécnicos, emulsões encartuchadas, espoleta, cordel e estopim foram alguns dos materiais que fizeram parte da aula prática em Rio Branco do Sul. Os agentes de segurança aprendem a preparar uma destruição de fogos de artifício e a montar e detonar um explosivo.
Nas edições deste ano, a PCPR formou servidores do Departamento Penitenciário do Estado do Paraná, Polícia Militar do Paraná, Polícia Militar do Mato Grosso do Sul, PMSC, PCSC, Polícia Federal, Exército Brasileiro e Receita Federal. Com a capacitação, agentes da segurança pública estão mais preparadas para enfrentar grupos armados com explosivos.
A segunda edição do estágio neste ano ocorreu entre os dias 22 e 26 de novembro em Guaíra, região Oeste do Estado. A unidade da Polícia Federal foi utilizada para sediar o curso. O objetivo do treinamento foi capacitar operadores que atuam nos municípios da região de fronteira na prevenção e repressão ao crime organizado já que houve aumento no número de ocorrências em que há uso de explosivos.
Em Guaíra, além das atividades em terra, os alunos tiveram a missão final de montar cargas de explosivos em porto clandestino e detoná-las a partir das embarcações no rio Paraná às margens do Lago de Itaipu. Dezesseis servidores participaram dessa edição do treinamento.
Por - AEN





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