Compagas avança para fechar contrato de suprimento com a Petrobras

Após amplas negociações durante o processo de Chamada Pública Coordenada junto a potenciais supridores com as distribuidoras do Centro-Sul do País para contratação de suprimento, a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) está em fase final de negociação do contrato que será assinado com a Petrobras – único supridor que apresentou viabilidade de fornecimento – para garantir a distribuição de gás natural ao Paraná a partir de janeiro de 2022. 

Em volume, o novo contrato permitirá um fornecimento de cerca de 500 mil m³/dia para o próximo ano em complementação ao volume já anteriormente contratado com o supridor. Para os anos seguintes (2023 a 2025), o contrato foi negociado para que existam janelas de oportunidades para contratações futuras advindas de outros supridores.

“Garantimos o suprimento de gás natural para o ano de 2022 e parte da demanda dos próximos anos. Por acreditar na abertura do mercado, decidimos manter a Chamada Pública em aberto e vamos continuar interagindo com os supridores na busca de oportunidades para diversificação dos nossos contratos de suprimento e de melhores condições comerciais de fornecimento de gás para melhor atender nossos mercados”, ressalta o diretor-presidente da Compagas, Rafael Lamastra Junior.

Desde a abertura da CP22, em março deste ano, as distribuidoras MSGÁS (Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul), GasBrasiliano (Gas Brasiliano Distribuidora), Compagas, SCGÁS (Companhia de Gás de Santa Catarina) e SULGÁS (Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul) tinham como objetivo central a criação de novas condições de fornecimento que possibilitassem o desenvolvimento do mercado, com a diversificação de agentes supridores, e que melhor atendesse às necessidades dos usuários, resultando em um gás com preço mais competitivo. No entanto, ao longo das negociações com os agentes participantes do processo, foi observado que restavam pendentes uma série de entraves no âmbito federal que dificultam a efetiva abertura do mercado nacional de gás.

As principais barreiras identificadas estão ligadas a questões estruturais do setor e envolvem a ausência de regras de acesso às infraestruturas essenciais de escoamento e transporte, a indefinição da integração das malhas e de tarifas de transporte e a falta de capacidade física de entrega de gás no trecho sul do Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol). Todos esses apontamentos foram debatidos ao longo do ano pelas distribuidoras, apoiadas pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás), em conjunto a órgãos e instituições nacionais ligadas ao setor de gás com o objetivo de criar uma agenda positiva e propor resoluções aos agentes.

“Entendemos que o mercado nacional passa por um período de transição, mas é preciso unir esforços entre as instituições para que todos tenham benefícios mais imediatos. Mato Grosso do Sul é um Estado que usa o gás natural como força motriz para o seu desenvolvimento, e estamos certos de que em 2022 nosso combustível, mais uma vez, terá o protagonismo na retomada do crescimento econômico”, reforça Rui Pires dos Santos, diretor-presidente da MSGÁS. 

Após o fechamento destes contratos, MSGÁS, GasBrasiliano, Compagas, SCGÁS e SULGÁS manterão a chamada pública em aberto e darão continuidade ao processo para interagir com potenciais supridores na busca contínua da diversificação de seus portfólios e contratos de suprimento, com o objetivo permanente de obter melhores condições comerciais e operacionais de fornecimento de gás natural para atendimento as suas áreas de concessão.

”O resultado desta Chamada Pública, até o momento, demonstra a necessidade de se continuar buscando fontes alternativas de suprimento, como o biometano, e também de se buscar alternativas de suprimento via novos pontos de entrega” diz Carlos Camargo de Colón, diretor–presidente da SULGÁS.

NOVO CONTRATO – O novo contrato a ser firmado entre as distribuidoras do Centro-Sul e a Petrobras garantirá o atendimento aos mercados cativos de cada companhia a partir de janeiro de 2022. O produto em negociação, único viável entre os ofertados pelo supridor, é para um contrato de quatro anos e possui novas condições de preço, com um reajuste de aproximadamente 44% em relação ao preço do atual contrato para o primeiro ano. Outros produtos ofertados implicariam em reajustes de até 200% em relação ao preço atual.

“Vamos persistir na promoção de ações estruturais que efetivamente promovam a abertura do mercado em condições de efetiva competição e transparência, tendo em vista garantir a competitividade de nosso mercado”, diz Willian Anderson Lehmkuhl, presidente da SCGÁS.

No total, somente para 2022, o volume contratado junto à Petrobras supera a marca dos 3 milhões de m³/dia. Juntas, as cinco distribuidoras que integram a CP22 respondem por 15% do mercado de distribuição de gás no Brasil e atendem mais de 170 mil consumidores.

CP22 – Lançada em março deste ano, a Chamada Pública Coordenada (CP22) das distribuidoras do Centro-Sul reuniu mais de 130 propostas enviadas por 13 empresas participantes, contemplando diferentes modalidades de atendimento e vinculadas à importação, produção nacional, gás natural liquefeito (GNL) e biometano. Destas, mais de 100 propostas seguiram para a etapa de negociação – entre os agentes supridores estiveram os produtores Shell e Petrobras, os comercializadores GasBridge, Trafigura, EBrasil, Compass, New Fortress e Nimofast, dois produtores de biometano, CRVR e Cocal, e a Tradener, produtora de gás em terra (onshore).

O número de propostas recebidas e de agentes participantes foi superior ao primeiro processo realizado pelas concessionárias em 2018 e demonstrou a clara contribuição das distribuidoras em prol da abertura do mercado de gás no País, principalmente pelo alinhamento prévio ao cronograma previsto para a chamada pública de capacidade de transporte.

“Independentemente do resultado, esta foi uma oportunidade de as distribuidoras se aproximarem e negociarem com novos potenciais supridores, vislumbrando um aumento da competitividade do produto e de investimentos futuros. O caminho para um mercado aberto ainda tem que ser aprimorado e ajustado, mas não tem volta”, ressalta Alex Gasparetto, diretor-presidente da GasBrasiliano.

Em todas as negociações foram consideradas, além do preço, as condições operacionais e comerciais e as garantias de fornecimento ofertadas pelos supridores. O número de proponentes selecionados em cada Companhia foi variado conforme as condições e características de suprimento previstas em seus respectivos editais. A CP22 é uma iniciativa das distribuidoras MSGÁS, GasBrasiliano, Compagas, SCGÁS e SULGÁS e mantém o objetivo de oferecer mais competitividade aos mercados cativos atendidos. 

COMPAGAS – Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia – Copel, com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural canalizado aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol). Atualmente, a Compagas conta com mais de 50 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e está presente em 16 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Carambeí, Castro e Arapoti.

 

 

 

 

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Fomento Paraná anuncia novo aumento de limites operacionais

Diante da necessidade de crédito para empreendedores e empresas no processo de retomada da atividade econômica no Estado pós-pandemia, a diretoria da Fomento Paraná decidiu nesta quarta-feira (16) instituir novos limites de valor em financiamentos e elevar de R$ 2 milhões para R$ 5 milhões o limite por operação.

O valor considera projetos de investimento fixo até R$ 3,5 milhões e capital de giro associado ou puro até R$ 1,5 milhão. O limite fica ainda maior para projetos que envolvem inovação, que podem ser atendidos com recursos da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), por meio da linha Inovacred e suas variantes.

“A diretriz determinada pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior à Fomento Paraná é direcionar todos os esforços para colocar crédito no mercado apoiando principalmente as micro e pequenas empresas, de modo a acelerar a retomada da atividade econômica e manter um bom ambiente de negócios, capaz de gerar empregos e melhorar a renda”, afirma Heraldo Neves, diretor-presidente da instituição financeira estadual.

“Essa elevação de limites se faz necessária também diante do próprio ritmo de solicitações de crédito, das perspectivas de captação de recursos de diferentes fontes nas quais a Fomento Paraná vem trabalhando e da nossa capacidade instalada de processamento e análise, que vem recebendo melhorias contínuas”, acrescenta.

As fontes de recursos para atender aos novos limites podem ser próprias da Fomento Paraná ou de repasses e captações do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Finep, do Fungetur/Ministério do Turismo, ou ainda de novas captações.

CAPTAÇÕES – A Fomento Paraná vem trabalhando na diversificação de fontes para captação de recursos para financiamentos para atender ao Plano de Negócios e Estratégia de Longo Prazo. O principal projeto de captação de recursos autorizado é junto à CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina, no montante de US$ 50 milhões (aproximadamente R$ 275 milhões), que deve ser concluído no primeiro trimestre de 2022 e atender principalmente solicitações de micro e pequenas empresas.

Historicamente, a principal origem dos recursos para as operações é o BNDES, que renovou o limite da instituição para operações de crédito com repasse de recursos para até R$ 123,9 milhões no período de julho de 2021 a junho de 2022.

MICROCRÉDITO – Com o aumento do volume de operações de microcrédito, que neste ano deve superar a marca de R$ 100 milhões em novos contratos e consome parte desse limite fornecido pelo BNDES, estão em tratativa com o Banco do Brasil a captação de recursos orientados ao microcrédito na modalidade DIM Depósitos Interfinanceiros de Microcrédito, de R$ 50 milhões. Outra negociação autorizada com a Caixa Econômica Federal prevê a captação de até R$ 11 milhões, também pra operações de microcrédito.

O microcrédito é limitado a operações de até R$ 10 mil para empreendedores informais e até R$ 20 mil para MEIS e microempresas com faturamento anual até R$ 360 mil ao ano.

FOMENTO GIRO FÁCIL – Para atender o volume de pedidos de crédito de empreendedores e escoar os recursos das novas captações, a Fomento Paraná vem trabalhando em diversas frentes, como a ampliação do número de parcerias e o melhoramento nas plataformas de processamento e análise de crédito.

A linha Fomento Giro Fácil, voltada a empréstimos de capital de giro em valores de até R$ 500 mil, para micro e pequenas empresas, foi desenvolvida em uma plataforma especialmente criada para atender entidades credenciadas como correspondentes, principalmente em associações comerciais e empresariais e Sociedades Garantidoras de Crédito.

“Embora o foco principal seja a oferta de recursos para expansão de negócios, no atual cenário a principal demanda das empresas ainda é pelo capital de giro. Por isso é importante ter uma ferramenta ágil para trabalhar com nossos parceiros e taxas atrativas para o empreendedor”, afirma Neves.

COMO CONTRATAR – O acesso às linhas de crédito se dá principalmente por meio da Rede de Parceiros agentes de crédito, que atuam nas prefeituras conveniadas, como Salas do Empreendedor e Agências do Trabalhador, ou correspondentes de empresas especializadas ou nas associações comerciais e empresariais nas diversas regiões do Estado.

A relação de agentes e correspondentes e os respectivos contatos estão disponíveis no site da Fomento Paraná, que também permite o cadastramento de propostas de empréstimo ou financiamento em uma plataforma digital exclusiva.

 

 

 

 

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Com roda-gigante e volta de voos internacionais, Foz do Iguaçu reforça retomada do turismo

Já faz algum tempo que as Cataratas do Iguaçu, uma das Sete Maravilhas da Natureza, dividem espaço com outros atrativos de Foz do Iguaçu.

Agora uma nova atração turística promete solidificar ainda mais a cidade como um dos principais destinos do País. Uma roda-gigante com 88 metros de altura foi inaugurada na quarta-feira (15) na tríplice fronteira, uma boa alternativa para quem quer apreciar o pôr do sol do Oeste paranaense de um ângulo privilegiado.

“É mais um atrativo em uma cidade que se estruturou para receber as pessoas e fez do turismo um dos principais setores econômicos”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Foz do Iguaçu é a porta de entrada dos turistas no Paraná, um dos principais destinos de estrangeiros no País. Por isso, a retomada da visitação é positiva não apenas para a cidade, como para o todo o Estado”.

A roda-gigante, batizada de Yup Star Foz, fica ao lado do Marco das Três Fronteiras, próximo à Ponte da Integração – a segunda ligação entre o Brasil e o Paraguai em Foz do Iguaçu, que está em construção. Ela tem 36 cabines climatizadas com ar-condicionado e capacidade de até oito pessoas por cabine. O passeio dura em torno de 20 minutos e permite a observação de vários pontos do Brasil, do Paraguai e da Argentina.

O projeto é da Gramado Parks, empresa de hospitalidade e entretenimento da Serra Gaúcha que está investindo R$ 200 milhões em Foz. O valor engloba o projeto da roda-gigante e o resort Aquan by Gramado Parks, que terá 360 apartamentos e previsão de inauguração para 2023. A construção do brinquedo iniciou em 2018 e demandou mais de 400 toneladas de aço, 8 mil parafusos e quatro quilômetros de luzes de led para colocar de pé a Yup Star Foz. 

A atração, que abre para o público nesta sexta-feira (17), vem em um momento em que Foz do Iguaçu vê a retomada do turismo e o retorno dos voos internacionais. A empresa JetSmart volta a operar nesta quinta-feira (16) as linhas aéreas que ligam a cidade paranaense a Santiago, no Chile. São dois voos semanais, às quintas e domingos, os únicos diretos entre o Brasil e o país andino.

Paulo Angeli, secretário municipal do Turismo, Projetos Estratégicos e Inovação, explicou que a cidade não parou de receber investimentos durante a pandemia para incrementar os passeios. Além da nova roda-gigante, outras atrações estão em construção: um show de água e luz, um castelo assombrado e um aquário estão previstos para entrar em funcionamento a partir do ano que vem.

RETOMADA – Chegando por ar ou pela terra, o número de turistas cresceu 82% em novembro na cidade, na comparação com o mesmo mês do ano passado, com aumento também em relação a outubro de 2021. Os dados foram levantados pela Secretaria Municipal do Turismo, Projetos Estratégicos e Inovação, com base na compilação dos números de visitantes que chegaram pelo Aeroporto Internacional das Cataratas, pela rodoviária ou de carro pela BR-277.

“A retomada tem sido bem rápida. Nossa expectativa para o final do ano é chegar aos patamares de visitação anteriores à pandemia. Já temos uma procura muito alta para o Réveillon e preparamos também uma propagação de Natal com o maior número de atrativos de todos os tempos”, explicou Angeli.

Em novembro, entre embarques e desembarques, o aeroporto teve, em média, 25 voos diários, 11% a mais do que outubro, e transportou 112.343 passageiros. O aumento foi de 63% em relação a novembro de 2020 e 13% a mais do que outubro de 2021.

Também em novembro, 65.236 passageiros embarcaram e desembarcaram na rodoviária internacional, um aumento de 63% ao mesmo mês de 2020 e 3% maior do que outubro deste ano. No total, o terminal movimentou 129 ônibus diários, entre chegadas e partidas. Já pela praça de pedágio da BR-277, em São Miguel do Iguaçu, passaram 240.510 veículos.

PARQUE E ITAIPU – As bilheterias das principais atrações turísticas também confirmam a tendência de retomada. No Parque Nacional do Iguaçu, onde estão as Cataratas do Iguaçu a visitação em novembro foi 82% superior ao mesmo mês do ano passado e 9% maior com relação a outubro de 2021. No mês passado, o principal atrativo da cidade recebeu 85.999 visitantes, sendo que 91,5% são brasileiros e 40% do Paraná. Dos paranaenses, 21% são moradores das cidades do entorno da unidade de conservação.

A Itaipu Binacional, outro atrativo potencial, recebeu 41.385 visitantes em novembro, aumento de 73% em relação ao mesmo mês de 2020. Mais de 90% foram de brasileiros e 46% do Paraná. No Marco das Três Fronteiras, foram 35.568 visitações, 63% superior a novembro de 2020 e mais 3% em relação a outubro deste ano.

SERVIÇO – Os ingressos para a roda-gigante custam R$ 70 a inteira e R$ 35 a meia-entrada (para estudantes, idosos acima dos 60 anos e crianças de 7 até 11 anos). Se comprar o ingresso antecipado pelo site (https://yupstar.com.br/foz/) o valor pago será de R$ 49,90 para moradores de Foz e R$ 59,90 para turistas em geral. Nas bilheterias, os ingressos custam R$ 55 para moradores de Foz, e é necessário apresentar comprovante de residência.

A empresa JetSmart preparou uma promoção para celebrar a retomada de sua operação no País. A empresa está com um desconto de até 30% no preço das passagens para quem utilizar o código VOLTAMOS, que estará em vigor a partir do dia 14 de dezembro para todos os clientes.

 

 

 

 

 

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Conselheiros tutelares do Paraná recebem kits de trabalho para aperfeiçoar atendimento

A Secretaria de Justiça, Família e Trabalho promoveu nesta semana, no Palácio Iguaçu, um evento em comemoração aos 30 anos do Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes do Paraná (Cedca). A iniciativa faz parte da política de atendimento às crianças e adolescentes.

Na ocasião, foram entregues kits de materiais de trabalho para cerca de 300 conselheiros tutelares das regionais dos municípios de Curitiba e Região Metropolitana, Campo Mourão, Cascavel, Cianorte, Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Laranjeiras do Sul, Maringá, Paranaguá, Paranavaí, Pato Branco, Toledo, Umuarama e União da Vitória.

No total, 2.580 kits estão sendo distribuídos esta semana para as 422 unidades dos conselhos tutelares de todo o Paraná. Cada kit é composto por guarda-chuva, garrafa de água, pendrive, caderno, prancheta, uma bolsa (ecobag) e o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), e será útil no desenvolvimento das atividades diárias como as rotineiras visitas.

“A prioridade número um é a criança. As outras pessoas ainda podem procurar ajuda, mas a criança, que muitas vezes sofre a violência dentro da própria casa, não consegue e não tem a quem recorrer”, disse o secretário de Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost.

O conselheiro Rodrigo Bonfim, do Hospital Pequeno Príncipe, representou o Conselho Estadual de Direitos das Crianças e dos Adolescentes na cerimônia. “A mobilização dos conselheiros tutelares é fundamental para que possamos avançar as políticas para as crianças no Paraná”, afirmou.

CEDCA – O Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente do Paraná é um órgão de natureza estatal especial, com instância pública essencialmente colegiada, compondo-se de forma paritária com representantes governamentais e não-governamentais.

 

 

 

 

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Copel reforça dicas de economia com a chegada do verão

A chegada do verão na próxima semana normalmente faz aumentar o uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado.

O acionamento frequente desses equipamentos eleva o consumo de energia e pode trazer impactos na conta de luz, caso não sejam utilizados da forma correta.

De acordo com o gerente de inovação e coordenador do Programa de Eficiência Energética da Copel, Diego Munhoz, o erro mais comum ao utilizar o ar-condicionado está na preparação do ambiente.

“O ambiente em que o ar-condicionado está em uso muitas vezes não é fechado da forma adequada. As janelas e as portas ficam entreabertas. Isso faz com que o ar saia para o ambiente externo e deixe entrar ar quente. Por causa disso, o aparelho precisa ficar ligado por mais tempo e consome mais energia”, explica.

Para a compra, Munhoz afirma que ter um planejamento exato de onde se deseja colocar o ar-condicionado é imprescindível. “É preciso fazer o dimensionamento correto, porque a potência do aparelho varia conforme o tamanho do espaço. Existem recomendações dos fabricantes de como calcular essa potência e, dependendo do ambiente, você tem a necessidade de um ar com maior ou menor potência”, afirma. De maneira geral, são adicionados 600 BTUs para cada metro quadrado do ambiente, para cada pessoa que irá ocupá-lo e para cada equipamento que gere calor.

Tanto para o ar-condicionado quanto para o ventilador, o ideal é deixá-los ligados apenas enquanto estiverem em uso. De madrugada, por exemplo, é possível programar alguns aparelhos para se desligarem automaticamente. Outra dica importante é regular a temperatura de forma correta. Não é necessário ligar em temperaturas baixas demais, pois entre 21 e 24 graus o ambiente já ganha conforto térmico e mantém o consumo estável.

Em dias muito quentes, o melhor é ligar o ar-condicionado cinco minutos antes do uso e manter cortinas e persianas fechadas, para rebater a luz do sol e evitar aquecimento excessivo do ambiente. Em empresas, comércios, consultórios ou em locais em que se sabe o horário de saída é possível desligar o aparelho de 30 a 40 minutos antes. Isso mantém o ambiente agradável até o momento de ir embora e garante a economia de energia.

HÁBITOS PARA ECONOMIZAR – Além do uso de ar-condicionado e ventiladores, refrigeradores e chuveiros elétricos também podem aumentar o consumo de energia durante os dias mais quentes. Algumas dicas que podem ajudar na economia são:

 - Não deixar a geladeira próxima de fontes de calor (como janelas e portas);

 - Só abrir a geladeira o tempo necessário;

 - Evitar colocar alimentos quentes dentro da geladeira;

 - Trocar a posição do chuveiro de inverno para verão;

 - Tomar banhos rápidos.

O verão traz, ainda, a vantagem dos dias mais longos, em que as pessoas podem aproveitar a iluminação natural por mais tempo e reduzir o tempo de uso das lâmpadas. Diego Munhoz reforça que economizar energia neste período é muito importante sob três aspectos: sustentabilidade, economia nos gastos mensais das famílias e por causa da crise hídrica.

“Usar os equipamentos de forma eficiente é um comportamento que só traz ganho. Tanto para o individual quanto para o coletivo, e também para o meio ambiente”, lembra.

 

 

 

 

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