Profissionais das Polícias Civil, Militar, Penal e Científica, além do Corpo de Bombeiros e os agentes socioeducativos, terão direito, a partir do ano que vem, a um auxílio-alimentação no valor de R$ 600 mensais.
A lei ( 20.937/2021 ) do Executivo que instituiu o benefício foi aprovada pela Assembleia Legislativa, com a inclusão de novas categorias, e sancionada nesta segunda-feira (20) pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Segundo a lei, o auxílio será concedido mesmo em caso de férias, licença para tratamento de saúde, por motivo de acidente em serviço ou doença profissional; participação em programa de treinamento regularmente instituído; serviços obrigatórios por lei e licenças legais. Ele deve impactar cerca de 24 mil servidores.
O benefício às forças de segurança faz parte de um pacote de valorização dos servidores públicos estaduais, que inclui também o reajuste de 3% ao funcionalismo; o piso de R$ 5.545 aos professores da rede estadual; e o pagamento de uma gratificação aos diretores e auxiliares de direção das escolas públicas paranaense.
INCREMENTO – Anseio antigo das forças de segurança, o vale-alimentação traz um incremento expressivo nos vencimentos das categorias. Para um soldado de 2ª classe da Polícia Militar, por exemplo, o benefício representa 30% do salário (atualmente em R$ 1.933,63). Na carreira da Polícia Científica, será quase 20% do que ganha um Auxiliar de Perícia Oficial (R$ 3.226,64).
A medida, contudo, não contempla aposentados, inativos e pensionistas; servidor civil e militar em disposição, cessão funcional, designados e mobilizados a outros entes federativos; que esteja cumprindo pena de suspensão; que estiver preso, qualquer que seja o motivo, pelo tempo que durar a prisão; que se encontre afastado do exercício da função em virtude de licença, decisão judicial ou administrativa, exceto quando expressamente autorizada a prestação de serviços administrativos internos.
Também não estão incluídos o militar agregado para exercer função de natureza civil em qualquer órgão da administração direta ou indireta, federal, estadual ou municipal, ou por ter sido nomeado para qualquer cargo público; o militar em situação de deserção e ao servidor civil em situação de abandono de cargo; e os militares do Corpo de Militares Estaduais Inativos Voluntários.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta segunda-feira (20) a lei ( 20.933/2021 ) que estabelece parâmetros de financiamento e distribuição de recursos entre as universidades estaduais do Paraná.
O objetivo da legislação é padronizar a gestão de pessoal, custeio e investimento nas instituições, a partir de critérios públicos, transparentes e auditáveis.
O projeto foi aprovado na quarta-feira (15) da semana passada pela Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (Alep), em segunda e terceira discussões, além da redação final. A proposta normativa estabelece, entre várias medidas, critérios para a eficiência de gestão, sem perder de vista a autonomia universitária.
A proposta foi elaborada pela Superintendência Geral de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), com a participação das universidades estaduais. Desde 2019, reitores, pró-reitores de planejamento e recursos humanos das instituições vêm debatendo e apresentando contribuições.
Com o projeto será possível, atender aos preceitos de ganho de eficiência e economicidade, promovendo integração de políticas orçamentárias, financeiras e administrativas.
O superintendente de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Aldo Bona destaca que a LGU reforça a autonomia administrativa, didático-científica e de gestão financeira e patrimonial das instituições de ensino.
“As nossas setes universidades estaduais são um grande patrimônio do Paraná, historicamente construído, e que desempenham um papel muito importante no desenvolvimento do Estado. Mas desde o surgimento das instituições, nunca ouve uma definição clara de quais seriam os índices ou qual seria a forma do Estado financiar as universidades e isso sempre representou instabilidade no financiamento”, destaca o superintendente da Seti, Aldo Bona.
Bona também afirma que propósito da LGU é estabelecer uma equidade entre as instituições, assegurando estabilidade no financiamento de modo que as universidades possam planejar e saber como podem executar aquilo que planejaram. “É um grande avanço e a condição para o pleno exercício da autonomia universitária”, afirma.
MUDANÇAS – Os deputados estaduais aprovaram seis alterações na forma da subemenda modificativa. Uma das mudanças propostas autoriza a contratação de docentes temporários, acima do percentual de 20% estabelecido na legislação, até que sejam alcançadas as contratações de professores efetivos. O percentual poderá chegar até 80% com a vigência da nova Lei.
O líder do Governo na Assembleia, deputado Hussein Bakri, afirmou que a proposta aprovada avançou em relação a proposição inicial. "Este projeto teve um debate muito grande dentro das universidades. Conseguimos acatar várias emendas no sentido de melhorar o projeto. No ano que vem, podemos avançar em outros pontos que podem ser melhorados. Poderemos construir este debate", garantiu.
ESTRUTURA – O Sistema Estadual de Ensino Superior é composto por sete instituições: universidades estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), de Ponta Grossa (UEPG), do Oeste do Paraná (Unioeste), do Centro-Oeste (Unicentro), do Norte do Paraná (UENP), e do Paraná (Unespar).
Juntas, elas somam 95 mil estudantes matriculados em 382 cursos de graduação e 202 cursos de pós-graduação. O quadro de pessoal reúne 7.841 professores e 7.135 agentes universitários. Entre os docentes, 89% são mestres e doutores.
As instituições contam ainda com cinco hospitais universitários: Hospital Universitário Regional do Norte do Paraná, em Londrina; Hospital Universitário Regional de Maringá, na região noroeste paranaense; Hospital Universitário Regional dos Campos Gerais e Hospital Universitário Materno Infantil (Humai), ambos em Ponta Grossa; e Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), em Cascavel.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta segunda-feira (20) a lei ( 20.934/2021 ) que determina 3% de reajuste aos servidores públicos em 2022. O texto tramitou em regime de urgência na Assembleia Legislativa. O reajuste será implementado a partir de janeiro.
“Com o fim da pandemia, estamos retomando o reajuste dos nossos servidores, que diariamente se empenham para fazer funcionar o dia a dia do Governo do Estado. Por isso, começamos o ano de 2022 com o reajuste, que foi calculado dentro do que é possível ser executado com segurança financeira, garantindo também a saúde econômica do Estado”, afirmou o governador.
A lei revisa a programação implementada em 2019, que foi interrompida durante 2020 e 2021 em função da pandemia. O congelamento era uma condição para receber verbas federais para a manutenção dos serviços básicos de saúde para a população durante o período. A lei federal (lei complementar 173/2020) instituiu repasses emergenciais aos estados com veto ao aumento da folha até dezembro de 2021. Com o fim do veto, o Estado retoma o reajuste.
Na época, o pagamento da reposição salarial, escalonado até 2022, seria de 2% em 2020 e 1,5% 2021 e 2022, com impacto econômico estimado em R$ 1,8 bilhão. Agora, o reajuste leva em consideração o cenário econômico pós-pandemia. Ele deverá impactar financeiramente o Estado em R$ 786,3 milhões por ano, sendo R$ 459 milhões para servidores ativos e R$ 327 milhões para inativos. Atualmente, o Estado tem cerca de 150 mil servidores ativos e 133 mil inativos (aposentados e pensionistas).
Além disso, o Governo do Estado instituiu neste fim de ano um novo piso salarial para professores, promovendo aumento de quase 50% para a base da categoria, e um auxílio-alimentação de R$ 600 para todas as forças de segurança. Os pagamentos começam a ser realizados em janeiro.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) abrirá inscrições para a oitava edição do Curso de Operações e Táticas Especiais (Cote). Elas começam no dia 10 de janeiro e vão até 25 fevereiro de 2022.
A maior parte do treinamento, que começa no dia 4 de abril, acontecerá em Curitiba, porém haverá uma etapa de quatro semanas em Guaíra, Brasília e Cuiabá (MT).
Podem se inscrever policiais civis paranaenses da ativa, sendo as vagas destinadas aos investigadores, escrivães e delegados de polícia. O curso será iniciado em abril de 2022.
Um dos objetivos é selecionar profissionais com perfil para servir no Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (Tigre – PCPR).
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior sancionou nesta segunda-feira (20) a lei 20.943/2021 , que oficializa o programa Energia Solidária.
Parte do pacote Paraná Solidário, o programa trouxe alterações ao antigo Luz Fraterna para ampliar o número de beneficiários da tarifa social da Copel, que dá desconto na conta de luz para famílias de baixa renda que consumam até o limite de 150 quilowatts-hora (kWh) por mês.
O Energia Solidária altera a faixa de consumo das residências, que passou de 120 kWh para 150 kWh. Com isso, cerca de 336 mil famílias passam a ser beneficiadas, 190 mil a mais do que as atendidas até 2019. Serão investidos cerca de R$ 121 milhões por ano para subsidiar o benefício, que atinge em média 1,3 milhão de pessoas.
O governador Ratinho Junior destaca que a pandemia de Covid-19 e o aumento da inflação comprometeu o orçamento das famílias. “Muitas delas acabam tendo dificuldade de acesso a direitos básicos, como a energia elétrica. Por isso ampliamos o benefício da tarifa social de energia e incluímos no programa Paraná Solidário. As pessoas vão se alimentar melhor e terão como armazenar sua comida em uma geladeira, vão poder tomar um banho quente, usar os seus utensílios”, afirma.
“O programa beneficia justamente as famílias que mais precisam de energia e têm menos condições de pagar”, explica o presidente da Copel, Daniel Slaviero. “Com a iniciativa, o Governo do Paraná e a Copel fazem com que mais famílias possam usufruir do conforto e qualidade de vida, proporcionados pela energia elétrica gratuita”.
BENEFÍCIO – Para ter direito ao benefício, o consumidor deve possuir uma unidade consumidora classificada como residencial; essa unidade já deve ser beneficiária da Tarifa Social de Energia Elétrica, do governo federal; o consumo de energia elétrica do ciclo de faturamento mensal precisa ser igual ou inferior a 150 kWh; e o consumidor precisa ter apenas uma unidade de consumo de energia elétrica sob sua titularidade.
A exceção é para as famílias habilitadas no Cadastro Único, com renda mensal de até três salários mínimos nacionais e que, ao mesmo tempo, tenham residentes com alguma patologia que requer o uso continuado de aparelhos ou equipamentos essenciais para a sobrevivência que utilizam muita energia.
Nesse caso, o subsídio é válido para o consumo de até 400 kWh, sendo o consumidor o responsável pelo pagamento quando exceder esse limite. O benefício, porém, será encerrado se os equipamentos deixarem de ser utilizados na unidade consumidora ou caso o usuário venha a falecer.
Já em unidades onde sejam desenvolvidas outras atividades que não a residencial, em que o beneficiário não reside no imóvel, que não se caracteriza como domicílio particular permanente ou onde o consumo mensal seja igual a zero não terão direito ao subsídio.
O programa também não cobre os custos referentes à contribuição para custeio do serviço de iluminação pública; valores de multas, juros e correção monetária devidas em razão de atraso de pagamento; e outras despesas autorizadas pelo consumidor junto às empresas de energia elétrica.
CADASTRO – De acordo com a legislação, toda família que integra o Cadastro Único terá direito automático ao benefício. O cadastro será feito a partir de janeiro pela própria Copel, com acompanhamento da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A medida busca facilitar o acesso ao benefício, já que muitas residências que tinham direito à tarifa social acabavam de fora por não apresentar a documentação necessária.
PARANÁ SOLIDÁRIO – Lançado em novembro pelo governador, o Paraná Solidário é um pacote que reúne diferentes programas sociais do Governo do Estado. Ele inclui o programa de transferência de renda Cartão Comida Boa, que já está sendo distribuído e deve beneficiar 90 mil famílias com o repasse de R$ 80 por mês para a compra de itens de necessidade básica.
Também faz parte do pacote social o programa Água Solidária, que também visa à ampliação da tarifa social da Sanepar; e o aumento no valor pago de aluguel social a moradores de áreas que estão sendo requalificadas nos municípios.
Por - AEN
O verão começa às 12h59 desta terça-feira (21/12) e termina no dia 20 de março de 2022, às 12h33.
Segundo as análises do Sistema de Tecnologia e Monitoramento Ambiental do Paraná (Simepar), o primeiro dia da estação será parcialmente nublado com pancadas de chuva nas regiões Metropolitana de Curitiba, Sudoeste, Sudeste e Centro Sul. No Oeste, Noroeste, Norte Central, Norte Pioneiro, Centro Ocidental e Campos Gerais, o dia estará parcialmente nublado sem chuva. O sol predomina no Litoral. As temperaturas devem variar de 14 ºC, em Jaguariaíva e Telêmaco Borba, a 37 ºC em Umuarama.
O fenômeno climático La Niña permanece ativo com intensidade moderada, perdendo força apenas no final da estação. O resfriamento da temperatura da superfície das águas altera os padrões climáticos globais. “Estão previstos dias consecutivos de tempo seco e temperaturas elevadas, ocasionando períodos de desconforto térmico”, afirma o meteorologista do Simepar, Marco Jusevicius. Típicas do verão paranaense, as tempestades isoladas e/ou em aglomerados de nuvens só poderão ser previstas em curto ou curtíssimo prazo.
A temperatura média do ar deve ficar de próxima à média climatológica a ligeiramente acima da normalidade. Já a ocorrência de chuvas ficará entre abaixo e próxima à média climatológica em todas as regiões, com distribuição irregular no tempo e no espaço, como já vem ocorrendo nos últimos meses.
“O cenário climático global desfavorável indica dificuldade para recuperar e manter de forma sustentada os níveis dos reservatórios de abastecimento de água na Região Metropolitana de Curitiba”, observa Jusevicius.
“Estamos enfrentando a maior estiagem dos últimos 100 anos. Nesse cenário, é importante que todos continuem a usar a água de maneira consciente e responsável, apesar do calor, economizando sempre que possível, para que as futuras gerações tenham água em quantidade e qualidade”, destaca o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná, Marcio Nunes.
CLIMATOLOGIA – Ainda assim, o verão é a estação mais chuvosa no Estado do Paraná, e mais sujeita a intempéries. “Fatores climatológicos favorecem as chuvas intensas, localizadas e de curta duração, com raios e trovoadas”, explica o meteorologista Samuel Braun, do Simepar.
Nos eventos extremos, vendavais e tempestades de granizo costumam afetar todas as regiões do Estado. Os valores médios mais elevados de temperaturas ocorrem habitualmente nas regiões Oeste, Sudoeste, Norte e litorânea.
No site www.simepar.br estão disponíveis informações atualizadas sobre as condições do tempo no quadro Palavra do Meteorologista. Também pode ser consultada a previsão do tempo para até quinze dias por município e região do Paraná. Além disso, podem ser visualizadas imagens de satélite, radar, raios, modelo numérico e telemetria (temperaturas e chuvas).
AGROMETEOROLOGIA – “É provável que agricultura de forma geral tenha um desempenho abaixo do esperado e não atinja seu máximo potencial produtivo, a confirmar-se a previsão climática de continuidade de chuva aquém da média até próximo da média climatológica durante o verão, com distribuição espacial e temporal irregular”, afirma a agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná, Heverly Morais.
A grande maioria das lavouras paranaenses de soja e milho está na fase de florescimento e enchimento dos grãos, com intensa demanda por água. Seriam necessárias chuvas abundantes no início do verão para suprir a necessidade hídrica das culturas e garantir boas produtividades. O desenvolvimento de outras culturas como feijão, mandioca e cana-de açúcar, bem como as pastagens, também pode ser prejudicado pela pouca precipitação na mudança de estação.
Culturas perenes como as frutíferas arbóreas e o café devem apresentar boa evolução no decorrer da estação, pois toleram melhor o déficit hídrico devido às suas raízes mais profundas. As hortaliças demandarão um cuidado intensivo em consequência das altas temperaturas e de episódios de chuvas intensas e de curta duração muito comuns no verão.
“Para reduzir as perdas na agricultura causadas por períodos secos, é muito importante o manejo adequado do solo, com cultivo e incorporação de plantas de cobertura em Sistema de Plantio Direto, prática esta que melhora os atributos físicos e químicos do solo, aumenta a infiltração e o armazenamento da água, aprofunda as raízes, reduz a transpiração das plantas e ameniza a temperatura e a evaporação, mantendo a água disponível para a cultura por um período maior”, recomenda a pesquisadora.
Por - AEN








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