O Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento divulgou nesta quarta-feira (22) o relatório mensal com as estimativas para a safra de grãos 2021/2022 no Paraná.
Segundo o documento, o Estado poderá colher 22,54 milhões de toneladas na safra de verão, em uma área de 6,24 milhões de hectares. O volume representa uma redução de 3% com relação à safra de verão 2020/2021, e a área é 2% maior.
Principais culturas a campo neste primeiro período, a soja, o milho e o feijão sofreram o impacto da estiagem que afetou as lavouras nos últimos meses e apresentam, respectivamente, reduções de 12%, 13% e 10% na expectativa de produção em relação ao esperado no início do ciclo.
Na avaliação do secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, o ano de 2021 foi bastante desafiador para os agricultores paranaenses. “Tivemos uma profunda crise hídrica e geadas severas que provocaram perdas na produção. Porém, acabamos o ano com o setor agro participando em mais de 80% do esforço exportador do Paraná”, diz.
O relatório deste mês traz, ainda, a primeira estimativa para a segunda safra de feijão - que deve ter um acréscimo de 2% na área plantada comparativamente à safra passada, somando 267,3 mil hectares; e para a segunda safra de milho, cuja expectativa sinaliza uma área de 2,56 milhões de hectares.
“A produção de milho pode chegar a 15 milhões de toneladas, se o clima colaborar”, aponta o chefe do Deral, Salatiel Turra. Esse volume representaria um aumento de 163% ante a produção do ciclo 20/21.
SOJA – As altas temperaturas e a falta de umidade prejudicam as lavouras em grande parte do Estado e foram determinantes para o impacto negativo nas estimativas do Deral. Inicialmente, esperava-se um volume superior a 21 milhões de toneladas.
Com a reavaliação dos técnicos, a expectativa passou para 18,4 milhões de toneladas, o que representa uma redução de 12%. Na comparação com o volume colhido no ciclo 20/21, a queda é de 7%. A área de plantio está estimada em 5,6 milhões de hectares, semelhante à da safra anterior.
A região Oeste do Paraná, onde os agricultores costumam plantar mais cedo do que no restante do Estado, é a mais afetada pelas perdas até o momento, com queda de 32% nas estimativas de produção. Outra redução significativa, de 26%, foi registrada no Noroeste.
“Além do clima adverso, essa região está condicionada a características do solo que causam menor conservação da umidade”, explica o economista do Deral Marcelo Garrido.
Também têm quedas nas expectativas de produção a região Sudoeste (-22%) e o Centro-Oeste (-20%). Já no Norte do Estado, em regiões como Londrina e Maringá, ainda não é possível avaliar sistematicamente as perdas já que, se ocorrerem chuvas nos próximos dias, as condições das lavouras podem melhorar.
Das lavouras a campo, 57% estão em boas condições, 30% em condições médias e 13% em condições consideradas ruins. Em relação às fases, 28% das lavouras estão em desenvolvimento vegetativo, 43% em floração, 28% em frutificação e 1% em maturação.
Até novembro, 8% da produção - o equivalente a cerca de 1,72 milhão de toneladas - estava comercializada pelos agricultores. O índice está abaixo do atingido no mesmo período do ano passado - 42% do total estimado para a época, equivalente a 8,71 milhões de toneladas. Na última semana, os produtores receberam, em média, R$ 157,09 pela saca de 60 kg.
MILHO PRIMEIRA SAFRA – Assim como a soja, as lavouras de milho da primeira safra 21/22 também foram afetadas pelas altas temperaturas e falta de chuvas no Paraná. O relatório de dezembro aponta para a produção de 3,7 milhões de toneladas, 551 mil toneladas a menos do que se esperava inicialmente, já que, em condições normais, o volume poderia chegar a 4,2 milhões de toneladas.
As perdas se concentram em regiões com pouca representatividade na produção, como Sudoeste e Oeste. “Como se trata de uma safra pequena, a quebra não tende a ser representativa, até porque a estimativa nacional de produção de milho nesta safra é bastante positiva. Apesar de possíveis perdas, podemos ter recomposição”, diz o analista de milho do Deral, Edmar Gervásio.
Segundo ele, neste período 10% das lavouras apresentam condições ruins, enquanto que 27% têm condições médias e 63% estão em boas condições. Em relação às fases, 41% estão em floração, 40% em frutificação, 16% em desenvolvimento vegetativo e 3% em maturação.
Os produtores de milho receberam, na última semana, em média, R$ 79,94 pela saca de 60 kg, valor considerado satisfatório para cobrir os custos de produção.
MILHO SEGUNDA SAFRA – A primeira estimativa do Deral aponta para um avanço de 2% (2,6 mil hectares) na área plantada do milho da segunda safra, em relação ao ciclo 20/21, chegando a 2,56 milhões de hectares. Com a produção total podendo superar 15 milhões de toneladas, as perdas de 60% registradas na safra anterior devem ser recompostas.
FEIJÃO PRIMEIRA SAFRA – O plantio da primeira safra de feijão está encerrado no Paraná, e 11% da área estimada em 139,5 mil hectares foram colhidos até o momento. O volume de produção deve chegar a 247,4 mil toneladas, redução de 10% com relação à estimativa inicial, que era de 275,8 mil toneladas, e de 4% com relação ao volume da safra 20/21.
O clima adverso das últimas semanas reduziu o percentual de lavouras em boas condições. Atualmente, 59% da área plantada apresentam boas condições, 35% têm condições médias e 6% condições ruins.
Aproximadamente 2% do feijão desta safra já foram comercializados. Na semana de 13 a 17 de dezembro, os produtores receberam, em média, R$ 238,88 pela saca de 60 kg de feijão tipo cores - 3,5% a mais do que na semana anterior -, e R$ 229,27 pelo feijão tipo preto - aumento de 0,4% em relação à semana anterior.
De acordo com o agrônomo do Deral, Carlos Alberto Salvador, as festas de final de ano e o período de férias tendem a reduzir a demanda pelo produto, influenciando uma baixa nos preços.
FEIJÃO SEGUNDA SAFRA – A primeira estimativa da segunda safra indica uma redução de 2% na área plantada na comparação com a safra anterior, passando de 272,3 mil hectares para 267,35 mil hectares no ciclo 21/22. Por outro lado, a produção pode ter um crescimento de 83% e somar 523 mil toneladas, ante 286 mil toneladas colhidas na safra passada.
MANDIOCA – O relatório do Deral aponta, ainda, que devem ser produzidas 2,97 milhões de toneladas de mandioca na safra 21/22, em uma área de 130,8 mil hectares. Se confirmadas, as estimativas indicam redução de 2% na área e de 3% no volume comparativamente ao ciclo 20/21.
Por - AEN
Dr. Rodrigo Nicácio Diretor Técnico Médico do Consamu recebe título de cidadão honorário de Cascavel
Nesta terça-feira (21) o doutor Rodrigo Nicácio, diretor Técnico Médico do Consamu, será homenageado com a comenda máxima do Município de Cascavel, o título de Cidadão Honorário.
A propositura da homenagem partiu do vereador presidente do Legislativo, Alecio Espínola, e é assinada por todos os demais vereadores e vereadoras. A entrega será a partir das 13h30, em sessão solene que contará com a presença de diversos convidados entre autoridades, familiares, colegas de trabalho e amigos.
Dr. Nicácio é um dos pioneiros do Consamu e contribuiu muito para a consolidação e profissionalização do consórcio. Sua experiência, conhecimento e dedicação servem de exemplo e inspiração para os demais samuzeiros. No fim de 2021 ele deixará o consórcio após oito anos de serviços prestados, retornando à sua cidade natal, Maceió, capital de Alagoas.
“Um momento de extrema alegria e responsabilidade, recebendo o título de Cidadão Honorável de Cascavel. Terei Cascavel oficialmente como minha segunda cidade natal, num reconhecimento do poder legislativo às atividades nestes 8 anos. Não faria nada sozinho. Deixo meu agradecimento a todos que fazem parte do Consamu e aos vereadores, representantes do cidadão, pela aprovação do título”, agradeceu o Dr. Rodrigo em seu Facebook.
Por - Click3
A doutora Karina Correa Ebrahim assume nesta quinta-feira (23) as atribuições da Diretoria Técnica Médica do Samu Oeste PR, em substituição ao doutor Rodrigo Nicácio. Doutora Karina é formada em Odontologia (Unioeste 2000-2004) e Medicina (FAG 2011-2016).
“Para mim, é uma honra sem tamanho assumir um cargo de tamanha responsabilidade. Espero retribuir à altura da confiança que me foi depositada”, destaca.
Na Odontologia, doutora Karina é especialista em Cirurgia e traumatologia Buco-Maxilo-Facial pela São Leopoldo Mandic (2005-2007), mestre e especialista em Ortodontia pela São Leopoldo Mandic (2005-2007), fez Residência em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial pelo Ceddar – Santa Casa de Valinhos (2006-2008). Na Medicina, fez Residência em Cirurgia Geral pelo Hospital São Lucas FAG (2017-2019) e Pós-Graduação em Pesquisa Clínica pela Universidade de Harvard – PPCR (2019).
Atualmente é instrutora do ACLS (Advanced Cardiac Life Support), coordenadora Médica do NEP (Núcleo de Educação Permanente) do Consamu, médica reguladora e intervencionista do Samu Oeste, professora adjunta do Curso de Medicina da FAG e médica plantonista do PS e UTI do Hospital São Lucas-FAG.
Por - CGN
Há dois anos a Pesquisa e a Extensão Rural paranaenses se fundiram numa só instituição, o IDR-Paraná.
Profissionais do Iapar e Emater passaram a trabalhar juntos com o objetivo de formar uma organização sólida, comprometida com a geração de conhecimento científico, além da transferência de tecnologia para os agricultores e capacitação de profissionais.
Hoje o Instituto de Desenvolvimento Rural–Iapar–Emater desenvolve trabalhos em cooperação com 361 prefeituras do Estado. Em 2021, mesmo com a pandemia, 89.675 agricultores foram atendidos e 80 cooperativas da agricultura familiar foram assessoradas diretamente, um esforço que solidificou a presença do IDR-Paraná no meio rural.
Para Natalino Avance de Souza, diretor-presidente do instituto, 2021 foi um ano que exigiu mudanças na forma de trabalhar, mas a organização soube se adaptar à nova realidade. “O IDR-Paraná nasceu para qualificar entregas na agricultura, com a proposta de melhorar a articulação interna, entre pesquisa e extensão, e externa, com os agentes que formam o negócio rural do Estado”, diz ele.
“Nesse período de vida do Instituto passamos a maior parte em regime de pandemia, que trouxe uma nova dinâmica, exigiu o respeito a protocolos. Servidores ficaram em trabalho remoto. Mesmo assim temos a avaliação de que o Instituto evoluiu, melhorou o clima interno”, afirma Natalino.
“Discutimos articulações e eventos em conjunto. O principal produto desse esforço foi a formação dos sete conselhos consultivos mesorregionais. É um ambiente de conversa, de discussão com as entidades que trabalham no meio rural em torno de ações, projetos e prioridades em cada canto do estado. Foi um projeto exitoso e que culminou com a formação do Conselho Consultivo Estadual”, complementa.
CORPO TÉCNICO – Atualmente o IDR-Paraná conta com mais de 600 extensionistas atuando diretamente na assistência aos agricultores e produtores do Estado. Em 2021 foram 74 mil visitas a propriedades.
“Mesmo em período de pandemia o IDR-Paraná conseguiu manter a sua ação de orientação aos agricultores. Num primeiro momento de forma remota, depois recebendo os agricultores nos escritórios e, mais tarde, voltando a visitar as propriedades”, ressalta o diretor-presidente do Instituto.
Avance acrescenta que neste período o governo lançou os programas Coopera Paraná, Energias Renováveis (RenovaPR) e Banco do Agricultor Paranaense. O IDR-Paraná fez com que essas políticas chegassem ao agricultor paranaense.
“Os extensionistas foram responsáveis pela execução de 11.669 projetos de crédito rural, o que significou a injeção de R$ 680 milhões no custeio e investimento de diversas atividades. O RenovaPR atingiu todas as expectativas, sendo o IDR-Paraná a porta de entrada dos agricultores neste programa”, afirma.
CAPACITAÇÃO – Este também foi um ano de investimento em capacitação. O IDR-Paraná realizou o XXIX Seminário do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) e XI Seminário do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Tecnológica (PIBITI), que resultaram na apresentação de trabalhos de 84 bolsistas e 41 pesquisadores supervisores em diferentes áreas do conhecimento científico. O curso de Pós-Graduação e Mestrado em Agricultura Conservacionista resultou em 14 defesas públicas de dissertações.
Outra frente de trabalho foi a da pesquisa. O presidente do IDR-Paraná disse que o compromisso da instituição é manter um trabalho de excelência. Mais de 120 projetos de pesquisa foram implementados e continuam em desenvolvimento, envolvendo a realização de eventos, dias de campo, reuniões técnicas, produção de artigos científicos.
Foram comercializados 161.941 quilos de sementes básicas produzidas pelos pesquisadores do IDR-Paraná. Neste ano houve a inclusão no Registro Nacional de Cultivares de oito novas cultivares (três de café, uma de milho, uma de aveia granífera, uma de cártamo, uma de canola e uma de mandioca de mesa).
FUTURO – Passadas as primeiras turbulências da pandemia, a diretoria do IDR-Paraná coloca os olhos no futuro. “Há de se registrar que o grande projeto, perseguido pela instituição, é a contratação de novos pesquisadores, agentes extensionistas e de recomposição da estrutura de apoio administrativo. Isso só seria possível se houvesse abertura de um ambiente fiscal e orçamentário”, afirma Avance.
Ele acrescenta que essa medida exigia a execução de um Plano de Demissão Voluntária (PDV), envolvendo servidores celetistas da instituição. “Neste momento estamos nos preparando para homologar a adesão de mais de 240 servidores ao PDV, abrindo condições concretas de realização de concurso público que será possível no início do ano que vem. Este é um sonho antigo de recomposição do quadro de pesquisadores e extensionistas do novo Instituto”, diz Avance.
O ano de 2021 também se caracterizou por adversidades climáticas que afetaram diretamente a produção agropecuária do Estado e o Instituto novamente mostrou a agilidade da sua estrutura. “Tivemos alguns problemas na cultura do milho com a ocorrência do enfezamento, em função de clima. Mas a estrutura reagiu. Criou ações dentro do projeto Cereais de Inverno que permite aos agricultores usarem uma área superior a 2,5 milhões de hectares no período de inverno”, observa.
Segundo ele, a iniciativa prepara o Paraná e o agricultor paranaense para não ser tão dependente do milho para os projetos de produção animal. “Este é o papel do novo IDR-Paraná, ser uma instituição do seu tempo, apresentar soluções e caminhos que promovam uma agropecuária mais sustentável no Paraná”, arremata.
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou o decreto nº 9.979/21 , que regulamenta as atividades de teletrabalho na administração direta, autarquias e fundações do Governo do Estado.
Adotado durante a pandemia de Covid-19, quando quase 17 mil servidores estaduais trabalharam de forma remota, o regime já era previsto em lei desde 2018, mas ainda precisava da regulamentação.
Entre os objetivos da proposta estão a adoção de soluções para ampliar a produtividade, a qualidade e a eficiência do serviço público, além de promover uma cultura organizacional de resultados e reduzir custos operacionais do Estado.
“Com os desafios trazidos pela pandemia, foi necessário adequar o formato de trabalho. A prioridade foi garantir a segurança dos servidores e manter o alto nível de eficiência. O teletrabalho, além de cumprir com isso, trouxe economia e maior agilidade para o Estado”, afirmou o secretário estadual da Administração e Previdência, Marcel Micheletto.
Segundo levantamento feito em meados deste ano pela Secretaria da Administração, o regime adotado durante a pandemia trouxe bom resultados em termos de eficiência e economia. A adoção de ferramentas como o eProtocolo e o Sistema de Gestão de Materiais e Serviços (GMS) deram agilidade ao trabalho dos servidores e permitiram a realização de tarefas de forma remota.
O prazo médio para o término de um processo licitatório, por exemplo, caiu quase 50% com a introdução de tecnologias digitais. Além disso, somente com deslocamento, o governo economizou R$ 47,3 milhões, entre manutenção e abastecimento de veículos e viagens oficiais.
REGULAMENTAÇÃO – Pelo decreto, a efetivação do regime de teletrabalho deve ser direcionada pelo titular do órgão ou entidade, sendo facultativo e restrito às atribuições em que é possível mensurar metas, resultados e desempenho. Não se constitui, portanto, um direito subjetivo do servidor público.
O desempenho e resultados serão mensurados por meio das metas estabelecidas em um Plano de Trabalho pactuado entre a chefia imediata e o servidor público. O prazo de atuação no trabalho remoto será definido em consenso entre o servidor e a chefia, podendo ser prorrogado quantas vezes for necessário.
O teletrabalho é vedado aos servidores públicos que estiverem em estágio probatório; sejam contratados em regime especial; ocupem cargo em comissão ou função de gestão pública de direção ou chefia, de acordo com a nomenclatura do cargo; desempenhem atividades em que a presença física seja necessária; ou que tenham sofrido penalidade disciplinar nos 12 meses anteriores ao requerimento.
ADESÃO – Ainda segundo o texto, o órgão que adotar o regime de teletrabalho deverá editar ato em conjunto com a Secretaria da Administração com o plano de implementação. Ele deve conter as definições sobre os setores ou áreas em que a modalidade será empregada; o percentual de servidores que podem aderir ao regime; o prazo em que ele executará suas atividades nessa modalidade; as metas a serem atingidas em teletrabalho; entre outras diretrizes, que podem ser inclusive definidas levando em conta as atividades específicas daquela pasta.
Para que não haja prejuízo no atendimento ao público, os órgãos deverão manter no regime presencial um número suficiente de servidores. O plano para implementação do regime de teletrabalho será submetido à Comissão de Gestão do Teletrabalho (CGT), instituída pela Secretaria da Administração e Previdência.
O servidor interessado em exercer suas atividades de forma remota deverá encaminhar um Formulário de Manifestação de Interesse à chefia imediata, conforme modelo elaborado pela CGT. Ele deve atender alguns critérios previstos no decreto, como a capacidade de organização e autodisciplina; de cumprimento das atividades nos prazos acordados; proatividade na resolução de problemas; abertura para utilização de novas tecnologias e orientação para resultados.
As estruturas físicas e tecnológicas, assim como qualquer despesa com o teletrabalho, deverão ser providenciadas pelo próprio funcionário.
Terão prioridade para adesão ao regime os servidores com jornada reduzida por motivo de saúde; que tenham cônjuge ou companheiro com deficiência que demandem cuidados especiais; com dependentes com idade de até seis anos ou acima de 65; gestantes e lactantes; pessoas com deficiência que tenham dificuldade de locomoção diária ao local de trabalho; com idade acima de 65 anos; e que atendam aos requisitos para remoção ou para concessão da licença para acompanhamento de cônjuge, nos termos da legislação vigente.
As atividades desenvolvidas em regime de teletrabalho serão monitoradas pela chefia imediata, que deve apresentar relatórios mensais ao titular do órgão ou entidade para acompanhamento. Este, por sua vez, deverá elaborar relatórios trimestrais com os resultados do teletrabalho, que será encaminhado à Comissão de Gestão para avaliação.
Por - AEN
Um projeto de pesquisa desenvolvido pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná-Iapar-Emater (IDR-Paraná) em parceria com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) estuda um método para fazer a identificação de bovinos a partir da captura de imagens e leitura biométrica do espelho nasal (focinho) dos animais.
“Os sistemas de identificação em uso, como brincos e marcação a ferro quente, são ineficientes e até prejudiciais aos animais”, avalia João Ari Gualberto Hill, médico veterinário e pesquisador do IDR-Paraná que coordena o estudo.
Um sistema confiável de identificação é importante também para dar mais eficiência à rotina das propriedades — monitoramento de alimentação, ordenha, vacinação e aplicação de medicamentos —, atender à crescente demanda de rastreamento em toda a cadeia produtiva e, ainda, auxiliar o trabalho das agências governamentais de defesa sanitária.
A metodologia envolve a construção de um banco de imagens, onde elas são processadas por redes neuronais e algoritmos para buscar determinados padrões biométricos dos animais.
Denomina-se rede neuronal um conjunto de processos computacionais que são conectados de modo a imitar o funcionamento do cérebro humano, e que são programados para reconhecer padrões e se retroalimentar de acordo com os erros e acertos cometidos. É uma das bases da inteligência artificial.
No projeto de identificação de espelho nasal de bovinos, os pesquisadores partiram de uma rede neuronal originalmente desenvolvida para reconhecimento de imagens biomédicas.
De acordo com Hill, o projeto já conta com mais de 500 imagens, obtidas de animais do próprio IDR-Paraná nas unidades de pesquisa de Pato Branco, Ponta Grossa e Curitiba. “Também temos imagens cedidas por um grupo de pesquisa de São Paulo”, afirma.
O projeto já chegou ao protótipo de um aplicativo para o sistema operacional Android, em fase de testes e ajustes. Nas próximas fases, ele focará na ampliação da base de dados para melhorar o desempenho das redes. “Poderemos então validar a efetividade e robusteza dos algoritmos desenvolvidos”, destaca o professor David Menotti, da UFPR.
A estimativa é que no final de 2022 o aplicativo entre em fase de testes para uso comercial.
Por - AEN



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