Nadar em cavas é um risco para os banhistas, alerta Corpo de Bombeiros

Com a chegada do calor, as pessoas buscam as praias, rios e cachoeiras para se banhar e ter momentos de lazer, mas ainda há os que procuram as cavas da Região Metropolitana de Curitiba, ou em outras regiões do Estado, que são locais perigosos e impróprios para banho, não recomendadas pelo Corpo de Bombeiros. 

As cavas são locais geralmente distantes ou em propriedades privadas, onde até mesmo o socorro fica mais difícil em uma situação de afogamento. Segundo a porta-voz do Corpo de Bombeiros, capitã Keyla Karas, geralmente a água é imprópria para banho e esconde muitos riscos, principalmente aos que se arriscam fazendo saltos, o que pode potencializar lesões devido ao choque com a vegetação e pedras no fundo.

“Os principais perigos das cavas são os que estão escondidos na água, como pedras e galhos, em que a pessoa pode se enroscar e não se soltar. Além disso, o próprio terreno arenoso dificulta a mobilidade do banhista dentro da água, fator que também contribui para o afogamento", explicou.

Outro ponto importante é que não há Posto de Guarda-Vidas em áreas com cavas, portanto caso uma pessoa entre na água e aconteça uma emergência, terá que aguardar a chegada das equipes de socorro.

A principal recomendação é que os veranistas procurem somente praias e rios onde há guarda-vidas militar ou civil, que são profissionais preparados para prestar todo o atendimento necessário em caso de afogamento.

"As cavas são locais em que não se consegue visualizar o fundo, que é irregular, e a pessoa não consegue ter uma noção do perigo. Por isso, a principal orientação é sempre procurar um local protegido por Guarda Vidas. Sabemos que chegou a época de calor e as pessoas procuram locais para se banhar, mas orientamos que busquem locais seguros", afirmou a capitã Keyla.

ÁGUA – Além dos riscos de acidentes, os banhistas precisam estar atentos à qualidade das águas de cavas. Alguns destes lagos artificiais surgiram a partir escavações inativadas, que eram utilizadas para extração de minerais, e inundaram por meio de lençóis freáticos e incidência de chuvas. A extração desses minerais pode ter impacto na contaminação tanto do solo, quanto da água, o que traz riscos à saúde. 

Em caso de afogamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é acionar uma equipe de emergência. “Em caso de afogamento, a orientação do Corpo de Bombeiros é não realizar o salvamento sozinho. Nós temos inúmeras situações de pessoas que tentam salvar alguém que está se afogando e acabam se tornado outra vítima. Nossa orientação é de que se disponibilize algum material flutuante à pessoa que está se afogando, como uma boia, uma garrafa plástica, ou algo que a mantenha na superfície, e acione o mais rapidamente o Corpo de Bombeiros pelo telefone pelo 193”, orienta a capitão Keila.

ALERTA – A instituição está reforçando a conscientização sobre as cavas para alertar a população a não frequentar esses locais. No último dia 05 deste mês, um adolescente de 12 anos morreu afogado em uma cava no bairro Campina da Barra, na cidade de Araucária, na RMC. O corpo foi resgatado pelo Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST).

 

 

 

 

 

Por - AEN

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Operações de inteligência e planejamento são destaques da Polícia Militar em 2021

Com operações planejadas e um trabalho diferenciado de inteligência, a Polícia Militar do Paraná se destacou no combate ao crime organizado em 2021.

Foram diversas ações coordenadas pela corporação, levando mais tranquilidade à população que, após um ano e meio de pandemia, começou a retornar aos poucos à rotina de trabalho e de lazer. Em todo este período, a Polícia Militar prestou patrulhamento preventivo 24 horas.

Segundo o comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Hudson Leôncio Teixeira, há um intenso trabalho em prol da população, mas também voltado ao policial militar, como as tratativas para aprovação do sistema de proteção social, além da aquisição de equipamentos táticos para a corporação.

“Não medimos esforços para buscar melhorias aos nossos policiais. Temos avançado em estrutura e equipamentos e agora também focamos em dar melhores condições de trabalho a esses profissionais”, afirmou.

Dentre os grandes investimentos que a Polícia Militar recebeu em 2021 está aquisição de 155 motocicletas BMW, modelo G850 GS, que já foram entregues no mês de novembro. Junto com elas, também foram entregues capacetes e EPIs, no valor de mais de R$ 1 milhão. O valor de cada veículo com os equipamentos foi de R$ 81.894,79 e o investimento total foi de R$ 12.693.692,45.

Os militares estaduais também puderam se aperfeiçoar ao longo do ano com diversos cursos, como o de Operações Especiais, com 12 formandos; o de Controle de Distúrbios Civis, com 65 formandos; Especialização em Cinotecnia, com 35 formandos; e o de Rondas Ostensivas de Natureza Especial, com 49 formandos.

MEDIDAS – No campo de contratações, o Governo do Estado deu continuidade aos trâmites do concurso público para preenchimento de 2,4 mil novas vagas para soldado, sendo 2 mil para a Polícia Militar e 400 para o Corpo de Bombeiros. Neste momento a fase é de entrega dos resultados do Exame de Sanidade Física.

Além do concurso, houve a implantação da Escala Extrajornada Voluntária aos policiais militares. O Governo do Estado, a Secretaria da Segurança Pública e a corporação trabalharam juntos para regulamentar a lei por meio da qual foi possível ampliar a presença da PM nas cidades onde há mais necessidade de policiamento.

Neste segundo semestre os policiais puderam fazer até quatro escalas extras por mês, cada uma de seis horas, ao custo de R$ 180,00 cada. Com a adesão gradativa, foi possível ampliar o policiamento nas cidades, inclusive onde não havia.

OPERAÇÕES – Durante ano de 2021, a Polícia Militar apreendeu drogas, armas de fogo, impediu o contrabando, o descaminho e o narcotráfico em diversas regiões do Paraná. A atuação mais forte aconteceu na região de fronteira e outras áreas usadas como corredores para transporte de ilícitos para o Brasil e até mesmo para outros países.

Ao longo dos meses foram feitas várias edições da operação Fecha Quartel e da Operação Tríade, coordenadas pelo Subcomando-Geral da PM, com o objetivo de reduzir crimes, principalmente homicídios, e reforçar as unidades de área com equipes especializadas em patrulhamento tático. Também houve edição a Operação Maré Alta no Litoral do Estado, que antecede as ações da Operação Verão.

Houve diversas operações de cumprimento de mandados judiciais contra o crime organizado, para desmantelar estruturas que alimentavam o tráfico de drogas e coordenavam furtos, roubos e homicídios. Entre elas a Operação Ostentação, Marco Zero e Alcântara.

Apenas na Operação Ostentação, que aconteceu em novembro, por exemplo, 15 pessoas foram presas. A organização criminosa alvo da PM coordenava o tráfico de drogas e usava “laranjas” para mascarar o patrimônio de veículos de luxo e propriedades, avaliados em cerca de R$ 4 milhões.

Foram apreendidos 35 armas de fogo, cinco automóveis de luxo, uma moto e dezenas de munições. Os mandados judiciais foram cumpridos em Pinhais, Piraquara (região de maior atuação do grupo) e Litoral.

Outro exemplo do trabalho de Inteligência foi a ação da PM em Três Barras do Paraná, quando diversas unidades da Corporação, incluindo atiradores de elite, frustraram um ataque a duas agências bancárias. Seis homens reagiram à abordagem da PM e, após o confronto armado, não resistiram. Pelo menos um dos homens estava com explosivos no próprio corpo.

 

 

 

Por - AEN

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Expertise leva especialistas da Defesa Civil do Paraná a ajudar outros estados em 2021

O apoio dos técnicos a outros estados em momentos de catástrofes foi uma das marcas da Defesa Civil do Paraná em 2021. A expertise e conhecimento sobre os processos necessários ao atendimento a desastres, além da boa reputação do Estado na gestão desses eventos, motivaram os pedidos de auxílio.

A Defesa Civil do Paraná é reconhecida no Brasil por sua eficiência e proatividade, motivo pelo qual os técnicos têm representatividade no Grupo de Apoio a Desastres do Governo Federal, composto por técnicos de todo o Brasil, com vasta experiência na área.

O geólogo Rogério da Silva Felipe, que presta serviço na Defesa Civil Estadual, foi enviado a uma missão ao Mato Grosso do Sul para auxiliar na avaliação de riscos por causa de um deslizamento que interditou uma estrada rural na região da cidade de São Gabriel do Oeste, a 134 km quilômetros de Campo Grande.

Por conta da expertise adquirida em diversos desastres ocorridos no Estado, a Secretaria Nacional de Defesa Civil solicitou a avaliação do geólogo na evolução do deslizamento e alternativas para a mitigação do processo.

A partir das avaliações foram feitas propostas, como a construção de um novo traçado na porção oposta do morro e um estudo de estabilização da encosta dessa área, através de obras de contenção, cuja implementação agora deverá ser avaliada pelo município e responsáveis locais.

BAHIA – O chefe do Centro Estadual de Gerenciamento de Riscos e Desastres - Cegerd, capitão Anderson Gomes, esteve em Itamaraju, na Bahia, para auxiliar nas ações de atendimento à população local. A Bahia foi afetada por fortes chuvas em dezembro, que causaram inundações, enxurradas e deslizamentos em pelo menos 60 municípios.

Ainda há ações em curso para atendimento a populações que estão isoladas. Na cidade de Itamaraju, houve óbitos e destruição de rodovias. Mais de 290 mil pessoas foram atingidas no Estado.

O capitão Gomes foi acionado por meio do Grupo de Apoio a Desastres da Defesa Civil Nacional, indo ao município de Itamaraju, onde foi montado um Posto de Comando para dar celeridade nos processos necessários à liberação de recursos aos municípios afetados. O acionamento ocorreu por conta de sua expertise no atendimento e gerenciamento destas ocorrências.

Com o auxílio, já foram liberados R$ 5,8 milhões para os municípios baianos. O valor foi repassado aos municípios de Eunápolis, Itamaraju, Jucuruçu, Ibicuí, Ruy Barbosa, Maragogipe e Itaberaba.

Além do Chefe do Cegerd, técnicos da Defesa Civil Nacional, Força Nacional do SUS, e militares das Forças Armadas foram mobilizados para o local para auxiliar nas ações de socorro e assistência à população afetada.

SOLIDARIEDADE – Além das missões técnicas, o Paraná também foi responsável pelo envio de mais de 48 mil peças de roupas ao Acre, em uma mega ação de solidariedade à população acreana, atingida por fortes chuvas em fevereiro deste ano. 22 municípios foram atingidos pelas enxurradas e inundações, que atingiram dados recordes em alguns municípios.

A campanha organizada pela Superintendência Geral de Ação Solidária em conjunto com a Defesa Civil Estadual permitiram reforçar o prêmio do Paraná de Estado mais solidário.

 

 

 

 

Por - AEN

 

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