Estabelecimentos comerciais de todos os municípios do Paraná podem fazer o credenciamento para venda de produtos aos beneficiários do Cartão Comida Boa.
O programa de transferência de renda do Governo do Estado vai destinar R$ 80 por mês a cerca de 90 mil famílias em situação de vulnerabilidade social do Paraná para a compra de alimentos, produtos de higiene e outros itens de necessidade básica.
Até agora, cerca de 4,8 mil estabelecimentos, nos 399 municípios, já estão cadastrados. A ideia é ampliar ainda mais a abrangência do programa, tanto para incentivar a economia local como para facilitar as compras dos usuários, que podem frequentar o comércio próximo à sua casa. Podem participar estabelecimentos de qualquer porte, como pequenos comércios locais, mercearias e mercados.
“Além de oferecer um local de fácil acesso para o beneficiário, também pensamos neste programa como um estímulo à economia local, abrangendo principalmente os municípios de pequeno porte e as pequenas empresas, como os mercadinhos de bairro, mercearias e açougues”, explica Bruna Samek, assessora técnica do Departamento de Assistência Social da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho.
O cadastro pode ser feito diretamente no site da empresa Greencard (AQUI), que venceu a licitação para administrar o cartão do programa, pelo WhatsApp (51) 99796-5759, o telefone (51) 3226-8999 ou pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..
Os beneficiários também podem indicar um estabelecimento para aderir ao programa, independente do porte. Além desses canais, a indicação também pode ser feita pela página do Cartão Comida Boa, onde é possível, ainda, ter acesso a mais informações sobre o programa.
COMIDA BOA – Coordenado pela Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, o programa recém-lançado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior torna permanente o Cartão Comida Boa, ação emergencial executada em 2020, nos períodos mais restritivos da pandemia de Covid-19. Ele é voltado às famílias em situação de pobreza (renda familiar mensal per capita entre R$ 100 e R$ 200) ou extrema pobreza (renda familiar mensal per capita de até R$ 100), que não são atendidas pelo Auxílio Brasil, do governo federal.
A distribuição dos cartões pelos municípios iniciou nesta quarta-feira (15) e quem pegar os cartões já pode fazer suas compras. O crédito de R$ 80 será recarregado no cartão do beneficiário no dia 25 de cada mês. Não haverá saque do benefício, somente a utilização direta nos estabelecimentos credenciados. É proibido usar o cartão para a compra de bebidas alcoólicas e cigarro.
O principal objetivo do programa é contribuir para a erradicação da pobreza, garantia da segurança alimentar e a redução da desigualdade social no Estado. A cada 90 dias será gerada uma nova lista de beneficiários, onde será verificado se a família atende aos critérios de habilitação. Quem continuar atendendo aos critérios permanecerá com a recarga mensal do cartão. Ao mesmo tempo, aqueles que não estiverem mais enquadrados no programa terão o cartão cancelado.
Os recursos a serem distribuídos são do Fundo Estadual de Combate à Pobreza do Paraná (Fecop) e do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento). Nos primeiros meses, a execução também terá a colaboração do Fundo para Infância e Adolescência (FIA) para as parcelas das famílias com crianças e adolescentes.
Por - AEN
A cidade de Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná, mundialmente conhecida pelas Cataratas do Iguaçu, agora conta com uma nova atração turística inaugurada nesta quarta-feira (15), uma roda gigante de 88 metros de altura.
As visitas ao novo atrativo estarão liberadas a partir de sexta-feira ( 17). Os ingressos podem ser comprados pelo site da empresa responsável pelo atrativo.
Para turistas, os ingressos custam R$ 70,00. Os moradores de Foz do Iguaçu terão desconto e pagarão R$ 55,00.
A roda gigante foi construída ao lado do Marco das Três Fronteiras, outro atrativo da cidade, onde se encontram as fronteiras do Brasil, Argentina e Paraguai, divididas pelo rio Paraná.
A estrutura acomoda 288 pessoas, distribuídas em 36 cabines climatizadas.
A obra demorou cerca de um ano para ser concluída e foram usadas cerca de 400 toneladas de aço para a construção.
A escolha de Foz do Iguaçu para a construção da roda gigante, segundo o presidente da empresa responsável pelo atrativo, Anderson Rafael Caliari, é pela consagração da cidade como destino turístico nacional e internacional e pela vista privilegiada do pôr do sol na região escolhida para a construção.
“Estávamos olhando os destinos turísticos mais consagrados do país e obvio que Foz do Iguaçu veio até nós por ser um destino turístico tão consagrado, internacionalmente, nacionalmente, com muitas belezas naturais. O local foi escolhido pelo pôr do sol ,porque a gente tem aqui um pôr do sol espetacular, e quando mais alto a gente sobe na roda, mais lindo ele fica”.
Expectativa da empresa é receber 500 mil pessoas por ano.
Por - G1
Um combustível mais limpo que proporciona consumo e desempenho de motor similar ao do diesel.
Assim é o gás natural, cujo abastecimento voltado a veículos pesados a Companhia Paranaense de Gás (Compagas) busca fomentar por meio do projeto Corredor Azul, que tem como objetivo implementar rotas estratégicas e infraestrutura de abastecimento concentrado no transporte de cargas.
Por meio da iniciativa, a Companhia quer ampliar o número de postos no Estado que ofertam essa modalidade de combustível para caminhões, bem como o número de veículos pesados que utilizam o gás e ainda contribuir para a redução de emissões de poluentes.
“Entendemos que há uma janela de oportunidade para ampliar a participação do gás natural na matriz de transportes no País e destacá-lo como essencial para a transição energética dentro do contexto de mudanças climáticas”, diz Rafael Lamastra Junior, diretor-presidente da Compagas e presidente do Conselho de Administração da Abegás (Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado).
“Na medida que é um insumo menos poluente que outros de origem fóssil e está presente em nosso dia a dia como uma fonte viável para todos os segmentos de mercado, ainda contribui para o desenvolvimento de novas tecnologias e a aplicação do combustível em maior escala”, acrescenta.
O nome Corredor Azul surgiu de um projeto desenvolvido na Europa que estruturou rotas e infraestrutura de abastecimento de gás natural focado no transporte de cargas e permitiu a cobertura das principais rotas de escoamento de cargas dos países que integram o continente, bem como a diversificação energética nesse segmento.
No Brasil, o projeto nasceu no Paraná, por iniciativa da Compagas, e hoje é uma realidade em diversos estados. O objetivo comum é o de interligar rotas de transporte para que os caminhões possam rodar pelas principais rodovias do país utilizando o gás natural e o biometano (combustível comparável em condições técnicas ao gás natural, já que após o refino atinge alta concentração de metano em sua composição).
Em Curitiba, um posto localizado na Cidade Industrial já abastece diariamente caminhões movidos 100% a gás natural que percorrem a rota São Paulo – Curitiba para o transporte de mercadorias ligadas ao e-commerce. Cada caminhão tem a capacidade de abastecimento de 230 m³ de gás natural e este volume garante uma autonomia de mais de 400 quilômetros para o veículo - ou seja, ele consegue rodar da capital paranaense até o retorno à cidade paulista com o volume abastecido.
ALTERNATIVA – Consultor da iniciativa privada especializado em gás natural, Ricardo Vallejo diz que que o segmento de transporte é o maior consumidor de energia do País [cerca de 33%], e como o Brasil não é autossuficiente, especialmente no que diz respeito ao diesel, uma parcela significativa (23%) do que é consumido precisa ser importada. Nesse cenário, encontrar alternativas é mais do que necessário, especialmente em razão do impacto da importação na economia.
“O Brasil precisa, como agenda, encontrar um meio para fazer essa transição energética do diesel, que atinge a balança comercial do país”, alerta Vallejo. “Em 2019, de acordo com a ANP [Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis], foram gastos US$ 6,6 bilhões em importação de diesel. Trazendo para o contexto atual, recentemente o valor do barril bateu US$ 83. Além disso, o real está muito desvalorizado. Se mantivermos essa tendência de 23% ou mais de importação por ano, com certeza teremos perdas [econômicas]”.
Vallejo lembra ainda que veículos leves têm o etanol como opção de renovável, mas para os pesados ainda há poucas tecnologias para substituir o diesel, já que a eletrificação de caminhões e ônibus ainda é uma realidade muito distante, tanto pela autonomia quanto pela potência - assim o gás natural e o biometano são combustíveis mais limpos que se mostram favoráveis e presentes no cenário atual.
Segundo Luciano Cherobim, assessor de Novos Negócios da Compagas, no que se refere ao mercado de gás, o indicativo é de crescimento na oferta interna do combustível. “As projeções de aumento nas ofertas de gás natural e biometano no Brasil demonstram um mercado potencial para inclusão destes combustíveis em substituição ao diesel, promovendo o aproveitamento da riqueza interna, menor dependência do diesel importado e principalmente suas inserções na transição energética para um mercado mais sustentável”, afirma.
CORREDOR AZUL – Com o Corredor Azul, a Compagas visa atrair e incentivar a utilização de veículos movidos 100% a gás. Para tanto, o projeto foi dividido em três fases – ou “ondas”. A primeira é a que está em desenvolvimento e visa aproveitar a base existente de postos que comercializam ou que possam comercializar o gás e que estão localizados em rodovias onde a Compagas já possui infraestrutura. Ela passa por Curitiba e Região Metropolitana, e cidades como Ponta Grossa, nos Campos Gerais, e Paranaguá, no Litoral, além de rotas para os estados de São Paulo e Santa Catarina.
A onda seguinte foca nas regiões que ainda não possuem a infraestrutura da rede de distribuição de gás, com a identificação, em estudo, de cidades no Interior do Paraná, considerando o fluxo de veículos pesados das rodovias, a autonomia dos veículos e a quilometragem percorrida pelo caminhoneiro até a parada para descanso e/ou abastecimento e também o potencial de produção de biometano presente nas regiões. Por fim, a terceira onda prevê que as principais rodovias e rotas do Estado estejam 100% atendidas em gás natural para veículos pesados.
Marcelo Mendonça, diretor da Abegás, afirma que a pauta também está no governo federal, que tem intensificado a discussão para a ampliação do gás natural em transporte de cargas e no transporte público. Segundo ele, desde 2019, ações vêm sendo realizadas com a intenção de contribuir para o desenvolvimento desse mercado, incluindo a concessão de linhas de financiamento de baixo carbono.
“Há ainda o fato de que Brasil reinjeta 60 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural e que metade desse total seria suficiente para abastecer grande parte da frota de veículos pesados e substituir a parcela importada do diesel. Ou seja, podemos reduzir impactos econômicos, ambientais e trazer ainda mais desenvolvimento ao mercado de gás”, destaca.
Para Valter Alexandre Lopes de Lima, assessor da Compagas, a base de postos existentes é o ponto de partida para agilizar a transformação do segmento. O papel das distribuidoras é fomentar de forma estratégica esse mercado oferecendo uma alternativa mais econômica, inovadora e ambientalmente correta.
“O Paraná tem rotas importantes. Disponibilizar infraestrutura de abastecimento adequada para veículos pesados - com gás natural ou biometano - nas principais rodovias que escoam a produção e em pontos de maior movimentação beneficiam a economia e o desenvolvimento do estado, sem falar na contribuição aos profissionais do setor”, diz.
CAMINHÕES – Veículos pesados movidos a gás natural já são uma realidade no Brasil. Diretor da Scania, Paulo Genezini conta que a marca, embasada pelos pilares da eficiência energética, transporte inteligente e seguro e uso de combustíveis alternativos, está comercializando caminhões com motores a gás, ou seja, que já foram produzidos dessa forma – e não adaptados.
“Como a eletrificação total vai demorar para chegar aos transportes pesados, dos pontos de vista econômico e ambiental a solução a gás é a principal hoje, pois consegue o mesmo desempenho de um motor a diesel em termos de torque, e ainda contribui para a redução de poluentes na natureza”, afirma Genezini.
Um dos principais limitadores para o avanço da solução, na opinião do diretor da Scania, é a infraestrutura. Nos grandes centros, ele considera o abastecimento razoável, mas diz que no interior a escassez ainda é grande. Daí a importância de iniciativas como o Corredor Azul.
Para os proprietários de veículos pesados que desejam aproveitar os motores a diesel, também existem sistemas de conversão disponíveis que usam a tecnologia diesel-gás, permitindo a queima de uma mistura dos dois combustíveis – neste formato não é possível rodar somente com gás. As empresas convertedoras garantem a mesma potência e a menor emissão de poluentes em comparação ao motor original, o que reduz as despesas de consumo e operação do veículo e, ao mesmo tempo, mantém a vida útil e a performance do motor original.
SUSTENTABILIDADE – O uso do gás natural e do biometano em veículos pesados contribui significativamente para a redução de emissão de carbono. Em relação ao diesel, estima-se que o gás natural reduza a emissão de CO2 em 23%, enquanto o biometano alcança uma redução próxima a 85%%.
O abastecimento com gás natural ou biometano também é vantajoso para a saúde pública, pois são combustíveis que atuam para a diminuição da poluição local – quando comparada ao diesel, a redução de NOx (oxidação) é de 90% e de material particulados chega a 85%. Os efeitos são de curto prazo, com a colaboração para a redução de doenças cardiovasculares e para a perda de produtividade causada por esses poluentes.
Nesse sentido, para as empresas que possuem metas de redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE), substituir as frotas de caminhões movidos a diesel para veículos abastecidos com gás natural pode ser um grande aliado para cumprir com os planos de sustentabilidade traçados, indo ao encontro dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU) e também com as metas definidas pelos países na última COP26.
COMPAGAS – Empresa de economia mista, tem como acionista majoritária a Companhia Paranaense de Energia (Copel), com 51% das ações, a Gaspetro, com 24,5% e a Mitsui Gás e Energia do Brasil, com 24,5%. Em março de 2000, a empresa passou a ser a primeira distribuidora do Sul do país a fornecer o gás natural canalizado aos seus clientes, com a inauguração do ramal sul do gasoduto Bolívia – Brasil (Gasbol). Atualmente, a Compagas conta com quase 51 mil clientes dos segmentos residencial, comercial, industrial, veicular e geração de energia elétrica e está presente em 16 municípios: Araucária, Curitiba, Campo Largo, Balsa Nova, Palmeira, Ponta Grossa, São José dos Pinhais, Colombo, Quatro Barras, Fazenda Rio Grande, Pinhais, Campina Grande do Sul, Paranaguá, Carambeí, Castro e Arapoti.
Por - AEN
A chegada e saída de produtos em vagões, nos portos do Paraná, seguem em alta. Das 53.054.946 toneladas movimentadas de janeiro a novembro deste ano, 20,1% foram por ferrovia.
Esse percentual é equivalente a 10.669.705 toneladas de mercadorias, de diversos segmentos, movimentadas pelo modal.
Do restante, 40.927.435 toneladas de cargas foram transportadas em caminhões (77,1%) e 1.457.806 toneladas de líquidos (2,7%), pelos oleodutos. Apesar do volume de cargas movimentado nesses 11 meses estar 1% menor, como destaca o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, a participação dos dois modais alternativos ao rodoviário está maior.
“Este, consequentemente, está cada vez mais diluído. Estamos caminhando para um maior equilíbrio nas matrizes de transporte nos Portos do Paraná”, afirma. “Os projetos lançados pelo Governo do Estado, especialmente o projeto Cais Leste, ‘moegão’, e da Nova Ferroeste, têm incentivado os terminais e operadores também ampliarem a capacidade ferroviária”.
No ano passado, das 53.526.635 toneladas de cargas movimentadas de janeiro a novembro, 81,6% (43.703.550 toneladas) chegaram ou saíram por rodovias; 16,9% (9.025.283 toneladas), pela ferrovia; e 1,5% (797.803 toneladas), pelo duto.
Essa alta na participação do modal ferroviário foi observada, principalmente, no transporte de soja, farelos, fertilizantes, derivados de petróleo, das cargas em contêineres, do trigo e do açúcar.
EVOLUÇÃO – Considerando a movimentação de cargas pelo modal ferroviário nos últimos anos nos portos do Paraná, o volume vinha aumentando desde 2016 (8.517.933 t), característica que se repetiu em 2017 (9.994.352 toneladas) e 2018, com 10.342.648 toneladas, 19,5% do total movimentada naquele ano.
Em 2019, o volume de carga em vagões voltou a cair para 8.803.544 toneladas, 16,5% do total que chegou ou saiu dos terminais paranaenses no penúltimo ano. Em 2020, porém, a participação do modal voltou a subir, chegando a 17,3% do total movimentado. Foram 9.908.970 toneladas carregadas ou descarregadas nos trilhos.
Por - AEN
O Ministério do Meio Ambiente lançou hoje (14) o Edital de Concessão do Parque Nacional do Iguaçu (PR), que prevê investimentos de R$ 500 milhões em infraestrutura, englobando melhorias para o público, conservação da biodiversidade e desenvolvimento das cidades do entorno.
O anúncio ocorreu em cerimônia realizada em Brasília, com a participação de representantes do Ministério do Meio Ambiente, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Ministério do Turismo e da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos do Ministério da Economia.
O ministro do Meio Ambiente, Joaquim Leite, o presidente do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Marcos Simanovic, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, assinaram um contrato para estruturação de projetos voltados à concessão de dez unidades de conservação ambiental. Os projetos objetivam a preservação ambiental, o fomento ao turismo sustentável e o desenvolvimento do entorno das unidades.
“A estruturação destes projetos ambientais mostra que a esfera privada pode atuar em conjunto com o governo federal. Através do ICMBio, o poder público exerce o poder de fiscalização e monitoramento de modo a garantir que os planos de manejo sejam bem executados e que as comunidades estejam apreciadas no modelo de concessão”, disse Joaquim Leite.
O presidente do BNDES, Gustavo Montezano, por sua vez, salientou que a agenda de parques é preservação, mas também o fomento ao empreendedorismo e ao emprego verde capaz de gerar muita renda por todo o Brasil. Segundo Montezano, a consequência dessa nova linha de negócios setoriais da indústria da economia verde é fazer do país uma potência global na governança de ativos ambientais. “Com esta parceria pública e privada, a gente vai aprender, evoluir e assim nos tornarmos uma referência”, assegurou.
Parque
O projeto de concessão do Parque Nacional de Iguaçu prevê ainda a aplicação de R$ 3 bilhões na operação do parque durante o período da concessão. O novo edital incorpora aspectos ligados à sustentabilidade financeira, à preservação ambiental e à preocupação com as comunidades do entorno.
De acordo com informação do BNDES, por meio de sua assessoria de imprensa, o futuro concessionário não poderá, por exemplo, cobrar pelo ingresso valor além do estabelecido em contrato. Além disso, será possível estabelecer pacotes especiais para visitas de mais de um dia, com o objetivo de incentivar a permanência do turista. Moradores dos 13 municípios do entorno do parque terão desconto no ingresso e pagarão 20% do valor máximo previsto.
O edital atende também diversas demandas das comunidades durante as fases de consulta e audiência pública, entre as quais o aumento no valor que o concessionário deve investir em projetos socioambientais, de 5% para 6% da receita total. A consulta pública recebeu mais de 300 contribuições, o que demonstra a importância da participação popular no desenvolvimento do projeto, disse o diretor de Infraestrutura, Concessões e PPPs do BNDES, Fábio Abrahão.
Duplicação
A nova concessão poderá duplicar o número de visitantes do parque no período de 30 anos da nova concessão, em razão das novas regras do contrato que preveem a expansão da área concessionada e a realização de investimentos capazes de aumentar a atratividade da visitação.
Criado em 1939, o Parque Nacional do Iguaçu tem área de quase 200 mil hectares e é a maior reserva remanescente de Mata Atlântica da região. A principal atração turística do parque são as Cataratas do Iguaçu, eleitas uma das Sete Maravilhas da Natureza, em 2011. O parque também protege riquíssima biodiversidade da fauna e flora brasileiras, algumas delas ameaçadas de extinção, como a onça-pintada e o jacaré de papo amarelo.
Novos projetos
O contrato firmado entre o BNDES e o ICMBio visa a estruturação de projetos voltados à concessão de dez unidades de conservação ambiental. A iniciativa vai revitalizar este conjunto de parques e florestas com foco na preservação ambiental e no desenvolvimento do turismo sustentável. Com o apoio do banco, a expectativa é que a visitação a essas unidades de conservação ultrapasse a marca de 2 milhões de pessoas ao ano, gerando empregos e renda para a população local.
O contrato envolve os parques nacionais de Brasília (DF), da Serra dos Órgãos (RJ), da Serra da Bocaina (SP), de Anavilhanas (AM), do Jaú (AM), da Serra da Canastra (MG), da Serra do Cipó (MG), de Caparaó (MG), além das florestas nacionais de Ipanema (SP) e de Brasília (DF). Gustavo Montezano disse que, uma vez na carteira do BNDES, os dez parques serão modelados e planejados para, “no momento certo e da forma adequada, também serem concessionados”.
Com suporte do Ministério do Meio Ambiente, o BNDES realizará os estudos técnicos, modelagem dos projetos e a preparação do processo licitatório para a concessão de todas as unidades de conservação. A realização do leilão ficará a cargo do ICMBio. Os projetos levarão em conta o potencial turístico e o estágio de preservação ambiental específicos de cada uma das unidades.
É o caso, por exemplo, do Parque Nacional da Serra da Bocaina, localizado entre Rio de Janeiro e São Paulo, que é atualmente um dos quatro parques mais visitados do país. Ou dos parques de Anavilhanas e Jaú, no Amazonas, que serão os primeiros do bioma amazônico a serem concedidos. A projeção, neste caso, é que o turismo ecologicamente responsável contribua para conservação de uma área com extensão de quase 3 milhões de hectares, o equivalente a países como Eslovênia ou Israel.
Os dez parques e florestas estão na carteira do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI) do governo federal, que busca a ampliação de oportunidades de investimento e a melhoria na infraestrutura dos serviços prestados ao cidadão. Atualmente, existem 24 parques voltados à visitação com serviços concessionados no Brasil, sendo oito deles federais.
Por - Agência Brasil
O Governo do Estado vai prorrogar até 30 de junho o estado de calamidade pública para fins de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
O decreto com a extensão do prazo (9.792/2021) será publicado no Diário Oficial do Paraná e segue para apreciação da Assembleia Legislativa, para que seja homologado pelos deputados estaduais.
O instrumento jurídico facilitar a gestão de questões orçamentárias e administrativas para assegurar os recursos necessários para áreas prioritárias, permitindo maior liberdade na adoção de novas ações de prevenção e enfrentamento do vírus, como eventual reabertura de leitos.
Dessa forma, investimentos previstos no orçamento para outras áreas podem ser redirecionados para fazer frente à crise sanitária, econômica e social decorrente da pandemia, sem ferir a Lei de Responsabilidade Fiscal.
A prorrogação também permite a continuidade de diversos contratos emergenciais já firmados. Segundo justificativa da Sesa, encaminhada ao Poder Legislativo nesta terça-feira (14), a medida é “necessária em virtude do atual momento da pandemia, que exige cuidados pontuais do Poder Público, visto que diversos hospitais permanecem com ocupação de leitos por pacientes acometidos pela Covid-19 e demais enfermidades resultantes da contaminação pelo vírus”.
Ainda de acordo com a Saúde, outro fator preponderante para justificar a prorrogação do estado de calamidade pública estadual é “o surgimento da variante Ômicron, que não possui estudos conclusivos acerca de sua capacidade de transmissão e gravidade de sintomas.
Por - AEN









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