Os Portos de Paranaguá e Antonina fecharam 2021 com movimentação de 57.520.122 toneladas de cargas - o maior volume de produtos importados e exportados já atingido pelos terminais paranaenses na história. Em relação às 57.338.001 toneladas registradas em 2020, o aumento foi de 0,3%.
Não fosse a queda no embarque dos granéis sólidos de exportação, principalmente do milho, produto que sofreu quebra significativa em decorrência da estiagem durante o desenvolvimento da lavoura, o volume movimentado no ano passado poderia ter sido ainda maior, segundo o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia.
“Trabalhamos intensamente, durante todo o ano de 2021, com alta produtividade e performance e superamos o nosso próprio recorde. O segmento dos granéis sólidos de exportação registrou queda, porém todos os demais alcançaram aumento na movimentação”, disse.
Os granéis sólidos, tanto de importação quanto exportação, representam quase 62,2% da movimentação total dos portos do Paraná. Em 2021, foram 35.806.105 toneladas de cargas movimentadas – 4% a menos que em 2020, com 37.288.965 toneladas.
Considerando apenas os granéis sólidos de exportação – soja, milho, farelo de soja e açúcar – em 2021, foram 23.027.094 toneladas de cargas, 13% a menos que as 26.531.964 toneladas exportadas em 2020.
No segmento, no último ano, apenas o embarque de açúcar registrou alta. Foram exportadas 4.080.802 toneladas do produto, 4% a mais que as 3.935.096 toneladas embarcadas no ano anterior.
Já os granéis sólidos de importação – fertilizantes, malte/cevada, trigo, sal e, em 2021, em especial, o milho – registraram aumento de 18%. Em 2021 foram 12.881.261 toneladas ante 10.911.752 toneladas no ano anterior.
CARGA GERAL – O segmento que engloba a movimentação de produtos em sacas (como o açúcar e o fubá), contêineres, fardos (como madeira, papel e celulose) e unidades (como os veículos e partes de projetos) é chamado de carga geral e representa quase 24% do total movimentado pelos portos de Paranaguá e Antonina no ano passado.
Em 2021, a carga geral somou 13.765.178 toneladas movimentadas – 11% a mais que as 12.440.192 toneladas embarcadas e desembarcadas em 2020. O destaque principal foi a quantidade de contêineres no ano passado, com registro de nova marca histórica e aumento de 12% na movimentação total.
Em 2021, 1.100.885 TEUs (unidade específica equivalente a um contêiner de 20 pés) foram importados e exportados pelo Terminal de Contêineres de Paranaguá, administrado pela TCP. Em 2020, foram 981.116 TEUs.
LÍQUIDOS – Produtos líquidos – granéis de importação e exportação – somam 13,8% do total movimentado em 2021 pelos portos paranaenses. Nos 12 meses do ano, o segmento movimentou 7.948.839 toneladas de cargas, 4% a mais que as 7.608.843 toneladas registradas em 2020.
Entre os líquidos, destaca-se a movimentação do óleo de soja, com aumento nos volumes tanto de importação quanto de exportação. Embarcadas, no ano passado, foram 1.179.760 toneladas do óleo vegetal, 50% a mais que as 788.262 toneladas exportadas em 2020. Em contrapartida, o desembarque totalizou 361.416 toneladas (57% superior que as 230.433 toneladas importadas em 2020).
PORTOS – Das 57.520.122 toneladas de cargas movimentadas pelos portos do Paraná em 2021, 1.479.581 toneladas foram pelo Porto de Antonina (Porto Ponta do Félix). O restante, 56.040.541 toneladas, pelos terminais do Porto de Paranaguá.
Em 2021 foi registrado o melhor mês de dezembro em movimentação de cargas da história dos portos do Paraná. Nos 31 dias, foram 4.491.255 toneladas de cargas importadas e exportadas. O volume é 19% maior que as 3.777.259 toneladas registradas no mesmo mês em 2020.
Considerando a última movimentação mensal fechada, além de maior volume, as exportações tiveram o maior aumento. Nesse sentido do comércio exterior foram 2.349.837 toneladas movimentadas – 25% a mais que as 1.873.758 toneladas exportadas em dezembro de 2020.
Em produtos de importação, foram 2.141.418 toneladas em dezembro do ano passado. O volume é 12,5% maior que as 1.903.501 toneladas que passaram pelos terminais paranaenses nos mesmos 31 dias finais de 2020.
Considerando o movimento mensal, entre as exportações, os produtos com maiores altas foram os óleos vegetais (790%, principalmente o óleo de soja); os derivados de petróleo (94%); o farelo de soja (15%); e a celulose (6%).
Entre as importações, os destaques ficaram para os volumes de milho (em 2020 não houve importação do produto); fertilizantes (16%); sal; carga geral (26%) e metanol (12%).
Por - AEN
Com destaque na produção de grãos, como soja, cevada e trigo, e figurando entre os líderes nacionais no abate de porco e frango, os municípios de Guarapuava, Cascavel, Tibagi e Toledo estão entre as cidades mais ricas do agronegócio brasileiro.
A informação foi divulgada nesta semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), com base na Produção Agrícola Municipal (PAM), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A publicação leva em conta duas classificações: o Valor Bruto da Produção (VBP) das lavouras permanentes e temporárias, referente ao ano de 2020, e o Produto Interno Bruto (PIB) dos municípios em 2019. O VBP dessas quatro cidades somou quase R$ 27,2 bilhões, um quinto da produção agropecuária estadual, que registrou um VBP de R$ 128,3 bilhões em 2020, de acordo com a Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
“A vocação do Paraná é produzir alimentos. Somos o segundo maior produtor de grãos, líder na produção de proteína animal e contamos com uma variedade enorme de produtos cultivados na nossa terra”, afirma o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Por isso é uma alegria imensa ver o quanto o trabalho dos nossos agricultores e pecuaristas se destacam, com essas quatro cidades incluídas como as mais ricas do agronegócio nacional”.
O secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara, ressalta que o agronegócio paranaense tem grande competitividade, inclusive internacional, figurando entre os maiores exportadores de alimentos do País. “Também temos sanidade e qualidade, e podemos abordar de forma qualificada o mercado mundial com a nossa grande capacidade de produzir o ano todo”, diz.
MUNICÍPIOS – Maior produtor nacional de cevada, com destaque também no cultivo de soja, batata e trigo, Guarapuava está na 49ª posição entre os municípios com a maior produção do País. De acordo com o levantamento, teve um VBP de R$ 1,16 bilhão em 2020 e o PIB de R$ 7,5 bilhões no ano anterior.
Cascavel é a segunda cidade paranaense no ranking, no 58º lugar, e atingiu uma produção de R$ 1,1 bilhão e o PIB de R$ 12,6 bilhões. O forte do município da região Oeste são os grãos, ocupando a liderança estadual na soja e com forte plantio também de milho e trigo, além da criação de frango para reprodução e de ovinos e caprinos – dois segmentos em que Guarapuava também está presente. Cascavel puxa ainda o cultivo, no Estado, de flores e plantas ornamentais.
Na sequência está Tibagi, nos Campos Gerais, que ocupa a marca de número 70 no levantamento do Ministério da Agricultura. Em 2020, o VBP de Tibagi chegou a R$ 932,9 milhões, com um PIB de R$ 842,1 milhões em 2019. É a capital nacional do trigo, além de estar entre os principais do Paraná no plantio de madeiras de reflorestamento, de feijão e soja.
Toledo, também no Oeste, se destaca na pecuária, sendo um dos polos produtores de suínos e de frango de corte no Estado. Está na 79ª posição no ranking nacional, com o VBP de R$ 825,5 milhões e um PIB de R$ 6,2 bilhões. É também o segundo maior produtor de pescados do Paraná.
MAIORES DO PAÍS – O Paraná é o estado da Região Sul com o maior número de cidades entre as 100 mais ricas do agronegócio brasileiro. A lista do Ministério da Agricultura coloca Sorriso (MT) na liderança nacional. Os 100 municípios rankeados (confira AQUI) geraram, em 2020, um valor da produção de R$ 151,2 bilhões – 32% do total do País, estimado em R$ 470,5 bilhões.
Por - AEN
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) mantém um serviço que permite registrar pela internet o Boletim de Ocorrência (BO) em caso de extravio, perda ou furto de placa de veículo, desde que o fato tenha ocorrido no Paraná.
Durante essa época do ano, é normal que ocorram chuvas intensas e alagamentos, aumentando a possibilidade deste tipo de ocorrência.
O registro online é rápido e evita deslocamentos desnecessários. Basta acessar o site da PCPR. Lá se encontra a opção específica para o registro de extravio, perda ou furto de placas veiculares.
O cidadão que não tiver acesso à internet ou deseje atendimento presencial pode fazer seu boletim de ocorrência em qualquer Delegacia da PCPR.
Ao notar a ausência da placa, é importante que o proprietário faça o registro da ocorrência, evitando a apropriação e uso indevido por terceiros.
Por - AEN
No Paraná, 1.075.294 crianças com idade entre 5 e 11 anos devem ser vacinadas contra a Covid-19. O número está previsto na Nota Técnica nº 2/2022, publicada na quarta-feira (5) pelo Ministério da Saúde, e é baseado nas estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Com a publicação da Nota Técnica, a população dessa faixa etária foi incluída no Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, no âmbito do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, explicou que o Estado aguarda o recebimento dos imunizantes para dar início à vacinação do público infantil. A previsão do Ministério da Saúde é receber 3,7 milhões de doses do imunizante ainda em janeiro, parte de um montante de 20 milhões que serão adquiridos neste semestre para a vacinação pediátrica. O envio das doses aos estados será proporcional à população dessa faixa etária.
“O Paraná deve receber cerca de 185 mil doses nessa primeira remessa e vamos fazer a vacinação acontecer, da mesma forma que fizemos ao longo do ano passado”, afirmou o secretário. “Mais uma vez o Paraná fará uma grande campanha de vacinação. É importante que as pessoas deixem de lado as informações falsas que circulam e vacinem seus filhos”.
Segundo a Nota Técnica, a vacinação das crianças vai atender diretrizes semelhantes às dos adultos. Será iniciada por crianças com comorbidades e deficiência permanente, seguidas de indígenas e quilombolas, as que vivem em lares com pessoas com alto risco para evolução grave de Covid-19 e, então, em ordem decrescente de idade: iniciando pelos 11 anos até chegar aos 5 anos.
O Ministério também descartou a exigência de receita médica para a vacinação das crianças, acatando o que foi definido na Audiência Pública sobre o tema. Os pais ou responsáveis devem estar presentes e concordarem com a aplicação. Em caso de ausência, a vacinação deverá ser autorizada por um termo de assentimento por escrito.
“Já tínhamos essa postura de não exigir a prescrição médica. Vamos proceder a vacinação contra a Covid-19 nas crianças da mesma forma que fizemos com os adolescentes, com a autorização dos pais”, destacou Beto Preto. “É importante esclarecer que a vacina da Pfizer, que foi autorizada pela Anvisa, é segura e nós precisamos vacinar os paranaenses de 5 a 11 anos de idade, principalmente com a chegada variante Ômicron. Apesar de não termos registros oficiais, há probabilidade de que ela esteja circulando”.
Por - AEN
As inscrições para concorrer às 11,8 mil vagas temporárias do Censo Demográfico 2022 foram prorrogadas até 21 de janeiro. São 10.490 vagas de nível fundamental para recenseadores distribuídas em todos os municípios do Paraná.
Os recenseadores do IBGE atuarão diretamente na coleta das informações em mais de 70 milhões de domicílios em todo o País. Como o salário do recenseador é por produção, é possível simular a remuneração (em Curitiba, por exemplo, varia de R$ 1,8 mil [25 horas semanais] a R$ 3,6 mil [50 horas semanais]).
Há ainda 1.373 vagas de agente censitário supervisor (ACS) e de agente censitário municipal (ACM), ambas de nível médio. Os salários são de R$ 1.700 e R$ 2.100, respectivamente. O ACM gerencia o trabalho do posto de coleta, enquanto o ACS, subordinado ao ACM, tem como principal função orientar os recenseadores durante a execução dos trabalhos de campo. Como as vagas de agente censitário terão inscrição única, ao candidato com melhor classificação será oferecida a vaga de ACM. Os demais terão direito às vagas de ACS, de acordo com a ordem de classificação.
A taxa de inscrição para recenseador é de R$ 57,50, e de R$ 60,50 para agente censitário, e pode ser paga até 16 de fevereiro. Os candidatos podem concorrer aos dois processos seletivos, já que as provas dos recenseadores serão realizadas no turno da manhã e a dos agentes censitários na parte da tarde. As provas objetivas serão aplicadas presencialmente seguindo os protocolos sanitários de prevenção da Covid-19 que constam em edital.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) é a organizadora da seleção, clique AQUI para se inscrever.
REGRAS – O candidato que descumprir as medidas de proteção será eliminado do processo seletivo. As provas serão realizadas em todos os municípios onde houver vagas. O candidato poderá fazer a prova em local diferente do que ele selecionar para trabalhar no ato da inscrição.
Com a prorrogação dos prazos, as provas serão aplicadas no dia 10 de abril. No mesmo site de inscrição do PSS, é possível acessar materiais didáticos para o candidato se preparar para as provas.
O IBGE reforça que as inscrições para os processos seletivos de 2020 e 2021 não serão válidas para o Censo 2022. Mais informações estão disponíveis AQUI.
IMPORTÂNCIA PARA O PARANÁ – O Censo Demográfico 2022 é importante para todos os estudos desenvolvidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), braço do Estado responsável pelos dados econômicos e de planejamento. Ele será fundamental para atualizar relatórios municipais, embasar as projeções populacionais do futuro e desenvolver novas análises conjunturais e indicadores de desenvolvimento sustentável. O último Censo nacional foi realizado em 2010.
11.863 vagas temporárias:
- 390 Vagas - Agente Censitário Municipal - pré-requisito 18 anos e 2° grau completo, salário R$ 2.100,00 + Auxílio Alimentação + Vale Transporte Social
- 983 Vagas - Agente Censitário Supervisor - pré-requisito 18 anos e 2° grau completo, salário R$ 1.700,00 + Auxílio Alimentação + Vale Transporte Social
- 10.490 Vagas - Recenseadores - pré-requisito, 18 anos e o Ensino Fundamental Completo, salário por produção
Taxa de inscrição para os Agentes R$ 60,50
Taxa de inscrição para recenseadores R$ 57,50
Por - AEN
A crescente confirmação de casos de gripe pela Influenza H3N2 no Estado do Paraná tem gerado preocupações e dúvidas, sobretudo devido ao aumento da procura nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de pessoas com sintomas respiratórios. Esse quadro é intensificado, também, devido às profundas semelhanças entre os sintomas da Covid-19.
Atualmente, a transmissão da Influenza H3N2 é considerada comunitária, isto é, ocorre entre pessoas do mesmo território e com indivíduos sem histórico de viagens, o que torna impossível definir a origem da transmissão do vírus. Com relação à Covid-19, festas de final e início de ano, avanço da variante ômicron e crescimento de novos casos em vários países indicam o início de um período mais complicado da circulação da doença neste início de 2022.
“O aumento da procura pelos serviços de saúde de pessoas com sintomas gripais tem chamado a atenção, principalmente pelo momento em que estão acontecendo, nesta época mais quente do ano. Comumente, esses casos tendem a ser observados no período de outono e inverno, mas, diante do atual diagnóstico, é esperado que o número siga aumentando nos próximos dias. Por isso, estamos unindo esforços não apenas pela vacinação, mas também pela conscientização da população sobre os cuidados a serem tomados”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Embora os sintomas entre Covid-19 e Influenza possam ser considerados essencialmente idênticos, é possível notar diferenças entre a intensidade dos casos, que podem ser classificados como Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
No caso de Síndrome Gripal (SG), o indivíduo apresenta quadro respiratório agudo, caracterizado por febre, dor de cabeça, tosse, coriza, congestão nasal, dores musculares, distúrbios olfativos ou gustativos, fadiga, vômitos e diarreia. Já na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o indivíduo já possui SG, mas também pode apresentar desconforto respiratório, pressão ou dor persistente no tórax, saturação menor que 95% em ar ambiente e coloração azulada (cianose) dos lábios ou rosto.
Os cuidados preventivos da gripe também compartilham similaridade com a maioria das doenças transmitidas por vias respiratórias. Entre as principais orientações estão: uso correto de máscara, distanciamento social, manter ambientes ventilados com livre circulação de ar, higienização das mãos e evitar contato próximo com pessoas que apresentem sintomas respiratórios.
“Os cuidados não farmacológicos são uma medida de responsabilidade social que ajudam no combate da pandemia da Covid-19 e que também possuem validade para a prevenção da gripe. A vacinação é outro ponto central e temos imunizantes para ambas. A quem ainda não se vacinou, seja de Covid-19 ou de Influenza, pedimos para que se encaminhe ao ponto de atendimento mais próximo e o faça o quanto antes. É possível tomar as duas vacinas no mesmo dia”, reforçou o secretário.
Ao notar a presença de sintomas, a Sesa orienta a população a buscar atendimento na unidade de saúde mais próxima e, em caso de confirmação, para que o paciente siga as indicações médicas. O período de transmissão é de um dia antes do aparecimento dos sintomas e até cinco a sete dias após adoecer. Também é recomendado à população geral, acima de seis meses de idade, que se imunize com a vacina da gripe.
“Esse aumento de casos é um reflexo também da baixa adesão da população à vacinação da gripe em 2021, que mesmo dentro da média nacional, foi de apenas 70%. Por isso, meu apelo é para que todos busquem a unidade de saúde mais próxima e se imunizem o quanto antes”, afirmou Beto Preto.
Segundo ele, com relação à Influenza, o uso do medicamento antiviral Oseltamivir (Tamiflu) tem se mostrado um recurso terapêutico de impacto na redução da gravidade dos casos. Disponibilizado em todas as Regionais de Saúde e com estoque abastecido, o medicamento é indicado, principalmente, para pacientes com Síndrome Gripal (SG) com fatores de risco ou com quadro de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG).
ESTOU COM SINTOMAS, E AGORA? – Segundo a Secretaria da Saúde, a orientação é buscar o diagnóstico, seja por teste com antígeno ou RT-PCR. Esses métodos também são indicados caso o cidadão teve contato com alguém que está com suspeita ou recebeu o diagnóstico de Covid-19 nos últimos 14 dias. Outras recomendações são isolamento individual e avisar os contatos próximos.
Com o diagnóstico, é importante monitorar os sintomas, principalmente para manifestações inesperadas, como febre alta, saturação baixa de oxigênio e diarreia. Hidratação do corpo é um cuidado que deve ser reforçado nesse período.
E o próximo passo é buscar a vacinação. O Estado do Paraná dispõe de 700 mil doses para a Influenza, distribuídas entre os municípios. A vacinação também é ofertada pela iniciativa privada, podendo ser aplicada em todas as pessoas acima de seis meses de idade. A orientação da Secretaria da Saúde é para que a população procure a disponibilidade da vacina na unidade de saúde mais próxima.
Em relação à Covid-19, todos os municípios estão abastecidos com doses e estão aplicando primeiras, segundas e doses de reforço, de acordo com as orientações do Plano Nacional de Imunizações. Assim que as vacinas para crianças de 5 a 11 anos chegarem ao Paraná, serão descentralizadas de maneira rápida para os municípios.
FATORES DE RISCO – São considerados fatores de risco doenças pulmonares crônicas (incluindo asma), cardiovasculares (excluindo hipertensão isolada), renais, hepáticas, neurológicas (que podem comprometer a função respiratória ou aumentar o risco de aspiração, como disfunção cognitiva, lesão medular, epilepsia, paralisia cerebral, síndrome de Down, acidente vascular encefálico – AVE ou doenças neuromusculares), hematológicas (incluindo anemia falciforme) ou metabólicas (incluindo diabetes mellitus).
Também é preciso cuidado redobrado com todas as crianças de seis meses e menores de cinco anos; pessoas com idade superior a 60 anos; adultos e crianças imunocomprometidas; gestantes e puérperas; crianças e adolescentes (com idades entre seis meses e 18 anos) que estão recebendo medicamentos contendo aspirina ou salicilato e que podem estar em risco de desenvolver a síndrome de Reye após a infecção pelo vírus da Influenza; residentes de lares de idosos e outras instituições de cuidados de longo prazo; povos indígenas, população privada de liberdade e pessoas extremamente obesas.
Por - AEN







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