O Governo do Paraná quer ampliar as exportações para os Estados Unidos incluindo novos itens na pauta comercial.
O assunto foi tratado em reunião nesta terça-feira (22) entre o vice-governador Darci Piana, o diretor-presidente da Invest Paraná, José Eduardo Bekin, e o cônsul-geral adjunto dos Estados Unidos em São Paulo, Jonathan Austin.
Segundo maior parceiro de comércio exterior do Paraná, os Estados Unidos vêm ampliando suas importações. Em 2021, o valor total dos produtos paranaenses exportados para o mercado norte-americano alcançou US$ 1,501 bilhão, um crescimento superior a 60% em relação a 2019, quando as vendas para aquele país somaram US$ 934,6 milhões.
Atualmente, o principal produto negociado é a madeira, que responde por 64,4% das exportações. Em segundo lugar estão produtos alimentícios, com 8,45%. O objetivo é reforçar a fatia dos alimentos na carteira de exportações e também abrir caminho para a venda de produtos industrializados de madeira.
MISSÃO – Um dos itens que já estão em estágio adiantado de negociação é a tilápia. “O Paraná é líder nacional na produção de peixes de cultivo, principalmente de tilápia. Temos uma participação de 22% no mercado brasileiro e condições de atender o mercado norte-americano”, informou Darci Piana. A produção paranaense chegou a 188 mil toneladas em 2021, um aumento de 9,3% em relação a 2020.
Em junho, uma missão com 25 empresários organizada pela Invest Paraná vai aos Estados Unidos para rodadas de negócios com a rede nacional de supermercados do país. A missão foi precedida de conversas, que já abriram caminho para a exportação da tilápia paranaense. A negociação pode ser fechada durante as reuniões.
Hoje os Estados Unidos importam o peixe conhecido por Saint Peter de poucos países e querem diversificar os fornecedores. Além da tilápia, o Paraná vai negociar a venda de produtos dos segmentos de alimentos, bebidas e ingredientes culinários, além de itens de saúde, beleza e higiene. Outras missões estão em planejamento e uma delas negociará a inclusão na pauta de exportações de produtos industrializados de madeira, como móveis.
OPORTUNIDADES – Além da exportação de produtos paranaenses, o vice-governador também destacou oportunidades de investimentos para empresas americanas, como as concessões do modal rodoviário, que devem acontecer no segundo semestre, e do ferroviário, com a Nova Ferroeste, prevista para o final de 2022.
“Nesses três anos já ultrapassamos a casa de R$ 100 bilhões em investimentos privados atraídos para o Estado. Existem ótimas oportunidades de investimentos nas áreas de infraestrutura, energia e segurança que podem interessar a indústrias americanas”, disse.
Piana disse que o Paraná busca tecnologia e capital para a produção de energia com biomassa, biodisel e biometano. “Produzimos 34% da energia elétrica do País, o primeiro parque aeólico é daqui, e o governo oferece apoio para a produção de energia fovoltáica nos aviários, o que tem reduzido bastante os custos desses empreendimentos”, contou.
SEGURANÇA – Na avaliação de Jonathan Austin, uma área promissora para negócios é a da segurança. Empresas americanas poderão entrar na concorrência para oferecer soluções tecnológicas de videomonitoramento e controle de fronteiras para o programa Olho Vivo. Austin afirmou que o aumento das relações comerciais com o Paraná interessa aos Estados Unidos. “O desempenho do Estado é impressionante e reconhecido”, afirmou.
Ele também elogiou as ações na área ambiental, que levaram a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE a indicar o Paraná como o Estado mais sustentável do Brasil.
UCRÂNIA – Outro assunto trazido pelo representante consular dos Estados Unidos foi o conflito militar entre Rússia e Ucrânia. Austin agradeceu o apoio dado pelo governo paranaense à comunidade ucraniana, que é bastante numerosa no Estado. Na última semana, o Paraná recebeu 29 refugiados da guerra e já estrutura serviços de apoio para a chegada de um número bem maior.
Por - AEN
O Parque Nacional do Iguaçu, principal atrativo turístico do Paraná, terá uma nova concessão por mais 30 anos.
O leilão realizado na tarde desta terça-feira (22) em São Paulo pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Economia teve oferta vencedora de R$ 375 milhões – um ágio de 350% sobre o preço mínimo estipulado pelo governo federal.
O setor turístico paranaense tem muito a comemorar: a nova concessão irá dobrar o número anual de visitantes em Foz do Iguaçu, dos atuais 2 milhões para 4 milhões. A previsão consta do estudo de potencial realizado pela União para o processo de concessão. Em 2021, ainda sob efeitos da pandemia, foram 655.335 visitantes de mais de 100 nacionalidades diferentes
“A disputa acirrada demonstra a grandeza e o potencial turístico do Paraná, que atrai ano a ano grandes investimentos no setor. O turismo do Paraná vai bombar ainda mais nos próximos anos”, disse o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo do Paraná, Marcio Nunes, que representou o Estado no leilão.
O consórcio vencedor foi o Novo PNI, composto pelas empresas Cataratas SA e Construcap. Além do aporte inicial de R$ 375 milhões, o grupo se compromete a investir mais de R$ 500 milhões em novas infraestruturas e outros R$ 3,6 bilhões na operação do parque durante o período da concessão, previsto para 30 anos, segundo o BNDES.
Esse investimentos têm o potencial de duplicar o número de visitantes do parque, com expansão da área concessionada e aumento na atratividade da visitação.
A concessão é a maior do setor de parques já realizada no País. A receita da concessionária virá essencialmente dos ingressos cobrados para a entrada.
Pelo edital, moradores dos 13 municípios paranaenses no entorno terão desconto no ingresso. Será possível também estabelecer pacotes especiais para visitas de mais de um dia, para incentivar a permanência do turista.
O edital também prevê obrigações relacionadas à sustentabilidade ambiental, a cargo do concessionário, tal como o provimento de apoio a ações de educação, comunicação e interpretação ambiental.
“Essa nova concessão é fundamental para a projeção do turismo no Estado do Paraná”, comemorou o presidente da Paraná Turismo, Irapuã Cortes. “E terá influência sobre a projeção de turistas não apenas no Parque, mas sobre toda a região de Foz do Iguaçu”.
PARQUE – Criado em 1939, o Parque Nacional do Iguaçu está situado na cidade de Foz do Iguaçu e tem área de quase 200 mil hectares. É a maior reserva remanescente de Mata Atlântica da região e tem o título de Patrimônio Natural da Humanidade. A principal atração turística são as Cataratas do Iguaçu, eleita uma das Sete Maravilhas da Natureza em 2011. O parque também protege uma riquíssima biodiversidade da fauna e flora brasileiras, algumas delas ameaçadas de extinção como a onça-pintada e o jacaré de papo amarelo.
Por - AEN
Com o novo cenário da flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos no Paraná, a vacinação contra a Covid-19, organizada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e pelas 399 secretarias municipais, ganha um papel ainda mais importante.
Quase 80% da população está com a cobertura vacinal completa, com duas doses ou a dose única, mas muitos paranaenses acima de 18 anos não compareceram ainda aos postos de saúde para a aplicação da dose de reforço, que aumenta a quantidade de anticorpos contra o vírus.
Um levantamento realizado pela Sesa nesta segunda-feira (21) mostra que 3.862.627 pessoas tomaram a primeira e segunda doses (esquema primário completo) e por algum motivo não especificado não retornaram para a dose de reforço no prazo recomendado pelo Ministério da Saúde (MS). Os dados são da Interface de Programação de Aplicações (API) de Consumo de Dados contidos na Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS) e são mais fieis do que o Vacinômetro nacional porque refletem um cruzamento de CPFs, impedindo eventual duplicidade ou atraso na notificação.
O número de 3.862.627 leva em consideração um universo de 8.207.305 pessoas aptas a tomarem o reforço (D2 e dose única), representando quase 50% dessa população. Existe uma prevalência de ausência nas faixas etária de 20 a 34 anos (15,9% vacinados de 20 a 24, 21,39% de 25 a 29 e 27,54% de 30 a 34). Na outra ponta, 81,97% dos que têm entre 70 e 74 e 81,28% dos que têm entre 65 e 69 anos tomaram o reforço.
Dos faltosos, 39,75% correspondem àqueles que receberam o esquema primário com doses da AstraZeneca, 34,43% com Pfizer, 22,38% com CoronaVac e 3,44% com Janssen.
Há algumas diferenças para os dados públicos do Ministério da Saúde. Segundo o Vacinômetro, 8.952.981 pessoas receberam a D2 ou DU, sendo que 91,68% (8.207.465) correspondem ao registro de doses aplicadas em maiores de 18 anos e 8,32% (744.632) em menores de idade, enquanto 3.968.486 tomaram a DR, resultando em pouco mais de 4,2 milhões “faltosos”.
A diferença acontece porque o levantamento da Sesa contabiliza apenas os esquemas completos (D1+D2 ou DU) realizados no Estado, desconsiderando aquelas pessoas que tomaram apenas uma dose do esquema primário no Paraná.
“A vacinação é a principal estratégia de prevenção de saúde pública para conter a pandemia da Covid-19, contribuindo para a diminuição do número de mortes e dos casos mais graves da doença, além de permitir a tomada de decisões por parte do Estado, como o uso de máscaras. Por isso, aqueles que estão em falta com esta dose precisam fazer esse reforço”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
“Temos vacinas para atender ao público e precisamos vacinar não só com a segunda dose, que garante proteção completa, mas também com a dose de reforço. Toda semana recebemos vacinas, então, precisamos é que as pessoas se conscientizem da importância desse complemento. Caso seja ultrapassado o prazo, é fundamental que o cidadão procure uma unidade básica de saúde assim que possível”, finalizou.
A DR é para aqueles que já completaram o esquema primário e têm mais de 18 anos, além de gestantes e imunossuprimidos. O intervalo deve ser de quatro meses entre as doses da CoronaVac/Butantan, AstraZeneca/Fiocruz e Pfizer/BioNTech (sendo aplicado a dose de reforço preferencialmente com o imunizante da Pfizer/BioNTech e de forma alternativa AstraZeneca/Fiocruz). Para quem tomou a dose única da Janssen/Johnson&Johnson, o Ministério da Saúde recomenda um intervalo de dois meses com o mesmo imunizante.
NÚMEROS DETALHADOS – Dentre os municípios, Altamira do Paraná, Nova Cantu, Corumbataí do Sul, Piên, Janiópolis, Guarapuava, Boa Vista da Aparecida, Mamborê e Jundiaí do Sul registraram o maior número de faltosos para a dose de reforço, todos com mais de 70% de ausência da população. Em Curitiba, a taxa é de 45,26%, com 683.672 pessoas acima de 18 anos em falta com a vacina. Londrina (32,20%), Maringá (40,27%), Cascavel (41,69%) e Ponta Grossa (45,56%) registram números acima dos 30%.
Uniflor, situado na área de abrangência de Maringá, teve o menor índice. Das 2.023 pessoas aptas à imunização, 496 estão em atraso (24,52%). Em seguida estão os municípios de São Pedro do Ivaí (24,58%), Alvorada do Sul (24,86%) e São Pedro do Ivaí (25,13%).
RECOMENDAÇÃO – Em fevereiro, o Ministério da Saúde recomendou a aplicação de uma dose de reforço para os adolescentes (12 a 17 anos) imunocomprometidos. A orientação é de que o esquema primário de vacinação desse grupo deve ser feito com três doses – primeira, segunda e dose adicional – com intervalo de oito semanas entre elas.
Após a conclusão desse esquema, é recomendada ainda uma dose de reforço quatro meses após a terceira dose (ou dose adicional). Essa orientação já vale para a população adulta, com mais de 18 anos, com alto grau de imunossupressão. A vacinação para o público adolescente imunocomprometido deve ser feita obrigatoriamente com a vacina da Pfizer.
Por - AEN
A Secretaria estadual da Saúde promove um novo ciclo do PlanificaSUS Paraná, programa de educação permanente dos profissionais da área com foco nas necessidades dos usuários do Sistema Único da Saúde.
Os workshops começaram nesta segunda-feira (21) e prosseguem nesta terça-feira (22). Cerca de 10 mil profissionais das equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) e da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) de 21 Regiões de Saúde participam das atividades.
O PlanificaSus foi proposto aos 27 estados pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e tem parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e o Ministério da Saúde (MS). É composto por várias etapas, operacionalizadas por meio de workshops e oficinas tutoriais. O Paraná é o primeiro estado a expandir a metodologia para todas as regiões.
No Estado, a 4ª Regional de Saúde, em Irati, no Centro-Sul, não participa desta etapa porque foi escolhida para implantação do projeto-piloto em 2019 e já está na execução da etapa 6.
“Com muito trabalho, conseguimos implantar o PlanificaSUS nos 399 municípios paranaenses e agora o desafio é continuar em constante atualização e integração das equipes de saúde. Isso garantirá uma melhor assistência aos usuários do SUS”, explica o secretário da Saúde, Beto Preto.
INTEGRAÇÃO – Nos módulos aplicados nesta semana, os participantes discutem a integração da atenção primária e da atenção ambulatorial especializada, território e gestão com base populacional. Alguns dos assuntos abordados são a territorialização, a identificação das subpopulações-alvo, cadastro familiar e estratificação de risco familiar e a integração das unidades básicas dos municípios com o ambulatório de atenção especializada.
“Com o apoio dos municípios, o trabalho está sendo realizado com êxito. Ainda temos um longo caminho pela frente, a atualização deve ser constante e seguimos focados no propósito de qualificar cada vez mais as equipes de saúde em prol da população”, afirma a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde e coordenadora do PlanificaSUS Paraná, Maria Goretti David Lopes.
PARANÁ – Em agosto de 2021 foi publicada a Resolução Sesa 720, que instituiu o Grupo Condutor Estadual do PlanificaSUS Paraná. Esse Grupo possui representação das áreas técnicas da secretaria estadual da Saúde, do Conselho Estadual de Saúde do Paraná (CES/PR), do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR) e da Associação dos Consórcios e Associações Intermunicipais de Saúde do Paraná (Acispar).
Por - AEN
O governador Carlos Massa Ratinho Junior assinou nesta terça-feira (22) a liberação de mais de R$ 450 milhões para a execução de obras em 284 municípios do Paraná. Com a contrapartida de alguns contratos pelas administrações municipais, o valor total alcança R$ 483 milhões.
No total, serão 620 ações diferentes para beneficiar a população de todas as regiões do Estado. Dentre elas, 533 realizadas a fundo perdido, no valor de R$ 319.967.431,96, por meio de transferência voluntária da Secretaria do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas (Sedu), ou seja, os valores não precisarão ser devolvidos aos cofres do Estado.
As outras 87, totalizando R$ 163.389.097,53, serão garantidas com verbas do Sistema de Financiamento aos Municípios (SFM), organizado pela Fomento Paraná e o Paranacidade. Todos os contratos tiveram aprovação neste começo de ano e os recursos já foram repassados. Os demais municípios foram contemplados com investimentos ao longo dos últimos três anos, totalizando atendimento nas 399 cidades.
Os valores serão empregados na construção de creches, Centros de Saúde Especializado, praças, quadras de esportes, calçadas, Centros de Desenvolvimento Econômico, barracões industriais, escolas municipais, complexos esportivos, Centros de Referência de Ação Social (CRAS), Centros de Convivência, terminais rodoviários, terminais de transporte urbano e campos de futebol, além de pavimentação de dezenas de ruas e avenidas e a implantação de iluminação pública e ciclovias.
O governador destacou que os investimentos estão dentro da Agenda 2030, de olho nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), e reforçam o compromisso do Paraná com o crescimento organizado das cidades. Ele também ressaltou que o investimento é fruto de uma política municipalista e que envolve a valorização das potências regionais.
“Hoje é um dia muito importante para o Paraná. Estamos transformando em realidade um projeto ambicioso e que está dentro do planejamento estratégico do Estado, que é de executar investimentos perto da casa dos paranaenses. Serão obras e aquisições para as áreas da saúde, educação, ação social e, principalmente, para impulsionar a economia dos municípios”, destacou Ratinho Junior.
“É o primeiro grande investimento da Sedu neste ano, voltado para a melhoria da qualidade de vida dos paranaenses. É um dinheiro muito bem empregado, tanto para a compra de novos equipamentos e veículos para áreas como transporte e agricultura, como para a pavimentação de ruas e a construção de calçadas e ciclovias em todas as regiões, além de outras ações importantes. É um grande avanço para os municípios”, complementou o secretário do Desenvolvimento Urbano e de Obras Públicas, Augustinho Zucchi.
DESENVOLVIMENTO URBANO – Os recursos serão destinados para a construção de praças (cerca de R$ 6 milhões) em Anahy, Alto Piquiri, Contenda, Cianorte, Floraí, Honório Serpa, Clevelândia, Icaraíma, Nova Esperança, Nova Santa Bárbara, Paranaguá, São João e Leópolis; um Paço Municipal em Cascavel (R$ 1 milhão); um Parque Municipal em Anahy (R$ 212 mil); um Cemitério em Iracema do Oeste; e capelas mortuárias em Anahy, Marilândia do Sul, Esperança Nova, Santo Antônio do Sudoeste, Ventania, Japurá e Ventania (R$ 3,6 milhões).
Também será instalada iluminação pública em Farol, Juranda, São Manoel do Paraná, Cafezal do Sul, Campina do Simão, Honório Serpa, Marumbi, Nova Olímpia, São Jorge do Patrocínio e Tupãssi (R$ 6,1 milhões); e um Sistema Solar Fotovoltaico em São Manoel do Paraná (R$ 400 mil).
ESPORTE – Serão implantadas 30 unidades do Meu Campinho em Alto Piquiri, Anahy, Barra do Jacaré, Cambará, Campo Bonito, Campo Mourão, Capitão Leônidas Marques, Pinhais, Renascença, São João, União da Vitória, Clevelândia, Contenda, Coronel Vivida, Flórida, Foz do Iguaçu, Guapirama, Inácio Martins, Jesuítas, Manfrinópolis e Manoel Ribas (R$ 8,1 milhões). Algumas cidades receberão mais de um equipamento.
O programa Meu Campinho tem como objetivo a construção de campos de futebol com grama sintética em todas as regiões do Estado, com uma estrutura completa que envolve playground com piso emborrachado, iluminação em LED, bicicletário, floreiras, bancos de repouso e lixeiras. Os espaços podem ser usados gratuitamente pela comunidade nos dias úteis e aos finais de semana.
Também serão construídas quadras de esportes em Borrazópolis e Cascavel; ginásios em Nova Fátima e Quedas do Iguaçu; um Complexo Esportivo em Nova Santa Rosa; e um campo de futebol em Santo Inácio.
EDUCAÇÃO – Nesta área, os valores serão empregados na construção de creches em Araucária, Rebouças e Tibagi (R$ 10 milhões); de escolas municipais, sendo duas em Iguaraçu, e uma em cada um dos municípios de Mallet, Palmital e Tupãssi (R$ 7,2 milhões); além da construção de uma Unidade de Apoio Escolar em Ourizona. O montante também contemplará a aquisição de equipamento e mobília para escolas em Loanda.
SAÚDE E AÇÃO SOCIAL – A liberação de recursos inclui a construção de um Centro de Saúde Especializado em Bom Sucesso; Centros de Referência de Ação Social (CRAS) em Perobal e Sengés (R$ 1,3 milhão); e Centros de Convivência em Pérola D’Oeste, Rebouças, Santo Antônio do Sudoeste e Iracema do Oeste.
ESTÍMULO ECONÔMICO – Pensando em impulsionar o desenvolvimento econômico com a atração de indústrias, o que potencializa a diversificação do PIB, serão construídos Centros de Desenvolvimento Econômico em Anahy, Inácio Martins e Ivaí (R$ 6,9 milhões); barracões industriais em Clevelândia, Espigão Alto do Iguaçu, Santa Izabel do Oeste, Sengés e Teixeira Soares (R$ 9,1 milhões); além da consolidação de uma área industrial em Jacarezinho (R$ 3,5 milhões) e aquisição de terrenos para a área industrial de Rolândia (R$ 3,8 milhões)
AQUISIÇÕES – Além de construções, os recursos serão destinados para a compra de equipamentos e mobília para parques infantis em Capitão Leônidas Marques, Itaúna do Sul, Marechal Cândido Rondon e São Manoel do Paraná, e também para parques e praças em Santa Amélia. Serão adquiridos, ainda, hardwares para sistemas em Cascavel e Paula Freitas; itens de informática para União da Vitória; e equipamentos agrícolas para Cruzeiro do Oeste e Janiópolis.
PAVIMENTAÇÃO – O montante contempla a construção de calçadas (R$ 6,9 milhões) em Anahy, Ângulo, Arapongas, Campina Grande do Sul, Irati e Rancho Alegre d’Oeste; ciclovias (R$ 3,3 milhões) em Rolândia e Toledo; e, ainda, pavimentações e recapes (R$ 220 milhões) nos municípios de Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Alto Paraná, Alvorada do Sul, Andirá, Arapoti, Araucária, Araruna, Barra do Jacaré, Bela Vista do Paraíso, Bituruna, Boa Esperança, Boa Vista da Aparecida; Braganey; Brasilândia do Sul; Campo Largo, Campo Magro, Cascavel, Castro, Cruzeiro do Iguaçu, Curitiba, Diamante do Sul, Dois Vizinhos, Fênix, Fernandes Pinheiro, Florestópolis, Honório Serpa, Imbituva, Itambaracá, Itapejara d’Oeste, Itaperuçu, Jacarezinho, Jaguariaíva, Loanda, Lunardelli, Mandirituba, Mariluz, Marquinho, Marumbi, Mauá da Serra, Nova Aurora, Nova Esperança, Nova Santa Bárbara, Palmas, Paranaguá, Pato Bragado, Pérola, Piên, Pinhais, Pitanga, Ponta Grossa, Prudentópolis, Ramilândia, Rebouças, Rio Azul, Salgado Filho, Salto do Itararé, Salto do Lontra, Santa Cruz do Monte Castelo, Santa Isabel do Ivaí, Santa Isabel do Oeste, Santa Tereza do Oeste, Santo Antônio do Sudoeste, São João do Triunfo, São Jorge do Oeste, São Jorge do Patrocínio, Sulina, União da Vitória, Uraí e Verê.
TRANSPORTE – O anúncio também abrange a construção de um Terminal Rodoviário Intermunicipal em Santo Antônio do Sudoeste (R$ 1,4 milhão); um Terminal Rodoviário Urbano em Assaí (R$ 350 mil); e terminais de transporte urbano em Cascavel e Corbélia (R$ 4,4 milhões).
Nesse setor de transporte, os recursos também serão destinados à aquisição de veículos, máquinas e equipamentos rodoviários a centenas de municípios, entre eles Adrianópolis, Agudos do Sul, Almirante Tamandaré, Altamira do Paraná, Alto Paraíso, Alto Paraná, Alto Piquiri, Anahy, Andirá, Antônio Olinto, Arapongas, Arapoti, Ariranha do Ivaí, Assaí, Balsa Nova, Bandeirantes, Bela Vista do Paraíso, Boa Esperança do Iguaçu, Borrazópolis, Cafeara, Cafelândia, Capina da Lagoa, Campo Magro, Cândido de Abreu, Candói, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Castro, Catanduvas, Centenário do Sul, Cerro Azul, Cianorte, Clevelândia, Colombo, Congoinhas, Conselheiro Mairinck, Contenda, Corbélia, Corumbataí do Sul, Cruz Machado, Cruzeiro do Sul, Diamante do Sul, Dois Vizinhos, Doutor Camargo, Engenheiro Beltrão, Entre Rios do Oeste, Farol, Faxinal, Fênix, Fernandes Pinheiro, Figueira, Flor da Serra do Sul, Floraí, Floresta , Foz do Jordão, Francisco Alves, General Carneiro Godoy Moreira, Guamiranga, Guaraniaçu, Guaratuba, Ibaiti, Ibema, Iguaraçu, Imbituva, Inácio Martins, Ipiranga, Irati, Iretama, Itaguajé, Itambaracá, Itaperuçu, Itabuna do Sul, Ivaí, Jaboti, Jataizinho, Jacarezinho, Jaguariaíva, Jandaia do Sul, Janiópolis, Japurá, Jardim Alegre, Jesuítas, Joaquim Távora, Jussara, Kaloré, Laranjal, Leópolis, Londrina, Luiziana, Lunardelli, Lupionópolis, Mallet, Mamborê, Mandaguaçu, Mandaguari, Manfrinópolis, Manoel Ribas, Marialva, Marilândia do Sul, Mariluz, Maringá, Maripá, Marmeleiro, Marquinho, Marumbi, Matelândia, Matinhos, Medianeira, Mercedes, Moreira Sales, Morretes, Munhoz de Mello, Nova América da Colina, Nova Aurora, Nova Cantú, Nova Esperança, Nova Laranjeiras, Nova Prata do Iguaçu, Nova Santa Bárbara, Nova Santa Rosa, Palmeira, Palmital, Palotina, Paranaguá, Paranapoema, Pato Branco, Paulo Frontin, Piên, Pinhalão, Pitanga, Planaltina do Paraná, Pitangueiras, Ponta Grossa, Pontal do Paraná, Porecatu, Porto Barreiro, Porto Vitória, Quarto Centenário, Quatro Pontes, Quedas do Iguaçu, Querência do Norte, Quitandinha, Rancho Alegre, Rebouças, Renascença, Reserva, Reserva do Iguaçu, Rio Bom, Rio Negro, Rolândia, Roncador, Rondon, Salto do Itararé, Salto do Lontra, Santa Amélia, Santa Izabel do Oeste, Santa Lúcia, Santa Mariana, Santa Tereza do Oeste, Santana do Itararé, Santo Antônio do Paraíso, Santo Antônio do Sudoeste, São João, São João do Triunfo, São Mateus do Sul, São Miguel do Iguaçu, São Pedro do Paraná, São Sebastião da Amoreira, Sapopema, Sarandi, Sengés, Sertanópolis, Sertaneja, Siqueira Campos, Tapira, Teixeira Soares, Terra Rica, Terra Roxa, Tibagi, Toledo, União da Vitória, Ventania, Verê, Vitorino e Wenceslau Braz.
Por - AEN
O Polo de Pesquisa e Inovação do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná - Iapar - Emater (IDR-Paraná) de Santa Tereza do Oeste doou 500 quilos de abóbora para o programa Banco de Alimentos da Ceasa Paraná.
O programa garante o acesso a alimentos de qualidade à população em situação de insegurança alimentar e nutricional. Os frutos entregues foram o resultado de um experimento de campo para avaliação do Sistema de Plantio Direto de Hortaliças (SPDH), coordenado pela pesquisadora Josiane Bürkner dos Santos.
O principal objetivo do experimento foi introduzir e difundir o SPDH nas regiões Oeste e Noroeste do Paraná. Foi plantado um hectare, dividido em 36 parcelas, com duas variedades de abóbora, a cabotiá e a moranga. Isso foi feito porque a abóbora cabotiá é um híbrido e suas flores não são autofecundáveis, necessitando da moranga para que haja o cruzamento e produção de frutos. O plantio das sementes ocorreu na primeira semana de novembro e a colheita no início de março. A produtividade média das parcelas chegou a 60 toneladas por hectare, enquanto a média na região é de 40 toneladas por hectare.
De acordo com Josiane, com o experimento foi possível analisar vários aspectos como as melhores coberturas de inverno e verão e as plantas mais indicadas para a rotação de culturas. A pesquisadora observou que no Polo de Pesquisa o plantio de abóbora se desenvolveu bem. “Onde havia trigo mourisco, usado como cobertura, o cultivo se desenvolveu de forma mais saudável, com menor incidência de oídio, em comparação às parcelas sem essa cultura. As coberturas de solo foram auxiliares no cultivo e resultaram em maior produção e frutos com mais qualidade”, destacou.
De acordo com pesquisadores, o SPDH deve seguir três princípios básicos: o não revolvimento do solo; a rotação de culturas, com a diversificação de espécies comerciais e de cobertura; e a cobertura permanente do solo, tanto de plantas vivas quanto de resíduos culturais. Dentre os benefícios dessa prática estão a redução das perdas por erosão das chuvas em torno de 90%, perdendo assim também menos nutrientes do solo (adubos, nitrogênio, fósforo e potássio), menores perdas de água por evaporação, lixiviação e consequente economia de água, principalmente das culturas irrigadas, em até 30%.
Outras vantagens são a diminuição dos custos na mecanização em até 75% e o controle de plantas espontâneas, diminuindo o número de capinas. A presença da palhada também reduz os extremos de temperatura em até 10ºC na superfície do solo.
O SPDH aumenta os teores de matéria orgânica e a ação biológica de minhocas e outros organismos. O sistema ainda contribui para uma menor dispersão de doenças. Tem-se observado que, em função da preservação do solo, pelo maior retorno de resíduos orgânicos, o SPDH permite uma maior recuperação da qualidade do solo. Com isso, o nível de necessidade de reposição de nutrientes é menor, minimizando os custos de adubação, sem prejuízo da produtividade das lavouras.
AGROECOLOGIA – A partir do experimento de Santa Tereza do Oeste foi possível verificar que as áreas cultivadas neste sistema apresentaram menores perdas causadas por geadas ou estiagem. Josiane informou, também, que o cultivo foi feito com o mínimo de insumos e sempre usando controles agroecológicos ou, até mesmo, orgânicos.
“Somente em último caso o agroquímico foi usado para o controle de pragas e doenças. Além disso, foram usados adubos orgânicos e químicos, seguindo estritamente os indicadores da análise de solo, sem excesso de nutrientes”, explicou a pesquisadora.
“O custo com insumos foi reduzido e conseguimos uma produção 50% maior que a média da região, apenas com a adubação conforme a análise química. Os agroquímicos foram aplicados somente quando as pragas e doenças ofereciam risco de danos à lavoura, o que reduziu o seu uso. Normalmente o produtor calendariza a aplicação de fungicidas, inseticidas e adubos, o que não é economicamente viável, principalmente na nossa realidade atual”, disse.
DOAÇÃO – A doação das abóboras ao Banco de Alimentos da Ceasa foi possível graças ao esforço de todos os servidores e colaboradores do IDR-Paraná que trabalharam durante o ano passado, planejando e instalando o experimento. Uma outra parte da colheita foi destinada aos restaurantes do IDR-Paraná de Ponta Grossa, Londrina, Pato Branco e Santa Tereza do Oeste. Apenas algumas abóboras ficaram no Polo para a análise de qualidade do pós-colheita dos frutos.
Esta ação está em acordo com a missão do Instituto, que pretende prestar serviço integrado de pesquisa, experimentação agrícola e extensão para a expansão da produção de base de agroecológica na produção de alimentos com alta qualidade e sustentabilidade ambiental. Além disso, a iniciativa atende aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentáveis (ODS) da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da Organização das Nações Unidas.
Por - AEN








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