O Paraná foi selecionado para participar do Programa Internacional de Cooperação Urbana e Regional (IURC, em inglês), desenvolvido pela União Europeia (UE).
Após uma série de análises, que levaram em consideração a similaridade entre regiões, ficou estabelecido que a parceria se dará com a província da Silésia, na Polônia. O acordo busca o intercâmbio de informações e projetos com foco no desenvolvimento comum, tendo como base a Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).
Desde segunda-feira (21) no Paraná, a comitiva polonesa liderada pelo marechal (governador) da Província da Silésia, Jakub Cheltowski, foi recebida nesta quarta-feira (23) no Palácio Iguaçu pelo vice-governador Darci Piana. Uma missão paranaense será organizada para visitar o país europeu nos próximos meses para a assinatura do termo de cooperação.
“O Paraná atravessa um bom momento, pacificado politicamente e com atração de grandes investimentos. São mais de R$ 100 bilhões em investimentos privados desde 2019, com um potencial muito grande de crescimento. Temos bons projetos, tecnologia e inovação para colaborar com a Polônia. E também espaço e interesse para receber boas soluções”, afirmou Piana.
O superintendente-geral de Inovação, Marcelo Rangel, destacou as oportunidades de parcerias entre o Paraná e a Polônia – a visita dos europeus contou com a organização da superintendência, órgão vinculado à Casa Civil do Estado. “O Governo do Estado busca integrar as empresas paranaenses e os institutos de ciência e tecnologia para promover intercâmbios e buscar parcerias entre o Paraná e a Polônia”, reforçou.
Cheltowski destacou a estrutura do Paraná e reforçou o interesse da Silésia em ações de crescimento sustentável, reproduzindo ações que deram certo e fizeram o Estado ser considerado exemplo. “Há uma sinergia muito grande, interesse comum para criar esse rede de negócios e troca de experiências”, destacou o marechal.
“O momento é de muita observação para que os negócios sejam facilitados. Uma união que tenho certeza renderão frutos”, acrescentou a Cônsul Geral da Polônia em Curitiba, Marta Olkowska.
TECPAR – Também nesta quarta, a comitiva polonesa visitou o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar). No encontro, foram apresentadas as atividades do instituto, em especial na área de empreendedorismo tecnológico inovador e a indústria da saúde, com a perspectiva de futuras parcerias.
Diretor-presidente do Tecpar, Jorge Callado ressaltou que o instituto pode ser o ponto de conexão para que intercâmbios científicos e tecnológicos sejam realizados. “A visita técnica dos integrantes da comitiva da Polônia é importante para apresentarmos nossas expertises e prospectarmos, junto com o Governo do Estado, novas parcerias na área de inovação, ciência e tecnologia e biotecnologia”, disse.
Diretor de Tecnologia e Inovação do Tecpar, Carlos Pessoa apresentou os trabalhos realizados pela incubadora tecnológica do instituto para apoiar o surgimento de novas empresas de base tecnológica no Paraná. Ao longo da sua história, mais de 100 negócios receberam incentivo da incubadora do Tecpar para o seu desenvolvimento.
Já o médico veterinário do Tecpar e assessor da diretoria Industrial da Saúde do instituto, Jorge Minor Inagaki, destacou a produção da vacina antirrábica animal. O instituto é o único laboratório público oficial que produz vacina antirrábica animal no Brasil e em 2021 forneceu 19 milhões de doses ao Ministério da Saúde.
Para o marechal da Silésia há soluções implantadas no Paraná que são interessantes e que podem ser replicadas em um intercâmbio científico e tecnológico. “Pudemos conhecer várias soluções interessantes aplicadas no Paraná e gostaríamos de estreitar as relações por meio de parcerias em que tanto a Polônia quanto o Brasil possam trabalhar em prol do crescimento”, afirmou Cheltowski.
AGENDA 2030 – Os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), que são foco do acordo pretendido entre Paraná e Silésia, compõem o documento chamado Transformando Nosso Mundo: A Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. Trata-se de uma agenda global assinada pelas Nações Unidas para guiar novas políticas públicas e o engajamento da sociedade como um todo, estimulando processos de governança sustentável e o estabelecimento de bancos de boas práticas entre os países até 2030.
PRESENÇAS – Participaram do encontro o diretor de Relações Internacionais da Invest Paraná, Giancarlo Rocco; a superintendente de Desenvolvimento Econômico e Social, Keli Guimarães; o chefe interino do Escritório de Representação do Ministério das Relações Exteriores no Paraná (Erepar), Paulo Pinheiro Machado; o diretor Industrial da Saúde do Tecpar, Iram de Rezende; o diretor de Administração e Finanças, Daniel Romanowski; o diretor de Novos Negócios e Relações Institucionais, Lindolfo Luiz Junior; a Procuradora Jurídica do Tecpar, Adrianne Correia Pereira; Raquel Dall’ Asta Rink, assessora de Projetos e Capacitação da Superintendência Geral de Inovação; e Izoulet Cortes Filho, diretor adjunto de Projetos e Negócios Internacionais da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação no Paraná (Assespro). Da comitiva polonesa estiveram presentes, ainda, Aleksandra Szoltysek, assessora de Assuntos Plenipotenciários; Krystian Stepien, presidente do Conselho de Administração do Fundusz Górnoslaski; Agnieska Gieroszka, especialista principal da Unidade de Estratégia Regional de Inovação; Barbara Szafir, diretora adjunta do Departamento de Desenvolvimento Regional; e Monika Ptak-Kruszelnicka, chefe da unidade de Estratégia Regional de Inovação.
Por - AEN
Representantes de administrações municipais de oito municípios da região lindeira ao Lago de Itaipu, no Oeste do Estado, participaram nesta terça-feira (22) do treinamento do Programa Invest Cidades. A ação aconteceu no município de Marechal Cândido Rondon.
O programa oferece um roteiro para estruturação de um plano de atração de investimento focado nas oportunidades locais, onde os próprios municípios mostram suas qualidades e vantagens, priorizando vocações regionais ou setores que desejam desenvolver.
Para o diretor de Mercado e Novos Negócios da Invest Paraná, Gustavo Cejas, a estratégia é que os municípios elenquem seus pontos fortes, fracos, oportunidades e ameaças, no intuito de conhecer seus potenciais e, a partir disso, buscar investimentos. “A Invest pode fazer o meio de campo entre o setor privado e auxiliar na construção estratégica de organização das informações de forma assertiva com a sociedade”, explicou.
O diretor-presidente da Invest Paraná, Eduardo Bekin, lembrou o papel da agência no Estado. “A Invest Paraná cada vez mais tem o papel de ser a vitrine do Estado em busca de novos investimentos, dentro e fora dele”, destacou.
O trabalho interno é a busca de novos locais e oportunidades para os paranaenses que já possuem investimentos e procuram sua expansão. Já a atuação fora do Estado é a busca por novos investimentos, na qual os pleitos dos empresários são alinhados com a infraestrutura que o Paraná possui para abrigá-los. Uma das vocações evidenciadas na região Oeste é o turismo náutico.
Participaram da capacitação no Oeste do Estado representantes dos municípios de Medianeira, São Miguel do Iguaçu, Itaipulândia, Santa Helena, Pato Bragado, Marechal Cândido Rondon, Mercedes e Guaíra.
A iniciativa integra o Programa de Governança, Inovação e Inteligência para Desenvolvimento dos Arranjos Produtivos nos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu (PGR). O encontro foi resultado da parceria do Governo do Estado, através da Invest Paraná, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Conselho de Desenvolvimento dos Municípios Lindeiros ao Lago de Itaipu.
INVEST CIDADES – Gustavo Cejas destacou que a principal atuação neste programa parte dos municípios, disponibilizando informações que aumentem a visibilidade das cidades e suas potencialidades, e reduzindo o tempo de resposta e atuando com agilidade e exatidão nas informações. O assessoramento da Invest Paraná ocorre nos trâmites governamentais, na organização das oportunidades, na conexão entre os investidores e oportunidades locais e na orientação em todas as etapas do processo.
Por - AEN
Mais de 230 profissionais bombeiros, socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192), policiais civis e militares e defesa civil do Paraná participam do treinamento promovido pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) e a equipe da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS).
O curso, inédito no Paraná, visa fortalecer o preparo de equipes estaduais e municipais para atuar em casos de calamidade pública, como desastres naturais, eventos de massa, ou acidentes com múltiplas vítimas.
A atividade segue até sexta-feira (25). Instrutores especialistas da Força Nacional do SUS, com participação do Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e Secretaria da Saúde, repassam conteúdo teórico e experiências práticas focado em atendimento integrado entre as várias forças, em casos de emergência.
As equipes são preparadas para atuar em situações como as do incêndio na Boate Kiss, em Santa Maria (RS) e o rompimento da barragem de Brumadinho. “A preparação das equipes é fundamental para agir em situações de crise”, afirmou o secretário estadual da Saúde, na abertura do curso. “Somos o terceiro estado a receber a equipe nacional para esse treinamento”, destacou ele.
Nesta quarta e quinta-feira o curso é dedicado a atividades teóricas. Na sexta-feira (25), os participantes terão atividades práticas, com várias simulações de atendimento integrado de emergência. A ação acontecerá nas dependências do antigo autódromo de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, que está em demolição e servirá como cenário para a simulação realística. Dois helicópteros, oito ambulâncias e um Auto Bomba Tanque Resgate (ABTR) serão usados.
É a primeira vez que a equipe do Ministério da Saúde realiza esse curso no Paraná. “Estamos aqui não só para passar conteúdo, mas para uma troca de conhecimento e aperfeiçoamento do que já temos. A capacidade de trabalho das equipes paranaenses é um exemplo para o Brasil”, disse o coordenador da Força Nacional do SUS, o coronel Moura Filho. “Já tiramos instruções de protocolos daqui para atuar em várias situações”, explicou.
FORÇA ESTADUAL – As tratativas desta capacitação iniciaram em novembro de 2021, sendo uma primeira fase para a implantação da Força Estadual de Saúde do Paraná. A Secretaria da Saúde alinha com a equipe federal a implantação desse programa de cooperação, que terá configuração nos mesmos moldes estabelecidos na Força Nacional do SUS.
A criação da equipe estadual será voltada à execução de medidas de assistência e repressão de situações epidemiológicas, de desastres (natural ou humano), eventos de massa ou desassistência por parte dos municípios.
FN-SUS – A Força Nacional do SUS é um programa federal, em que as equipes realizam orientações técnicas para fortalecimento da rede assistencial, apoiam no planejamento das ações de resposta do setor saúde, auxiliam em atendimentos aos pacientes, além de ajudar na reorganização da rede pública local. Para que a FN - SUS seja acionada, o município ou o estado deve decretar situação de emergência, calamidade ou desassistência e solicitar o apoio do Ministério da Saúde.
“As equipes que estão reunidas em Curitiba são aquelas que chegam em primeiro lugar para prestar atendimento. Quando existem várias vítimas, todos devem agir rápido e de forma conjunta, um trabalho integrado, para preservarmos o bem maior, que é a vida”, disse a gerente de Atenção à Urgência da secretaria estadual da Saúde, Giovana Fratin
PRESENÇAS – Participaram da abertura do treinamento a secretária da Saúde de Curitiba, Márcia Huçulak; o comandante do Corpo de Bombeiros, Manoel Vasco de Figueiredo Junior; o coordenador do Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), Thomas Johannes Scheage; a capitã Catarina Fernandes (representando as Forças Armadas), além de representantes da Polícia Militar, Polícia Rodoviária Estadual e Federal, Defesa Civil, Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e Samu.
Por - AEN
A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) emitiram, nesta quarta-feira (23), notas técnicas sobre a importância do fertilizante, particularmente o importado da Rússia, para a agricultura nacional e paranaense.
As análises econômica e técnica tecem um panorama atual e projetam alternativas e estratégias de uso, tendo em vista o conflito estabelecido no Leste Europeu e a dependência brasileira em mais de 80% da importação do insumo.
A nota preparada por economistas e residentes técnicos do Departamento de Economia Rural (Deral), da Seab, aponta que a importação de fertilizantes pelo Brasil atingiu o volume máximo em 2021, com crescimento de 45,4% em comparação a 2017. No entanto, houve diversificação na cadeia de países exportadores. No caso do Paraná, por exemplo, a participação russa apresenta tendência de queda.
Em 2019, 40% das compras era da Rússia, em 2020 caiu para 27%, e em 2021 houve mais uma redução de 20%, ficando na média de participação em 23% ao longo dos anos. O menor percentual se deve à concorrência estabelecida com outros exportadores, como Canadá e China que, em 2021, tiveram participação de 17% cada um, e Belarus, que contribuiu com 15% do fertilizante paranaense.
O Estado investiu US$ 908,4 milhões no ano passado com esse insumo. Até fevereiro de 2022, a Rússia enviou ao Paraná 105,14 milhões de toneladas em fertilizantes, com predominância do cloreto de potássio.
Os principais fertilizantes minerais são aqueles à base de nitrogênio, fósforo e potássio. No Brasil, as maiores indústrias produzem os dois primeiros, mas em quantidade insuficiente. “O investimento, por meio de projeto de pesquisa e desenvolvimento, na indústria de transformação de matéria-prima mineral em fertilizantes faz-se necessário para fortalecer a produção nacional”, propõe a Seab. “Além disso, é fundamental o aprofundamento em relação ao estudo das questões ambientais ligadas à exploração mineral com a finalidade de produzir fertilizantes.”
Por outro lado, a análise mostra que os preços dos fertilizantes seguem tendência de crescimento acelerada por conta do cenário conflituoso entre Ucrânia e Rússia e o apoio de Belarus aos russos, afetando o fornecimento de dois dos maiores exportadores de fertilizantes para o Estado.
Situação preocupante, visto que o aumento médio em 2021 já foi de 125% em relação ao ano anterior, o que colocou esse insumo na dianteira quando se analisa os custos de produção agropecuária paranaense, na qual variou de 16% para a segunda safra de soja até 31% na primeira safra de milho.
“Dado o contexto de cancelamento das importações dos fertilizantes russos, nos próximos meses espera-se um aumento no nível de preços, que vai recair fortemente sobre a receita do produtor paranaense”, estima a Nota Técnica da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento.
IDR-PARANÁ – Os técnicos do IDR-Paraná que assinam a outra Nota Técnica destacam a diversidade da agropecuária paranaense e a importância do Estado como produtor de grãos e proteínas animais. Acentuam, ainda, que o setor do agronegócio é um dos principais componentes da matriz econômica estadual. No entanto, ponderam que a maioria dos solos apresenta elevada acidez e baixos teores de nutrientes. “Portanto, a correção da acidez do solo e a adubação são as práticas que historicamente proporcionaram maiores incrementos na produtividade da maioria das culturas nessas condições”, diz a nota.
O documento propõe estratégias de curto, médio e longo prazo para aumentar a eficiência no uso de fertilizantes. Primeiramente, destaca algumas práticas aconselháveis para determinados tipos de solo. Uma delas é a calagem, técnica de preparo de solo com adição de calcário para neutralizar a acidez, ou a gessagem, que consiste no uso de gesso agrícola, rico em cálcio e sulfato, que melhora a exploração do solo pelas raízes. Com isso, aumenta a absorção de água e nutrientes pela planta.
Também ganha menção o manejo conservacionista do solo e da água, com uso de resíduos culturais e plantas de cobertura depositados na superfície para posterior incorporação biológica.
“A conservação do solo e redução do processo erosivo também são premissas para o bom manejo da fertilidade, uma vez que é necessário conter o escoamento superficial (sedimentos + água) que carreia nutrientes para fora da lavoura”, afirmam os técnicos do IDR-Paraná. Para garantir a fertilidade física do solo, a nota alerta sobre o risco que representa a compactação do solo proporcionada pelo tráfego inadequado de máquinas e equipamentos. “Promove a degradação da estrutura do solo, a qual compromete os fluxos de água e ar no perfil”.
A Nota Técnica orienta que se tenha conhecimento detalhado do solo e das exigências nutricionais das culturas para um adequado manejo de adubação. “A disponibilidade de nutrientes no solo é conhecida por meio da análise química, sendo a amostragem do solo a primeira etapa para recomendação de calagem, gessagem e adubação para qualquer cultura”, reforça.
Os técnicos também analisam fontes alternativas de nutrientes. “O uso de resíduos agroindustriais pode ser uma alternativa para substituição total ou parcial dos fertilizantes minerais, contribuindo para a fertilidade do solo e nutrição das plantas”, dizem.
Segundo eles, o uso de dejetos de animais é alternativa adequada, particularmente no Paraná, que é o maior produtor de frangos e o segundo na produção de suínos, além de ter uma destacada produção bovina. “Dessa forma, há grande geração de dejetos oriundos dessa concentração de animais alojados”, afirmam. “A utilização dos dejetos e a sua contribuição na fertilidade do solo e, consequentemente, na produtividade das culturas, tem sido positiva, tendo acréscimos nos teores de um ou mais nutrientes no solo.”
A nota acrescenta que, sob orientação técnica, também é possível utilizar resíduos agroindustriais orgânicos, provenientes de usina de açúcar e álcool (bagaço e palha de cana-de-açúcar, vinhaça, cinza de caldeira); abatedores (lodo de frigorífico tratado); fábrica de papel (lama de cal, cinza de caldeira, lodo biológico, casca de madeira); fecularia e lodo de esgoto tratado. Da mesma forma, pode-se usar bioinsumos, que são produtos com presença de microrganismos ou moléculas derivadas destes e/ou a ação microbiana.
Por fim, a Nota Técnica trata do Balanço de Nutrientes, uma ferramenta utilizada para avaliar o uso de fertilizantes na agricultura e possibilitar o planejamento e tomada de decisão do agricultor. “Para uma produção agrícola sustentável é necessário que os nutrientes removidos do solo pelas culturas sejam repostos pela aplicação de fertilizantes minerais ou orgânicos e estes alcancem elevados índices de aproveitamento”, diz a nota. “Nesse momento de escassez e altos custos dos fertilizantes, o Balanço de Nutrientes deve ser considerado para as próximas safras com objetivo de racionalizar o uso de fertilizantes a serem aplicados. Nesse caso, o produtor deve buscar a obtenção da máxima margem de lucro, associada ao menor risco financeiro possível.”
Por - AEN
O número de turistas que desembarcam em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná, para conhecer uma das Sete Maravilhas da Natureza deve dobrar nos próximos anos, como prevê o estudo que embasou a nova concessão do Parque Nacional do Iguaçu, que foi a leilão na última terça-feira (22).
O governador Carlos Massa Ratinho Junior comemorou o resultado do certame e destacou os investimentos de cerca de R$ 4 bilhões previstos para os próximos 30 anos.
“O leilão promovido pelos ministérios do Meio Ambiente e da Economia mostrou que o Paraná tem um potencial turístico gigantesco, que será potencializado ao receber investimentos bilionários”, disse o governador. "A nova concessão trará uma grande transformação naquilo que já é maravilhoso. Esse patrimônio do Paraná e do Brasil terá uma reestruturação para comportar o volume de turistas que vêm ao Estado para visitar as Cataratas”.
Ratinho Junior ressaltou, ainda, que a ampliação da pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu vai facilitar a recepção desse público, que deve chegar a 4 milhões de pessoas por ano. Entregue em abril do ano passado, a obra aumentou em 664 metros a extensão da pista, que passou de 2.194 metros para 2.858 metros de comprimento, tornando-se a maior pista em aeroportos do Sul do Brasil.
O projeto é fruto de uma parceria entre a Itaipu Binacional, a Infraero e o Governo do Estado e recebeu investimento de R$ 53,9 milhões, sendo 80% oriundos da Itaipu. A pista mais extensa permite o pouso e a decolagem de aeronaves de grande porte, viabilizando voos diretos da Europa ou dos Estados Unidos. “Essa melhoria passou a ser um facilitador para os turistas estrangeiros, que tem procurado muito visitar as Cataratas”, completou.
NOVA CONCESSÃO – O consórcio vencedor do leilão realizado na Bolsa de Valores foi o Novo PNI, composto pelas empresas Cataratas SA e Construcap. Eles ofertaram R$ 375 milhões pela outorga, um ágio de 350% sobre o preço mínimo estipulado pelo governo federal. Além desse aporte, o grupo se compromete a investir mais de R$ 500 milhões em novas infraestruturas e outros R$ 3,6 bilhões na operação do parque durante o período da concessão, previsto para 30 anos.
Esses investimentos têm o potencial de duplicar o número de visitantes do parque, com expansão da área concessionada e aumento na atratividade da visitação. A concessão é a maior do setor de parques já realizada no País. A receita da concessionária virá essencialmente dos ingressos cobrados para a entrada.
PARQUE – Criado em 1939, o Parque Nacional do Iguaçu está situado na cidade de Foz do Iguaçu e tem área de quase 200 mil hectares. É a maior reserva remanescente de Mata Atlântica da região e tem o título de Patrimônio Natural da Humanidade. A principal atração turística são as Cataratas do Iguaçu, eleita uma das Sete Maravilhas da Natureza em 2011. O parque também protege uma riquíssima biodiversidade da fauna e flora brasileiras, algumas delas ameaçadas de extinção como a onça-pintada e o jacaré de papo amarelo.
Por - AEN
O plano de investimentos em distribuição de energia da Copel para 2022 já está entregando obras que reforçam o sistema elétrico e o atendimento aos paranaenses.
Novas subestações, como a Sapopema, na região Norte, redes de distribuição e os programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica Inteligente concentram a maior parte do investimento recorde em distribuição previsto para esse ano, de R$ 1,634 bilhão.
“Além de ser o maior investimento em distribuição da história, nosso plano de obras foi cuidadosamente elaborado para melhorar a vida dos clientes, especialmente dos que mais precisam da Copel”, explica o presidente da Companhia, Daniel Slaviero. “Estamos empregando um grande volume de recursos para garantir continuidade e qualidade no fornecimento de energia, o que na prática significa segurança energética para o desenvolvimento do Estado e conforto e qualidade de vida para as pessoas.”
Neste ano foram concluídas três subestações: uma em Mandirituba e outra na Lapa, na Região Metropolitana de Curitiba, e uma em Sapopema, no Norte do Estado. As novas unidades, que serão energizadas em breve, somam R$ 15 milhões em investimentos para fortalecer a rede elétrica nessas localidades.
As unidades adicionam capacidade de transformação ao sistema, o que na prática prepara a rede elétrica para um crescimento de demanda na região. Conectadas por novas linhas de distribuição, elas aumentam as fontes de fornecimento energia. Se uma linha apresentar problemas, por exemplo, o atendimento por ser realizado por outra. A estratégia é conhecida como redundância.
LINHAS – Em apenas dois meses, a Copel construiu 25% da meta de linhas de distribuição de energia prevista para 2022. Foram entregues quatro novas linhas de distribuição de alta-tensão, que fortalecem o sistema. No Centro-Sul, as linhas Castro–Castro Norte e Castro Norte–Iguaçu Celulose deixam o sistema na região ainda mais robusto e ampliam a infraestrutura necessária para o desenvolvimento do setor produtivo local.
Foram concluídas também as linhas Vila Carli–Ibema, no Centro do Paraná, e Londrina Sul–Arapongas, conectando duas das principais cidades da região Norte. Outras cinco linhas estão com mais de 90% da construção concluída e devem ser conectadas ao sistema em breve.
Mais um investimento importante é a ampliação da subestação de Faxinal, que triplicará a disponibilidade de energia entregue pela unidade, garantindo condições para o atendimento a novas cargas na região. Adicionalmente, a subestação está sendo preparada para uma futura conexão que interligará a unidade de Faxinal com uma subestação de alta-tensão recém-construída em Londrina, por meio de uma linha em 138 mil volts. Os investimentos nessa obra somam R$ 13 milhões.
MANUTENÇÃO – Além das obras de ampliação e modernização da rede elétrica, a Copel está colocando em prática um amplo plano de manutenção preventiva, que prevê uma vistoria completa de toda estrutura de distribuição. Unindo pesquisa, tecnologia e reforço de equipes, foram aplicados R$ 12 milhões em manutenção no primeiro bimestre. Grande parte dos recursos foi destinada aos principais centros urbanos paranaenses, como Curitiba, Foz do Iguaçu, Cascavel, Maringá, Londrina e Ponta Grossa.
Os serviços incluem roçada em áreas próximas às redes de distribuição, poda de árvores e substituição de diversos equipamentos, como postes, transformadores, chaves fusíveis, para-raios e isoladores. Para aumentar a produtividade, a Copel conta com tecnologia de ponta, como a segunda maior frota de drones do Brasil, utilizada para fazer a inspeção da rede de distribuição, e máquinas para roçada que ampliam a produtividade em até 10 vezes. Até o final do ano, a Copel vai empregar R$ 102 milhões em manutenção preventiva em todo o Estado.
PROGRAMAS – Além da construção de subestações, linhas e dos serviços de manutenção, a Copel está investindo R$ 750 milhões nos programas Paraná Trifásico e Rede Elétrica inteligente, 45% do valor total do plano de investimentos para 2022.
O primeiro é uma iniciativa voltada ao produtor rural e já concluiu 7.343 quilômetros de novas redes trifaseadas, alcançando 268 municípios. Somente em 2022 já foram construídos 826 quilômetros, 20% dos 4 mil quilômetros previstos para o ano. Até o final do programa, serão destinados R$ 2,7 bilhões para concluir 25 mil quilômetros.
Com o Paraná Trifásico, a Copel melhora a qualidade no fornecimento de energia para o campo e garante mais segurança para a população. Os novos cabos com capa protetora isolante são mais resistentes à queda de galhos de árvores ou outros objetos. Para o consumidor, isso se traduz em energia de qualidade e, para o produtor, segurança energética para o desenvolvimento das atividades econômicas.
Por sua vez, por meio do programa Rede Elétrica Inteligente, a Copel já substituiu 100 mil medidores analógicos por digitais em 2022. Desde o início do programa, foram trocados 285 mil equipamentos, em 71 municípios. Estes medidores se comunicam diretamente com o Centro Integrado de Operação da Distribuição da Copel, facilitando o controle de toda a cadeia de distribuição de energia, desde a subestação até o consumidor final. Em todo o Paraná, o programa vai receber R$ 300 milhões em investimentos neste ano.
Por - AEN








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