Governo do Paraná lança edital do programa de acolhimento de cientistas ucranianas

O Governo do Estado, por meio da Fundação Araucária e da Superintendência Geral da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), publicou o edital do Programa de Acolhida a Cientistas Ucranianas.

O objetivo é acolher e integrar as cientistas na comunidade paranaense e também em colaborações conjuntas futuras para a reconstrução e fortalecimento da economia do país europeu por meio da inovação

Esse programa é de fluxo contínuo e também tem como prioridade apoiar financeiramente as Instituições Científicas e Tecnológicas e de Inovação (ICTs) paranaenses na acolhida de pesquisadoras ucranianas para atuar na Pós-Graduação Stricto sensu.

 “Será disponibilizado o valor global de R$ 18 milhões. Esta ação está contando com o apoio de instituições parceiras acadêmicas, governamentais e de diversos outros segmentos (internacionais e nacionais) que possuem o intuito e a missão primordial de localizar as cientistas ucranianas para que tenham acesso, conheçam e sintam vontade em aderir ao programa”, destacou o presidente da Fundação Araucária, Ramiro Wahrhaftig.

Ele conta com bolsas na categoria Pesquisador Visitante Especial 1 (PVE1), para pessoas com mais de cinco anos de experiência como docente universitária e com respectivo grau de produtividade acadêmica, com duração de até 24 meses cada, no valor mensal de R$ 10 mil; e categoria Pesquisador Visitante Especial 2 (PVE 2), para pessoas com menos de cinco anos de experiência como docente universitária, com duração de até 24 meses cada, no valor mensal de R$ 5.500,00. 

Cada pesquisador-visitante poderá receber auxílio complementar de R$ 1.000,00 para cada dependente abaixo de 18  anos e/ou ascendente acima de 60 anos. O limite será estabelecido em três complementos de R$ 1.000,00 para cada cientista selecionada.

Também terão direito às passagens de vinda para o Paraná e de retorno à Ucrânia. Se tiverem dependentes, as passagens deles também serão pagas.

As inscrições das cientistas devem ser feitas por meio deste formulário. Para ter acesso ao edital completo, clique AQUI.

Mais informações podem ser consultadas em Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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Com monitoramento eficiente, Paraná não registra casos de febre amarela há quase três anos

O Paraná não registra casos de febre amarela em humanos há quase três anos.

A última ocorrência foi em 2 de maio de 2019, registrada no município de Quatro Barras, na Região Metropolitana de Curitiba. Desde então, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) intensificou a estratégia paranaense de controle da doença, com Sistema de Georreferenciamento de Epizootias, que inclusive garantiu um prêmio internacional ao município de São José dos Pinhais (RMC), entregue pela Fiocruz no mês passado.

“Com um eficiente sistema utilizado para mapear a morte de macacos acometidos pelo vírus da febre amarela, adotado em todos os 399 municípios paranaenses, podemos monitorar de forma mais completa e detalhada da situação do vírus no Paraná. Isso é fundamental para detectar e impedir a circulação da doença no Estado”, afirmou o secretário da Saúde, César Neves.

O monitoramento permite acompanhar a mortalidade desses animais, que também são infectados pela picada do mosquito transmissor da febre amarela, desempenhando uma importante função de alertar para a circulação do vírus em determinada região.

O último caso notificado de epizootia positiva, isto é, de infecção animal por meio do vírus da febre amarela, data de 15 de fevereiro de 2021 e foi registrado no município de Campo Largo.

Apesar dos números positivos, o secretário alertou para a necessidade de manter os cuidados de modo a evitar novos casos.

“Esse é um diagnóstico promissor, mas que somente pode ser mantido com a vacinação, sobretudo de trabalhadores de áreas rurais e também de pessoas que por algum motivo visitem áreas de mata. Também é importante alertar a vigilância em saúde do município caso encontre algum macaco morto para que possa ser feita a devida avaliação do animal”, reforçou.

VACINA – A vacina contra a febre amarela está disponível em todas as unidades de saúde de todos os municípios do Paraná. Esta é a única forma comprovada de prevenção, lembrando que são necessários dez dias para imunização, após a aplicação da dose. Para quem está próximo à mata, a Sesa também recomenda o uso de camisa de manga longa, calça comprida e repelente.

 

 

 

 

 

 

Por - AEn

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