PCPR disponibiliza sistema virtual de emissão de antecedentes a cidadãos sem RG do Estado

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) oferece atestado de cadastro negativo e antecedentes criminais a brasileiros e estrangeiros que não possuam carteira de identidade emitida no Paraná pela internet. O serviço entrou em operação em fevereiro e atende a demanda de qualquer um que precise dos documentos.

Em 2021, o Instituto de Identificação do Paraná emitiu 8.493 atestados de cadastro negativo e antecedentes criminais a pessoas sem Registro Geral (RG) no Estado. Todos foram solicitados de forma presencial nos postos.

Com a oferta pelo site www.policiacivil.pr.gov.br, na aba “serviços”, o cidadão passa a solicitar remotamente, sem precisar se deslocar ou depender de um procurador para garantir o acesso ao atestado, como acontecia antes.

Para emitir a certidão, a pessoa deverá preencher os dados com a inserção de um documento de identidade, que pode ser o RG de outra unidade da federação, carteira nacional de habilitação, passaporte, registro nacional de estrangeiro, etc. O serviço vale também para familiares de falecidos que precisam de um documento para apresentação em órgão público. A partir da certidão de óbito o familiar consegue obter o atestado do falecido.

No caso do cadastro negativo, uma guia no valor de R$ 12,12 será emitida. 24 horas após o pagamento, o cidadão terá o atestado gerado no sistema para imprimir de onde estiver.

O atestado de cadastro negativo e antecedentes criminais comprova a ausência de registro criminal da pessoa no Paraná ou de carteira de identidade emitida no Estado. É indicado para pessoas que necessitam apresentar o atestado de antecedentes criminais do Paraná, mas nunca fizeram um RG no Estado.

O documento emitido pela PCPR possui mecanismos de segurança. No momento da apresentação do atestado para o órgão pretendido, o recebedor poderá confirmar a veracidade do documento por um QR Code impresso no atestado e solicitar ao cidadão o documento físico que o gerou.

O atestado de cadastro negativo fica disponível para impressão pelo prazo de 30 dias corridos a partir da data de emissão. Já a confirmação da autenticidade do atestado negativo fica disponível para impressão pelo prazo de 60 dias a partir data de emissão.

 

 

 

 

 

 

 

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Produzido pela Sanepar, lodo do esgoto vira alternativa sustentável para agricultura

O lodo gerado a partir do tratamento de esgoto nas estações da Sanepar tem sido uma alternativa sustentável para agricultores no Paraná, que deixam de gastar com fertilizantes, principalmente num cenário de aumento internacional de preços.

Em 2021, a Companhia destinou gratuitamente 14.370 toneladas de lodo que foram aplicadas em 2.655 hectares.

Foram beneficiados 89 produtores de 52 municípios. Além do benefício financeiro – o valor desse volume equivale a cerca de R$ 2,15 milhões – há um ganho ambiental e de produtividade. E a Sanepar também deixa de destinar esse material para aterros sanitários.

Estudos apoiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) indicam que a implementação de práticas mais sustentáveis de manejo do solo, como plantio direto e uso de insumos biológicos à base de resíduos orgânicos, ajuda a aumentar a eficiência e reduzir o uso de minerais críticos para a agricultura, como o fosfato.

Os principais nutrientes do lodo distribuído pela Sanepar são nitrogênio, fósforo, enxofre, cálcio e magnésio, importantes para o desenvolvimento das plantas. Usada na higienização do lodo, a cal virgem contribui para a correção do solo nas áreas onde tem sido aplicada.

Foram essas características que convenceram o agricultor João Angelo Costa Gomes a utilizar pela primeira vez o lodo em 200 hectares de área arrendada na região de Ponta Grossa, nos Campos Gerais. “Eu teria que aplicar calcário para fazer a correção. Isso me custaria R$ 58 mil. E a matéria orgânica, que vem junto com o lodo, funciona como adubo. Mas, para mim, o principal é fazer a correção que vai elevar cálcio e magnésio do solo”, disse.

Ele está aplicando o lodo para fazer adubação verde, com nabo e milheto, a fim de preparar a terra para o plantio de trigo, no inverno, e de soja, no verão.

No município de Ipiranga (Campos Gerais), a produtora Marli Scheifer aguarda o lodo para usar, pela primeira vez, em 126 hectares, e fazer a correção do solo. “Vou fazer cobertura com nabo forrageira para o plantio do trigo. Fui atrás de matéria orgânica porque é importante para o solo e tive a indicação de um produtor conhecido que usa o lodo há bastante tempo. Fiquei um pouco apreensiva, a princípio, mas ele me recomendou e achei interessante porque vi que, além da correção, o lodo tem mais benefício”, afirma.

Para determinar a quantidade do lodo a ser aplicado na propriedade de Marli, o engenheiro agrônomo da Sanepar Rebert Skalisz fez a coleta do solo e encaminhou o material para análise laboratorial. A partir das características do solo, será calculado o volume a ser aplicado.

Todos os lotes de lodo recebem tratamento para eliminar patógenos, com aplicação de cal virgem, tornando-se 100% seguro para o seu manuseio. O material também passa por análise laboratorial. Os resultados são encaminhados para o Instituto Água e Terra (IAT), que faz avaliação e liberação para uso na agricultura.

Em todo o Estado, a Sanepar tem 36 unidades de gerenciamento de lodo, que recebem o material gerado nas estações de tratamento de esgoto. A aplicação do lodo é conduzida por engenheiros agrônomos da Companhia que fazem parte da Gerência de Gestão Ambiental, submetida à Diretoria de Meio Ambiente e Ação Social.

PROGRAMA – A Sanepar desenvolve o Programa de Uso Agrícola do Lodo de Esgoto desde 2007. Nesse período, foram aplicadas cerca de 400 mil toneladas de lodo. Isso equivale a cerca de R$ 60 milhões em benefício para a agricultura paranaense, além da disposição ambientalmente correta, em vez de serem lançados em aterros sanitários.

O programa já foi indicado como referência pela ONU e visitado por profissionais de outras companhias de saneamento dos estados da Bahia, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Espírito Santo, Santa Catarina, Minas Gerais e Goiás. Interessados em receber o lodo agrícola devem enviar email para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo..

 

 

 

 

 

 

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Municípios têm até dia 30 para informar dados sobre resíduos sólidos urbanos

As prefeituras têm até o dia 30 deste mês para preencher os dados referentes à destinação adequada dos resíduos sólidos urbanos na plataforma contabilizando resíduos. Criada pela estadual Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo (Sedest) em 2021, a ferramenta servirá para elaboração de políticas públicas voltadas ao setor.

Até a tarde desta terça-feira (19), apenas 08 municípios finalizaram o cadastro e outros 37 deram início ao preenchimento das informações e aguardam a conclusão. Outros municípios foram notificados de que preencheram os cadastros com dados de 2022.

 “É necessário preencher os dados referentes ao ano de 2021, pois para a gestão das políticas públicas precisamos trabalhar com o ano fechado”, destaca o diretor de Políticas Ambientais da Sedest, Rafael Andreguetto. As iniciativas para a gestão de resíduos sólidos visam a preservação do meio ambiente, adoção de práticas sustentáveis e geração de emprego e renda à população.

Para orientar o correto preenchimento do cadastro, a Sedest convocou representantes municipais da área ambiental no 1º Webinar de Capacitação dos Gestores Municipais, no início deste mês. Os gestores municipais foram notificados oficialmente sobre o prazo de preenchimento do cadastro, o qual também foi estendido por um mês.

 “Estamos em uma força-tarefa para orientar os gestores públicos municipais. A informação sobre a realidade das cidades é fundamental para efetivar as políticas públicas voltadas à gestão dos resíduos sólidos”, acrescentou o diretor. A Sedest também disponibiliza o Manual do Usuário para ajudar no acesso e navegação na plataforma.

PLATAFORMA - O Sistema Estadual de Informações sobre Resíduos Sólidos do Estado do Paraná, a plataforma digital contabilizando resíduos, é uma ferramenta de gestão e planejamento sobre os resíduos sólidos do Paraná.

Tal gestão foi instituída pela Lei Estadual 20.607 de 10 de junho de 2021 e teve seus critérios e procedimentos regulamentados pelas Resoluções Conjuntas SEDEST/IAT n° 20 de 20 de julho de 2021 e n° 22 de 28 de julho de 2021.

 

 

 

 

 

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Portos do Paraná investe em equipamentos e movimentação de fertilizantes está mais rápida

A descarga de fertilizantes pelos portos de Paranaguá e Antonina segue aquecida devido à demanda crescente e o mercado em alta para a comercialização.

Com isso, houve aumento da quantidade de navios e do volume descarregado, e a Portos do Paraná acompanhou essa evolução com crescimento da produtividade dos terminais para atender os importadores.

Com a alta, registrada desde o segundo semestre de 2021, a administração portuária atualizou as regras operacionais e aumentou em quase 30% os níveis de produtividade para cada operação de descarga dos granéis de importação. Além disso, o porto investiu em balanças, o que agilizou o atendimento dos caminhões à demanda da descarga no cais.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, explica que Paranaguá tem uma das melhores pranchas médias (ou produtividade média) operacionais para o desembarque dos produtos entre os portos brasileiros. “Para garantir maior eficiência no segmento de fertilizantes, a prancha média varia de 6 mil a 9 mil toneladas por dia, por berço ou navio”, afirma Garcia.

A média de descarga tem sido de cerca de 40 mil toneladas, ou seja, quase dois navios por dia – considerando o volume mês a mês, de outubro de 2021 até março deste ano. “Elevamos a capacidade de 800 mil toneladas/mês para mais de um milhão de toneladas”, afirma o diretor de Operações, Luiz Teixeira da Silva Júnior.

Neste ano, de janeiro a março, 3,06 milhões de toneladas de fertilizantes foram desembarcadas nos portos do Paraná – 26% a mais que as 2.436.122 toneladas registradas no mesmo período em 2021. Os portos paranaenses são as principais entradas dos fertilizantes no País. Conforme o Ministério da Economia (ComexStat), com base nos dados do 1º trimestre do ano, cerca de 31,5% dos produtos importados pelo Brasil chegam por Paranaguá e Antonina.

MERCADO – O gerente executivo do Sindicato da Indústria de Adubos e Corretivos Agrícolas do Estado do Paraná (Sindiadubos), Décio Luiz Gomes, explica que o fertilizante que chegou neste ano – janeiro, fevereiro, março e abril – já estava comprado desde o ano passado, entre setembro e outubro. De acordo com ele, os países importadores de fertilizantes – não apenas o Brasil – acabaram antecipando a compra dos produtos, diante de uma certa falta de matéria prima para a fabricação e da crise energética no mundo.

COMERCIALIZAÇÃO – E além da entrada, Paranaguá acaba sendo, também, centro de comercialização do produto. E nessas negociações, segundo Gomes, as empresas têm as próprias políticas, capacidade e estratégias.

Nesta quarta-feira (20), 18 navios aguardam para descarregar 585 mil toneladas de fertilizantes somente no Porto de Paranaguá. Desses, 13 estão com todas as exigências operacionais e de documentação prontas, e um deles deve atracar ainda nesta quarta-feira.

Apenas nos berços do cais do Porto de Paranaguá, são descarregados quatro navios simultaneamente – somando quase 114 mil toneladas de fertilizantes.

 

 

 

 

 

 

 

 

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Estado promove curso de preparação para o cultivo de cereais de inverno

O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), em parceria com a Escola de Gestão do Paraná, oferta o curso “Capacitação de técnicos para o cultivo de cereais de inverno no Paraná”.

A formação é direcionada aos técnicos do instituto vinculados à extensão rural e à pesquisa, servidores das prefeituras municipais, profissionais da iniciativa privada e estudantes de agronomia.

Serão abordadas tecnologias no cultivo de trigo, triticale, aveia granífera e aveia forrageira. As inscrições vão até 29 de abril. O curso é dividido em quatro módulos, realizados nos dias 04, 05, 11 e 12 de maio, no período da tarde. As aulas se realizarão através de transmissões ao vivo pelo YouTube, com registro de presença e acompanhamento pela EGP e pelo IDR-Paraná.

O Paraná conta com uma iniciativa para fomentar o cultivo de cereais de inverno, o programa Cereais de Inverno e Segunda Safra, que vai incentivar o plantio de culturas como trigo, triticale, centeio e aveia. As ações tem apoio do Governo do Estado, por meio da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e do IDR-Paraná, em parceria com entidades como o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná (Sindiavipar), Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar).

Para as inscrições Clique Aqui.

 

 

 

 

 

 

 

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Com tecnologia e novas metodologias, Paraná reforça ações para manter alunos em sala

Criado em 2019, o programa Presente na Escola, da Secretaria estadual da Educação e do Esporte, vem se aprimorando cada vez mais para manter e atrair os estudantes da rede estadual de ensino. Ele mostra a importância da presença integral em sala de aula.

Neste ano letivo de 2022, o objetivo principal é, justamente, a permanência dos estudantes, com um conjunto de estratégias, com busca ativa, para aumentar a participação e prevenir possíveis abandonos, sem esperar que eles aconteçam para agir.

“O foco da nossa atuação é na manutenção da frequência do aluno. É tomar todas as ações para que ele permaneça na escola, para que não venha a evadir, para mantê-lo estudando”, explica o coordenador do programa na Secretaria da Educação, Orivaldo Június Alexandre.

Para poder embasar o trabalho, tanto a Secretaria quanto os Núcleos Regionais de Educação (NREs) e as escolas contam com a ferramenta Power BI (Business Intelligence), na qual é possível monitorar diariamente a presença dos alunos e saber quais locais, colégios e turmas são pontos de atenção.

Em posse desses dados, cada técnico do Presente na Escola, em cada um dos 32 NREs, faz a identificação das escolas e visita semanalmente cerca de dez delas, fazendo entrevistas para entender os motivos da situação identificada e dando o suporte para que o colégio desenvolva ações efetivas. 

Orivaldo conta, como exemplo, o caso dos alunos chamados “pula-pula”, que estão indo para escola, mas eventualmente também estão faltando sem motivo. “Esse aluno às vezes escolhe quais aulas ele vai faltar. Nós observamos a ocorrência dessas faltas, se é na disciplina, se é num determinado dia, e conseguimos mapear e tomar ações em cima disso”, diz.

Isso pode ocorrer por diversos motivos e, por vezes, está no desinteresse ou na defasagem de determinado conteúdo pelo estudante. Nesses casos, a parte pedagógica atua em conjunto com o programa, oferecendo reforço ou mesmo tentando criar estratégias para motivá-los. “Para alunos com defasagem, nós temos o programa Mais Aprendizagem, no contraturno, que auxilia o aluno a se recuperar dessa lacuna que ficou, tornando a aula mais interessante e objetiva para ele”, ressalta Orivaldo.

MOEDAS DA APRENDIZAGEM – Para aumentar a participação dos alunos nas aulas de História do Colégio Estadual Castelo Branco, em Itapejara d´Oeste, a professora Silvia Copatti Bussolaro desenvolveu ainda no pré-pandemia as “Historefas” (junção das palavras história e tarefas), uma moeda que serve como bônus em dia de avaliação. 

Inicialmente desenvolvida com uma turma piloto (do 3º ano) para premiar os estudantes que estavam realizando o dever de casa de forma integral, a moeda  poderia ser usada para eliminar uma das cinco alternativas em uma questão de múltipla escolha, por exemplo.

“A ideia nasceu mais como incentivo do que premiação e, ao perceber que foi dando certo, com cada vez mais gente fazendo as tarefas, fui expandindo para mais turmas”, conta Silvia. Neste ano, com alunos ainda afetados pelo ritmo mais lento do ensino remoto nos anos anteriores, a professora aumentou as chances de ganhar as Historefas.

 “Para fazer com que eles queiram estar na aula, faço perguntas sobre o tema da aula que estou dando e quem responde ganha, ou proponho atividades durante a própria aula. Em uma, consegui que todos os 38 alunos participassem”, explica ela, que hoje dá aula para nove turmas de todas as séries do ensino médio. Ou seja, é preciso estar presente para poder ganhar.

A iniciativa, segundo a professora, vem fazendo com que atrasos para a primeira aula deixem de acontecer, faltas diminuam e o aprendizado, em si, aumente. “A participação da turma aumentou bastante. Percebo que o pessoal presta mais atenção, quem não fazia as atividades passou a fazer. Isso ajudou bastante no hábito de estudar”, relata o estudante Eduardo Cauvilla, do 3º ano, que já gostava da disciplina e passou a estudar ainda mais ao sentir as tarefas “valorizadas”.

Para Silvia, o resultado foi além do esperado. “Não percebi desonestidade com troca de moedas entre eles, isso vale muito. Alguns alunos também ganham moedas e não usam todas, elas sobram, o que significa que estão aprendendo e que, em muitos casos, não precisam de dicas. Teve aluna que me devolveu moedas do fim do ano passado neste ano”, conta.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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