Estado implementa inovações e aumenta controle sobre as bolsas de sangue no Paraná

O sistema denominado Novo SHT, desenvolvido pela Celepar em parceria com a Secretaria estadual da Saúde e referência nacional em controle dos bancos de sangue, recebeu uma série de melhorias no Paraná. 

São dois novos módulos para modernizar a qualidade do monitoramento, como a identificação de bolsas de sangue de outros estados e novo acesso da Vigilância Sanitária na área do sangue. Ambos garantem mais segurança aos processos e ampliam a projeção nacional do sistema, que é o principal do Brasil.

Implantado em janeiro, a Retrovigilância possibilita serviços como abertura automática de processos de viragem sorológica, envio de avisos de abertura do processo aos responsáveis, abertura manual de processos de possível contaminação do receptor, gestão, controle e acompanhamento de processos, integração com o sistema e-Protocolo, que traz a possibilidade de vínculo para protocolos já existentes, além de acompanhamento, consulta e tramitação na plataforma.

Até então o processo de controle de doador com resultado positivo e que já havia doado outras vezes era manual. Por exemplo, se ele tiver doado cinco vezes e na sexta o resultado viesse positivo, existe uma investigação para encontrar os pacientes que receberam as bolsas e até mesmo no estoque de plasma, que pode ficar guardado por dois anos. Os processos eram longos e a Vigilância Sanitária só era comunicada ao final, com o dossiê de investigação de retrovigilância.

Agora tudo é feito em tempo real, com acompanhamento da Vigilância Sanitária de Serviços de Saúde, podendo localizar outros serviços em que o doador (agora com sorologia positiva) possa ter efetivado a sua doação de sangue.

"Acontece poucas vezes, mas é primordial que tenhamos esse controle para garantir a segurança de todo o ciclo. Somos exemplo nacional no sistema de rastreabilidade de doação de sangue em seu ciclo completo, desde a coleta até a transfusão no paciente. Por isso, estes módulos vão nos ajudar a garantir ainda mais a eficácia e segurança na hemoterapia paranaense", disse a diretora do Hemepar, Liane Labres de Souza.

Em fevereiro foi implantado o módulo Bolsas Externas. Ele possibilita que bolsas de sangue coletadas fora do Paraná, sejam etiquetadas com o número SUS junto com o identificador do outro estado, permitindo o registro dos destinos dessas bolsas pelos serviços do Paraná. As bolsas coletadas no Estado têm rastreabilidade desde 1993, quando começou o controle em planilhas. Nos anos 2000 houve a transformação digital e melhorias constantes desde então.

"O Novo SHT junta todas as informações do doador: o serviço que coletou, o que foi feito do sangue, para qual hospital mandou e qual paciente recebeu. Começo, meio e fim. É um dos únicos do Brasil. Com a pandemia as doações diminuíram sensivelmente e vivemos uma nova realidade. Nós mandamos bolsas para São Paulo e Santa Catarina e recebemos doações do Ceará. E nesses do Ceará fizemos um serviço manual para não perder a rastreabilidade. Agora temos esse sistema de bolsas externas e ficou mais ágil. A rastreabilidade é absoluta", complementou Liana.

As inovações garantem mais segurança aos processos, o que pode salvar vidas, segundo o presidente da Celepar, Leandro Moura. “Esta iniciativa é uma das várias ações que ilustram a união entre tecnologia e saúde. Esse trabalho nos acompanha há décadas e sempre somos motivados a enfrentar novos desafios. E as equipes envolvidas nesse projeto ajudam a atingir uma das nossas metas, que é salvar vidas”, ressaltou.

HEMEPAR – O Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar) é uma unidade da Secretaria de Estado de Saúde. É responsável pela coleta, armazenamento, processamento, transfusão e distribuição de sangue para 384 hospitais públicos, privados e filantrópicos que atuam em todas as regiões do Paraná.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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Mais de 85 mil turistas visitaram atrativos do Paraná durante os dois feriados prolongados

Os principais parques e atrações turísticas do Paraná receberam mais de 85 mil visitantes durante os feriados prolongados de Páscoa, entre 15 e 17 de abril, e de Tiradentes, de 21 e 24 deste mês.

Foz do Iguaçu, na Região Oeste, foi o destino mais procurado. E na cidade das Cataratas, o Parque Nacional do Iguaçu, principal indicador de visitação na tríplice fronteira, recebeu 47.403 pessoas. O Marco das Três Fronteiras, com 14.275 turistas, e a Itaipu Binacional, com 14.174 turistas, também tiveram bom público.

Outros atrativos com destaque foram o Parque Estadual de Vila Velha, em Ponta Grossa, com 4.005 pessoas nos dois períodos; o Parque Estadual da Serra da Baitaca, entre Quatro Barras e Piraquara (2.673); Monumento Natural Salto São João, em Prudentópolis (1.197); Parque Estadual do Guartelá, em Tibagi (1.073); e Parque Estadual Pico do Morumbi, em Morretes (848). No total, 85.648 turistas visitaram os diferentes pontos do Paraná.

 “Os números demonstram o interesse da população em visitar nossos atrativos naturais. O Instituto Água e Terra (IAT) está constantemente buscando atender o interesse dos paranaenses em ofertar mais qualidade de vida e garantir um passeio seguro a quem procura os parques estaduais”, destacou o secretário do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo, Everton Souza.

Em relação ao Parque Nacional do Iguaçu, o número é consideravelmente superior ao mesmo período do ano passado. O dia de Tiradentes, 21 de abril, caiu em uma quarta-feira, e o local recebeu 1.137 visitantes no dia. À época haviam restrições de circulação em razão da pandemia da Covid-19 que, com o avanço da vacinação, diminuiu consideravelmente nesta temporada. Foram 24.297 turistas durante a folga de Tiradentes e mais 23.106 no feriado de Páscoa.

De acordo com a prefeitura de Foz do Iguaçu, a rede hoteleira da cidade, com mais de 28 mil leitos em 180 hotéis, albergues e pousadas, a ocupação média ficou em 88,2% neste último recesso de abril.

EXCEÇÕES – Dos 24 Parques Estaduais abertos para visitação no Paraná, conforme a Portaria nº 313/2021 do IAT, apenas dois atrativos ficaram fechados durante o feriado de Tiradentes por motivos de segurança: o Caminho do Itupava, no Parque Estadual Serra da Baitaca, na Região Metropolitana de Curitiba; e a trilha que dá acesso à base do Parque Estadual Salto São Francisco da Boa Esperança, em Guarapuava, na região Central do Estado.

 

 

 

 

 

 

 

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Obra da Ponte da Integração Brasil-Paraguai chega a 82% de execução

A obra da nova Ponte da Integração Brasil-Paraguai, entre Foz do Iguaçu, na região Oeste do Estado, e Presidente Franco, atingiu 82% de execução em abril – o investimento até o momento é de R$ 194 milhões.

A nova ligação entre os países é resultado da parceria entre Governo do Paraná, governo federal e a Itaipu Binacional, responsável pelos recursos empregados. O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) executa a obra, em ambas as margens.

No lado brasileiro foram posicionadas e concretadas as lajes pré-moldadas sobre a aduela metálica 6.12 no vão central da ponte, bem como lançada a aduela metálica 6.13 e tensionado o 12º par de estais. E no canteiro estão sendo pré-montadas as aduelas 6.14 a 6.18.

No lado paraguaio foram concretadas as lajes pré-moldadas sobre a aduela metálica 5.10, tensionado o 10º par de estais, e lançada a aduela metálica 5.11. No canteiro continuam em pré-montagem as aduelas 5.12 a 5.15. As aduelas são estruturas que compõem parte do tabuleiro da ponte (pista de rolamento), onde são concretadas lajes pré-moldadas.

Em ambos os lados estão em construção os guarda-rodas e bases do guarda-corpo na lateral da obra.

EXTENSÃO – A ponte terá 760 metros de comprimento e um vão-livre de 470 metros – o maior da América Latina. Serão duas pistas simples com 3,6 metros de largura, acostamento de três metros e calçada de 1,7 metro nas laterais.

O andamento da Ponte da Integração é detalhado mensalmente em informativo digital, disponível no portal do DER/PR e também enviado por e-mail para quem se inscrever nesta página. O informativo traz também as atividades desempenhadas pela gestão ambiental da obra.

PERIMETRAL – Na nova rodovia de acesso à Ponte da Integração Brasil-Paraguai continuam em andamento os serviços nos viadutos da Avenida General Meira, da via de acesso à Ponte Tancredo Neves e da Rodovia das Cataratas.

No local onde serão construídas as novas aduanas Brasil-Argentina e Brasil-Paraguai estão em andamento os serviços de terraplenagem. Até o momento foram investidos R$ 10,5 milhões na obra, que está 10,1% concluída.

 

 

 

 

 

Por - AEN

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