A Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão (PCE-UP), situada no Complexo Penitenciário de Piraquara, foi inaugurada no Paraná em março de 2017. Projeto inovador e até então único no País, ela foi criada para promover tratamento penal humanizado, levando trabalho e estudo a todos os custodiados. Nessa modalidade, apenas alguns selecionados e sem histórico de envolvimento com as organizações criminosas estão aptos a participar e não há superlotação ou tempo ocioso: todos cumprem alguma função dia e noite.
Ela tem múltiplos objetivos: viabiliza progressões de pena mais rápidas, contribuindo com o equilíbrio de vagas no sistema, uma vez que a Lei de Execução Penal pressupõe compensação na pena diante de trabalho e educação; serve de exemplo de tratamento penal eficiente num sistema que ainda experimenta novas ideias; e promove baixos índices de reincidência – o que, seis anos depois, se mostrou uma aposta muito acertada, uma vez que a média de reincidência apresentada pelas Unidades de Progressão é de apenas 5%, segundo dados da Polícia Penal.
Na época da implementação, a presidente do Supremo Tribunal Federal e do Conselho Nacional de Justiça, ministra Cármen Lúcia, chegou a visitar o local. Hoje em dia, ele é referência nacional devido às ações transformadoras, conta com o apoio de todas as instituições (Tribunal de Justiça, Ministério Público, Defensoria Pública, Ordem dos Advogados do Brasil) envolvidas no sistema de Justiça e alguns estados já mostraram interesse em adotar o modelo na íntegra.
O Paraná conta com cinco Unidades de Progressão destinadas à custódia de pessoas privadas de liberdade do sexo masculino, nas cidades de Piraquara, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina e Cascavel. Outras quatro unidades são femininas, em Foz do Iguaçu, Londrina e Piraquara. São atendias 2.208 pessoas privadas de liberdade. Esses estabelecimentos são de regime fechado e admitem apenas detentos com bom comportamento carcerário e em fase final de cumprimento de pena, entre seis meses e cinco anos da data de progressão.
O modelo implementado nas UPs visa uma custódia mais humanizada e digna durante o cumprimento da pena e, consequentemente, gera impacto positivo na segurança pública. Elas são focadas em oferecer atividades que ocupem integralmente o tempo diário do indivíduo, por meio de projetos de profissionalização, capacitação e ensino de qualidade, todas realizadas dentro do estabelecimento penal. A Polícia Penal têm convênios com diversas empresas e essas pessoas fabricam cadeiras de rodas, móveis, roupas, esquadrias, além da produção de alimentos em hortas.
Para o ingresso do detento nesse local, são avaliados diversos aspectos – a situação processual e social, adesão a projetos laborais e educacionais, comportamento carcerário e identificação de lideranças negativas. Além disso, a Divisão Jurídica da unidade analisa as anotações de faltas, comportamento, bem como todos os indicadores necessários para a garantia do funcionamento adequado da unidade, evitando qualquer risco para a segurança dos envolvidos. Nas UPs, o contato entre eles e os policiais penais é muito mais próximo que em unidades mais fechadas.
Atualmente, quase 30% da população carcerária paranaense trabalha, mas nas Unidades de Progressão 100% dos apenados devem estar inseridos em atividades laborais. A empregabilidade garante a progressão de regime e o ganho mensal de um salário mínimo – 25% do valor fica no fundo orçamentário do Estado, cobrindo grande parte da despesa da custódia. A cada três dias de trabalho, um é reduzido da pena a ser cumprida.
O diretor-geral da Polícia Penal do Paraná (PPPR), Osvaldo Messias Machado, afirma que o modelo de tratamento penal das Unidades de Progressão é o principal fator para reduzir o índice de retorno ao sistema prisional.
“Para pensar em premissas que diminuam a reincidência criminal, é preciso pensar na transformação da conduta do indivíduo. Constatamos que conseguimos baixos índices de reincidência através do trabalho, do estudo, da assistência jurídica e religiosa, do resgate familiar e da humanização do tratamento penal. Temos menos detentos em um mesmo espaço e conseguimos entregar muito mais atenção. Esse é o modelo das Unidades de Progressão”, explica.
Murilo, de 29 anos, está custodiado na Penitenciária Central do Estado – Unidade de Progressão há dois anos. Atualmente, trabalha na cozinha e conta sobre a sua evolução pessoal, profissional e familiar.
“Eu nunca imaginei que poderia chegar onde cheguei no sistema prisional. Desde que eu entrei em uma unidade de progressão, pude finalizar meu ensino médio, entrar na graduação de licenciatura de Educação Física, além de me capacitar profissionalmente no ramo da gastronomia. A questão familiar é outra coisa muito importante que pude desenvolver também. Hoje a minha família me vê como uma pessoa capaz de ter uma vida digna e honesta”, compartilha.
PROJETO REVOLUCIONÁRIO – O projeto das Unidades de Progressão teve origem no programa “Cidadania nos Presídios” do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em conjunto com o Grupo de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário e de Medidas Socioeducativas (GMF) do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR) e Polícia Penal do Paraná. Ele ganhou arcabouço legal em decretos, resoluções e portarias ao longo dos anos.
O desembargador Ruy Muggiati, um dos responsáveis pela iniciativa, explica que o propósito das Unidades de Progressão é humanizar o tratamento penal a partir do cumprimento da Lei de Execução Penal e da aplicação dos conceitos e práticas da Justiça Restaurativa. “Hoje, as Unidades de Progressão são um modelo de tratamento penal que serve como referência para as outras unidades do Estado e do País, sendo de extrema importância para a eliminação do estado de coisas inconstitucionais que sempre se verificou no sistema carcerário”, destaca.
O coordenador do GMF, juiz Eduardo Lino Bueno Fagundes Júnior, explica que o modelo de tratamento penal das UPs reflete positivamente na vida da sociedade. “Com a introdução das UPs, realizada há alguns anos, verificou-se um empenho para a melhoria dos espaços prisionais, e com essas providências denota-se uma grande melhora na classificação, manejo e tratamento da população intramuros, que se reflete também no momento da retomada da liberdade”, explica.
Uma das principais ferramentas que auxilia no desenvolvimento do sistema prisional do Paraná é a separação dos apenados por perfil, o que ocorre em dois momentos: durante o ingresso no sistema e durante a transferência dos indivíduos aptos para ingressar na Unidade de Progressão. Esse modelo foi sendo aperfeiçoado ao longo do projeto, visando a busca pela excelência.
A Comissão Técnica de Classificação (CTC), prevista na Lei de Execução Penal, é a responsável por analisar e organizar o fluxo de ingresso de detentos nas Unidades de Progressão. Existente em todas as unidades prisionais do Estado, é composta pelos diretores dos estabelecimentos e por uma equipe multidisciplinar – chefes de serviço, psicólogo, terapeuta, assistente social, psicólogo, entre outros.
A equipe é responsável por fazer uma avaliação psicossocial, com análises no âmbito jurídico, laboral, de ensino, de segurança e de resgate de vínculo familiar do recluso. Além disso, verifica se o apenado cumpre os requisitos técnicos para ingressar nas UPs: estar em fase final de cumprimento de pena, não ter cometido crimes hediondos (ou seja, exceto aqueles praticados sem violência ou grave ameaça) e não possuir outro processo em andamento com mandado de prisão vigente.
“O maior benefício da classificação das pessoas privadas de liberdade é o sistema prisional conseguir traçar o perfil dos detentos que são custodiados pelo Estado e, principalmente, possibilitar a individualidade da pena à luz da Lei de Execução Penal”, explica o diretor de Tratamento Penal da Polícia Penal do Paraná, Blacito Sampaio.
No mês passado, as UPs receberam uma comitiva com representantes do Conselho Nacional dos Secretários de Administração Penitenciária (Consej) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Eles conheceram a experiência paranaense porque buscam novos projetos na área.
Para o secretário de Administração Penitenciária do Maranhão e presidente do Consej, Murilo Andrade de Oliveira, o Paraná é referência em ressocialização para o Brasil. “É uma iniciativa fantástica que pode ser replicada em todo o País. A forma de trabalho e como os detentos são selecionados, de acordo como perfil de cada um, são um diferencial”, afirmou. “Essas pessoas vão voltar para a sociedade, então temos que atuar para que elas tenham acesso à educação e à capacitação, para que possam voltar com oportunidades e não cometam novos delitos”.
OUTRO BOM EXEMPLO – Outro bom exemplo do Estado na área é a ressocialização de mulheres apenadas dentro do projeto Banco de Alimentos Comida Boa, desenvolvido nas Ceasas. Ele coleta alimentos não comercializados, doados pelos atacadistas e produtores rurais, que seriam descartados por estarem visualmente imperfeitos para comercialização, mas que estão em boas condições para consumo. Eles são selecionados, minimamente processados ou destinados em forma “in natura” pela equipe operacional do programa, composta pelas custodiadas.
Em 2022, foram distribuídas 5,85 mil toneladas de hortigranjeiros para entidades assistenciais em todo o Estado, cerca de 487 toneladas por mês, totalizando 331 entidades e 130 mil pessoas impactadas mensalmente. O programa recebe, por ano, um aporte de R$ 2,5 milhões do Governo do Estado.
O projeto foi reconhecido na semana passada com o Prêmio Áster 2023, promovido pela Esic Business & Marketing School. O objetivo é garantir a segurança alimentar e nutricional para as populações mais vulneráveis e que são atendidas pelas entidades sociais cadastradas, como creches, orfanatos, hospitais públicos. A iniciativa consiste na coleta de alimentos que seriam descartados, mas que mantêm boas condições de consumo, e distribuição a quem mais precisa.
SÉRIE – Esta é uma matéria da série "Paraná, o Brasil que dá certo", produzida pela Agência Estadual de Notícias para mostrar projetos, iniciativas e áreas que o Paraná se destaca no Brasil.
por - AEN
A Secretaria da Saúde do Paraná (Sesa), em parceria com o Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), realizou nesta segunda-feira (15), em Curitiba, uma reunião técnica sobre mapeamento e integração de informações para o desenvolvimento de uma nova ferramenta de georreferenciamento da dengue e chikungunya no Estado.
A iniciativa é pioneira no País e servirá de exemplo para outros estados. O objetivo é construir um conjunto de indicadores necessários para tomada de decisões no que se refere a essas arboviroses.
A base do projeto é a integração de dados da Secretaria estadual da Saúde e do Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS (Cieges), que cuida da área digital do Conass. Os dados, que já são trabalhados pelas áreas técnicas, serão integrados para gerar informações consistentes para decisões mais assertivas, e em tempo oportuno, pelos gestores da saúde estadual. O encontro contou com a presença de representantes das áreas de Informática, Vigilância e Atenção da Sesa e de assessores técnicos do Cieges.
“Utilizar ferramentas digitais para coletar dados e agregar informação do que ocorre em campo traz clareza para tomar algum tipo de decisão ou definir prioridades em determinadas áreas”, disse o secretário da Saúde, Beto Preto. “No caso da dengue, já temos um sistema avançado e que se tornará ainda mais eficaz com esse apoio do Cieges”.
COOPERAÇÃO – Além das tratativas para o fluxo de informações das arboviroses no Estado, os participantes discutiram a ampliação da cooperação entre os órgãos na gestão estadual do Sistema Único de Saúde (SUS). O Cieges atua como articulador e facilitador no processo de desenvolvimento de plataformas de gestão de informações para a área da saúde.
O Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão Estadual do SUS possui mais de 20 bilhões de registros em sua base de dados, o que permite painéis dinâmicos em nível nacional e nos estados. Atua com apoio e investimento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e tem como proposta a gestão de dados, informações e conhecimento do nível operacional, tático e estratégico para a troca de soluções.
Para Nereu Henrique Mansano, assessor técnico do Conass, o apoio técnico e a cooperação são importantes para análise dos dados, já que há um grande volume de informações. “Queremos fortalecer a capacidade de análise e integração dos dados em cada secretaria estadual. No Paraná, estamos desenvolvendo prioritariamente a plataforma das arboviroses, e assim que finalizado vamos replicar a experiência para os demais estados”, disse.
Atualmente as informações das arboviroses publicadas semanalmente pela Sesa são retiradas do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (Sinan), com informações do Sistema de Vigilância Epidemiológica dos estados e municípios.
PRESENÇAS – Participaram da reunião Marcus Vinicius Ramos de Carvalho e Fernando Campos Avendanho, assessores do Cieges; César Neves, diretor executivo da Sesa; Maria Goretti Lopes, diretora de Atenção e Vigilância em Saúde, além de coordenadores de área da Sesa.
Por - AEN
A Junta Comercial do Paraná e a Associação dos Municípios do Paraná (AMP) estão dialogando para formalizar a participação dos 399 municípios do Estado nos programas Empresa Fácil-PR e Descomplica Paraná. Eles desburocratizam e facilitam a abertura de novos negócios e a obtenção de alvarás de funcionamento de empresas.
O Empresa Fácil-PR é uma ferramenta que faz a integração entre os dados cadastrais da Receita Federal do Brasil e os diversos órgãos estaduais e municipais que participam do processo de abertura, alteração e baixa de empresas e as disponibiliza na internet em um ambiente integrado, interativo e de fácil acesso. O Descomplica Paraná, implementado em 2019, visa o desenvolvimento de mecanismos para desburocratização para abertura de empresas e emissão de licenças e alvarás.
Um dos pontos importantes é a automatização da consulta prévia feita pela futura empresa para averiguar a viabilidade de localização do novo empreendimento. Alguns municípios já adotam essa sistemática, como Curitiba, onde o empresário leva apenas alguns minutos para obter a consulta prévia. A previsão é de expandir a adesão gradativamente e alcançar todas as cidades.
A participação dos municípios é fundamental para melhorar ainda mais a agilidade na abertura de empresas do Estado. A Junta Comercial viabiliza a abertura em apenas 11 horas e 16 minutos no Paraná, um recorde alcançado em abril. Também é o menor tempo do País em relação à quantidade de solicitações.
“Essas mudanças são essenciais para o avanço do sistema. Essas melhorias envolvem órgãos licenciadores, como Bombeiros, Vigilância Sanitária, Instituto Água e Terra e as prefeituras. Se conseguirmos a automatização desses processos, nós poderemos ter empresas abertas em menos de seis horas”, diz o presidente da Jucepar, Marcos Rigoni.
O presidente da AMP e prefeito de Santa Cecília do Pavão, Edimar Santos, diz que a instituição vai ajudar como puder na redução da burocratização. A ideia é incentivar a adesão das prefeituras. “Todo mundo ganha com isso, com a geração de mais negócios, empregos e renda nos nossos municípios”, afirma.
Por - AEN
A Secretaria da Fazenda do Paraná e a Receita Estadual informam que cerca de 71% dos proprietários dos veículos tributados já pagaram pelo menos uma cota do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores - IPVA 2023.
Isso corresponde a mais de 3,2 milhões de veículos. O valor lançado do imposto neste ano é de aproximadamente R$ 6 bilhões para mais de 4,6 milhões de veículos tributados.
Do montante lançado, já foram recolhidos R$ 5,8 bilhões, sendo mais de R$ 4,1milhões em pagamentos total e R$ 1,7 milhão em pagamento parcial, após quatro parcelas. A última vence neste mês, em dias que variam de acordo com o final da placa. Aproximadamente 17,65% não pagaram nenhuma parcela do IPVA, segundo dados da Inspetoria Geral de Arrecadação da Receita Estadual.
O IPVA é uma das principais fontes de arrecadação tributária do Estado, atrás apenas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS). A inadimplência com o tributo impede a emissão do Certificado e Licenciamento do Registro do Veículo (CRLV), documento de uso obrigatório para circulação.
Trafegar sem o CRLV implica em multa pelas autoridades de trânsito e na retenção do veículo até a regularização da pendência. O não pagamento também impossibilita a transferência de propriedade do veículo, além de restringir a obtenção de Certidão Negativa de Tributos junto à Receita Estadual.
IPVA VENCIDO - As parcelas já vencidas de 2023 podem ser quitadas AQUI com acréscimo de multa e juros (multa de 0,33% por dia e juros de mora com base na taxa Selic). Passados 30 dias, o percentual da multa é fixado em 10% do valor do imposto. Também é possível parcelar os débitos de IPVA de exercícios anteriores.
SITES FALSOS DO IPVA - A Secretaria da Fazenda alerta sobre um novo golpe que está sendo aplicado em nome do órgão. Foram criados sites com domínios falsos que direcionam para um suposto sistema de pagamento do IPVA.
A Fazenda Estadual esclarece que não encaminha correspondências e nem correio eletrônico com guias para o pagamento do imposto. Os contribuintes devem sempre gerar as guias por meio dos canais oficiais com final "pr.gov.br" ou pelo aplicativo 'Serviços Rápidos' da Receita Estadual.
Confira calendário de vencimento do IPVA de acordo com o final da placa:
1 e 2 – 18/05
3 e 4 – 19/05
5 e 6 – 22/05
7 e 8 – 23/05
9 e 0 – 24/05
Confira o recolhimento por município
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Por - AEN
As Agências do Trabalhador do Paraná e os postos avançados começam a semana com a oferta de 12.419 vagas de emprego com carteira assinada no Estado.
A maior parte é para auxiliar de linha de produção, com 2.945 oportunidades. Na sequência, aparecem as funções de magarefe, com 493 vagas, operador de processo de produção, com 260, e alimentador de processo de produção, com 230.
A Região Metropolitana de Curitiba concentra o maior volume de postos de trabalho disponíveis (2.551). Entre eles, são ofertadas 230 vagas para operador de telemarketing ativo e receptivo, 188 para repositor de mercadorias, 152 para auxiliar de linha de produção e 88 para operador de caixa.
Na Capital, a Agência do Trabalhador Central oferta 68 vagas para preenchimento urgente, com procura por pedreiro (41), soldador (19), professor de inglês (05) e analista fiscal (02).
Nesta quarta-feira, dia 17, a Agência do Trabalhador Central de Curitiba promove um mutirão de empregabilidade LGBTIA+, com a oferta de 500 vagas em diversas áreas. O processo de seleção será feito por 18 empresas, podendo ocorrer a contratação imediata. A ação ocorrerá das 9h às 16h, com entrega de senhas até as 12h.
REGIONAIS – A região de Toledo aparece em seguida em quantidade de vagas, com 1.949 oportunidades. São ofertadas 487 para auxiliar de linha de produção, 196 para operador de processo de produção, 130 para abatedor de porcos e 102 para abatedor de aves.
Nas demais regionais do Interior são destaques em volume Cascavel (1.249), Umuarama (913), Maringá (734) e Pato Branco (719). Em Cascavel, as funções que lideram as ofertas de são auxiliar de linha de produção, com 353 vagas, magarefe, com 260, servente de obras, com 25, e soldador, com 22 oportunidades.
Em Umuarama, os destaques são para auxiliar de linha de produção (568), costureiro (52), abatedor de aves (20) e auxiliar de cozinha (14).
Em Maringá, há oferta de emprego para auxiliar de linha de produção, com 134 oportunidades, magarefe, com 130, alimentador de linha de produção, com 74, e trabalhador da cultura de cana-de-açúcar, com 50.
Na região de Pato Branco são 142 postos para auxiliar de linha de produção, 64 para operador de processo de produção, 35 para supervisor de seção de serviços gerais, e 30 para ajudante de pátio de sucata.
AGENDAMENTO – Os interessados em ocupar as vagas devem buscar orientações entrando em contato com a unidade da Agência do Trabalhador de seu município. Para evitar aglomeração, a sugestão é que o atendimento seja feito com horário marcado. O agendamento deve ser feito AQUI.
A Secretaria de Segurança Pública do Paraná lançou neste sábado (13), em Guaíra e Paranaguá, a operação Fronteiras e Divisas Integradas, que visa combater crimes transfronteiriços.
O objetivo é intensificar a presença do Estado nas faixas limítrofes, fortalecendo a integração entre órgãos federais, estaduais e municipais no combate a ilícitos.
Fazem parte da operação forças policiais do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. A operação foi desenhada no I Encontro entre Secretários de Segurança Pública do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul (SULMASSP), há poucas semanas.
“O objetivo da operação não é só visibilidade ostensiva, mas também fortalecer a inteligência. Vamos intensificar o combate ao tráfico de drogas, tráfico de armas e contrabando, entre outros. Nós temos divisas muito grandes, mas com os estados integrados ganhamos força. Esse intercâmbio é importantíssimo”, explicou o secretário de segurança do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira.
Sete mil policiais estão fiscalizando 128 pontos terrestres, marítimos e aéreos nas divisas e fronteiras com o objetivo de combater diversos tipos de crimes. Cerca de 2,5 mil viaturas, 31 embarcações e 13 aeronaves estão fornecendo apoio nos cinco estados. Desde a sexta-feira (12), uma tonelada de droga e quatro armas de fogo foram retiradas das ruas.
A ação prevê abordagens a veículos e embarcações, identificação e monitoramento de foragidos e ações de repressão qualificada. Coibir roubo e furto de cargas e roubos a estabelecimentos bancários são alguns dos objetivos.
O comandante-geral da Polícia Militar de São Paulo, coronel Cássio Araújo de Freitas, que participou do lançamento, explicou que esse tipo de operação visa a proteção da sociedade. “Operações conjuntas aumentam a integração, o fluxo de informações, o estabelecimento de novas providências. São Paulo vai apoiar o Paraná e os demais estados nessa grande força-tarefa”, disse.
INTEGRAÇÃO – A coordenação operacional é da Segurança Pública do Paraná (Sesp), por meio da Coordenação de Operações Integradas de Segurança Pública (Coisp). Pela Sesp, as instituições participantes serão as polícias Militar, Civil, Científica e Penal, que atuarão em parceria com a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e Receita Federal.
A Polícia Científica disponibilizou o aparelho Espectroscopia Raman para a operação. Ele reconhece a estrutura química do material apreendido, permitindo a identificação de forma mais agilizada.
Para o delegado-geral da Polícia Civil do Paraná, Silvio Rockembach, a criminalidade não respeita fronteiras, por isso as forças devem trabalhar unidas. "A integração tem sido intensificada cada vez mais entre os estados. A união das polícias entrega uma resposta mais eficiente para a população”, destacou.
O comandante-geral da Polícia Militar do Paraná, coronel Sérgio Almir Teixeira, disse que a atuação criminosa em qualquer um desses estados impacta os demais. “Estamos há quase dois meses organizando essa operação, com o principal objetivo de realizar uma interação cada vez mais efetiva entre as polícias, aprimorando técnicas e fortalecendo a segurança do País", disse.
Por - AEN