Estudo da FGV aponta Paraná como exemplo de boas práticas em transparência pública

O trabalho do Governo do Paraná em transparência pública tem sido reconhecido nacionalmente.

O estado é o único a divulgar o gênero dos servidores e um dos poucos a especificar a função das autoridades, de acordo com reportagem publicada nesse fim de semana pelo jornal Folha de S.Paulo. A análise foi feita pelo Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil da Fundação Getúlio Vargas entre agosto e dezembro do ano passado.

As informações constam no Portal da Transparência, coordenado pela Controladoria-Geral do Estado (CGE). Pelo ícone que indica Outras Informações, o cidadão pode acessar os Gráficos Interativos e escolher “Pessoal”, tópico remuneração. Ali, é possível verificar o gênero dos funcionários e a faixa etária, geral ou por secretaria, entre outras informações. Esses dados estão disponíveis desde a criação do Portal, em 2015.

O Paraná também foi exemplo de boas práticas no que diz respeito à legislação porque divulga detalhes das atribuições de lideranças. Esses dados podem ser conferidos no Portal da Transparência, em Pessoal, tópico Estrutura Organizacional. Depois de escolher o órgão ou entidade do Executivo estadual, é só clicar em detalhes. Uma janela aparece com a descrição das atribuições do cargo escolhido.

Para a controladora-geral do Estado, Luciana Silva, a transparência pública é uma das diretrizes do governador Carlos Massa Ratinho Junior. “Buscamos sempre a melhoria contínua do portal, quer na disposição das informações quer na qualidade dos dados apresentados. Quando mais intuitivo é o portal, mais parcelas da sociedade têm condições de pesquisar e dialogar com o governo”, comentou.

CONQUISTAS DA TRANSPARÊNCIA – Desde a primeira gestão de Ratinho Junior o Portal da Transparência do Estado tem acumulado reconhecimento. Ainda em 2020, com a pandemia de Covid-19 ganhando força, o Paraná criou um portal sobre o enfrentamento ao coronavírus, que reunia informações sobre a doença e seu enfrentamento.

A entidade Transparência Internacional Brasil deu ao trabalho conceito ótimo, com nota 89 ao portal coordenado pela CGE (a média nacional ficou em 87,3 na mesma avaliação). Também na época do enfrentamento à doença, a Open Knowledge Brasil classificou o portal como de transparência alta e pontuação acima de 80.

Em 2021, a Escala Brasil Transparente (ETB), montada pela Controladoria-Geral da União (CGU), avaliou o Paraná com a segunda melhor nota entre os estados. O Portal da Transparência paranaense recebeu 9,96, frente à média nacional de 8,8. Em comparação com 2019, o Estado subiu 12 posições na classificação dos estados e Distrito Federal.

Em 2022, o Paraná recebeu o selo Diamante no Radar da Transparência Pública, do Programa Nacional de Transparência Pública, com índice de 98,51%. Somente dois estados alcançaram esta nota. A avaliação foi feita pelos Tribunais de Contas e pela Associação dos Membros de Tribunais de Contas (Atricon).

No fim do ano passado, a transparência da administração estadual ficou em primeiro lugar em um ranking do Núcleo de Estudos da Transparência Administrativa e da Comunicação de Interesse Público (NETACIP) da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). A entidade analisou 54 portais do governo federal, 27 estados e 26 capitais de julho de 2021 ao mesmo mês deste ano.

 

 

 

 

 

 

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 Forças de segurança apreendem 2,5 toneladas de drogas em município do Oeste

A Polícia Militar do Paraná, por meio do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron), em conjunto com agentes do Núcleo Especial de Polícia Marítima Operadores Anfíbios (NEPOM) da Polícia Federal, apreendeu 2,5 toneladas de maconha, neste domingo (16), em Mercedes, na região Oeste do Estado.

Os militares estaduais e federais realizavam patrulhamento aquático pelo Lago de Itaipu, no Rio Paraná, na fronteira entre o Brasil e o Paraguai, quando se depararam com uma embarcação saindo da margem paraguaia, sentido a margem brasileira.

De imediato, os policiais militares iniciaram os procedimentos de abordagem, momento em que o piloto abandonou a embarcação e fugiu por uma região de mata, não sendo localizado.

Foi constatado que, no barco, havia 500 quilos de maconha. Em fiscalização contínua na região, as equipes encontraram mais duas toneladas da droga. A droga e a embarcação foram encaminhadas à delegacia da Polícia Federal em Guaíra.

TRINTA DIAS – Em um mês, entre 06 de junho e 06 de julho, a Polícia Militar apreendeu 36 toneladas de maconha, volume 64,4% maior que as apreensões feitas no mesmo período do ano passado – 22,1 toneladas.

As operações policiais e o reforço preventivo e ostensivo das fiscalizações, principalmente nas rodovias que cruzam o Paraná, são os principais responsáveis pelo crescimento nas apreensões do entorpecente pela PMPR. As equipes policiais também registraram alta de 304% nas apreensões de crack, passando de 21 quilos nesse período em 2022 para 86 quilos em 2023.

 

 

 

 

 

 

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 IDR-PR é responsável por duas das cultivares de feijão mais comercializadas no Brasil

O Paraná tem as duas cultivares de feijão que se destacam como as mais multiplicadas e comercializadas em todo o País: o IPR Sabiá, do grupo carioca, e o IPR Urutau, do grupo preto.

Elas são resultado de anos de trabalho de pesquisadores do antigo Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), hoje denominado Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná).

“Há um grande esforço para melhorar cada vez mais o desempenho no campo, produzindo plantas com arquitetura correta para colheita mecânica e com tolerância às pragas, doenças e problemas climáticos”, afirma o secretário de Estado da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara. “O fruto desse esforço é que temos mais de 40 cultivares de feijão disponibilizadas”.

O feijão é uma cultura de extrema importância para o Brasil, sendo um dos alimentos básicos na dieta da população. O Paraná possui condições climáticas favoráveis e uma estrutura agrícola bem desenvolvida, o que permite uma produção significativa de feijão com alta qualidade e que entrega mais quilos por hectare. De acordo com Ortigara, o Estado também tem o privilégio de contar com parceiros que trabalham muito próximos à pesquisa e multiplicam essas sementes para os agricultores do Brasil.

Segundo indicadores do Controle de Produção de Sementes e Mudas, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), na safra 2022/23 e 2023/24 foram implantados no Brasil 22.759,6 hectares de campos de produção de sementes de cultivares de feijão do grupo comercial carioca, e 8.089,5 ha de campos de sementes de feijão do grupo comercial preto.

A cultivar IPR Sabiá está em primeiro lugar no grupo comercial carioca, com 3.864,9 hectares de área de produção de sementes, o que representa 16,98% da produção total de sementes desse grupo no Brasil.

Já no grupo comercial preto, a cultivar IPR Urutau lidera com 4.351,8 ha, ou 53,8% da área de produção de semente no Brasil, muito à frente da cultivar que ocupa a segunda colocação, que está em 1.301,2 hectares (16,09% da área). A IPR Urutau tem sido amplamente multiplicada no Paraná e contribui para o abastecimento desse tipo de feijão em todo o País.

“Considerando as cultivares IPR Urutau, IPR Tuiuiú e IPR Uirapuru, o IDR-Paraná tem uma participação de 66,36% no mercado brasileiro”, aponta José Neto, pesquisador e coordenador de grãos do Instituto.

NOVOS SERVIDORES - Para o diretor-presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, os dados apontados pelo Mapa são motivo de orgulho para o Instituto e reconhecimento do trabalho histórico de pesquisa no Paraná, no antigo Iapar e no IDR-Paraná. “Mostra o comprometimento da estrutura estadual com a agricultura familiar e com os pequenos agricultores”, enfatiza Souza.

A diretora de Pesquisa do IDR-Paraná e melhorista em feijão, Vania Moda Cirino, salienta que a qualidade do feijão produzido no Estado é resultado de um trabalho conjunto entre os agricultores, instituições de pesquisa e órgãos de apoio técnico, que tem visado sempre entregar um produto de excelência para os consumidores.

Fortalecer cada vez mais a pesquisa agropecuária é uma das estratégias do Governo. “Estamos fazendo um esforço de reinvestimento em pesquisa e no uso de recursos da ciência e tecnologia”, afirma Ortigara. Segundo ele, o Estado trabalha nos últimos detalhes para abertura de concurso público, com previsão de 126 pessoas para a pesquisa agrícola e mais de 200 vagas para a assistência técnica e extensão rural. A contratação será possível em razão de economia feita pelo IDR-Paraná,

LANÇAMENTOS – O IDR-Paraná lançou este ano duas novas cultivares de feijão: a IPR Águia e a IPR Cardeal. A IPR Águia, do grupo comercial carioca, destaca-se pela alta tolerância ao escurecimento dos grãos, característica desejada por todos os elos da cadeia produtiva e especialmente importante para os agricultores, já que permite estocar a produção e decidir sobre o melhor momento para a venda.

Já a IPR Cardeal, de grãos vermelhos (tipo Dark Red Kidney), desenvolvida para o segmento de exportação, será utilizada para a indústria de enlatados e conservas. Com ciclo de 78 dias, ela pode alcançar produtividade de 3 toneladas por hectare. É resistente à ferrugem e ao mosaico comum; moderadamente resistente à antracnose, mancha angular e murcha de curtobacterium; e suscetível a mosaico dourado, crestamento bacteriano comum e oídio.

 

 

 

 

 

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 30,8 milhões de toneladas: portos fecham 1º semestre com alta de 6% na movimentação

Os portos do Paraná fecharam o primeiro semestre com movimentação de 30.898.006 toneladas embarcadas e desembarcadas, o que representa aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2022 (com 29.013.459 toneladas).

Especificamente em junho, entre importações e exportações, 5.677.557 toneladas de cargas passaram pelos terminais de Paranaguá e Antonina nos 30 dias. Comparado a junho do ano passado, que registrou 3.181.077 toneladas, o aumento foi de 12%.

O desempenho nos seis primeiros meses ajudou o Paraná a alcançar o recorde de exportações num primeiro semestre e reforça a expectativa positiva para o segundo semestre, conforme avaliam dirigentes da empresa pública Portos do Paraná. Junho registrou a quarta alta mensal consecutiva – março abril e maio também tiveram elevação nos volumes.

O diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, afirma que a alta neste primeiro período do ano é influenciada diretamente pelo aumento nas exportações. “Fechamos o primeiro semestre com alta nas exportações, em todos os segmentos. Porém, os aumentos mais significativos foram registrados entre os granéis sólidos, principalmente soja e açúcar”, comenta.

Os granéis sólidos representam quase 63,4% da movimentação total. De janeiro a junho, neste ano, foram 19.580.048 toneladas movimentadas no segmento, 7% a mais que as 18.254.915 toneladas registradas no ano passado.

Somente no último mês, ainda de granéis sólidos, foram 3.748.971 toneladas embarcadas e desembarcadas. O volume é 14,7% maior que as 3.268.248 toneladas de 2023. “Apesar de seguirmos com queda nas importações do segmento, os volumes exportados superam e puxam os dados para cima”, comenta o diretor-presidente.

PRODUTOS – De soja, foram exportadas 1.578.472 toneladas no mês de junho, 60% a mais que as 984.878 toneladas embarcadas no mesmo período do ano passado. No primeiro semestre, 7.321.508 toneladas da oleaginosa foram carregadas pelo porto de Paranaguá, 24% a mais que as 5.913.564 toneladas registradas nos seis meses de 2023.

Os embarques de açúcar a granel somaram 582.084 toneladas em junho, 55% a mais que as 374.965 toneladas carregadas nos mesmos 30 dias, no ano passado, e 1.668.102 toneladas no acumulado do ano, 39% a mais que as 1.202.092 toneladas registradas em 2023.

O volume exportado de farelo de soja alcançou 685.154 toneladas no mês de junho (25% a mais que as 548.384 toneladas de 2022), e 3.311.599 toneladas no acumulado (12% a mais que as 2.949.431 toneladas carregadas de janeiro a junho do ano passado).

Além desses, um pequeno volume de trigo foi exportado neste ano: 45.644 toneladas, 39% a mais que as 32.895 toneladas embarcadas nos seis primeiros meses de 2023.

GERAL – Neste ano, as exportações somam 3.994.905 toneladas no mês de junho e 20.142.131 no acumulado do ano. Comparado aos embarques registrados no ano passado são altas de 26% em 30 dias (3.181.077 toneladas) e de 16% no semestre (com 17.396.697 toneladas).

Em geral, nos demais segmentos, as altas também foram significativas. “Entre os produtos de carga geral, por exemplo, é destaque o aumento na movimentação das cargas em contêineres e dos veículos”, afirma o diretor de operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira.

Entre os líquidos, ainda segundo Vieira, os aumentos estão nas exportações de óleo de soja e derivados de petróleo e nas importações de metanol, óleos vegetais e, também neste sentido, os derivados de petróleo.

“Estamos começando o segundo semestre com altas expectativas. Houve um aumento de 6% na movimentação acumulada no primeiro semestre, que é significativa e nos dá ainda mais certeza de que podemos fechar o ano com mais de 60 milhões de toneladas”, conclui.

Clique e confira os dados completos: AQUI.

Confira a tabela com a movimentação do primeiro semestre, mês a mês.

 
 
 
 
 
 
 
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 Paraná liderou a criação de empregos pelas Agências do Trabalhador no 1º semestre

De janeiro a junho de 2023, as Agências do Trabalhador e postos avançados de atendimento do Paraná encaixaram 67.427 pessoas em vagas de emprego com carteira assinada, superando a soma de todas as contratações feitas pelos estados do Ceará (22.299), São Paulo (21.842) e Rio Grande do Sul (14.219) através do Sistema Nacional de Emprego (Sine).

No comparativo com o mesmo período em 2022, quando as unidades do Sine estadual intermediaram 57.866 contratos de trabalho, o crescimento do Paraná foi de 16,52%.

Foram 8.671 em janeiro, 10.712 em fevereiro, 13.070 em março, 11.411 em abril, 12.062 em maio e  11.501 em junho, com liderança em todos os meses.

O Paraná também manteve a primeira posição do ranking nacional no último mês, com 11.501 colocações via Agências do Trabalhador. Os estados de São Paulo e Ceará, segundo e terceiro colocados, empregaram respectivamente 4.776 e 3.622 pessoas no mesmo período. No comparativo entre junho de 2022 e 2023, o Paraná superou em 18,79% os 9.682 encaixes intermediados pelo Sine no sexto mês do ano passado.

Dos contratos de trabalho intermediados pelo Sine em junho, 5.093 foram de mulheres, um crescimento de 23,4% em comparação ao sexto mês de 2022, quando elas foram responsáveis por 4.127 de todos 9.682 encaixes no mesmo período do ano passado. No recorte etário, empregos ocupados por jovens entre 18 e 29 anos cresceram 17,7%, de 5.088 postos em junho de 2022 para 5.903 no período de 2023.

"Estamos avançando constantemente em colocações no mercado de trabalho por intermédio da rede Sine. Os resultados obtidos pelo sistema estadual apontam para uma perspectiva absolutamente positiva, com um crescimento em 50% até o final do ano no que diz respeito aos contratos de trabalho intermediados por nossas Agências e postos de atendimento", destaca o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

Para o secretário, o desempenho obtido pela rede Sine estadual reflete o avanço das políticas de valorização do trabalho adotadas pelo Governo do Estado, em especial a ampla divulgação da oferta de vagas de emprego em todas as regiões do Estado.

"O Paraná é um estado com forte estrutura econômica e toda semana ofertamos uma grande quantidade de vagas, em contato direto com empregadores, o que auxilia a geração de emprego. As vagas existem e precisamos que elas cheguem aos candidatos. Utilizar a estrutura da rede Sine é fundamental para atingirmos um número cada vez maior de trabalhadoras e trabalhadores encaixados", acrescenta. 

CAGED – Segundo o Caged, o Paraná teve o melhor desempenho da região Sul na geração de empregos nos primeiros cinco meses do ano. Entre janeiro e maio, foram criadas 62.923 novas vagas (diferença das contratações, onde entram os dados do Sine, e demissões no período) com carteira assinada no Estado, acima de Santa Catarina (59.372) e Rio Grande do Sul (53.028) e mais do que todos os sete estados da região Norte, que abriram 45.399 novos postos de trabalho.

Confira o relatório completo AQUI .

 

 

 

 

 

 

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