O Paraná registra mais 8.299 casos de dengue e 13 óbitos, segundo dados do boletim semanal divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), nesta terça-feira (16). Ao todo, são 54.083 confirmações e 42 mortes em decorrência da doença no Paraná.
De acordo com o informe epidemiológico, dos novos óbitos registrados, quatro são de residentes de Londrina, três de Ibiporã, três de Foz do Iguaçu, um de Maringá, um de Marilena e um de Umuarama.
Desde o início do período sazonal da doença, iniciado em 31 de julho de 2022, foram 239.372 notificações no Estado, sendo 94.170 ainda em investigação e 83.747 casos descartados. O boletim aponta ainda que dos 399 municípios do Paraná, 334 tiveram casos confirmados de dengue.
Dos novos óbitos registrados, predominam os idosos, em sua maioria do sexo feminino, com comorbidades, que ocorreram entre 12 de março e 26 de abril.
Os óbitos no município de Londrina são referentes a quatro mulheres de 44, 76, 86 e 90 anos, todas com comorbidades. Em Ibiporã, foram duas mulheres, uma com 84 anos e sem comorbidades, e outra de 92 anos, com comorbidades, além de um homem, de 55 anos, com comorbidades.
Em Foz do Iguaçu, morreram um homem e uma mulher de 66 e 76 anos, respectivamente, ambos com comorbidades, e uma criança de três anos, que não apresentava nenhuma comorbidade.
Nos demais municípios, os óbitos foram de uma mulher de 49 anos, sem comorbidades (Maringá), e de dois homens, ambos com comorbidades, um de 96 anos (Marilena) e de 74 anos (Umuarama).
“O Governo do Estado mantém o alerta e a vigilância apoiando as ações de combate e controle da dengue e chikungunya em todas as regiões e municípios, principalmente onde existem mais ocorrências e casos confirmados. Precisamos unir forças com a população para a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti que, em sua maioria, estão nos quintais das casas”, alertou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
CHIKUNGUNYA E ZIKA – O mosquito também é responsável, além da dengue, pela transmissão da zika e chikungunya. Durante este período não houve confirmação de casos de zika. Já o panorama de chikungunya no Paraná revela 2.448 notificações e 449 casos confirmados da doença, sendo 324 autóctones e três óbitos.
Confira AQUI o boletim da dengue.
Por - AEN
A Secretaria da Fazenda, por meio do Tesouro Estadual, está desenvolvendo um novo sistema para gestão de transferências voluntárias, que são os repasses não constitucionais, como convênios, termos de fomento e cooperação elaborados pelo Governo. Trata-se de um sistema para facilitar o trâmite de recursos financeiros aos municípios, auxílio ou assistência financeira.
A nova ferramenta está no âmbito do Programa de Modernização da Gestão Fiscal do Estado (Profisco II). O objetivo é implantar um sistema informatizado de gestão de transferências voluntárias que incluam desde a elaboração de propostas até a prestação de contas dos recursos.
“Com o novo sistema, o intuito é, de forma integrada e automatizada, melhorar e facilitar o gerenciamento do aparelho estatal, dando maior transparência ao uso dos recursos públicos”, explica o secretário da Fazenda, Renê Garcia Júnior.
Esse sistema trará aos órgãos estaduais inúmeros benefícios, além do aumento da eficiência e transparência na aplicação de recursos do Estado. Também haverá redução de falhas e mais celeridade nos processos e rotinas internas, integração com outros sistemas, ganho de produtividade e padronização na formalização de transferências voluntárias.
A proposta é que em 2023 e 2024 seja realizado um levantamento dos benefícios, das regras e práticas, além do desenvolvimento e aplicação da base de dados para que o sistema esteja em pleno funcionamento no início de 2025.
TROCA DE EXPERIÊNCIAS – O projeto foi elaborado em 2020, no início da implantação das ações do Profisco II. No final do mês de abril, a Secretaria da Fazenda do Paraná conheceu o Sistema de Gestão de Convênios, Portarias e Contratos utilizado pela Secretaria de Governo de Minas Gerais, e que agora está em implantação no Paraná.
Por - AEN
Depois de mais de três anos com uma situação bem estabilizada em função da vacinação, a Organização Mundial da Saúde (OMS) decretou no dia 5 deste mês o fim da Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional em relação à Covid-19.
Mesmo assim, a própria OMS e a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforçam que alguns cuidados devem ser mantidos, como a higienização adequada das mãos e, principalmente, a continuidade da aplicação da vacina contra a doença, essencial para a proteção contra casos graves.
“A notícia do fim da Emergência em Saúde sugere novos hábitos, mas ressalto que continuamos a ter casos e mortes em decorrência da doença. Planejamos a vacinação no Paraná logo que anunciada a distribuição do imunizante aos estados e continuamos mandando vacinas às prefeituras, não há risco de desabastecimento”, diz o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto. “Pretendemos continuar nessa tarefa de proteção e cuidado. Foi um grande desafio vencer a pandemia e chegar nesse momento, que é justamente o resultado da vacinação em massa”.
A vacinação no Paraná começou dez meses após a confirmação dos primeiros casos, em março de 2020. O Governo do Estado, por meio da Diretoria de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, apresentou o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19 como medida de enfrentamento da pandemia em janeiro de 2021. Naquele mesmo mês os imunizantes chegavam aos paranaenses.
O plano foi executado em conformidade com as orientações do Programa Nacional de Imunizações (PNI), do Ministério da Saúde, envolvendo os 399 municípios paranaenses, na perspectiva de fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS). A projeção na época era de vacinar logo no início 4.049.801 pessoas, de forma gradual e escalonada, de acordo com os grupos prioritários e o recebimento dos imunizantes.
Gradativamente, dia após dia, os grupos prioritários se expandiram e o número de pessoas que recebiam a primeira dose aumentava. O resultado: praticamente toda a população vacinada com as duas doses ou a dose única no final de 2021. Depois chegaram a terceira e a quarta doses e o ciclo se repetiu. Agora, com a bivalente, que reúne uma tecnologia mais moderna em relação ao início da campanha, o objetivo continua sendo proteger a população com um medicamento eficaz.
Ambas as vacinas, monovalentes e bivalentes, agem do mesmo modo no organismo, estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de defesa contra o vírus SARS-CoV-2.
A continuidade dessa mobilização é importante porque o Paraná tem um compromisso com a vacinação. Em abril, o governador Carlos Massa Ratinho Junior confirmou a adesão ao Pacto Nacional pela Consciência Vacinal, iniciativa lançada no final do ano passado pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para ampliar os índices de imunização no País.
Aderiram a esta mobilização o Governo do Estado, a Assembleia Legislativa, Tribunal de Justiça, Tribunal de Contas, Tribunal Regional Eleitoral, Ministério Público, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação dos Magistrados do Brasil e Prefeitura de Curitiba. A ideia é conscientizar os brasileiros sobre a importância, segurança e eficácia das vacinas.
VACINA CONTRA COVID-19 – De acordo com o Vacinômetro Nacional, mais de 29,2 milhões de doses foram aplicadas desde o início da campanha de vacinação contra a Covid-19. Desse total, 10.334.786 foram primeiras doses, 9.544.093 segundas aplicações, 340.056 doses únicas, 6.486.620 da primeira dose de reforço e 1.799.808 da segundo dose de reforço.
A Sesa recomenda a aplicação da dose com a vacina bivalente contra a Covid-19 para todas as pessoas acima de 18 anos, seguindo a orientação do Programa Nacional de Imunizações (PNI). No Paraná, 1.010.217 pessoas receberam a dose de reforço com a bivalente. No Brasil, 16,7 milhões de pessoas receberam a dose de reforço com a bivalente. O Paraná é o 5º no ranking nacional em doses em quantidade absoluta, atrás somente de São Paulo (5.266.170), Minas Gerais (1.806.768), Rio de Janeiro (1.625.362) e Rio Grande do Sul (1.039.163).
Por - AEN
Com atuação intensa das polícias do Paraná e de mais quatro estados (Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Mato Grosso do Sul) durante quatro dias, a Operação Fronteiras e Divisas Integradas I resultou na apreensão de 3,4 toneladas de drogas e 103 mandados judiciais cumpridos.
A ação, que ocorreu entre 12 e 15 de maio, foi coordenada pela Secretaria da Segurança Pública do Paraná, por meio da Coordenação de Operações Integradas de Segurança Pública (Coisp).
Foram montados 148 pontos de bloqueios nas divisas entre os estados e países vizinhos (Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia) e realizados patrulhamentos em rodovias, ambientes marítimo (rios e lagos) e zonas aéreas. Participaram da operação sete mil policiais, 2,5 mil viaturas, 70 embarcações, 21 aeronaves, 51 cães e foram utilizados cinco drones. No Paraná, atuaram as polícias Civil, Militar, Científica e Penal, além das polícias Federal e Rodoviária Federal, e Receita Federal.
Foram apreendidas 3,3 toneladas de maconha, 92,4 quilos de cocaína, 21,5 quilos de crack e 2,1 quilos de haxixe. Também foram apreendidas 382 unidades de ecstasy e 39.130 maços de cigarro. Um dos exemplos ocorreu no Lago Itaipu, em Santa Helena, na região Oeste, onde mais de uma tonelada de maconha foi apreendida por equipes do Batalhão de Polícia de Fronteira e do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), com apoio de policiais federais do Núcleo Especial de Polícia Marítima (Nepom) e policiais civis do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope).
Nas abordagens, 32.801 pessoas passaram por algum tipo de contato com uma equipe policial, resultando na prisão de 127 pessoas e na apreensão de seis adolescentes, a maioria por tráfico de drogas e contrabando. Também foram abordados 21.295 veículos, sendo que cerca de 10 mil foram autuados ou notificados por alguma irregularidade documental. Outros 184 foram apreendidos e nove que tinham sido roubados foram recuperados.
Também houve nove ações de repressão qualificada, que envolvem fins específicos, como investigar organizações criminosas e o tráfico de drogas; roubo a joalherias; homicídios; estelionato; extorsão; fraudes virtuais; crimes contra criança; e roubos e furtos de maquinários agrícolas. Ao todo, foram cumpridos 103 mandados judiciais em investigações que estão em andamento.
As ações resultaram na prisão de um empresário do Paraná suspeito de extorquir cerca de 200 vítimas no Rio Grande do Sul, do autor de um duplo homicídio que era procurado pela polícia gaúcha e do autor de um estupro de vulnerável ocorrido em Santa Catarina. Além deles, foram presos mais 20 suspeitos relacionados ao golpe do bilhete premiado. Também houve fiscalização nos presídios de Paranaguá, Cascavel, Foz do Iguaçu e Guaíra.
A operação foi desenhada no I Encontro entre Secretários de Segurança Pública do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul (SULMASSP), que aconteceu em março em Curitiba. O objetivo foi intensificar a presença do Estado nas faixas limítrofes, fortalecendo a integração entre órgãos.
“Os resultados desta operação refletem a parceria e a unificação das ações interestaduais das forças de segurança dos estados da região Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. Os números que conseguimos atingir demonstram que segurança pública se faz com integração, alinhamento de ações, e compartilhamento de inteligência e de recursos humanos”, afirmou o secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira. “Em poucos dias, tiramos de circulação uma quantidade significativa de drogas e também fortalecemos as estratégias nas fronteiras”.
Por - AEN
A Polícia Militar do Paraná, por meio da 2ª Companhia do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv), apreendeu 1.664 cigarros eletrônicos com THP – princípio ativo da maconha, nesta terça-feira (16), durante fiscalização em um ônibus, em Bandeirantes, na região Norte do Estado.
O veículo transitava pela PR-855 com destino a São Paulo. Centenas de outros produtos, como perfumes e bebidas, também foram encontrados sem nota fiscal.
A ação, desencadeada dentro da Operação Fronteiras e Divisas, contou com a participação de equipes da Agência Local de Inteligência (ALI), do 2º Batalhão de Polícia Militar e do Canil do BPRv.
Durante a abordagem, as equipes vistoriaram o compartimento de bagagens com o auxílio de um cão farejador. O proprietário dos cigarros foi identificado e confirmou que receberia uma quantia em dinheiro para levar os produtos até a rodoviária da Barra Funda, localizada na cidade de São Paulo.
Ainda durante a fiscalização, os policiais militares encontraram 60 garrafas de vinho, 95 receptores de televisão, 174 perfumes, 91 celulares, 14 carregadores de celular, 205 medicamentos termogênicos e pré-treino, entre outros itens que foram apreendidos, todos sem nota fiscal.
Os proprietários dos produtos foram identificados e autuados pelo crime de descaminho e os materiais apreendidos encaminhados para a Receita Federal em Londrina.
OPERAÇÃO – Fazem parte da operação Fronteiras e Divisas Integradas forças policiais do Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul e Rio Grande do Sul. O objetivo é intensificar a presença do Estado nas faixas limítrofes, fortalecendo a integração entre órgãos federais, estaduais e municipais no combate a crimes.
Sete mil policiais estão fiscalizando 128 pontos terrestres, marítimos e aéreos nas divisas e fronteiras. Cerca de 2,5 mil viaturas, 31 embarcações e 13 aeronaves estão fornecendo apoio nos cinco Estados.
Por - AEN
Assim como o turismo, o setor de serviços também fechou o trimestre com bons resultados para o Paraná.
Compreendendo atividades como salões, academias, atividades administrativas, imobiliárias, transporte e alimentação, o setor cresceu 11,1% entre janeiro e março, na comparação com os primeiros três meses de 2022. O crescimento do Estado foi praticamente o dobro da média nacional para o período, que aumentou 5,8%.
Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta terça-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o quinto mês seguido de resultados positivos do setor no Estado, que vem crescendo desde novembro do ano passado. Neste ano, as atividades avançaram 3,1% em janeiro, 0,7% em fevereiro e 1% em março. O resultado do último mês também foi superior à média nacional, de 0,9%.
Com relação a março do ano passado, a variação no Paraná foi de 11,4%, bem acima da média de 6,3% de crescimento no País. Já no acumulado de 12 meses, entre abril de 2022 e março de 2023, o desempenho do setor foi 5,5% superior ao acumulado nos 12 meses anteriores.
“O avanço no setor de serviços é uma boa demonstração de que a economia paranaense vai bem. O setor é o que concentra o maior número de empreendimentos e é um grande gerador de empregos no nosso Estado”, salientou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
SEGMENTOS – Praticamente todos os segmentos que compõem o setor de serviços tiveram desempenho positivo no trimestre. O bom resultado nos três primeiros meses foi puxado pelos serviços profissionais, administrativos e complementares, que avançaram 21,5% no período. Na sequência estão transportes, serviços auxiliares aos transportes e correios (11,6%); serviços prestados às famílias (7,9%) e serviços de informação e comunicação (5%). A única baixa foi em outros serviços, com queda de 2,2%.
Na comparação entre março deste ano e o mesmo mês do ano passado, o segmento que teve melhor participação foi o de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que aumentou 17,4% de um ano para outro. Também avançaram os serviços profissionais, administrativos e complementares (12,7%); serviços prestados às famílias (9,6%) e serviços de informação e comunicação (1,3%). Outros serviços caíram 7,5%.
No acumulado de 12 meses, o desempenho foi positivo em todas as atividades, com crescimento de 16,1% nos serviços prestados às famílias; 12,9% nos serviços profissionais, administrativos e complementares; 4,3% em transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; 0,6% em outros serviços e 0,1% em serviços de informação e comunicação.
Por - AEN