Centenas de profissionais da Copel trabalham para restabelecer energia no Paraná

Centenas de profissionais da Copel trabalharam durante a noite de quarta-feira (12) e a madrugada desta quinta-feira (13) para restabelecer o fornecimento de energia em todas as regiões do Paraná que foram atingidas por um temporal de grandes proporções.

No momento, 173 mil consumidores estão com o fornecimento de energia interrompido no Estado.

A região mais afetada é o Leste do Estado (Curitiba, Região Metropolitana e Litoral), com 95,4 mil unidades consumidoras desligadas e 1.050 serviços emergenciais em andamento. Até agora, 4,1 mil serviços emergenciais precisam ser atendidos pelas equipes de eletricistas em todo Paraná.

De acordo com o Simepar, foram registrados ventos de mais de 90 km/h em algumas localidades, além de muitas descargas atmosféricas, o que provocou a queda de árvores sobre a rede, além da quebra de postes. Devido à gravidade da situação, trechos da rede de energia chagaram a ser destruídos.

No Paraná, a tempestade começou na tarde de ontem no Oeste e Sudoeste e, no pior momento, 86 mil unidades consumidoras ficaram sem energia nestas áreas. Na noite de ontem e madrugada desta quinta atingiu as demais regiões do Paraná. Além do Leste, são 33.200 unidades consumidoras sem energia e 765 serviços emergenciais no Centro-Sul, 32.340 unidades consumidoras sem energia e 1.370 serviços emergenciais no Oeste e Sudoeste, 6.800 unidades consumidoras sem energia e 450 serviços emergenciais no Noroeste e 4.700 unidades consumidoras sem energia e 425 serviços emergenciais no Norte.

A Copel orienta a população a manter distância de locais que tenham postes quebrados e fios caídos. A falta de luz pode ser informada por meio do aplicativo para celulares ou pelo site www.copel.com, e também pelo número de WhatsApp 41 3013-8973. Sem internet, é possível enviar um SMS para o número 28593, com as letras “SL”, de “sem luz”, e o número da unidade consumidora, destacada em amarelo no cabeçalho da conta da Copel. Ainda, situações de risco e de falta de energia podem ser comunicadas por meio do 0800 51 00 116.

DEFESA CIVIL – A Defesa Civil Estadual do Paraná está monitorando as condições e situações de ventos fortes no Estado. De acordo com o primeiro boletim desse temporal, em Santo Antônio do Sudoeste o vendaval casou quedas de árvores, danificou oito casas, uma escola e um colégio. Foram afetadas 32 pessoas. Em Rebouças, no Centro-Sul, houve alagamentos, com 1.003 pessoas afetadas, sendo três desalojadas por dificuldade de acesso aos imóveis. 

Outros municípios registraram situações como quedas de árvores ou queda de energia, mas ainda sem informações mais precisas sobre danos: Curitiba, São José dos Pinhais, Toledo, Braganey, Ouro Verde, Ibema, Quedas do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Diamante d'Oeste, Ramilândia, Capitão Leônidas Marques, Foz do Iguaçu, Palmas, Pato Branco, Coronel Vivida, Mangueirinha, São Mateus do Sul e Prudentópolis.

Para receber alertas da Defesa Civil sobre eventos climáticos basta enviar SMS com o CEP da sua região para o número 40199 ou clique AQUI.

CHUVAS E VENTOS – O excesso de chuvas e ventos é resultado do avanço de uma frente fria pelo Estado, acompanhada de muitas descargas elétricas e rajadas de ventos fortes. A região Sul do País também enfrenta eventos climáticos relacionados a um ciclone extratropical.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Estado já emitiu 28,2 mil certificados de capacitação de servidores públicos em 2023

Entre janeiro e junho de 2023 foram emitidos 28.229 certificados de participação nas capacitações promovidas pela Escola de Gestão do Paraná, vinculada à Secretaria da Administração e da Previdência.

O número é recorde e representa 81% dos certificados que foram emitidos durante todo o ano de 2022 (34.700). Embora boa parte dos cursos sejam disponibilizados gratuitamente para o público geral, os servidores do Estado são os maiores participantes. Nos primeiros seis meses de 2023, 94% dos participantes atuam no poder público.

“O resultado expressivo demonstra o compromisso do Governo do Paraná em oferecer aos cidadãos um serviço público de qualidade, inovador e eficiente. Afinal, a formação continuada dos servidores públicos garante equipes atualizadas e comprometidas em buscar soluções modernas para a gestão pública”, afirma a secretária da Administração e Previdência em exercício, Luiza Corteletti.

A formação dos servidores públicos por meio da Escola de Gestão reforça, por exemplo, o pioneirismo do Governo do Paraná na adequação à Nova Lei de Licitações (14.133/21). Apenas nesta temática, foram mais de 7.500 certificados emitidos em diferentes abordagens que tratam desde o detalhamento da nova legislação até as adequações dos sistemas de compras públicas do Estado, dicas e orientações de como realizar os processos de licitação e novas metodologias de trabalho necessárias a partir da normativa.

Além das capacitações planejadas e executadas em parceria com as secretarias e autarquias do Governo do Paraná, a Escola de Gestão possui mais de setenta cursos na modalidade de Ensino à Distância disponíveis e gratuitos.

“São formações em áreas como Educação, Meio Ambiente, Gestão e Administração, Ferramentas Digitais e Inovação. O aluno pode fazer dois cursos em simultâneo”, explica a diretora da Escola de Gestão, Aline Albano Justus. Ao cumprir todas as etapas da formação, a Escola de Gestão faz a certificação do participante.

Todos os cursos podem ser acessados no site da Escola de Gestão do Paraná.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Mulheres grávidas têm direitos assegurados no programa de bolsa-atleta do Paraná

O Paraná é protagonista nacional na garantia de direito das mulheres atletas em relação à bolsa financeira para incentivo ao esporte.

 Desde o começo do ano, segundo uma mudança no regulamento do Geração Olímpica e Paralímpica, programa estadual de bolsa-atleta, atletas grávidas e mães de recém-nascidos podem usar os resultados esportivos conquistados antes da gravidez para pleitear o benefício. Ou seja, podem se candidatar à bolsa mesmo não estando em período de competição e dessa maneira garantem recursos pelos prazos estipulados no programa, que podem chegar a seis meses. No edital vigente, com 1.289 pessoas contempladas, são 599 mulheres, totalizando 46% das bolsas.

A pauta é similar à adotada pelo governo federal no início deste mês, com a sanção da Lei Federal 14.614/2023, que garante que as atletas recebam a bolsa financeira durante todo o período de gestação e mais seis meses após o nascimento do bebê. A lei vale para programas de incentivo desenvolvidos pelo governo federal. Até então, a Bolsa Atleta da União não previa exceção para grávidas e puérperas.

O secretário estadual do Esporte, Helio Wirbiski, destaca o pioneirismo do Paraná ao tratar das mudança nos programas de incentivo aos atletas. “O Paraná saiu à frente quando começou a discutir e implementar essa possibilidade de mulheres em gestação e mães de recém-nascidos participarem de um programa tão importante como é o Geração Olímpica e Paralímpica”, afirma.

Segundo o secretário, ações como essa mostram o trabalho que o Governo do Estado vem desempenhando na luta por equidade. “Isso é reflexo do trabalho pelo tratamento justo entre homens e mulheres dentro do esporte”, diz Wirbiski.

No Paraná, o tema passou a ser tratado a partir de uma visita à Secretaria do Esporte da atleta olímpica de vôlei de praia Ágatha Rippel, na época grávida da primeira filha. Uma reunião com secretário, o diretor de Esportes da pasta, Cristiano Barros, e a coordenadora do programa Geração Olímpica e Paralímpica, Denise Golfieri, iniciou a discussão que resultou na elaboração do critério que possibilitou a adesão de atletas gestantes.

“Com esta ação, o Paraná é precursor na garantia dos direitos das mulheres atletas antes, durante e após a gestação”, afirma Ágatha Rippel. “Trabalhamos para que esse tipo de mudança deixe esperança quanto aos próximos passos para garantia de direitos aos atletas”. A atleta medalhista olímpica foi contemplada no edital de 2023 do Geração Olímpica e Paralímpica na categoria internacional.

Segundo Cristiano Barros, a discussão sobre mudanças no regulamento do programa Geração Olímpica e Paralímpica mostra a preocupação em estar de acordo com os direitos das mulheres dentro do esporte. “Nesse processo de revisão e inovação, procuramos sempre estar atentos às questões atuais. Em 2023, além do maior aporte de recursos da história, o programa mudou para garantir que atletas gestantes ou em puerpério pudessem se candidatar à bolsa mesmo não estando em período de competição”, comenta.

Para a coordenadora do programa Geração Olímpica e Paralímpica, a adequação do programa contribui para incentivar que mulheres permaneçam no esporte mesmo após se tornarem mães. “É importante ressaltar que o incentivo financeiro para atletas grávidas não apenas beneficia individualmente as mulheres envolvidas, mas também promove uma cultura de apoio e igualdade no esporte”, finaliza Denise Golfieri.

AGATHA RIPPEL – Nascida em Curitiba, Agatha é atleta de vôlei de praia e tem diversas conquistas em sua carreira, como dois ouros em Circuitos Mundiais (um em 2018 e outro em 2015) e uma prata nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016. Recentemente Ágatha se tornou mãe de Kahena (atualmente com oito meses). Durante a gestação, a atleta participou ativamente das discussões referentes aos direitos das mães do esporte.

Ágatha sempre teve o sonho de ser mãe, mas esperava já ter se aposentado, o que está longe de ser realidade. Entre os principais desafios dessa nova fase, o principal foi adequar a rotina e conciliar a maternidade com a volta às areias depois que Kahena nasceu. Aos 40 anos e depois de quase um ano dedicada totalmente ao sonho de ser mãe, Ágatha está motivada e pretende conquistar a vaga olímpica para Paris 2024.

PROGRAMA – Em 2021 o Geração Olímpica e Paralímpica celebrou sua 10ª edição, sendo o maior programa de bolsa-atleta entre todos os estados do País – conforme pesquisa realizada pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e divulgada na Revista Latino-Americana de Estudos Socioculturais do Esporte. O programa já investiu cerca de R$ 50 milhões, em 12 edições, com o patrocínio exclusivo da Copel, para atletas e técnicos vinculados a instituições paranaenses (federações e escolas), atendendo de jovens promessas a estrelas de renome internacional.

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Capes autoriza mais seis doutorados nas universidades estaduais do Paraná

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) aprovou mais seis opções de doutorado nas universidades estaduais do Paraná.

As novas possibilidades de pós-graduação são Administração; Ensino; Ensino de História (em três instituições) e Geografia. A lista com as novas ofertas de cursos foi divulgada após parecer emitido pelo Conselho Técnico-Científico da Educação Superior (CTC-ES) da Capes.

O primeiro curso de doutorado da Universidade Estadual do Paraná (Unespar) será ofertado pelo campus de Campo Mourão e está vinculado ao Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de História (ProfHistória).

Para a reitora da instituição, Salete Machado Sirino, o momento é de satisfação pela conquista. “A aprovação do Doutorado Profissional em Ensino de História tem um significado muito especial para a Unespar. Reflete a dedicação e a competência das pessoas que trabalharam para que o primeiro programa de doutorado fosse aprovado. Esse sonho se tornou realidade, e o sentimento de conquista se espalha pela Unespar", ressalta Salete.

"Um grupo de docentes, pesquisadoras e pesquisadores, se debruçou sobre um objetivo, trilhou caminhos, enfrentou desafios e chegou ao lugar planejado. Esse espaço, agora, é de todos nós. A comemoração desta aprovação nos motiva a buscar novas metas e novos desafios”, complementa.

Além da Unespar, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) e a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) também receberam a aprovação para oferta de doutorado do Programa de Pós-Graduação Profissional em Ensino de História (ProfHistória).

O ProfHistória tem como objetivo realizar a formação continuada para professores de História que atuam na Educação Básica, propiciando qualificação certificada para o exercício da profissão. O programa, que desde 2012 oferta curso para qualificação de mestres em Ensino de História é um curso com oferta simultânea nacional em 39 universidades do país e coordenado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) recebeu a aprovação da Capes para oferta de duas novas opções nos programas de pós-graduação stricto-sensu para doutorados em Geografia, no campus de Marechal Cândido Rondon, e doutorado profissional em Administração, no campus de Cascavel.

O sexto curso aprovado pela Capes é o Doutorado Profissional em Ensino que será ofertado pela Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP). O Programa de Pós-Graduação em Ensino da UENP (PPGEN), que já conta com o Mestrado Profissional no Campus de Cornélio Procópio, ofertará 12 vagas anuais para o Doutorado na área de concentração de Ensino, Ciência e Tecnologia.

CURSOS – Com os novos cursos de doutorado, a rede pública estadual de ensino superior totaliza 317 cursos com centenas de possibilidades para pesquisas acadêmicas. Para obter mais informações sobre os cursos de pós-graduação Stricto Sensu das universidades estaduais, acesse as páginas das instituições: Universidades Estadual LondrinaUniversidade Estadual de MaringáUniversidade Estadual de Ponta GrossaUniversidade Estadual do Oeste do ParanáUniversidade Estadual do Centro-OesteUniversidade Estadual do Norte do Paraná e Universidade Estadual do Paraná.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Em um ano, Patrulha Rural registra aumento de 300% nas apreensões de armas no Paraná

O primeiro ano da Operação Segurança Rural, desenvolvida pelas equipes da Patrulha Rural Comunitária da Polícia Militar do Paraná, registrou aumentos significativos na apreensão de armas e no cumprimento de mandados de prisão no Estado.

Entre junho de 2022 e junho de 2023, a operação apreendeu 117 armas de fogo, número mais de 300% superior ao período anterior à operação, entre junho de 2021 e 2022, que registrou apreensão de 28 armas de fogo. As apreensões são feitas em ações como patrulhamentos e bloqueios realizados pelos policiais em rodovias e estradas rurais do Estado, o que garante mais segurança aos moradores destas áreas.

Com a operação, também foram cumpridos 185 mandados de prisão, o que representa aumento de mais de 270% em relação aos 49 do intervalo de junho de 2021 a junho de 2022. Além disso, as equipes foram responsáveis pela recuperação de 71 veículos com alerta de furto ou roubo e apreensão de mais de seis toneladas de drogas. A operação resultou, ainda, em 206 flagrantes de crimes e prisão de 318 pessoas.

Durante esse primeiro ano de operação, os militares estaduais também apreenderam 203 litros de bebidas alcoólicas, 25 sacos de veneno agrícola e 27,7 mil pacotes de cigarros, resultantes de descaminhos (crimes de ordem tributária) e contrabandos.

“A Polícia Militar está presente em todas as regiões do Estado, inclusive as áreas de produção agropecuária. A operação continua com a certeza de que os resultados serão cada vez mais positivos para toda a sociedade", afirma o chefe da Coordenadoria de Patrulha Rural Comunitária, capitão Íncare Correa de Jesus.

OPERAÇÃO – Criada em junho de 2022, a Operação Segurança Rural, efetivada por meio das Patrulhas Rurais, intensifica o policiamento ostensivo na área rural de todo o Estado, com ações preventivas e repressivas, abrangendo a maior área possível com patrulhamentos, bloqueios e visitas às propriedades rurais.

Em janeiro de 2023, o programa foi reforçado com a criação da Patrulha Rural 4.0, que ampliou as ações, com mais orientações sobre prevenção ao crime, além de reforço na integração com a comunidade. A Patrulha Rural também foi integrada com o App 190PR, uma tecnologia favorável para as pessoas que moram nas áreas de produção agrícola.

Os policiais também visitam e cadastram as propriedades rurais, e os proprietários e funcionários são orientados com base no conteúdo da Cartilha Segurança Rural, criada com o apoio da Federação da Agricultura do Paraná. Nesta etapa, os policiais passam recomendações observadas na Cartilha a fim de minimizar as possibilidades de ações criminosas – como, por exemplo, conserto de cercas e iluminação, instalação de dispositivos luminosos e sonoros de alerta.

Após o desenvolvimento destas ações, produtores e funcionários rurais concluem a primeira etapa da capacitação preventiva e estão aptos a instalar em suas propriedades a placa de identificação do Programa Patrulha Rural Comunitária, o que consolida a participação, reconhecimento e pertencimento da comunidade ao programa da Polícia Militar do Paraná.

Em um ano da operação, foram cadastradas 9 mil propriedades rurais, cerca de 10 mil pessoas foram orientadas e mais de 4 mil placas de identificação foram instaladas. As equipes da Patrulha Rural Comunitária estão presentes em todos os batalhões e companhias independentes operacionais da PMPR (exceto as da Capital) e desenvolvem ações e operações em todo o território paranaense.

 

 

 

 

 

Por - AEN

feed-image
SICREDI 02