Turismo do Paraná teve o 2º maior crescimento do País de janeiro a maio, aponta pesquisa do IBGE

Dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quarta-feira (12) demonstram que o setor de turismo do Paraná teve o segundo maior crescimento do Brasil nos cinco primeiros meses de 2023.

Entre janeiro e maio de 2023, o Estado acumula um avanço de 13,6% em relação ao mesmo período do ano passado, ficando atrás apenas de Minas Gerais, com aumento de 19,7%, e bem acima da média nacional, que foi de 8,4%.

No comparativo entre maio deste ano com o desempenho do mesmo mês em 2022, o crescimento do Paraná também foi de 13,6%, também acima da média nacional, que foi de 8,6%, e o melhor resultado para o Sul do País, à frente de Santa Catarina (6,3%) e Rio Grande do Sul (2,6%). Neste recorte, Minas Gerais também apresentou o melhor índice, com 17% de aumento no volume de atividades, seguida por Espírito Santo (16,5%), Rio de Janeiro (15%) e Bahia, que praticamente empata com o Paraná com os mesmos 13,6% de variação positiva.

Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, a melhora dos indicadores representa que o Estado está no caminho certo ao investir no setor. “Não são apenas as grandes obras que impulsionam o turismo. Investimentos pontuais são muitas vezes um diferencial para fazer com que diferentes segmentos turísticos, como o de natureza, rural, religioso e gastronômico, vão para frente e contribuam com o desenvolvimento dos nossos municípios”, afirma.

“Estamos recebendo muitos turistas estrangeiros, com novos voos internacionais, mas não abrimos mão do turismo doméstico, que também tem um enorme potencial econômico”, acrescenta o governador.

O principal símbolo do turismo paranaense e que ajuda a explicar o destaque do Estado em nível nacional é o Parque Nacional do Iguaçu, que bateu recorde de visitação para o mês de maio em 2023. No período, mais de 114 mil pessoas de 94 países estiveram no local, atraídos principalmente pelas Cataratas do Iguaçu, considerada uma das sete maravilhas naturais e um patrimônio da humanidade.

O volume de visitantes no parque foi 45% maior do que em maio de 2022 e superou até mesmo os patamares pré-pandemia, cujo recorde anterior havia sido registrado em 2019, com 108 mil visitantes no mesmo mês. No acumulado do primeiro semestre de 2023, mais de 850 mil pessoas já visitaram o cartão-postal.

“O número de visitantes em Foz do Iguaçu está superando os dados anteriores à pandemia. E isso se reflete em outras regiões, com o turismo crescendo muito também em Curitiba, Ponta Grossa e nos municípios que contam com lagos e represas que são utilizados para atividades de lazer”, diz o governador.

Um exemplo que corrobora com a avaliação de Ratinho Junior é que outro destino que bateu recordes de turistas foi o Parque Vila Velha, nos Campos Gerais. Dados da Unidade de Conservação mostram que o local foi o destino de 5.424 pessoas em maio deste ano, quase o dobro do mesmo mês em 2019, que foi de 2.396 visitantes. Apenas no feriado de Corpus Christi, entre 8 e 11 de junho, 3.951 turistas passearam pelo local.

No âmbito do turismo internacional, o Paraná também se destaca. Dados da Secretaria de Estado do Turismo apontam que o Estado foi a terceira principal “porta de entrada” de turistas estrangeiros no Brasil em 2022. Com 522 mil visitantes de outros países adentrando ao País via aeroportos, portos e rodovias paranaenses no último ano, o Estado ficou atrás apenas de São Paulo, com 1,5 milhão de turistas estrangeiros, e Rio de Janeiro, com 652 mil.

Apesar dos bons números conquistados, o Governo do Estado continua focado em melhorar ainda mais o desempenho do setor. Entre as iniciativas mais recentes, estão a abertura de 4 mil vagas para cursos gratuitos de qualificação em turismo em parceria com a Fecomércio-PR e o Senac-PR e a promoção de um encontro com gestores do setor em Curitiba, para discutir maneiras de avançar ainda mais.

SERVIÇOS – O bom desempenho do turismo ajudou a alavancar o índice geral de serviços no Paraná em maio, cujo volume ficou 13,3% acima do registrado em maio do ano passado. No acumulado do ano, o aumento em relação ao volume das atividades foi de 11,2% quando comparado aos cinco primeiros meses de 2022.

Em todas as cinco categorias de atividades de serviço estabelecidas na análise do IBGE houve crescimento em âmbito estadual tanto no comparativo entre os meses de maio quanto no acumulado anual. Em 2023, o aumento foi de 5,5% para os serviços prestados às famílias; 5,7% nos serviços de informação e comunicação; 16,8% nos serviços profissionais, administrativos e complementares; 13% nos transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio; e 0,6% para outros serviços.

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Setor de serviços cresce 11,2% no Paraná nos primeiros cinco meses do ano, melhor resultado do Sul

O setor de serviços cresceu 11,2% no Paraná entre janeiro e maio, na comparação com os primeiros cinco meses do ano passado.

É o melhor resultado da região Sul e quarto melhor do País para o período, segundo a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada nesta quarta-feira (12) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O desempenho do Estado foi mais que o dobro da média nacional, que avançou 4,8% no período. O Paraná ficou atrás apenas do Mato Grosso (11,9%), Paraíba (11,8%) e Tocantins (11,3%). No Sul, o Estado ultrapassou Santa Catarina (10,6%) e Rio Grande do Sul (7,5%).

“O avanço no volume de serviços reflete o desempenho das outras áreas da economia, que também estão indo bem no Paraná. É o setor com o maior número de empresas e o que mais emprega no Estado, concentrando segmentos como restaurantes, academias, salões, imobiliárias e muitas outros negócios muito dinâmicos”, destacou o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O Paraná também teve um bom desempenho nos outros recortes analisados pelo IBGE – cresceu o dobro da média nacional em maio, em relação a abril. O volume de serviços aumentou 1,7% no Estado, enquanto no País a expansão foi de 0,9%.

Na comparação com maio de 2022, o Estado apresentou mais uma vez o maior crescimento do Sul, com avanço de 13,3%, contra 11,3% de Santa Catarina e 10,4% do Rio Grande do Sul e quase três vezes a média nacional, de 4,7%. Já no acumulado de 12 meses, os serviços no Paraná tiveram expansão de 6,7% entre junho de 2022 e maio de 2023 ante os 12 meses anteriores.

SETORES – O bom desempenho no acumulado do ano foi puxado pelos serviços profissionais, administrativos e complementares, que tiveram crescimento de 16,8% no volume e de 23,9% nas receitas na comparação com os primeiros cinco meses de 2022. Na sequência estão os transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (13%), serviços de informação e comunicação (5,7%), serviços prestados às famílias (5,5%) e outros serviços (0,6%). Confira o que cada macrossetor engloba aqui.

Em relação a maio do ano passado, todos os segmentos que envolvem o setor tiveram um bom desempenho. O que mais cresceu foi o setor de transportes, com aumento de 17,9%. Com crescimento de 11,9% no volume e de 18,8% nas receitas, os serviços profissionais, administrativos e complementares também se destacaram no período. Na sequência estão outros serviços (8,8%), serviços de informação e comunicação (7,1%) e serviços prestados à família (4,7%).

Na variação de 12 meses, os serviços profissionais, administrativos e complementares cresceram 12,5%; os serviços prestados às famílias avançaram, 11,5%; transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, 6,2%; outros serviços, 2,3%; e serviços de informação e comunicação, 2,1%.

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 Tratamento ofertado pelo Estado melhora a vida de pacientes com doenças raras do sangue

Além de ações de conscientização e ampliação do acesso ao diagnóstico, o governo estadual oferece tratamento especializado para portadores de anemia falciforme e talassemia, doenças raras do sangue.

Os pacientes são assistidos no ambulatório do Centro de Hematologia e Hemoterapia do Paraná (Hemepar), local de referência no Estado.

Contando com uma abordagem multidisciplinar, o Hemepar reúne profissionais qualificados e equipamentos de última geração para garantir o cuidado adequado aos pacientes. Atualmente, o ambulatório realiza uma média de 450 consultas por mês, contando com cerca de 90 pacientes transfusionais, o que demanda aproximadamente 140 bolsas de sangue.

“Temos investido no tratamento de doenças raras, e o trabalho realizado pelo Hemepar é mais um exemplo da sensibilidade do Governo do Estado. Estes pacientes necessitam de um acompanhamento próximo, que garanta o atendimento e maximize a qualidade de vida”, diz o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A anemia falciforme é uma doença genética caracterizada pela deformação dos glóbulos vermelhos, que passam a assumir uma forma semelhante a de foice. Isso afeta a circulação sanguínea, podendo causar dor crônica, danos aos órgãos e aumentar o risco de complicações graves. Já a talassemia é uma desordem genética que afeta a produção de globinas, proteínas responsáveis pelo transporte do oxigênio no sangue. Essa condição pode levar a anemia grave e outros problemas de saúde.

ATENDIMENTO – No ambulatório do Hemepar os pacientes têm acesso a consultas médicas regulares, uma vez que, em casos mais severos, o tratamento exige uma reposição sanguínea mensal para ambas as doenças. Eles também recebem gratuitamente medicamentos de alto custo. De acordo com a diretora do Hemepar, Liana Labres de Souza, a transfusão requer um trabalho alinhado entre diversos setores da unidade para garantir o sucesso do atendimento.

“Os procedimentos do ambulatório demandam um longo processo, que vai desde a capacitação de profissionais até a imunofenotipagem de doadores. Por isso, mantemos sempre um sistema de trabalho organizado e que permita acesso a bolsas de sangue nas datas estipuladas, preservando a qualidade de vida dos pacientes”, explicou a diretora.

MELHORA – Devair Leite Rodrigues, de 57 anos, foi diagnosticado com anemia falciforme aos 3 anos de idade e, desde então, faz transfusão regular mensal, com uso de medicação de alto custo (Hidroxiuréia e Deferasirox). Hoje, recebe em média de três a quatro bolsas de concentrado de hemácias filtrada e fenotipada. Para essa operação, são necessários cinco doadores mensais.

“Desde que comecei o tratamento aqui no Hemepar, tive uma grande melhora em minha saúde. Sem essa transfusão, nossa qualidade de vida se torna muito precária, por isso é muito importante ter o acesso a estes serviços”, avaliou.

O Hemepar também desempenha um papel importante na promoção da pesquisa e do desenvolvimento científico relacionados à anemia falciforme, colaborando com pesquisadores para aprimorar os conhecimentos sobre a doença.

Vilmar Matos Camargo, pai da paciente Vanessa, de 15 anos, destacou o papel dos doadores. “Agradecemos não somente ao Hemepar, mas também a todas as pessoas que doam o sangue utilizado no tratamento da minha filha, que é portadora de anemia falciforme. Esse atendimento é fundamental para a formação dela”, reforçou.

DIAGNÓSTICO – Além do acompanhamento, o Paraná também investe no diagnóstico precoce da doença falciforme. Sua identificação ocorre durante a triagem neonatal, com o Teste do Pezinho. A Fundação Ecumênica de Proteção ao Excepcional (Fepe) é o centro de referência e a única instituição credenciada junto à Secretaria da Saúde do Paraná para a realização do teste.

Nos últimos dois anos foram realizados mais de 1,9 milhão de testes em 325.341 recém-nascidos, uma média de 13,5 mil exames por mês. Existem 2.552 postos de coleta no Estado e, em 2022, cem por cento dos nascidos vivos passaram pela triagem. As Unidades Básicas de Saúde garantem ainda a cobertura total para os bebês que nascem de parto domiciliar e nas casas de detenção. Neste período foram detectadas 216 crianças com uma das seis doenças que fazem parte do exame, que receberam tratamento no tempo oportuno.

 

 

 

 

Por - AEN

 BRDE renova convênio com Sebrae e anuncia R$ 42 milhões a micro e pequenas empresas

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) renovou a parceria que já tem com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) pelos próximos cinco anos.

Com a assinatura de convênio de cooperação técnica financeira, pequenos negócios poderão captar recursos da ordem de R$ 42 milhões nos próximos meses. Nos últimos 18 meses, foram disponibilizados créditos de R$ 34,6 milhões no Paraná para micro e médias empresas, dentro dessa parceria. 

O acordo tem por objetivo potencializar o acesso ao crédito com a utilização de garantia complementar do FAMPE – Fundo de Aval para Micro e Pequenas Empresas. O convênio vai permitir que as empresas desses portes, nos três estados do Sul, possam contrair financiamentos com garantia de até 80% do valor do empréstimo. 

Em abril deste ano, o BRDE e a Fomento Paraná, do Sistema Paranaense de Fomento, e a cooperativa de crédito Cresol se tornaram operadoras no Paraná do programa Crédito Inovação. Nesta parceria, o Sebrae contratou consultores especializados e oferece consultoria gratuita para facilitar o processo do acesso ao crédito, que tem taxas de juros mais baixas e prazos mais longos que as linhas disponíveis no mercado.

"A parceria de longa data entre o BRDE e o Sebrae, da década de 90, agora renovada, demonstra que temos alcançado bons resultados. Temos como meta aproximar o banco da sociedade e tornar o financiamento mais acessível para o pequeno empresário", destacou o diretor do BRDE no Paraná, Wilson Bley Lipski. 

“Tanto o BRDE quanto o Sebrae têm naturalmente uma vocação de atender os pequenos negócios. Oferecemos neste convênio acesso a crédito, mas ao mesmo tempo condições para que o dinheiro seja bem aplicado com segurança para que o negócio possa alcançar escala”, destaca o presidente do Sebrae, Décio Lima.

A assinatura da renovação do convênio ocorreu no auditório da sede do BRDE em Florianópolis. A cerimônia de assinatura foi realizada pelo presidente do BRDE, João Paulo Kleinübing, com presença do presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae Nacional, José Zeferino Pedrozo, e autoridades de Santa Catarina.  

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

 IAT abre consulta pública sobre regulamentação do cultivo de pinus e plantas exóticas invasoras

O Instituto Água e Terra (IAT) abre nesta quarta-feira (12) a consulta pública para receber contribuições que possam ajudar no aperfeiçoamento dos textos das Portarias IAT nº 257, 258 e 259.

As normativas tratam de procedimentos para o plantio e uso para fins comerciais de espécies exóticas invasoras no Paraná, como o pinus, gramíneas, árvores frutíferas, plantas ornamentais e para sombreamento e acácia-negra.

A medida tem como objetivo central ampliar o debate com a sociedade civil, comunidade científica, produtores rurais e organizações sindicais. Os formulários para enviar sugestões ficarão disponíveis por 30 dias neste LINK.

Publicadas em maio pelo IAT, as regulamentações proibiam, entre outras atividades, o plantio de pinus e acácia-negra fora dos talhões; uso para ornamentação, arborização, quebra-vento, recuperação de áreas degradadas, sombra e cerca-viva de árvores frutíferas de fora do Estado como limoeiro, ameixa-amarela (nêspera), mangueira, amora-preta e a goiabeira; além da permissão exclusiva do uso de gramíneas apenas para pastagens, como fonte de alimento para os animais.

O IAT destaca que esse é o momento de ouvir todos os setores em busca de sugestões que possam colaborar com a redução da proliferação desenfreada de espécies que ameaçam o equilíbrio da flora e fauna nativas, prejudicando a preservação e conservação da biodiversidade no Paraná. A região dos Campos Gerais, por exemplo, sofre os efeitos danosos da proliferação sem controle de pinus.

“O momento é de discussão de ideias, de aperfeiçoamento do texto, de ouvir todos os atores envolvidos com o processo. Lembrando que as portarias visam dar maior responsabilidade para quem utiliza essas plantas em atividades comerciais, tendo em vista os impactos ambientais negativos e a dispersão descontrolada destas espécies em áreas naturais”, afirmou o diretor de Patrimônio Natural do IAT, Rafael Andreguetto.

De acordo com o Programa do Estado do Paraná para Espécies Exóticas Invasoras, desenvolvido pelo IAT, para uma planta ser considerada exótica e invasora precisa se criar e se adaptar fora da sua área de distribuição natural e, sem a intervenção humana, ter a capacidade de sobreviver e proliferar, avançando sobre espécies locais e ameaçando habitats naturais.

Essa invasão biológica é considerada a segunda maior causa de perda de biodiversidade no mundo – a primeira em ilhas e Unidades de Conservação (UCs).

 

 

 

 

 

 

 

Por - AEN

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